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1 INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS JANUÁRIA Física Experimental I Relatório: Pêndulo simples Janeiro 2023 INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS- CAMPUS JANUÁRIA Física Experimental I Relatório: Pêndulo simples Relatório da aula prática sobre (Pêndulo simples) da Disciplina de Física Experimental I do programa Licenciatura em Física do IFNMG – Januária, apresentado para compor as atividades avaliativas da referida disciplina. Professor(a): Joaquim Pinto Gomes Alunos(as): Janaína Araújo e Mariane Pires Janeiro 2023 2 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS……………………………………………………3 2. INTRODUÇÃO………………………………………………...3 3. MATERIAIS UTILIZADOS……………………….…………..4 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL……………..………….6 5. DISCUSSÃO…………………………………...………………6 6. CONCLUSÃO……………………………………………...…10 7. BIBLIOGRAFIA……………………………………..……….11 3 1.OBJETIVOS ● Conhecer as características básicas de um pêndulo simples ● Compreender o funcionamento de um pêndulo simples. ● Determinar experimentalmente o período de oscilação de um pêndulo físico e de um pêndulo simples; ● Determinar experimentalmente o comprimento do pêndulo simples que tenha o mesmo período que um pêndulo físico em forma de barra; ● Determinar a aceleração da gravidade. 2.INTRODUÇÃO O pêndulo simples é o exemplo mais conveniente de um sistema que executa m.h.s. Idealmente, o pêndulo simples é definido como uma partícula suspensa por um fio inextensível e sem peso. Na prática, ele consiste de uma esfera de massa m suspensa por um fio cuja massa é desprezível em relação à da esfera e cujo comprimento L é muito maior do que o raio da esfera. A Fig. 1 mostra um pêndulo simples afastado de uma elongação θ da vertical (posição de equilíbrio). As forças que atuam sobre a esfera são seu peso m.g e a tensão na corda T. Decompondo o peso ao longo do fio e da perpendicular a ele, vemos na Fig. 1 que a força restauradora F é o componente tangencial da força resultante: (1)𝐹θ = − 𝑚𝑔 𝑠𝑒𝑛θ Figura 1: Ilustração de movimento de um pêndulo simples e das forças que atuam sobre o corpo em um ponto arbitrário da trajetória, descrito pelo ângulo s. 4 A força restauradora é proporcionada pela gravidade. A força restauradora é desproporcional a , mas sim a sen quando o ângulo é muito pequeno, sen é aproximadamente aoθ θ, θ θ ângulo em rad. podemos escrever a equação do seguinte maneira:θ (2)𝐹θ = − 𝑚𝑔𝐿 𝑥 A força restauradora é portanto harmônica à coordenada para pequenos deslocamentos. A constante da força é: (3)𝐾 = 𝑚𝑔𝐿 O período T é dado por: (4)𝑇 = 2π 𝑚𝑘 Substituindo a Equação 3 na 4 teremos o seguinte: 𝑇 = 2π 𝑚𝑚𝑔 𝐿 Simplificando a Equação acima teremos a Equação do período T para determinar a oscilação do pêndulo simples, sendo: (5)𝑇 = 2π 𝐿𝑔 3. MATERIAIS UTILIZADOS ● 1 fita adesiva; ● 1 esfera de chumbo; ● 2m de fio flexível; ● 1 cronômetro; ● 1 régua centimetrada; ● 1 haste metálica. Itens complementares também utilizados: ● calculadora científica; ● softwares origin e excel; 5 Materiais usados no Experimento: Foto 1: Materiais Utilizados Foto 2: Esfera de Chumbo Pendurada Foto 3: Haste Metálica 6 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS I. Inicialmente, cinco medições de comprimento L foram feitas no fio flexível, presa a esfera com fita adesiva. II. Em seguida, com o fio preso a um suporte fixo, construímos um pêndulo simples. III. Utilizando um cronômetro para medir o período de oscilação, fizemos a contagem de 20 oscilações completas e assim fizemos a média dividindo por vinte. IV. Com os cinco dados coletados para fazer análise dos gráficos e cálculo. 5.DISCUSSÃO Segue abaixo os dados encontrados: Medida(N) X = L(m) T(s) Y = T² (s²) XY X² Y² 1 2,47 3,1475 9,90675625 24,469688 6,1009 98,14382 2 -0,20: 2,27 3,0165 9,09927225 20,655349 5,1529 82,79676 3 -0,20: 2,07 2,8835 8,31457225 17,2111646 4,2849 69,13212 4 -0,20: 1,87 2,7355 7,48296025 13,993136 3,4969 55,9947 5 -0,20: 1,67 2,5935 6,72624225 11,232825 2,7889 45,24234 TOTAL 10,35 14,3765 41,52980325 87,5621626 21,8245 351,3098 Tabela 1: Resultados obtidos no experimento Após realizar as medidas e preencher as colunas 2 e 3 da Tabela 1 e efetuar os cálculos necessários, obtivemos o gráfico 1 "L versus T", no qual, devido aos valores encontrados obtivemos uma parábola que a olho nu aparenta ser uma reta. Podemos provar nossa conclusão seguindo os resultados obtidos através do " GeoGebra" 7 Gráfico 1: L versus T Gráfico 2: L versus T² 8 Equação Utilizadas Para Regressão Linear Valores Encontrados Para Os Coeficientes: 𝑨 = 3,98867468125 𝑩 = 0,0494040598125 𝒓²= 0,9998306147631 Após realização de regressão linear, iremos obter o valor de g utilizando: 𝑔 = 4π 2( ) 𝑇2 9 𝑔 = 4π 2( ) 𝐴 𝑔 = 4π 2( ) 3,98867468125 𝑔 ≈ 9, 89762784866530 6. CONCLUSÃO A partir das análises dos dados coletados podemos concluir que um pêndulo comprido possui um período maior, e cada vez que diminuímos o comprimento L do fio menor vai ser o período do pêndulo. O pêndulo faz um movimento periódico afastando da posição de equilíbrio e fazendo voltar para posição inicial por conta da força restauradora ocorrendo um movimento harmônico simples. Portanto, o período do pêndulo simples não depende da massa da esfera, mas sim do comprimento do fio e a gravidade, na qual podemos observar na equação 5 do período. 10 7. BIBLIOGRAFIA RAMALHO, Junior Francisco; GILBERTO, Ferraro Nicolau; TOLEDO, Soares Paulo Antônio de. Os Fundamentos da Física 2: Termologia, óptica e ondas. Editora: Moderna. YOUNG, Hugh D; FREEDMAN, Roger A. Física 2: Termodinâmica e ondas. 12° ed. Editora: Pearson. São Paulo-SP, 2012. https://www.geogebra.org/?lang=pt 11
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