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problema 1 Problema 1: • Fatores dependentes da vitamina K. - 2, 7, 9 e 10 • Fatores de cada via. - Via extrínseca: 7, 10 - Via intrínseca: 12, 11, 9, 8, 10 - Via comum: 10, 5, 2, 1, 13 • Relação do INR com os fatores dependente de vitamina K (qual diminui o INR). - 2, 7, 9 e 10 • Diferenciar bem o que são hemocomponentes e hemoderivados. - Hemocomponentes e hemoderivados são produtos distintos. Os produtos gerados um a um nos serviços de hemoterapia, a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação, congelamento) são denominados hemocomponentes. Já os produtos obtidos em escala industrial, a partir do fracionamento do plasma por processos físico‑químicos são denominados hemoderivados. Via intrínseca: TTPa Via extrínseca: TAP/INR PROBLEMA 2 Problema 2: • mecanismo de ação da varfarina (qual via atua?) Extrínseca • Saber bem a tríade de Virchow + fisiopatologia. Resulta da formação de coágulos sanguíneos nas grandes veias, habitualmente das pernas. • Critérios diagnósticos da SAAF. Os critérios para seu diagnóstico são: envolvimento de 3 ou mais órgãos, em menos de 1 semana, com positividade para aPL e evidência histológica de trombose microvascular OBJETIVO 1 - Entender a trombose venosa profunda (TVP e TEP)(Definição, fisiopatologia, etiologia, epidemiologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico e tratamento farmacológico e não farmacológico) Definição - O TEV inclui a Trombose Venosa Profunda (TVP) e o Tromboembolismo Pulmonar (TEP): TVP: - Resulta da formação de coágulos sanguíneos nas grandes veias, habitualmente das pernas. TEP/Embolia/Embolismo pulmonar: - Resulta de TVPs que se soltaram e migraram até a circulação arterial pulmonar. A TVP e a TEP são consideradas manifestações clínicas diferentes de uma mesma doença, TEV, pois 50% dos pacientes que apresentam TVP proximal sintomática (veia poplítea ou mais proximal) possuem êmbolos pulmonares clinicamente silenciosos e 90% dos pacientes que possuem êmbolos pulmonares têm TVP, apesar de apenas 15% destes apresentarem sintomas nas pernas. A TVP e a TEP são consideradas manifestações clínicas diferentes de uma mesma doença, TEV, pois 50% dos pacientes que apresentam TVP proximal sintomática (veia poplítea ou mais proximal) possuem êmbolos pulmonares clinicamente silenciosos e 90% dos pacientes que possuem êmbolos pulmonares têm TVP, apesar de apenas 15% destes apresentarem sintomas nas pernas. ETIOLOGIA: Tríade de Virchow na trombose Estase venosa, lesão endotélio e hipercoagulabilidade QUADRO CLÍNICO: Dor, edema, aumento da temperatura sinal de Homans, sinal de Bancroft, sinal Olov, sinal de Bandeira DIAGNÓSTICO: O Escore de Wells é baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos, permitindo a classificação de probabilidade clínica pré-teste em duas (TVP improvável ou provável) ou três categorias (probabilidade clínica baixa, intermediária ou alta) correspondendo ao aumento da prevalência da doença. Laboratorial: D-dímero. Imagem: USG com Doppler, ressonância, e venografia com contraste. TRATAMENTO: Não farmacologico: Meias de media compressão, posição de trendeleburg, deambulação. Farmacológico Trombolítico- Ativam o plasminogenio. E:A: sangramentos na pele, mucosas, TGI, urina. Ex.:Alteplase Anticoagulante - heparina- ativa a enzima antitrombina III. Varfarina- agonista da vitamina K. (Fator 2, 7, 9 e 10).E.A.: Sangramento, choque anafilático, plaquetopenia, osteoporose. Ex: heparina, Varfarina, rivaroxabana. Antiagregante plaquetário- Inibe a cox, o tromboxano A2. E.A.:Aumento do tempo de sangramento, AVC e sangramento gastrointestinal. Ex.: AAS, clopidogrel. Medidas preventivas para tromboembolismo: Alimentação adequada, exercícios físicos de baixo impacto, não fumar e não beber, movimentar logo que possível. OBJETIVO 3- Entender a doença autoimune sistêmica relacionada anticorpo antifosfolipídeos -aPL a trombose(Definição, fisiopatologia, etiologia, epidemiologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico e tratamento farmacológico e não farmacológico). Def.: A síndrome do anticorpo antifosfolípideo (SAF) é uma doença sistêmica autoimune que se caracteriza por trombose arterial e venosa, morbidade gestacional e pela presença de níveis séricos de anticorpos antifosfolipideo elevados e persistentemente positivos. Etiologia: Anticorpo antifosfolípides (aFLs), anticorpo anticardiolipina (aCL), anticoagulante lupus (AL), Anti-beta2GPI. Hereditário inibidores fisiológicos da coagulação, mutação no fator V e da protrombina, aumento da concentração de hemocisteína. Quadro clínico:TVP MMII, levedo reticular, AVC, plaquetopenia, morbidade gestacional. Diagnóstico: Clinico- 1 ou mais episodios de trombose, morbidade gestacional,. Laboratoriais: – Anticorpo anticardiolipina; – Anticorpo antibeta2 -glicoproteína-I; – Anticoagulante lúpico Tratamento: Varfarina, heparina de baixo peso molecular, AAS preventivo. Na catastrófica associa anticoagulantes com altas doses de corticoide. PROBLEMA 3 📍 Problema 3: • Alterações hematológicas da leishmaniose. As principais alterações hematológicas da leishmaniose visceral são pancitopenia (anemia, trombocitopenia e leucopenia com neutropenia, eosinopenia, linfocitose relativa e monocitose), hemólise e fibrinólise. • Alterações hematológicas da leucemia aguda. Um hemograma com níveis baixos de hemoglobina (<12g/dl), baixa contagem de plaquetas (< 100.000/uL) e presença de blastos é sugestivo de leucemia aguda. O diagnóstico de LMA é determinado pela presença de pelo menos 20% de células doentes e imaturas (blastos mieloides) na medula óssea ou no sangue periférico • Saber causas da síndrome da insuficiência medular. pancitopenia pan.ci.to.pe.ni.a substantivo feminino PATOLOGIA diminuição simultânea de todos os elementos figurados do sangue, glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (neutropenia) e plaquetas (trombocitopenia), resultante da diminuição de sua produção, ou de sua destruição ou remoção excessiva • Síndrome de Well (saber o que é). Doença de Weil: forma ictérica grave de leptospirose Quadro clínico: sintomas clássicos de leptospirose + disfunção hepática grave + icterícia ASPECTOS HEMATOLÓGICOS: Sangramentos em pele e mucosas Hemorragia pulmonar e gastrointestinal OBJETIVO 1- Entender a fisiopatologia hematológica da doença de Weil e doença de calazar Doença de Weil: forma ictérica grave de leptospirose Quadro clínico: sintomas clássicos de leptospirose + disfunção hepática grave + icterícia ASPECTOS HEMATOLÓGICOS: Sangramentos em pele e mucosas Hemorragia pulmonar e gastrointestinal Leptospira penetra por pele ou mucosas → corrente sanguínea → dissemina (tecidual direta e hematogênica) → estimulação de citocinas pró-inflamatórias → TNF-alfa → choque séptico + dano ao endotélio vascular → hemorragia + vazamento capilar + vasculite Doença de Calazar Anemia: causada por destruição de hemácias, hemorragias, defeitos medulares, hemólise, mecanismos imunes, infecções, carência nutricional Leucopenia: não tem eosinófilos e basófilos e tem poucos neutrófilos Trombocitopenia: diminui plaquetas OBJETIVO 2- Conhecer o diagnóstico da insuficiência da medula óssea Os exames necessários para o diagnóstico incluem : - Hemograma: mostra pancitopenia, anemia normocítica ou macrocítica com reticulocitopenia, neutropenia absoluta, linfocitose relativa e plaquetopenia - Histologia medular: A biópsia medular revela substituição do tecido hemopoiético por gordura. O aspirado medular mostra hipocelularidade, com presença de macrófagos, plasmócitos e linfócitos; às vezes, em focos quentes , há ninho de eritroblastos, que podem se apresentar displásicos. Outros exames são necessários para o estudo etiológico, o diagnóstico diferencial e o acompanhamento do paciente: - Estudo citogenético da medula: normal, sem anormalidades clonais (raramente, pode haver clone transitório); a presença de clones anormais sugere o diagnóstico de síndrome mielodisplásica ( SMD) - Estudo citogenético de sangue periférico(SP) com diepoxibutano (DEB): teste que detecta instabilidade cromossômica, patognomônica da anemia de Fanconi; deve ser re alizado em pacientes jovens ou com suspeita dessa síndrome. - Pesquisa de hemoglobinúria paroxística noturna por teste de Ham e por citometria de fluxo de CD55/CD5 9. - Sorologias para hepatites, HIV, CMV, EBV. - Enzimas hepáticas, desidrogenase lática (DHL), provas de atividade inflamatória, fator antinuclear (FAN). - Dosagem de folato e vitamina B12. OBJETIVO 3 - Diferenciar clinicamente a leucemia aguda e aplasia de medula QUADRO CLÍNICO DE APLASIA ● As manifestações decorrentes da pancitopenia dependem da gravidade da insuficiência medular, sendo diagnosticado a maioria na infância, outra parcela menor na vida adulta ● Ao exame físico - Palidez cutaneomucosa, dispneia, astenia - síndrome anêmica - Petéquias, equimoses ou sangramento mucosa, epistaxe, metrorragia- devido a redução das plaquetas, são os primeiros sintomas a serem observados - NÃO HÁ linfonodomegalia nem hepatoesplenomegalia → pois não há infiltração - Infecções associadas - neutropenia grave QUADRO CLÍNICO DE LMA ● Anemia: palidez, fadiga, fraqueza, palpitações e dispneia aos esforços. ● Plaquetopenia: petéquias, equimoses, epistaxe, sangramento gengival , hemorragia conjuntival e sangramento prolongado após pequenos cortes. As manifestações hemorrágicas podem ser encontradas em 50% dos pacientes ● Infecções com variável grau de morbidade. ● Pode ocorrer perda de peso, anorexia e febre (15 a 20%). ● As células leucêmicas podem infiltrar qualquer órgão do corpo . Esplenomegalia e hepatomegalia está presente em 1 /3 dos pacientes , sendo mais comum nas LLA. Aumento dos linfonodos é incomum, com exceção da variante monocítica. Outros sítios: intestino, mediastino, útero, ovário , sítios epidurais etc. OBJETIVO 4- Compreender o respaldo ético e legal do médico contra a autonomia do paciente PROBLEMA 4 📍 Problema 4: • diagnóstico de CIVD (laboratorial). - Exame físico: petéquias, equimoses, gangrena, desorientação mental, hipóxia, hipotensão e hemorragia digestiva. - Diante da suspeita de CIVD, os seguintes exames devem ser realizados: Contagem de plaquetas e visualização de sangue periférico, Tempo de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa), Tempo de Trombina (TT), dosagem de Fibrinogênio, Dosagem de fatores da coagulação e anticoagulantes naturais (Proteína C e antitrombina), Produtos da Degradação da Fibrina (PDF's) e Dímeros-D. • Alterações hematológicas da cirrose. - A cirrose hepática resulta em graus variados de déficit de fatores plasmáticos da coagulação (com exceção do fator VIII), disfunção e diminuição do número de plaquetas, disfunção endotelial e hiperfibrinólise. - Condições associadas contribuem para agravar os distúrbios de coagulação. - A insuficiência renal comumente associada à doença hepática avançada agrava a disfunção plaquetária. - Dentro dessa visão clássica, todos esses fatores se combinam para determinar um estado de hipocoagulabilidade. • Manejo da HDA. OBJETIVO 1: Relembrar a cirrose hepática alcoólica (definição e complicações) DEFINIÇÃO: A cirrose hepática é uma lesão crônica do fígado, consequentemente todas as doenças hepáticas crônicas e ocorre por processo patológico difuso, caracterizado por fibrose e conversão da arquitetura hepática normal para nódulos estruturalmente anormais, conhecidos como nódulos regenerativos. Sendo tradicionalmente considerada uma lesão irreversível. ● Ela pode decorrer de diversas causas e é o estágio final de qualquer doença hepática crônica. Pode levar a hipertensão portal, insuficiência hepática e carcinoma hepatocelular. Em geral, é considerada irreversível nos estágios avançados, embora possa haver uma recuperação significativa se a causa subjacente for tratada. ● A cirrose hepática resulta em graus variados de déficit de fatores plasmáticos da coagulação (com exceção do fator VIII), disfunção e diminuição do número de plaquetas, disfunção endotelial e hiperfibrinólise. ● Condições associadas contribuem para agravar os distúrbios de coagulação. ● A insuficiência renal comumente associada à doença hepática avançada agrava a disfunção plaquetária. ● Dentro dessa visão clássica, todos esses fatores se combinam para determinar um estado de hipocoagulabilidade. Ascite: - FISIOPATOLOGIA: Vasodilatação esplênica; Vasodilatação sistêmica; Aumento de volume plasmático; Redução de volume sanguíneo efetivo; Circulação hiperdinâmica; Vasoconstrição renal - Pacientes cirróticos: ↑ do nível plasmático de NO → vasodilatação esplênica → hipertensão portal. Vasodilatação → reduz pressão arterial e RVS → retenção de água e sódio e ↑ volume plasmático → circulação hiperdinâmica. Vasodilatação arterial esplênica → ↑ da pressão e da permeabilidade em capilares esplênicos, fazendo com que haja transudação de linfa em região perihepática, causando ascite. Além disso, essa vasodilatação arterial esplênica, leva a redução do volume sanguíneo específico ativa os mecanismos de retenção de sódio e água e, por consequência, ascite. Redução do volume sanguíneo efetivo → ↑ SRAA, ↑ SNS e ↑ HAD: ↑ reabsorção de sódio → excreção de sódio e água: aumento de volume plasmático, hiponatremia dilucional e ascite. Além disso, há vasoconstrição renal, levando a sindrome-hepatorrenal. PBE - Alterações da imunidade humoral (guiada pelos linfócitos b): hipergamaglobuminemia ( do número de Ag s circulantes, hipereatividade imunológica) da capacidade bactericida e opsonizante do líquido ascítico do complemento e da fibronectina - Alterações da imunidade celular: diminuição da hipersensibilidade cutânea; diminuição do número de linfócitos T circulantes; diminuição da resposta linfoproliferativa aos mitógenos; hiperestimulação e hiperprodução de citocinas ( IL -1, IL-6, IL-8 e TNF) SÍNDROME HEPATO RENAL - Cirrose → hipertensão portal → vasodilatação esplênica → aumento do volume plasmático, circulação hiperdinâmica, hipertensão arterial → estimulação dos sistemas vasconstritores → vasconstrição renal → SHR tipo II (HDA, PBE, infecções) → acentuada hipoperfusão renal → isquemia renal → SHR tipo I OBJETIVO 2: Compreender as alterações hematológicas da cirrose; OBJETIVO 3: Entender a CIVD (definição; epidemiologia; etiologia; fisiopatologia; quadro clínico; diagnóstico; manejo e prognóstico) Definição: A coagulação intravascular disseminada (CIVD) é definida como uma síndrome adquirida, caracterizada pela ativação difusa da coagulação intravascular, levando a formação e deposição de fibrina na microvasculatura. ● Uma síndrome adquirida caracterizada pela ativação das vias de coagulação, que resulta na formação de trombos intravasculares e na depleção de plaquetas e dos fatores de coagulação. ● O sistema fibrinolítico está, em geral, amplamente inativado durante a fase de maior ativação da coagulação, o que contribui para deposição de fibrina. - Porém em algumas situações a fibrinólise pode estar acelerada, contribuindo, assim, para quadros de sangramento grave. ● A deposição de fibrina pode levar à oclusão dos vasos e consequente comprometimento da irrigação sanguínea de diversos órgãos, o que, em conjunto com alterações metabólicas e hemodinâmicas, contribui para a falência de múltiplos órgãos. O consumo e consequente depleção dos fatores da coagulação e plaquetas, resultantes da contínua atividade pró-coagulante, pode levar a sangramento difuso, o que frequentemente é a primeira manifestação notada. ● Importante ressaltar que a CIVD é sempre secundária a uma doença de base, e a identificação e tratamento da condição predisponente são fundamentais para resolução da síndrome. ● A trombose pode ser predisposta por 3 fatores, que formam a conhecida tríade de Virchow: o Estase venosa (diminuição do fluxo); o Hipercoagulabilidade; o Lesão à parede dos vasos sanguíneos. ● Portanto, qualquer doença/processo que resulte em estase capilar, perda da integridade vascular,ou hipercoagulabilidade (ex: presença da microorganismos patológicos na corrente sanguínea ou necrose tecidual) pode gerar a perda do equilíbrio entre a hemostasia e fibrinólise e induzir a CIVD. QUADRO CLÍNICO ● Os sinais clínicos apresentados são variáveis e derivados da doença primária, podendo ser: Epistaxe, hematêmese, hematúria, hematoquezia, hemorragia prolongadas, sangramento fendical, oligúria, tosse, dispneia, e concomitante com outras doenças de caráter sistêmico, como icterícia, desidratação, hipertermia, hepatomegalia, presença de petéquias, equimoses e hematomas. ● Exame físico: petéquias, equimoses, gangrena, desorientação mental, hipóxia, hipotensão e hemorragia digestiva. ● Diante da suspeita de CIVD, os seguintes exames devem ser realizados: Contagem de plaquetas e visualização de sangue periférico, Tempo de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa), Tempo de Trombina (TT), dosagem de Fibrinogênio, Dosagem de fatores da coagulação e anticoagulantes naturais (Proteína C e antitrombina), Produtos da Degradação da Fibrina (PDF's) e Dímeros-D. PROBLEMA 5 📍 Problema 5: • Saber bem os fatores que impedem a doação de sangue (principalmente os infecciosos - temporários e permanentes). TEMPORÁRIOS DEFINITIVOS Estar em jejum. O doador deve se alimentar tendo apenas o cuidado para não ingerir comidas muito gordurosas dentro das 4 horas que antecedem a doação. Hipertensão não controlada. Para poder doar sangue é preciso que no momento da coleta a pressão arterial esteja abaixo de 180 x 100 mmHg. Diabetes tipo 2 descontrolado. Ter sido tatuado ou colocado piercing há menos de 1 ano. Nova tatuagem há menos de 1 ano. Ter realizado sessão de acupuntura sem material descartável há pelo menos 1 ano. Atraso menstrual em mulheres em idade fértil. Diarreia na última semana. Resfriado: somente após estar 1 semana sem sintomas. Tuberculose pulmonar nos últimos 5 anos. Dengue no último mês. Ter ingerido bebida alcoólica até 24 horas antes da doação. Não ter dormido por pelo menos 6 horas na noite anterior a doação. Ter recebido transfusão de sangue há menos de 1 ano. Pessoas com doença febril não devem se candidatar a doação de sangue até estarem clinicamente curadas. 90 dias após parto normal e 180 dias após parto cesariano Diabéticos insulinodependentes. Pessoas que têm ou tiveram sífilis. Pessoas que têm ou tiveram hepatite viral após os 10 anos de idade. Pessoas com câncer. Portadores do vírus HIV. Pessoas com doença pulmonar, como DPOC. Pessoas com insuficiência renal crônica. Pessoas com passado de tuberculose extrapulmonar. Pessoas com antecedentes de AVC. Portadores do vírus HTLV I ou HTLV II. Pessoas que tiveram malária ou que tenham morado em região endêmica nos últimos 6 meses. Pessoas com doença de Chagas ou que tenham contato com o inseto barbeiro. Portadores de doenças autoimunes. Pessoas que sofrem de epilepsia. Pessoas com doenças psiquiátricas que gerem inimputabilidade jurídica. Pessoas com comportamento de risco tais como não usar preservativos em relações sexuais, ter tido mais de dois parceiros sexuais nos últimos 3 meses ou ser usuário de drogas injetáveis. • Tratamento da eclâmpsia (definitivo e conservador + fármacos). - Anti hipertensivo - Parto • Saber as alterações dos exames na HELLP (associar com o mnemônico; ex: H - hemólise: alterações no esfregaço sanguíneo, bilirrubina). H Hemólise EL Elevação das enzimas hepáticas LP Plaquetopenia Uma forma grave de pré-eclâmpsia caracterizada por hemólise (H), enzimas hepáticas elevadas (EHE) e plaquetopenia (LP) em paciente gestante ou puérpera (geralmente dentro de 7 dias após o parto). A hemólise é definida pela presença de anemia hemolítica microangiopática, sendo a alteração mais importante da tríade. Esta síndrome, representada por aumento da TGO, anemia hemolítica por fragmentação de eritrócitos e baixas contagens plaquetárias, encontra -se associada a uma evolução clínica complicada Uma complexa cadeia de eventos se inicia no fígado em decorrência da deposição de fibrina no interior dos sinusóides, o que leva a obstrução associada à diminuição do fluxo hepático. Essa isquemia pode causar infarto hepático, necrose de hepatócitos, hematomas subcapsulares e hemorragias intraparenquimatosas, que, por sua vez, podem resultar em ruptura hepática • Quais os critérios que uma pessoa precisa para receber crio; plasma? → concentrado de hemácias - A transfusão de concentrado de hemácias (CH) deve ser realizada para tratar, ou prevenir iminente e inadequada liberação de oxigênio (O2) aos tecidos, ou seja, em casos de anemia, porém nem todo estado de anemia exige a transfusão de concentrado hemácias. Em situações de anemia, o organismo lança mão de mecanismos compensatórios, tais como a elevação do débito cardíaco e a diminuição da afinidade da hemoglobina (Hb) pelo O2, o que muitas vezes consegue reduzir o nível de hipóxia tecidual. - Hemorragias agudas - Anemia aguda: para aliviar sintomas de descompensação clínica relacionados com a perda de sangue. - Anemia crônica: para aliviar sintomas relacionados com a diminuição do volume de hemácias, quando outras intervenções terapêuticas, tais como reposição de ferro, ácido fólico ou vitamina B12 ou o tratamento com eritropoetina, ou ambas, foram insuficientes → concentrado de plaquetas - Basicamente, as indicações de transfusão de CP estão associadas às plaquetopenias desencadeadas por falência medular, raramente indicamos a reposição em plaquetopenias por destruição periférica ou alterações congênitas de função plaquetária. - Plaquetopenias por falência medular - Distúrbios associados a alterações de função plaquetária Pacientes portadores de alterações da função plaquetária raramente necessitam de transfusões de CP. Nas situações de disfunções congênitas como trombastenia de Glanzmann (deficiência congênita da GPIIb/IIIa), síndrome de Bernard‑Soulier (deficiência da GPIb/IX), síndrome da plaqueta cinza (deficiência dos grânulos alfa) etc., a ocorrência de sangramentos graves é pouco frequente. A recomendação terapêutica é de transfusão de CP pré‑procedimentos cirúrgicos ou invasivos e no caso de sangramentos após utilização, sem resultados, de outros métodos como agentes antifibrinolíticos e DDAVP (1‑dea‑mino‑8‑D‑arginina vasopressina). Frequentemente, em pacientes submetidos a procedimentos cardíacos cirúrgicos, com utilização de circulação extracorpórea por tempos superiores a 90‑120min, a função plaquetária pode estar comprometida, por mecanismos associados à ativação plaquetária, desencadeando sangramento difuso intraoperatório. Nesta situação, mesmo com contagens superiores a 50.000/µL, está indicada a transfusão de CP. - Plaquetopenias por diluição ou destruição periférica - Procedimentos cirúrgicos ou invasivos em pacientes plaquetopênicos → plasma fresco congelado As indicações para o uso do plasma fresco congelado (PFC) são restritas e correlacionadas a sua propriedade de conter as proteínas da coagulação. O componente deve ser usado, portanto, no tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação, particularmente naqueles em que há deficiência de múltiplos fatores e apenas quando não estiverem disponíveis produtos com concentrados estáveis de fatores da coagulação e menor risco de contaminação viral. Portanto, as indicações são: - Sangramento ou risco de sangramento causado por deficiência de múltiplos fatores da coagulação - Sangramento severo causado por uso de anticoagulantes orais antagonistas da vitamina K (Warfarina) ou necessidade de reversão urgente da anticoagulação - Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia - Sangramento ou profilaxia de sangramento causado por deficiência isolada de fator da coagulação para a qual não há produto com menor risco de contaminação viral (concentrado de fator da coagulação) disponível - Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) - Plasma isento de crioprecipitado (PIC) e plasma frescocongelado de 24 horas (PFC24) 1- Relembrar a síndrome HELLP(definição, fisiopatologia hematológica, quadro clínico, diagnóstico e manejo ambulatorial e urgência) DEFINIÇÃO: ● H Hemólise ● EL Elevação das enzimas hepáticas ● LP Plaquetopenia ● Uma forma grave de pré-eclâmpsia caracterizada por hemólise (H), enzimas hepáticas elevadas (EHE) e plaquetopenia (LP) em paciente gestante ou puérpera (geralmente dentro de 7 dias após o parto). ● A hemólise é definida pela presença de anemia hemolítica microangiopática, sendo a alteração mais importante da tríade. ● Esta síndrome, representada por aumento da TGO, anemia hemolítica por fragmentação de eritrócitos e baixas contagens plaquetárias, encontra -se associada a uma evolução clínica complicada ● Uma complexa cadeia de eventos se inicia no fígado em decorrência da deposição de fibrina no interior dos sinusóides, o que leva a obstrução associada à diminuição do fluxo hepático. Essa isquemia pode causar infarto hepático, necrose de hepatócitos, hematomas subcapsulares e hemorragias intraparenquimatosas, que, por sua vez, podem resultar e m ruptura hepática QUADRO CLÍNICO ● Inespecífico, mas cogitado se: ● Proteinúria ● Hipertensão arterial (secundária à vasoconstrição) ● Edema ● Dor epigástrica e/ou em hipocôndrio direito (causado pela isquemia e necrose hepática) ● Aumento excessivo do peso e/ou piora do edema ● Náuseas e vômitos (causados por disfunção hepática) ● Cefaleia ● Alterações visuais, principalmente escotomas ● Icterícia subclínica ● Reflexos tendinosos rápidos (comum) DIAGNÓSTICO ● A síndrome HELLP é um diagnóstico predominantemente laboratorial. As manifestações clínicas são geralmente múltiplas e imprecisas e superpõem -se às da pré-eclâmpsia, sendo comuns as queixa s de ce fa leia, dor epigástrica e/ou no hipocôndrio direito, perda de apetite, náuseas e vômitos, escotomas e níveis pressóricos elevados. Nos casos mais graves, como na iminência de eclâmpsia e na eclâmpsia, as pacientes apresentam -se com alteração do estado de consciência. A principal complicação observada foi a insuficiência renal aguda, que ocorreu em 38% dos casos, com desenvolvimento de oligúria e aumento dos níveis de ureia e creatinina. Outras complicações menos frequentes foram descolamento prematuro de placenta (6%), derrames pleurais (6%) e ruptura hepática (3%) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ● esteatose hepática; pancreatite; arboviroses TRATAMENTO ● Profilaxia de convulsões: sulfato de magnésio ● Anti-hipertensivo:A pressão arterial deve ser monitorada a cada 15 minutos, e, se estiver em níveis críticos (≥160/105 mmHg, pressão arterial média 120 mmHg), é necessária uma redução imediata para uma pressão sistólica por volta de 140-150 mmHg . ASSISTÊNCIA AO PARTO ● A via de parto será de indicação obstétrica. ● Via vaginal: manter plaquetas acima de 20.000. A episiotomia será excepcional(não faz). → MAIS SEGURA ● O parto imediato do feto e da placenta é chave para o sucesso do tratamento, e virtualmente todas as pacientes terão uma resolução instantânea com esse manejo. Se a paciente ainda não estiver em trabalho de parto, as escolhas são indução de parto ou parto cesáreo. ● <100.000 plaquetas necessita de transfusão sanguínea para realizar epi ou peri ● <50.000 plaquetas se precisa de transfusão para realizar cesárea ● < 20.000 faz transfusão em todo caso 2- Entender o uso de hemocomponentes e hemoderivados na urgência; ● Os hemocomponentes mais utilizados em urgência são o concentrado de hemácias, o plasma fresco congelado e o concentrado de plaquetas. ● 3- Compreender os riscos de contaminação transfusionais (incluindo os infecciosos)