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Ética e Bioética - Gabaritos Anteriores 2 Bimestre (5 termo)

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ÉTICA E BIOÉTICA – QUESTÕES 
 
SIGILO MÉDICO 
1) Ao atender a paciente, a médica deve prestar a assistência devida e conversar com a paciente sugerindo ajuda diante da situação social 
apresentada. Jamais a profissional poderá realizar qual�quer tipo de denúncia à revelia da paciente. Um dos princípios fundamentais da profissão 
médica é a preservação do sigilo. É através do sigilo que ocorre a formação de uma cadeia de confiança entre o paciente e seu médico, 
possibilitando que se transmitam todas as informações necessárias, em uma consulta, para o adequado exercí�cio da profissão. O Código de 
Ética Médica, em seu artigo Art. 73, postula ser vedado ao médico revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua 
profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. A médica errou ao denunciar a agressão sofrida pela 
paciente uma vez que teve conhecimento dos fatos durante uma consulta médica e em virtude desta. 
 
2) A conduta está errada. Tal atitude pode ser considerada infração ética pois, mesmo sendo menor de idade, a paciente mostra-se capaz de 
tomar decisões relativas à sua saúde e não há necessi�dade de comunicar aos responsáveis legais assuntos de sua vida sexual. 
 
3) B 
Das situações acima, apenas o consentimento do paciente é motivo que permite ao médico reve�lar segredo profissional. 
 
4) D 
A quebra do sigilo é possível quando for relacionado à paciente menor de idade e a não revelação possa acarretar dano à terceiros (Art. 74 CEM). 
 
5) Um senhor de 64 anos é atendido durante a madrugada, com queixa de que ocorreu retenção acidental de um tudo de desodorante no 
reto, durante prática sexual. É casado, tem dois filhos, já maiores de idade. Feita a anestesia geral, o objeto foi retirado com sucesso sem 
necessidade de cirurgia. No dia seguinte, a esposa e um dos filhos pedem informações sobre o ocorrido. A conduta correta do médico é: 
a) manter o sigilo médico negando informação de qualquer detalhe do ocorrido. 
Pois o sigilo acerca do ocorrido dever ser mantido em sua totalidade 
 
6) Uma adolescente de 15 anos completos, saudável, estudante do ensino médio, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde, sem 
acompanhante. Refere que já iniciou a vida sexual e gostaria de fazer uso da pílula anticoncepcional, apesar de utilizar preservativo. O médico 
que a atende diz que só pode prescrever o método pedido após falar com um de seus pais ou responsável legal. Explicar a conduta do médico 
relacionando com a importância do sigilo profissional na prática da medicina 
R: O sigilo profissional é um dos pilares da boa prática médica. Não é possível exercer a medicina de forma adequada sem que o sigilo esteja 
presente. Ele é a segurança do paciente e a garantia de que o paciente estará passando ao médico todas as informações necessárias ao adequado 
diagnóstico. O médico agiu de maneira errada pois deve manter o sigilo profissional e não revelar o conteúdo da consulta aos pais da adolescente. 
 
7) Uma menina de 18 anos é levada ao pronto-socorro por queixa de náuseas, vômitos e dor epigástrica leve (desconforto). Não tem outras 
queixas e o exame físico é normal. A adolescente conta ao médico, reservadamente, que os sintomas apareceram após uso abusivo de álcool 
e cannabis (primeiro uso, voluntário), em uma festa. Depois de medicada, a menina apresenta melhora e é proposta alta. A mãe, que estava 
na área de espera, entra na sala de atendimento e pergunta ao médico qual é o diagnóstico do que aconteceu com a sua filha. Explicar a 
resposta adequada do médico frente à indagação materna, pautando-se nos artigos do Código de Ética Médica 
R: Segundo os artigos 73 e 74 contidos no Capítulo IX do Código de Ética Médica é vedado ao médico “Revelar fato de que tenha conhecimento 
em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente” e “Revelar sigilo 
profissional relacionado à paciente criança ou adolescente, desde que estes tenham capacidade de discernimento inclusive a seus pais ou 
representantes legais, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente” . Portanto o médico não deve revelar nenhuma 
informação à mãe da paciente 
 
8) Diego é um dos pacientes de Sidney, médico cirurgião que trabalha em Fortaleza. Sidney, está com dificuldade para receber seus 
honorários, desde que atendeu Diego pela última vez, há 3 meses, quando realizou em Diego uma operação de correção de uma hérnia 
abdominal. Como já tentou contato com Diego por telefone e carta, sem sucesso, Sidney pensou em propor uma ação de cobrança no Juizado 
Especial de sua cidade, mas está em dúvida se essa conduta seria considerada antiética e ainda, se não poderia configurar-se como crime de 
quebra de segredo profissional. 
II- Poderá entrar com a ação de cobrança, mas deverá respeitar o sigilo profissional no pedido. – CORRETA, pois: 
De acordo com o artigo 79 do CEM, é vedado ao médico deixar de guardar o sigilo profissional na cobrança de honorários por meio judicial ou 
extrajudicial. 
 
9) a) nos casos que envolver assédio sexual; 
Em seu artigo 18, que trata da conciliação, a Resolução 2.145/16 determina que a conciliação somente será admitida nos casos em que não 
envolvam lesão corporal de natureza grave, assédio sexual ou óbito do paciente. O mesmo artigo ainda veda qualquer acerto pecuniário. 
 
10) a) atender um paciente menor vítima de agressão; 
O segredo profissional deverá ser desrespeitado quando presentes motivo justo, dever legal ou consentimento do paciente. A percepção de um 
crime de ação penal pública é considerado estado de necessidade que se enquadra na previsão de motivo justo para quebra do segredo do 
paciente, desde que a quebra do segredo não exponha o paciente a procedimento criminal. 
 
11) 1 – Existência de um segredo; 
2 – Conhecê-lo em razão de função, ofício, ministério ou profissão; 
3 – Ausência de justa causa; 
4 – Possibilidade de dano a outrem; 
5 – Existência de dolo. 
 
12) d) seu paciente lhe confessar um plano de suicídio; 
O segredo profissional deverá ser desrespeitado quando presentes motivo justo, dever legal ou consentimento do paciente. O plano de suicídio 
é considerado um estado de necessidade que se enquadra na previsão de motivo justo para quebra do segredo do paciente. 
 
13) O médico agiu desconforme às orientações éticas e legais vigentes, pois deve denunciar crimes identificados na prática da medicina, mas 
somente quando não exponha seu paciente a procedimento policial ou se estiver agindo em estado de necessidade. 
 
14) Gabarito: D 
O sigilo deve ser mantido, mesmo à pedido dos pais, quando o paciente for adolescente. O art. 74, do Capítulo IX (Sigilo Profissional) do Código 
de Ética Médica, descreve o posicionamento do Conselho Federal de Medicina sobre este tema: 
É vedado ao médico: 
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que estes tenham capacidade de discernimento, inclusive 
a seus pais ou representantes legais, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente. 
Neste caso, se a paciente realmente estiver grávida, é necessário a quebra do sigilo médico, preferencialmente de maneira espontânea pela 
própria paciente. 
 
15) Gabarito: A 
Cabe ao médico acolher a paciente, e orientá-la da melhor maneira possível, mesmo que a paciente não seja legalmente elegível para um 
abortamento, possível apenas para gravidez fruto de estupro, anencefalia ou risco de morte à gestante. 
 
16) Estamos diante de um caso em que a família em questão está expondo sua situação de saúde nas redes sociais, inclusive, de maneira algo 
sensacionalista. Mesmo diante desta pressão familiar nas redes, o sigilo médico NÃO pode ser quebrado. Vamos lembrar abaixo quais são as 
previsões éticas para a quebra do sigilo: No Código de Ética Médica (CEM), observamos no Capítulo dos Princípios Fundamentais encontramos 
o seguinte: “O médico guardará sigilo a respeito das informaçõesde que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção 
dos casos previstos em lei.” 
Ainda, no art. 73, temos a seguinte informação: (é vedado ao médico) Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua 
profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. O fato da família ter exposto o caso nas redes sociais 
não altera o dever legal e ético do sigilo. 
Portanto a instituição não pode divulgar dados específicos da paciente sem autorização, ainda que a mesma já os tenha tornado públicos, 
independente do objetivo desta divulgação. 
 
17) A equipe médica do Hospital São Camilo, em União da Vitória, acionou uma equipe da Policia Militar, após desconfiar que sua paciente, 
sofria violência doméstica. Às 1h40 dessa segunda-feira, 9 de maio, uma mulher deu entrada no hospital com muitos ferimentos no rosto. O 
marido que a acompanhava, falou aos médicos que sua esposa havia caído. Porém, os ferimentos os deixaram desconfiados e diante das 
dúvidas, os médicos relataram o caso à Policia Militar. Assim que os policiais chegaram ao local, começaram a indagar a vítima sobre o suposto 
tombo que havia levado. Nervosa, a paciente acabou afirmando que havia sido agredida pelo seu esposo e que isso ocorria diversas vezes. 
Diante do nervosismo e do medo da vítima, a equipe policial encaminhou-a até a delegacia para realizar todos os devidos procedimentos da 
denúncia. Um tempo depois, o agressor foi preso na 4ª Subdivisão Policial de União da Vitória. 
Avalie a atuação da equipe médica do Hospital São Camilo quanto às questões relativas ao crime de quebra de segredo profissional, 
comentando sobre os elementos deste crime e concluindo, ao final, pela existência ou não do ilícito. 
R: Quanto ao caso apresentado, temos que é certo que a informação sobre a violência sofrida pela paciente deve ser considerada como um 
segredo, tendo sido verificada a relevância da informação, bem como a potencialidade de prejuízo a ela no caso de revelação. É ainda indiscutível 
que a equipe recebeu as informações em virtude de sua atuação profissional e de que repassou a informação de forma dolosa. Acontece que 
claramente identificamos justa causa na conduta da equipe, o que afasta o crime de quebra de segredo profissional, visto ter a equipe atuado 
na defesa de sua paciente, sem expô-la a nenhum procedimento criminal, e com o objetivo de, além de punir o agressor, evitar que as eventuais 
agressões continuassem. Por fim, é importante lembrar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que o crime de violência 
doméstica contra a mulher é crime de ação penal incondicionada à representação da vítima, ou seja, não dependente de autorização da ofendida 
para investigação e julgamento 
 
PUBLICIDADE MÉDICA 
1) As imagens acima não se encontram dentro dos padrões estabelecidos pelo Código de Ética Mé�dica e pela resolução CFM 1.974/2011. As 
inadequações apresentadas são as seguintes: - Exposição de imagem de paciente (criança) - Falta do nome e CRM do responsável técnico na 
publicação - Promessa de resultado (“Muitas querendo um baby. Tenho lugar certo para indicar”) - Sensacionalismo (“Qual o seu desejo para 
2021? Filho!”) 
 
2) Exposição de paciente. 
 
PROCESSO ÉTICO-PROFISSIONAL 
1) denuncia → sindicância (prontuários, depoimentos, outras provas) → processo (novas evidencias, depoimentos, testemunhas) OU 
arquivamento 
- se arquivamento: encerra 
- se processo e culpado: pena A – advertência confidencial em aviso reservado; pena B – censura confidencial em aviso reservado; pena C – 
censura publica em pubçicação oficial; pena D – suspensão do exercício profissional por ate 30 dias; pena E – cassação do exercício profissional 
 
2) 1 – Partes: Denunciante – R.S.C ; Denunciado – Dr. Carlos Henrique e Dr. Antônio 
2 – Relato do caso: Consta da denúncia que R.S.C procurou atendimento para sua filha no pronto atendimento da UNIMED, sendo recebida por 
Dr. Antônio que fez o diagnóstico de um corpo estranho na orelha de sua filha, situação que considerou necessária avaliação por especialista 
otorrinolaringologista, o qual não estava disponível para atendimento pelo seguro de saúde. Sendo assim, Dr. Antônio ofereceu as instalações 
do ambulatório e contatos de profissionais, dos quais foi contratado Dr. Carlos Henrique que tratou a paciente e cobrou R$ 280,00 de honorários. 
3 – Correlação entre os fatos e eventual infração ao código de ética médica: A conduta dos profissionais, em nosso entendimento, neste episódio, 
apresentam-se em consonância com os deveres de conduta do médico e com seus direitos, na medida em que é dever do médico atuar com 
diligência e prudência, buscando sempre o melhor para o paciente e não expondo o paciente a nenhum risco desnecessário. Quanto à cobrança 
pelo atendimento, é previsto no código de ética médica que é direito do médico cobrar seus honorários. 
4 – Conclusão sobre existência/inexistência de indícios de infração ética: Por todo o exposto, concluímos pela não existência de indícios de 
infração ética pelos médicos, pelo que encaminhamos essa sindicância com proposta de arquivamento do caso. 
 
3) 1 – De ofício pelo CRM; 2 – Mediante denúncia escrita ou verbal. 
 
4) 1 – Partes: Denunciante – Loki ; Denunciado – Krishna Chrysaor 
2 – Relato do caso: Consta da denúncia que Loki atendeu a paciente Hilda em quadro de dor abdominal e sangramento vaginal. Hilda estava 
gestante no momento do atendimento, mas não portava seu cartão de gestante alegando que não sabia do que se tratava e que não havia 
recebido nenhum cartão de seu médico obstetra, Krishna Chrysaor. A paciente perdeu a consciência durante o atendimento e Loki denuncia que 
a falta do cartão de gestante dificultou muito seu trabalho. 
3 – Correlação entre os fatos e eventual infração ao código de ética médica: A conduta do profissional Krishna Chrysaor, em nosso entendimento, 
neste episódio, afasta-se dos princípios da bioética e dos deveres do médico. Krishna Chrysaor, ao deixar de produzir e oferecer documento 
consagrado pela literatura médica e constante do protocolo de atendimento, desrespeita o princípio bioético da beneficência e descumpre seus 
deveres de diligência e informação. 
4 – Conclusão sobre existência/inexistência de indícios de infração ética: Por todo o exposto, concluímos pela existência de indícios de infração 
ética pelo médico Krishna Chrysaor, pelo que encaminhamos essa sindicância com proposta de abertura de processo ético profissional para 
julgamento do caso 
 
5) Advertência confidencial em aviso reservado, Censura confidencial em aviso reservado, Censura pública em publicação oficial, Suspensão do 
exercício profissional por até 30 dias, Cassação do exercício profissional. 
 
6) Os possíveis desfechos da sindicância são: arquivamento ou abertura de processo ético-profissional 
 
7) O procedimento de averiguação de ilícito ético no CFM possui duas fases, e inicia-se pela Sindicância, momento em que as informações da 
denúncia serão averiguadas pelo conselheiro sindicante e que o médico denunciado terá a oportunidade de manifestar-se perante a denúncia, 
contrapondo-a. Ao final desta fase, caso o conselheiro sindicante não identifique indícios de infração ética, deverá indicar o arquivamento da 
denúncia, o que, caso aprovado pelo conselho regional, coloca fim ao processo de averiguação sem a abertura de um processo ético profissional 
“stricto sensu”. 
 
8) b) mediante acerto pecuniário 
O Código de Processo Ético Profissional veda o acerto pecuniário para conciliação, assim como casos envolvendo lesão corporal grave, assédio 
sexual ou óbito: 
Art. 18. A conciliação entre as partes somente será admitida nos casos em que não envolvam lesão corporal de natureza grave (art. 129, §§ 1º a 
3º do Código Penal), assédio sexual ou óbito do paciente, e dependerá de proposta do conselheiro sindicante ou de outro membro da Câmara, 
com aprovação da câmara de sindicância. 
§ 2º É vedado qualquer acerto pecuniáriono âmbito da conciliação. 
 
9) O Processo Ético Profissional é uma sequência de atos administrativos concatenados com o objetivo de apurar denúncia ou dúvida de 
eventual infração ética de determinado médico. Para melhor organização, o procedimento divide-se em duas fases, quais sejam: Sindicância 
e Processo Ético Disciplinar, as quais se ligam por meio do parecer final da sindicância. De acordo com a Resolução 2145/2016, Código de 
Processo Ético Profissional do CFM, o conselheiro sindicante deve concluir pela abertura do Processo Ético Disciplinar sempre que: 
b) indicar a existência de indícios de infração ao Código de Ética Médica; 
De acordo com o Art. 17, IV do Código de Processo Ético, o conselheiro sindicante deve encaminhar proposta de abertura de Processo Ético 
Profissional toda vez que identificar indícios de infração ética no caso. 
 
10) Andréia é paciente do Dr. Antônio César Castanheira há mais de 10 anos. Há 6 meses, porém, Andréia desentendeu-se com Dr. Antônio 
César durante uma consulta sobre a solicitação de um exame complementar, que ela gostaria de realizar, mas que o médico era contra pois, 
segundo ele, não estaria previsto na literatura médica para o caso de Andréia. Chateada com o médico, Andréia procurou o CRM local e 
apresentou uma denúncia, alegando ter sido mal atendida naquele dia pelo profissional e questionando a conduta do médico em não solicitar 
o exame pretendido. Instaurada a sindicância, Dr. Antônio César foi procurado pelo conselheiro sindicante para manifestação sobre o caso, 
o que se recusou a fazer, visto que, segundo ele, a paciente estava totalmente errada, desejando realizar um exame complementar apenas 
por ter visto na televisão, mas sem nenhuma indicação para tal. Sem outra alternativa frente a não manifestação do denunciado, o 
conselheiro sindicante, confirmado o atendimento e o desentendimento, produziu relatório com a proposta de abertura de processo ético 
profissional para que o caso seja elucidado. Acontece que hoje, 6 meses após o acontecido, Andréia está arrependida, pois recebeu orientação 
de seu primo, que também é médico, que realmente não havia nenhuma indicação de realização do exame. Explique a conduta a ser adotada 
por Andréia frente ao CRM do Estado onde mora para interromper o andamento do processo ético profissional contra seu médico 
R: Após a instauração do processo ético profissional não é possível mais a desistência da denunciante. O procedimento agora deverá ir até o 
final, com a absolvição ou condenação do denunciado 
 
ABORTO 
1) d) convencimento do médico que não há outro meio de salvar a vida da mãe e consentimento da gestante. 
A lei penal apresenta em seu artigo 128 exceções à prática do aborto criminoso e prevê que não se punirá o médico que praticar aborto se não 
há outro meio de salvar a vida da gestante. Por obediência ao princípio da autonomia da bioética, todo e qualquer procedimento deve ser 
consentido e autorizado pelo paciente consciente. 
 
 
2) 1 – a mãe apresenta perigo vital; 
2 – este perigo esteja sob a dependência direta da gravidez; 
3 – a interrupção da gravidez faça cessar esse perigo para a vida da mãe; 
4 – esse procedimento seja o único meio capaz de salvar a vida da gestante; 
5 – sempre que possível, com a confirmação de outros dois colegas 
 
3) Temos uma paciente gestante de 6 semanas vítima de violência sexual. A mulher que engravida decorrente de violência sexual deve ser 
orientada do direito e possibilidade tanto de manter a gestação até seu término, como de interrompê-la, de acordo com o Decreto-Lei n° 2848 
de 1940, artigo 128, inciso II do Código Penal brasileiro. Não há necessidade de ordem judicial ou do boletim de ocorrência para a interrupção 
da gestação, bastando a palavra da paciente. Outros casos em que o aborto é permitido no Brasil é caso em caso de risco de vida materno e em 
caso de anencefalia. 
 
SI 
- mas noticias 
- natureza do cadáver 
- morte encefálica 
- troca de receitas

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