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Ética e Bioética - Gabaritos Anteriores 1 Bimestre (5 termo)

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ETICA E BIOETICA – GABARITOS 1º BIMESTRE 
 
PRINCIPIOS DE ÉTICA E BIOETICA 
 
1) Jaqueline se queixava de fortes dores abdominais e de dificuldade respiratória. A equipe de enfermagem registrou o aumento da frequência 
cardíaca da paciente, queda dos níveis de saturação de oxigênio e dores nas costas. Jaqueline foi encaminhada para um hospital e levada à 
UTI da unidade de saúde, mas, na madrugada de 20 de outubro, após as tentativas de reanimação, a paciente não resistiu. O marido de 
Jaqueline, Valderi Brito, registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), mas as investigações foram conduzidas pela 10ª DP (Lago 
Sul). Segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), a causa da morte da paciente foi um choque hemorrágico. Critique a atuação do 
médico quanto à observância dos princípios da bioética e cumprimento dos deveres do médico neste caso. 
- Considerando as informações do relato, podemos inferir que o médico L.S.D.J. desrespeitou principalmente o princípio bioético da não 
maleficência quando expôs sua paciente à situação de risco proveito desvantajosa, ou seja, onde a chance de complicações era maior que os 
benefícios esperados. 
- Caso seja comprovado o abandono da paciente, é certo também que se configura o descumprimento do princípio da beneficência, o qual 
preconiza que deve-se buscar sempre o bem do paciente. 
- É possível ainda questionarmos se a autonomia da paciente foi respeitada visto não termos informações que demonstram a decisão da vítima 
pela realização do procedimento, mesmo sabendo da contraindicação do CFM. 
- Em relação aos deveres do médico, temos que L.S.D.J. certamente descumpriu seu dever de abstenção do abuso quando extrapola as indicações 
da ciência médica, e ainda o dever de vigilância quando abandona a paciente sem cuidados diretos. Conforme dito anteriormente, é ainda 
questionável se a informação do risco foi repassada à paciente, o que também configuraria descumprimento do dever de informação 
 
2) Ronaldo, que é diretor técnico da Santa Casa solicitou a Rogério, que é o outro médico, que deixe de orientar aos pacientes da cidade, o 
uso do medicamento atorvastatina em substituição ao medicamento sinvastatina, visto que não há comprovação de diferença de efeito dos 
medicamentos e que a sinvastatina é o medicamento adotado como protocolo da instituição. Rogério, por sua vez, respondeu a Ronaldo que 
não seguirá a orientação e que manterá sua conduta, fundamentando sua posição no princípio bioético da autonomia do médico. Explique o 
princípio bioético da autonomia e sua aplicação do caso dos médicos descrito acima. 
- O princípio bioético da autonomia garante ao paciente decidir sobre a melhor conduta para sua saúde. Nesse sentido, as opções de condutas, 
tratamentos e procedimentos devem ser informadas ao paciente para que este descida o que entende mais adequado ao seu caso. 
- Na situação descrita na questão, considerando o princípio da autonomia, a melhor conduta é que o médico Rogério informe a seus pacientes 
a existência dos dois medicamentos, seus benefícios, efeitos colaterais e disponibilidade no hospital para que cada um possa decidir o mais 
adequado ao seu caso. 
- Por fim, é possível que Dr. Rogério esteja confundindo o princípio bioética da autonomia com o direito médico à autonomia que garante ao 
médico a liberdade de indicar e prescrever a seus pacientes o tratamento melhor indicado pela ciência. 
 
3) A situação foi detalhadamente explicada ao senhor Jorge Francisco, inclusive sobre a grande probabilidade de cura, a princípio, mesmo 
que se trate de uma neoplasia, visto não ter sido identificada outra lesão além dessa. O paciente Jorge Francisco, porém, mesmo orientado 
sobre os benefícios da biópsia e a possibilidade de tratamento, recusa-se a submeter-se ao procedimento alegando que já sabe qual será seu 
futuro, pois seu avô, tio e pai morreram assim, mesmo fazendo vários tratamentos, e que ele não faria nada disso e que voltaria para casa, 
logo que estivesse totalmente recuperado da crise de dor.. Como não conseguem convencer o pai, os filhos estão pressionando o médico Dr. 
Guilherme para que ele faça algo que impeça o pai de fazer essa incoerência, em suas visões, e que dê um jeito de fazer o tratamento mesmo 
contra a vontade do pai, pois, do contrário, procurarão o Ministério Público para denunciar a omissão de socorro do médico. Explique, 
fundamentadamente, a conduta que deve ser adotada pelo Dr. Guilherme Antônio, nessa situação. 
- O médico Dr. Guilherme Antônio, por respeito ao princípio bioético da autonomia e considerando a compreensão e liberdade do paciente no 
caso, deve acolher a decisão de negativa à propedêutica e tratamento, independentemente da vontade ou pressão dos filhos 
 
4) A conduta de profissionais de um hospital particular de Brasília, que retiraram por engano a bexiga de uma bebê de quatro dias. O caso 
ocorreu em abril, mas a história foi exposta recentemente: a unidade de saúde teria parado de prestar auxílio e os familiares recorreram às 
redes sociais para pedir ajuda. Cite o princípio da Bioética que está mais diretamente relacionado à denúncia acima 
- Princípio da Não Maleficência 
 
5) A Justiça precisou interferir, a pedido de médicos, para tentar salvar a vida do próprio paciente por meio de uma transfusão de sangue. 
M.S, 73 anos, está internado na UTI do Hospital de Base de Rio Preto em estado estável. Ele é adepto da religião Testemunhas de Jeová, que 
não permite a transfusão sanguínea. Na discussão entre fé e vida, o HB entrou com ação e teve liminar favorável ao procedimento. A decisão 
do juiz da 4ª Vara Cível, Paulo Sérgio Romero Vicente Rodrigues, é do último dia 7. O caso da notícia acima apresenta uma exceção ao princípio 
bioético da autonomia e que se fundamenta: 
- na falta de consciência do paciente para decidir sobre seu tratamento. 
- Para o exercício da autonomia, é necessário que estejam presentes, em todos os casos, liberdade e consciência, sem os quais o princípio perde 
sua aplicabilidade, recaindo a decisão sobre o profissional médico que assiste o paciente. 
 
6) Com esta conduta, Dr. Asamori desrespeita flagrantemente o princípio mais básico da Bioética da não maleficência visto que impõe à paciente 
uma piora em seu estado de saúde. Na medida em que piora a saúde da paciente, por consequência, também não a melhora, desrespeitando, 
assim, também o princípio da beneficência. Por não ter permitido a escolha do melhor tratamento à Leila, Dr. Asamori ainda se afasta da 
orientação segundo o princípio da autonomia do paciente. Quanto aos deveres que Dr. Asamori estava obrigado a cumprir nesse e em todos os 
seus atendimentos, foi descumprido o dever da informação visto que a paciente Leila, ao invés da proposta absurda que recebeu, deveria ter 
sido orientada sobre as possibilidades do correto tratamento para sua situação patológica. Ainda quanto aos deveres do médico, é certo que o 
dever de diligência foi atacado principalmente no momento em que a paciente apresentou sintomas de complicações da operação, mas que 
foram minimizados e tratados com descaso pelo médico, quadro que acabou evoluindo, infelizmente, para a morte da paciente. E finalmente, 
quando ao dever de abstenção de abuso, parece ser o maior desvio do profissional no caso em tela, visto que os riscos da operação foram 
simplesmente desconsiderados pelo cirurgião quando do incentivo por ele à paciente para que engordasse a fim de poder se submeter ao 
procedimento cirúrgico. 
 
7) Por obediência ao dever de informação, a fim de possibilitar a total autonomia de Vimerson, o médico deverá informar o diagnóstico e todos 
os detalhes da situação diretamente a Vimerson. 
 
8) Provavelmente o médico não foi suficientemente diligente causando, o que causou um prejuízo ao seu paciente atacando diretamente o 
princípio bioético da não maleficência. 
 
9) Princípio da Autonomia 
 
10) b) na falta de consciência do bebê para decidir sobre seu tratamento. Para o exercício da autonomia, é necessárioque estejam presentes, 
em todos os casos, liberdade e consciência, sem os quais o princípio perde sua aplicabilidade, recaindo a decisão sobre o profissional médico 
que assiste o paciente 
 
11) c) agiu sem dedicar a necessária atenção e dedicação que o caso exigia. O profissional que falha por negligência age descumprindo seu dever 
de diligência, ou seja, de vigilância, de prestar todo a atenção possível ao paciente. 
 
12) I - Atividades relativas ao ensino e à pesquisa II - Administração de serviços de saúde III - Publicidade médica IV - Perícia médica V - Relação 
com pacientes e familiares VI - Direitos Humanos VII - Remuneração médica 
 
13) Os princípios da bioética são: 
“Não maleficência” - Dentro da profissão, o médico nunca agir para fazer o mal a quem quer que seja. 
- Art. 1o - Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. 
“Beneficência” - Obrigação de agir para o benefício do outro, buscando sempre fazer o bem. 
- Art. 32 - Deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do 
paciente 
“Autonomia” - Permitir que o paciente decida sobre si mesmo e seus tratamentos. 
- Art. 24 - Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bemestar, bem como exercer sua 
autoridade para limitá-lo 
“Justiça” - Modo justo, apropriado e equitativo de tratar as pessoas. 
- Art. 23 - Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de qualquer forma ou sob qualquer 
pretexto 
 
14) É direito do paciente escolher se deseja ou não deseja ser submetido a qualquer abordagem terapêutica. Ou seja, estamos falando do 
princípio bioético da AUTONOMIA. O médico não pode e não deve se considerar senhor de todo o conhecimento. Assim como consta no artigo 
24 do Código de Ética Médica, o paciente tem o direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, sendo vedado ao médico 
exercer sua autoridade para limitar este direito. 
 
15) Gabarito: D 
- O princípio da autonomia precede o princípio da beneficência, considerando que as pessoas têm a capacidade de decidir sobre suas vidas. 
POLÊMICO. O paciente tem o direito de decidir livremente sobre o que deseja ou não deseja. Portanto, a autonomia precede, em condições 
regulares, qualquer medida unilateral do profissional. CONTUDO, em situações de risco imediato à vida do doente, o médico tem o DEVER de 
agir, ou seja, atuar em benefício do doente, mesmo que suplante temporariamente o exercício do doente em tomar a decisão. 
- O princípio da justiça dialoga com o conceito de equidade, no sentido de dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades. 
Correto, pois a justiça diz respeito a uma distribuição justa dos cuidados de saúde, assemelhandose ao princípio doutrinário da Equidade. A 
chamada objeção de consciência representa o direito de um profissional realizar um procedimento a despeito do paciente negar o tratamento. 
Incorreto, pois se trata do direito do profissional de se recusar a realizar um procedimento que considere moralmente incorreto. INCORRETO 
- Pelo princípio da beneficência, sempre que o profissional propuser um tratamento, ele deverá reconhecer a dignidade do paciente e considerá-
lo em sua totalidade, pois cabe ao profissional fazer o que é melhor para o paciente, levando-se em consideração não apenas a doença, mas o 
indivíduo de uma maneira integral. CORRETO 
 
16) Gabarito: D 
Autonomia - a capacidade dos agentes de agir de modo autônomo deve ser respeitada. Os profissionais de saúde devem orientar sobre os 
recursos disponíveis, garantir a compreensão das informações e incentivar a participação dos pacientes nas decisões, de acordo com seus valores 
e escolhas pessoais. Nesse ponto, orienta-se a adoção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido na prática médica 
 
17) Entenda o caso envolvendo o Dr. Bumbum, médico acusado de matar paciente em procedimento Lilian Quezia, de Cuiabá, viajou ao Rio 
para realizar procedimento no bumbum com metacril, derivado do acrílico, e acabou morrendo na madrugada seguinte. Conforme a SBCP, o 
local em que o procedimento teria acontecido, o apartamento de Denis, não é próprio. Além disso, Denis não tinha licença médica para atuar 
no Rio de Janeiro, mas apenas no Distrito Federal e no Goiás. Especialistas avaliam que a região do bumbum é delicada, e caso caia alguma 
quantidade da substância em veias, as complicações e casos de mortes podem acontecer, já que é uma área bastante vascularizada. Critique 
a atuação do médico quanto à observância dos princípios da bioética e cumprimento dos deveres do médico neste caso. 
- Considerando as informações do relato, podemos inferir que o médico Dênis Furtado desrespeitou principalmente o princípio bioético da não 
maleficência quando expôs sua paciente à relação de risco-proveito desvantajosa, ou seja, onde a chance de complicações era maior que os 
benefícios esperados. É certo também que não observou o princípio da beneficência pois, mesmo percebendo que a paciente não estava bem, 
postergou as ações de cuidado, provavelmente acreditando na melhora da paciente, o que, porém, a colocou em risco desnecessário. Em relação 
aos deveres do médico, temos que Dênis Furtado claramente descumpriu seu dever de abstenção do abuso quando extrapola e desconsidera 
todas as normas de precaução do procedimento, de vigilância sanitária e do conselho de medicina quanto aos locais de atendimento, e, ainda, 
quando utiliza substância considerada arriscada pela ciência. Em virtude da demora no socorro é certo ainda que descumpriu seu dever de 
vigilância. Por fim, não podemos afirmar, mas é muito provável que a paciente não tinha conhecimento dos riscos que corria, pois do contrário 
é pouco provável que faria o procedimento, o que nos leva a crer que o dever de informação também não foi cumprido 
 
18) Médicos de hospital de Itajubá recusam fazer aborto em menina de 11 anos engravidada em estupro. Explique como deve ser o 
comportamento de um médico perante essa situação, considerando seus direitos e deveres 
- O código de ética médica garante ao médico o direito de não realizar procedimentos que, mesmo autorizados pela lei, sejam contrários à sua 
consciência, o que, contudo, não significa abandonar a paciente, conduta vedada a qualquer médico em qualquer condição. Sendo assim, por 
força do dever de vigilância, o médico que se recusa a realizar qualquer procedimento autorizado por lei e indicado pela literatura médica, tem 
a obrigação, ele mesmo, de conseguir outro profissional para solução do problema, pois, do contrário, ficará obrigado a agir, sob risco de 
penalização judicial e ética. 
 
19) Hospital lotado obriga grávida a fazer peregrinação para ganhar bebê na Zona Leste. Atendimento no Hospital Waldomiro de Paula, em 
Itaquera, é criticado. Pacientes esperam horas para conseguir passar pelo clínico. Nossa equipe acompanhou uma grávida que só conseguiu 
ter o bebê depois de sair do Waldomiro e ir até outro hospital. Indique o dever da profissão médica que provavelmente não foi cumprido 
neste caso. 
- Informação – Caso seja confirmado que a gestante não recebeu orientação sobre como identificar e o que fazer no momento do parto. 
 
20) Dr. Vímerson Cláudio é plantonista do hospital abaixo e está cuidando de uma criança com grave hemorragia intestinal, que justificam a 
realização de uma transfusão de sangue para preservação da vida do bebê, de apenas recém-nascido. O médico, antes de realizar o 
procedimento, explicou o quadro e a necessidade de intervenção aos pais do bebê, que, entretanto, não concordaram com a transfusão em 
virtude da crença religiosa da família, entregando, inclusive, a carta abaixo redigida e assinada pela mãe do bebê. Explique, 
fundamentadamente, a conduta que deve ser adotada pelo Dr. Vímerson Cláudio, nessa situação 
- O médico, considerando a não consciência de seu pacientee a situação de risco iminente de morte, deve realizar o procedimento, mesmo 
contra a vontade dos pais. Trata-se de um caso de exceção ao princípio da autonomia por falta de compreensão do paciente 
 
21) Médico denunciado por morte em paciente de Felipe Guerra pode ir a Júri Popular. Gedegilson teria se recusado, dizendo que seu plantão 
terminava às 19h. Depois de uma longa agonia, a cirurgia foi feita depois das 21h por outro médico, porém já era tarde demais. Rita morreu 
na manhã do dia 5, em decorrência de insuficiência renal devido a desidratação e distúrbio hidroeletrolítico, obstrução intestinal, megacolon 
Cite o princípio bioético mais diretamente relacionado à denúncia acima 
- principio da beneficência 
 
21) De acordo com a Lei 10.216/2007 – Lei da Reforma Psiquátrica, e com a Resolução CFM 2075/2013, é possível no Brasil a internação 
hospitalar de alguém, mesmo contra sua vontade, desde que apresente uma das seguintes condições: - Incapacidade grave de autocuidados; 
- Risco de vida ou de prejuízos graves à saúde ou, - Risco de autoagressão ou de heteroagressão. Outrossim, além da presença das condições 
acima, a internação involuntária deverá ter sempre como fundamento: 
- c) a falta de consciência do paciente para decidir sobre seu tratamento. 
Para o exercício da autonomia, é necessário que estejam presentes, em todos os casos, liberdade e consciência, sem os quais o princípio perde 
sua aplicabilidade, recaindo a decisão sobre o profissional médico que assiste o paciente 
 
22) Um paciente com cinquenta anos procurou o pronto-socorro com queixas de dor nas costas havia dois dias e relatou que o sintoma estaria 
relacionado ao esforço incomum realizado um dia antes. O exame clínico realizado, não mostrou qualquer alteração. O paciente foi medicado 
com dipirona via intravenosa e recebeu alta hospitalar após melhora dos sintomas, sendo orientado a retornar ao hospital em caso de 
reincidência. Após vinte e quatro horas, houve recidiva da dor e o paciente tornou a procurar o pronto-socorro. Nessa ocasião, o paciente 
recebeu atendimento de um segundo médico, que fez o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, e prontamente internou o paciente na 
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), aos cuidados dessa equipe. Julgar, de acordo com o Código de Ética Médica, se o médico assistente que 
atendeu o paciente na primeira intervenção hospitalar agiu com negligência, pois chegou a uma conclusão clínica incorreta. 
- O médico que realizado o primeiro atendimento o fez adequadamente. Baseado nos dados que ele conseguiu colher na história clínica e no 
exame físico, realizou hipótese diagnóstica compatível e tratamento adequado. O quadro clínico não era exuberante e característico de infarto 
agudo do miocárdio. Portanto o médico não agiu com negligência. Observamos que o paciente não apresentava sintomas típicos de infarto do 
miocárdio como dor precordial o que impossibilitou o médico que atendeu inicialmente de elaborar um diagnóstico correto. 
 
23) A bioética se constitui numa ciência que possui caráter eminentemente multidisciplinar. Trata-se de um ramo do conhecimento 
fundamental para a área da saude e traz princípios e fundamentos que auxiliam na reflexão acerca dos avanços da ciência e sua possíveis 
implicações para a vida das pessoas (Junqueira, 2011). Em relação aos princípios da bioética, analise as assertivas: I - O princípio da autonomia 
precede o princípio da beneficência, considerando que as pessoas têm a pacacidade de decidir sobre suas vidas II - O principio da justiça 
dialoga com o conceito de equidade, no sentido de dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas necessidades. III - A chamada objeção 
de consciência representa o direito de um profissional realizar um procedimento a despeito do paciente negar o tratamento. IV - Pelo principio 
da beneficência, sempre que o profissional propuser um tratamento, ele deve reconhecer a dignidade do paciente e considera-lo na totalidade 
- - As proposições 2 e 4 estão de acordo com os princípios de ética médica. 
 
24) Violações éticas têm sido presenciadas, no decorrer da história, em investigações e experimentos envolvendo seres humanos. A teoria 
principalista considera quatro princípios éticos, um dos quais, relacionado com a decisão de participar de pesquisas científicas. Esse princípio 
é denominado: 
- B - autonomia, O princípio da autonomia garante ao paciente a escolha, deste outras coisas, de parcticipar ou não de projetos de pesquisa. 
 
25) É direito do paciente escolher se deseja ou não deseja ser submetido a qualquer abordagem terapêutica. Ou seja, estamos falando do 
princípio bioético da AUTONOMIA. O médico não pode e não deve se considerar senhor de todo o conhecimento. Assim como consta no artigo 
24 do Código de Ética Médica, o paciente tem o direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, sendo vedado ao médico 
exercer sua autoridade para limitar este direito. 
 
26) Autonomia - a capacidade dos agentes de agir de modo autônomo deve ser respeitada. Os profissionais de saúde devem orientar sobre os 
recursos disponíveis, garantir a compreensão das informações e incentivar a participação dos pacientes nas decisões, de acordo com seus valores 
e escolhas pessoais. Nesse ponto, orienta-se a adoção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido na prática médica 
 
27) c) pela comprovação de suficiente atualização do profissional no procedimento a ser realizado. Imperito é o profissional que atua sem estar 
atualizado na área afeta ao atendimento e procedimento, ou seja, é o profissional que presta o serviço sem estar suficientemente preparado 
tecnicamente. 
 
28) Em regra, a responsabilidade do médico é do tipo subjetiva, ou seja, aquela que exige a comprovação de dolo ou culpa para sua 
configuração. Além do elemento subjetivo, também é necessária a análise da conduta, do dano e do nexo causal, os quais completam 
juntamente com o elemento subjetivo os requisitos mínimos para configuração da responsabilidade jurídica. Neste caso, hospital e médico 
foram condenados pois a justiça entendeu que, ao não solicitar o exame citado, o profissional agiu com culpa. 
- Para afastar a responsabilidade por seu trabalho, em virtude de sua obrigação neste caso ser de meio, ou seja, não de resultado, Dr. Carlos 
deverá provar que cumpriu com sua Lex Artis, para o qual deverá demonstrar a observação de 4 deveres de conduta, quais sejam: 1 – Dever de 
Informação - que consiste em informar o paciente, ou seu representante no caso de inconsciência, sobre todos os dados sobre sua doença, bem 
como quanto aos possíveis tratamentos e, inclusive, quanto à possibilidade de não tratamento; 2 – Dever de Atualização - pelo qual o profissional 
deverá comprovar que detinha informação atual sobre o trabalho que realizou, não bastando comprovação de formação acadêmica antiga; 3 – 
Dever de Diligência - sendo exigido do profissional toda a dedicação e empenho possível, não sendo suportável nenhuma forma de omissão ou 
abandono, e; 4 – Dever de Abstenção de Abuso - pelo qual exige-se que o médico indique e, eventualmente, realize a conduta terapêutica mais 
segura e menos arriscada, assim indicada pela literatura médica. 
 
29) Por obediência ao dever de informação, a fim de possibilitar a total autonomia de Vimerson, o médico deverá informar o diagnóstico e todos 
os detalhes da situação diretamente a Vimerson. 
 
DOCUMENTOS MÉDICOS 
 
1) Prontuário 
- Houve infração ética. O diretor técnico da instituição pode responder pelo fato uma vez que é responsável pela segurança do prontuário em 
questão. 
 
2) Prontuario 
Gabarito: C 
Justificativa: o prontuário é um documento médico que fica sob a guarda da instituição, devendo ser disponibilizada cópia ao paciente sempre 
que solicitado. Observe o que diz o Código de Ética Médica: É vedado ao médico: Art. 88. Negar ao paciente ou, na sua impossibilidade, a seu 
representante legal, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como deixarde lhe dar explicações necessárias 
à sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a terceiros 
 
3) Atestado 
Gabarito: B 
Justificativa: Para a emissão de um atestado para atividade esportiva, fazem-se uma boa anamnese e um bom exame físico. No geral, isso é 
suficiente para autorizar a realização das atividades, contanto que o paciente, claro, não tenha alterações, visto que apenas uma minoria terá 
uma alteração cardíaca subclínica, como uma arritmia. Qualquer médico pode emitir o atestado, contanto que tenha avaliado adequadamente 
o paciente. O atestado deve ser emitido diante da avaliação do paciente, ou seja, deve ser entregue diretamente a ele. Incorreta a alternativa 
D, pois o teste ergométrico deve ser realizado apenas para com maior risco de doença arterial coronariana, ou ele apresentará um baixo valor 
preditivo positivo e alto número de falsos positivos. A indicação da solicitação, no geral, tem relação com a presença de angina típica. Por fim: a 
realização do teste não ajudará em nada para avaliar a função cardíaca do paciente e liberá-lo para realizar atividade física. 
 
4) Prontuario 
Dr. Osvaldo deve guardar sigilo mesmo após a morte de paciente ou se for de conhecimento público. Veja como está previsto no capítulo IX 
(Sigilo Profissional) do CEM: É vedado ao médico: Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, 
salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato 
seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; 
 
5) Prontuario 
De acordo com o Tratado de Pediatria, publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2017), há algumas regras básicas sobre o que não 
deve ser feito no prontuário médico. Estas regras incluem: “1. não escrever à lápis; 2. não usar líquido corretivo, conhecido como 
“branquinho”, nem fazer rasuras. No caso de erro, uma linha em horizontal deve cortar a letra, palavra ou frase ao meio e, logo a seguir, 
escrever a expressão “digo”, entre vírgulas, e então continuar o texto correto; 3. não deixar folhas em branco. Se por algum lapso, uma folha 
em branco for detectada, ela deve ser anulada, fazendo um risco diagonal do canto superior esquerdo ao inferior direito; 4. não fazer 
anotações que não se referem ao paciente, como recado ao parecerista, muito menos utilizar o prontuário para deixar recados para membros 
da equipe de saúde”. Citar quatro objetivos da existência do prontuário médico. 
- aferir a assistência médica prestada; ensino e pesquisa; gestão dos serviços de saúde pública; ser instrumento de defesa legal 
 
 
DIREITOS E DEVERES DO MÉDICO 
 
1) b) II. O cumprimento dos deveres do médico é irrelevante, pois o autor agiu com dolo, ou seja, intenção de cometer o crime. Os deveres do 
médico são obrigações da atuação médica os quais, quando observados, afastam a culpa, mas nunca o dolo 
 
2) c) pela comprovação de suficiente atualização do profissional no procedimento a ser realizado. Imperito é o profissional que atua sem estar 
atualizado na área afeta ao atendimento e procedimento, ou seja, é o profissional que presta o serviço sem estar suficientemente preparado 
tecnicamente. 
 
3) c) agiu sem dedicar a necessária atenção e dedicação que o caso exigia. O profissional que falha por negligência age descumprindo seu dever 
de diligência, ou seja, de vigilância, de prestar todo a atenção possível ao paciente. 
 
4) Quanto aos deveres que Dr. Asamori estava obrigado a cumprir nesse e em todos os seus atendimentos, foi descumprido o dever da 
informação visto que a paciente Leila, ao invés da proposta absurda que recebeu, deveria ter sido orientada sobre as possibilidades do correto 
tratamento para sua situação patológica. Ainda quanto aos deveres do médico, é certo que o dever de diligência foi atacado principalmente 
no momento em que a paciente apresentou sintomas de complicações da operação, mas que foram minimizados e tratados com descaso 
pelo médico, quadro que acabou evoluindo, infelizmente, para a morte da paciente. E finalmente, quando ao dever de abstenção de abuso, 
parece ser o maior desvio do profissional no caso em tela, visto que os riscos da operação foram simplesmente desconsiderados pelo cirurgião 
quando do incentivo por ele à paciente para que engordasse a fim de poder se submeter ao procedimento cirúrgico 
- Em regra, a responsabilidade do médico é do tipo subjetiva, ou seja, aquela que exige a comprovação de dolo ou culpa para sua configuração. 
Além do elemento subjetivo, também é necessária a análise da conduta, do dano e do nexo causal, os quais completam juntamente com o 
elemento subjetivo os requisitos mínimos para configuração da responsabilidade jurídica. Neste caso, hospital e médico foram condenados pois 
a justiça entendeu que, ao não solicitar o exame citado, o profissional agiu com culpa. 
 
5) Para afastar a responsabilidade por seu trabalho, em virtude de sua obrigação neste caso ser de meio, ou seja, não de resultado, Dr. Carlos 
deverá provar que cumpriu com sua Lex Artis, para o qual deverá demonstrar a observação de 4 deveres de conduta, quais sejam: 
– Dever de Informação - que consiste em informar o paciente, ou seu representante no caso de inconsciência, sobre todos os dados sobre sua 
doença, bem como quanto aos possíveis tratamentos e, inclusive, quanto à possibilidade de não tratamento; 
– Dever de Atualização - pelo qual o profissional deverá comprovar que detinha informação atual sobre o trabalho que realizou, não bastando 
comprovação de formação acadêmica antiga; 
– Dever de Diligência - sendo exigido do profissional toda a dedicação e empenho possível, não sendo suportável nenhuma forma de omissão 
ou abandono, e; 
– Dever de Abstenção de Abuso - pelo qual exige-se que o médico indique e, eventualmente, realize a conduta terapêutica mais segura e menos 
arriscada, assim indicada pela literatura médica 
 
6) Por obediência ao dever de informação, a fim de possibilitar a total autonomia de Vimerson, o médico deverá informar o diagnóstico e todos 
os detalhes da situação diretamente a Vimerson. 
 
7) Processo chega ao fim e CRM terá que indenizar vítimas mutiladas por Rondon Caso teve tamanha proporção que o ministro da Saúde 
convocou médicos de SP e PR para atuarem em cirurgias reparadoras. “Tristes e reveladoras as fotos do pós-operatório juntadas aos autos, 
nas quais se vislumbram deformidades nos seios e região abdominal das pacientes, cicatrizes abertas e infeccionadas, formação de queloides, 
ferimentos com sangue e purulentos”, informa o processo. Neste caso, o dever de conduta médico principalmente desrespeitado foi o de: 
- d) atualização 
No caso, o profissional se propôs a realizar procedimentos e tratamentos para os quais não estava devidamente capacitado, descumprindo 
claramente o dever de atualização técnica. 
 
8) O desembargador observou que o médico não atuou com a atenção necessária e esperada, citando o entendimento do juiz da sentença, o 
qual disse que “apesar de entender que a lesão tenha sido acidental – sem o objetivo de lesar – e inadvertida – não diagnosticada no ato 
operatório –, tenho que restou evidenciada a culpa do profissional que executou o procedimento. De acordo com as palavras do 
desembargador, é certo concluir que o médico foi condenado, pois entendeu-se que o profissional falhou em seu dever de: 
- a) diligência O profissional que não atua com a atenção e cuidado necessários ao caso, atua com neglicência na medida em que deixa de cumprir 
seu dever de diligência. Ser diligente é dedicar-se totalmente ao paciente, oferecendo todo o cuidado possível ao paciente. 
 
9) Médico é condenado por falta de vigilância. A condenação por falta de vigilância demonstra que o médico do caso acima, no entendimento 
da justiça, agiu: 
- c) agiu sem dedicar a necessária atenção e dedicação que o caso exigia. O profissional que falha por falta de vigilância age com omissão, que 
podeser caracterizada por inércia, passividade ou descaso. 
 
10) 6 em cada 10 médicos do Brasil possuem pelo menos um título de especialista. Indique o dever da profissão médica que exige que o 
médico busque a formação científica constante 
- O dever de atualização exige que o médico busque capacitações em sua área de atuação 
 
11) Pacientes denunciam falta de equipamentos e remédios na UPA de Cabo Frio, no RJ. Às vésperas da alta temporada, pacientes denunciam 
a falta de equipamentos e remédios na UPA do bairro Parque Burle, a maior unidade de atendimento de urgência e emergência de Cabo Frio, 
Região dos Lagos do Rio. Explique os direitos que são garantidos aos médicos, pelo Código de Ética Médica, diante da situação acima 
apresentada. 
- Na vigência de situação prejudicial a si mesmo, a pacientes ou a terceiros, o médico poderá exercer o direito de, em primeiro lugar, apontar as 
falhas da instituição ao profissional técnico responsável, à comissão de ética e ao Conselho Regional de Medicina. Outrossim, tratandose de 
condição que considere grave, o médico poderá recursar-se a exercer sua profissão ou suspender suas atividades até as condições mínimas de 
atendimento sejam restabelecidas 
 
12) D. 
Errou o médico quando abandonou o plantão. O Código de Ética é claro quando diz que é vedado ao médico abandonar o plantão. É grave a 
falta do médico que não comparece ou deixa o plantão antes da chegada do seu substituto, uma vez que sua atitude pode gerar grandes prejuízos 
à potenciais pacientes que podem precisar urgentemente de sua assistência 
 
13) A questão traz um médico que refere ter sido orientado, por seus superiores (não médicos), a prescrever um coquetel de medicações sem 
comprovação científica de funcionamento. Infelizmente, este relato foi visto em diversas notícias na mídia durante a pandemia de Covid. As 
alternativas nos trazem diversas afirmações do código que podem apoiar eventual atitude do médico em contradizer a orientação de seus 
superiores. 
- Capítulo I, VII - este parágrafo garante a autonomia do médico que, se estiver em desacordo com o serviço, pode deixar de atender, salvo nas 
exceções apresentadas. Ou seja, se este médico abandonasse o serviço, estaria amparado pelo código de ética. 
- Capítulo I, VIII – é mais um parágrafo que nos traz que o médico tem autonomia para agir sem restrições que comprometam o seu trabalho, 
com a obrigação de prescrever medicamentos sem comprovação científica de eficácia. 
- Capítulo I, XVI - mais uma vez, este parágrafo protege o médico de ser cerceado de prescrever condutas cientificamente corretas. 
Portanto, o médico está amparado pelo Código de Ética Médica não devendo abster-se do seu direito de escolher livremente a conduta em 
relação aos seus pacientes. 
 
14) Um médico encontra-se de plantão em uma maternidade pública. Atende uma paciente primigesta de 9 semanas, relatando ter sido 
vítima de um estupro e solicitando a interrupção da gestação. O médico diz que não realizará o aborto, uma vez que este procedimento vai 
contra suas crenças religiosas e os ditames da sua consciência, alegando ser esse um direito seu. Citar cinco direitos dos médicos, previstos 
no Código de Ética Médica 
I - Exercer a Medicina sem ser discriminado por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual, idade, condição social, 
opinião política ou de qualquer outra natureza. 
II - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. 
III - Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalhe quando as julgar indignas do exercício da profissão 
ou prejudiciais a si mesmo, ao paciente ou a terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à comissão 
de ética e ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição. 
IV - Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam preju- dicar 
a própria saúde ou a do paciente, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética 
e ao Conselho Regional de Medicina. 
V - Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer 
condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, 
devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Medicina. 
 
15) Hospital lotado obriga grávida a fazer peregrinação para ganhar bebê na Zona Leste. Atendimento no Hospital Waldomiro de Paula, em 
Itaquera, é criticado. Pacientes esperam horas para conseguir passar pelo clínico. Nossa equipe acompanhou uma grávida que só conseguiu 
ter o bebê depois de sair do Waldomiro e ir até outro hospital. Indique o dever da profissão médica que provavelmente não foi cumprido 
neste caso 
- Informação 
Caso seja confirmado que a gestante não recebeu orientação sobre como identificar e o que fazer no momento do parto. 
 
16) Hospital e médico são condenados a pagar indenização de R$ 445 mil Bebê morreu durante parto em 2006 e pais dizem que houve 
imprudência Santa Casa de Ribeirão Bonito afirma que não pode arcar com o valor. A condenação por falta de vigilância demonstra que o 
médico do caso acima, no entendimento da justiça, agiu: 
- D, sem avaliar os riscos de atendimento 
 
17) Ministério Público oferta denúncia contra médico por omissão de atendimento. De acordo com o relato da notícia, é certo concluir que o 
médico foi denunciado, pois entendeu-se que o profissional falhou em seu dever de: 
- a) diligência 
O profissional que não atua com a atenção necessária ao caso, atua com neglicência na medida em que deixa de cumprir seu dever de diligência. 
Ser diligente é dedicar-se totalmente ao paciente, oferecendo todo o cuidado possível ao paciente. 
 
18) Processo chega ao fim e CRM terá que indenizar vítimas mutiladas por Rondon Caso teve tamanha proporção que o ministro da Saúde 
convocou médicos de SP e PR para atuarem em cirurgias reparadoras. Neste caso, o dever de conduta médico principalmente desrespeitado 
foi o de 
- d) atualização 
No caso, o profissional se propôs a realizar procedimentos e tratamentos para os quais não estava devidamente capacitado, descumprindo 
claramente o dever de atualização técnica 
 
19) Lactente de dois anos internado por pneumonia, apresenta estado geral comprometido. No quarto dia de internação permanece 
taquidispneico, febril e com dificuldade para se alimentar. Os pais mostram-se insatisfeitos com o atendimento e insistem na alta do paciente, 
embora o médico assistente não concorde com a alta. A postura mais adequada do médico nesta situação seria: 
- C 
Justificativa: É prerrogativa do médico dar alta ao paciente, independentemente da sua vontade 
 
ESFERAS DE RESPONSABILIDADES 
 
1) CRM abre sindicância para apurar conduta de anestesista condenado por erro médico no Policlínica. Conselho Regional de Medicina não 
tinha conhecimento do caso ocorrido em Cascavel, mas vai apurá-lo após publicação de reportagem... o médico anestesista Artur Gonçalves 
Pinheiro foram condenados a pagar pensão vitalícia e indenizar um paciente que ficou em estado vegetativo após uma cirurgia de 
apendicite...A perícia apontou “imprudência e negligência” Explique, discutindo seus elementos, a responsabilidade médica jurídica aplicável 
a este caso 
- No caso em tela, considerando o objetivo não estético do procedimento, aplica-se a responsabilidade jurídica subjetiva, que é aquela a qual, 
para sua configuração, exige a presença dos 4 elementos da responsabilidade, quais sejam, 1) conduta – configurada pela ação ou omissão do 
profissional; 2) dano – caracterizado pela lesão material, pessoal ou moral ao paciente; 3) nexo causal – que representa a relação de causa e 
efeito entre a conduta e o dano e4) elemento subjetivo – em uma de suas três formas – imperícia, negligência ou imprudência – as quais surgem 
sempre que o médico deixa de cumprir um ou mais de um dos seus deveres de conduta 
 
2) Médico terá que pagar R$ 60 mil para paciente por cirurgia malfeita Após gastar quase R$ 6.000 por uma cirurgia intestinal e ter um 
resultado negativo e complicações, a mulher procurou a Justiça. Agora, depois de dez anos da operação, o médico foi condenado a pagar 
aproximadamente R$ 60 mil para a paciente como indenização. Liste os elementos da responsabilidade médica subjetiva 
- Conduta; Dano; Nexo Causal; Elemento subjetivo; 
 
3) A responsabilidade administrativa, por exemplo, pode ser exigida de alguém que: 
- c) transgride o interesse do Estado; A responsabilidade administrativa, averiguada através de Processo Administrativo Disciplinar refere-se ao 
interesse da administração, ou, em outras palavras, o Estado organizado, em qualquer de suas esferas ou entes, Municipal, Estadual ou Federal 
 
4) Janete mora em São Caetano do Sul e contava com 18 semanas de gestação quando começou com contrações fortes. Procurou atendimento 
no hospital da cidade, mas infelizmente os médicos não conseguiram evitar o parto de um feto com 460 gramas e 27 cm, que não resistiu e 
faleceu. Neste caso, segundo a Resolução 1779/2005: 
- a) será necessário preenchimento de Declaração de Óbito e sepultamento do feto, pois o feto mediu mais que 25 cm; A resolução 1779/2005 
prevê que será necessária declaração de óbito para todos os fetos que contem com mais de 20 semanas de gestação ou o feto pesar mais de 
500 gramas ou mais de 25 cm. Por outro lado, o artigo 77 da Lei 6015/73 prevê que ninguém será sepultado no Brasil sem atestado médico. 
 
5) Partes: Denunciante – R.S.C ; Denunciado – Dr. Carlos Henrique e Dr. Antônio... Quanto à cobrança pelo atendimento, é previsto no código 
de ética médica que é direito do médico cobrar seus honorários. Conclusão sobre existência/inexistência de indícios de infração ética: Por 
todo o exposto, concluímos pela não existência de indícios de infração ética pelos médicos, pelo que encaminhamos essa sindicância com 
proposta de arquivamento do caso. 
- A responsabilidade jurídica médica é do tipo subjetiva, ou seja, de meio, e, portanto, não exige que o médico garanta o resultado de seu 
trabalho. Para que o médico seja responsabilizado é necessário que esteja presente o elemento subjetivo, em outras palavras, um 
descumprimento de um de seus deveres, informação, atualização, diligência e abstenção do abuso. Assim, no caso concreto, caso não tenha 
ocorrido nenhum descumprimento, mesmo que o paciente tenha falecido em decorrência da operação ou de complicações dessa operação, o 
médico deve ser absolvido. 
 
6) A responsabilidade jurídica é a possibilidade de exigir de alguém reparação por eventual ato ilícito. Todos os profissionais trabalham sob 
alguma responsabilidade, que podem envolver diferenças esferas da vida das pessoas. A responsabilidade administrativa, por exemplo, pode 
ser exigida de alguém que: 
- c) transgride o interesse do Estado; A responsabilidade administrativa, averiguada através de Processo Administrativo Disciplinar refere-se ao 
interesse da administração, ou, em outras palavras, o Estado organizado, em qualquer de suas esferas ou entes, Municipal, Estadual ou Federal. 
 
DECLARAÇÃO DE OBITO 
 
1) Uma vez que se trata de morte por causa violenta (queda de altura), mesmo tendo o paciente permanecido internado, a responsabilidade 
pela emissão da declaração de óbito é do médico do Instituto Médico Legal (médico legista). 
 
2) Pré-escolar de 1 ano, sexo masculino, chega à emergência em parada cardiorrespiratória, após afogamento ocorrido em piscina da sua casa, 
há cerca de 30 minutos segundo relato dos Bombeiros. O pediatra de plantão inicia manobras de reanimação, mas, após 45 minutos é constatado 
óbito do paciente. O atestado de óbito, de acordo com o Código de Ética Médica, deverá ser preenchido pelo médico: - D – legista: Em caso de 
morte por causas externas, o médico legista é o responsável por atestar o óbito 
 
3) Tarcísio, aos 46 anos, incomodado com uma dor abdominal que sentia há 3 anos sempre que fazia alguma alimentação mais pesada, 
resolveu procurar ajuda médica. Com a realização de alguns exames, foi diagnosticado colelitíase. Para solução do problema, decidiu 
submeter-se a uma operação de colecistectomia por videolaparoscopia, que foi realizada há 9 dias. Sua recuperação não foi boa, evoluindo 
com infecção local após 4 dias, septicemia desde ontem, choque séptico e morte hoje. Preencha o campo 49 do bloco VI com as causas da 
morte da declaração de óbito desse paciente 
- A – Septicemia – 2 dias 
B – Infecção local hospitalar – 5 dias 
C – Colecistectomia por videolaparoscopia – 9 dias 
D – Colelitíase – 3 anos 
 
3) Atestados de óbito de mortes naturais são vendidos por até R$2.400 por golpistas no IML... Os alvos dos criminosos costumem ser as 
famílias de idosos ou outras pessoas que morrem em casa ou antes de ser atendido por um médico no hospital Indique de quem é a 
responsabilidade para emissão da declaração de óbito nestes casos. 
- A responsabilidade é do serviço de verificação de óbitos – SVO 
 
4) A – Choque hipovolêmico – 1 dia B – Ruptura da aorta abdominal – 1 dia C – Laparotomia – 1 dia D – Hemorragia digestiva alta – 3 dias 
 
5) d) será necessário preenchimento da Declaração de Óbito e sepultamento pois a gestação contava com mais de 20 semanas e o feto nasceu 
com vida. A resolução 1779/2005 prevê que será necessária declaração de óbito para todos os fetos que contem com mais de 20 semanas de 
gestação ou o feto pesar mais de 500 gramas ou mais de 25 cm. Por outro lado, o artigo 77 da Lei 6015/73 prevê que ninguém será sepultado 
no Brasil sem atestado médico. 
 
6) A – Choque Séptico – 2 dias B – Septicemia – 2 dias C – Pielonefrite – 6 dias D – Infecção do trato urinário – 2 semanas Parte II – Câncer de 
Pulmão 
 
7) A responsabilidade será do Instituto Médico Legal - IML. 
 
8) A: Choque Séptico – 2 dias B: Septicemia – 2 dias C: Pielonefrite – 6 dias D: Infecção do trato urinário – 2 semanas Parte II – Câncer de Pulmão 
 
9) A responsabilidade será do Instituto Médico Legal - IML. 
 
10) c) não será necessário preenchimento da Declaração de Óbito nem sepultamento pois a gestação tinha menos de 20 semanas e o feto não 
pesou 500 gramas ou mediu 25 cm; A resolução 1779/2005 prevê que será necessária declaração de óbito para todos os fetos que contem com 
mais de 20 semanas de gestação ou o feto pesar mais de 500 gramas ou mais de 25 cm

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