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TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE, MOBILIDADE E FUNCIONAL NO ALTO RENDIMENTO Introdução Nesta aula o Prof. Dr. Tiago Volpi aborda, de forma clara e objetiva, o treinamento de flexibilidade, mobilidade e funcional no alto rendimento. Recomenda a leitura de livros básicos, que tratam do tema com foco nos fundamento científicos e aplicação prática, de autores reconhecidos no meio acadêmico. Apresenta a diferença entre rendimento e desempenho, apresenta um estudo de caso em que aplicou os métodos de desenvolvimento da mobilidade para um atleta de alta performance. Analisa e discute os diferentes conceitos: flexibilidade, mobilidade, elasticidade, amplitude de movimento e amplitude articular Apresenta estudos sobre a fisiologia da ação muscular excêntrica e suas adaptações, discute os fatores internos e externos influenciadores da flexibilidade. Analisa as limitações para a flexibilidade – anatômicas e fisiológicas. Discute as diferenças entre os sexos, no que diz respeito ao desenvolvimento da flexibilidade, de acordo com estudos que avaliaram, por meio do flexiteste, sujeitos de ambos os sexos dos 5 aos 91 anos. Aborda, de acordo com estudo de Osolin (1980), os efeitos do aquecimento no desenvolvimento da flexibilidade. Apresenta as alterações da amplitude de movimento em diferentes horários, ao longo do dia. Conteúdo O Prof. apresenta uma sugestão de literatura complementar, que deverá ser consultada pelos alunos, pois os autores tratam do tema de forma clara, objetiva, com sólidos fundamento científicos e de ampla aplicação práticas. Os autores Abadalla Uchoa Junior, Michael Altaer, Cauê La Escala Teixeira e Juergen Weineck são os principais (fig. 1) Fig. 1 Referências bibliográficas. Atenção para esta classificação, como critério a ser adotado no momento de estruturar o treinamento: Classificação de quem faz exercício sedentário, recreacional ativo, treinados, altamente treinados, elites e extra séries (World Class) (fig2) Fig. 2 Classificação para estruturar o treinamento De acordo com referências encontradas na literatura, as possíveis atribuições à melhoria da flexibilidade são citadas na fig. 3. Fig. 3 Possíveis atribuições à melhoria da flexibilidade. É importante analisar, de acordo com o Prof. Tiago, as diferenças conceituais ente os termos frequentemente utilizados pelos treinadores. 1. Alongamento 2. Flexibilidade 3. Elasticidade 4. Mobilidade 5. Amplitude de Movimento 6. Amplitude articular De acordo com Abdallah Achour Jr. “pensar... se a diferença entre flexibilidade e alongamento fosse a quantidade de tensão de alongamento, como seriam as medidas e interpretações para saber se utilizou músculos e/ou articulações? E como seria a capacidade motora? Teria as aulas de alongamento e flexibilidade, uma com o intuito de manter a outra para desenvolver a flexibilidade, respectivamente? Veja, na fig. 4 as definições e contraposições de flexibilidade e alongamento, de acordo com Achour Jr, 2006). A hipermobilidade refere-se à amplitude de movimento normal aceita na maioria das articulações; de 4 a 7% da população; depende das variações hormonais, gênero, predisposição genética. A hipomobilidade articular ou do tecido ligamentar ocorrem em pessoas com proeminência do tamanho corporal, capsulas articulares rígidas ou grande massa muscular. A fig. 5 apresenta as alterações fisiológicas, decorrentes das ações musculares concêntrica, excêntrica e isométrica, na Zona H. Fig. 5 alterações na Zona H de acordo com o tipo de contração muscular. O estudo acima, apresenta as adaptações crônicas decorrentes do treinamento excêntrico (Fig. 6). No alongamento muscular ocorre o aproveitamento da titina para alongar a musculatura. Tensão passiva do sarcômero: na fase excêntrica tem um amento de 5 a 50 % (fase negativa de qualquer movimento) No alongamento...aproveita a tensão passiva das proteínas de ancoragem do sarcômero (titina). Tem também a miomesina, alfa actinina, nebulina, proteína C. (fig. 7) Fig. 7 Ativação das proteínas durante o alongamento Dicas Pedagógica do Professor: 1. O alongamento muscular (fase excêntrica) gera maior dano tecidual do que o encurtamento muscular – microfalhas geradas no tecido muscular. 2. O treino com alongamento gera dano maior 3. O alongamento muscular gera maior dano muscular quando é realizado com maior velocidade e acontece mais na região distal e lateral, essa ativação muscular não é uniforme. Exemplo do bíceps braquial – flexão/extensão 4. A hipertrofia do sarcômero – o alongamento muscular favorece hipertrofia em série. O alongamento vai aumentar o comprimento do fascículo 5. Resultados da meta análise (slide 02:35:49) 11 ensaios – efeito do alongamento pós exercício na recuperação – força muscular, amplitude de movimento e dor muscular de início tardio – curto prazo 1 hora, 1 dia, 2 dias e 3 dias, comparado com recuperação passiva, aeróbica de baixa intensidade – ao alongamento estático passivo e ativo, não mostra benefícios adicionais em nenhum dos resultados e momento. Dica Pedagógica do Professor As mulheres apresentam maiores índices de flexibilidade, quando compara com os homens. Na infância e, em média a partir do 70 anos, os valores são similares. Atenção para os fatores: diferenças anatômicas e fisiológicas, menor massa muscular, geometria articular e colágeno. Efeito agudo do alongamento ativo e passivo estático Eles podem prejudicar o desempenho agudo em atividades relacionadas a potência, força e velocidade. Efeitos menores podem ocorrer se a duração for de 30 a 60 segundos por grupos musculares e se for seguido por aquecimento dinâmico. Importância do Aquecimento antes do treinamento da flexibilidade
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