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Síndromes Psicóticas - MARC 17, 7p

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Síndromes Psicóticas 
Características Essenciais que Definem os 
Transtornos Psicóticos 
Delírio 
São crenças fixas que não mudam mesmo 
com evidências contrárias. Pode se manifestar de 
várias formas: 
 Delírios persecutórios: crença de que será 
prejudicado por outra pessoa, organização 
ou grupo; 
 Delírios de referência: crença de que 
comentários, gestos e etc. são 
direcionados a si mesmo; 
 Delírios de grandeza: quando uma pessoa 
crê que tem habilidades excepcionais, 
riqueza ou fama; 
 Delírios erotomaníacos: quando o indivíduo 
crê falsamente que outra pessoa está 
apaixonada por ele; 
 Delírios niilistas: convicção de que ocorrerá 
uma grande catástrofe; 
 Delírios somáticos: preocupações 
referentes à saúde e função dos órgãos. 
Os delírios são considerados bizarros se são 
claramente implausíveis, incompreensíveis e não 
originados de experiências comuns da vida. 
Alucinações 
São experiências semelhantes à percepção 
que ocorrem sem um estímulo externo. São 
vívidas e claras, com toda a força e o impacto 
das percepções normais, não estando sob 
controle voluntário. 
As alucinações são internas, vem “de dentro 
do indivíduo”, enquanto que os delírios 
necessitam de um estímulo externo. 
Desorganização do Pensamento 
O paciente pode mudar de um tópico a 
outro (descarrilamento ou afrouxamento das 
associações). As respostas a perguntas podem ter 
uma relação oblíqua ou não ter relação alguma 
(tangencialidade). Raras vezes, o discurso pode 
estar tão gravemente desorganizado que é quase 
incompreensível, lembrando a afasia receptiva 
em sua desorganização linguística. 
Comportamento Motor Grosseiramente 
Desorganizado ou Anormal 
Pode se manifestar de várias formas, desde 
o comportamento “tolo e pueril” até a agitação 
imprevisível. 
Comportamento catatônico é uma redução 
acentuada na reatividade ao ambiente. Varia da 
resistência a instruções (negativismo), passando 
por manutenção de postura rígida, inapropriada 
ou bizarra, até a falta total de respostas verbais 
e motoras (mutismo e estupor). Pode, ainda, 
incluir atividade motora sem propósito e 
excessiva sem causa óbvia (excitação catatônica). 
Sintomas Negativos 
Dois sintomas negativos são especialmente 
proeminentes na esquizofrenia: expressão 
emocional diminuída e avolia. Expressão 
emocional diminuída inclui reduções na expressão 
de emoções pelo rosto, no contato visual, na 
entonação da fala (prosódia) e nos movimentos 
das mãos, da cabeça e da face, os quais 
normalmente conferem ênfase emocional ao 
discurso. A avolia é uma redução em atividades 
motivadas, autoiniciadas e com uma finalidade. A 
pessoa pode ficar sentada por períodos longos e 
mostrar pouco interesse em participar de 
atividades profissionais ou sociais. 
Transtorno Delirante 
Sua definição é: 
 Presença de 1 ou mais delírio com duração 
mínima de um mês; 
 Mesmo com os desdobramentos do(s) 
delírio(s), o funcionamento do indivíduo 
não está acentuadamente prejudicado e o 
comportamento não é claramente bizarro 
ou esquisito; 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
OBS.: episódios maníacos ou depressivos podem ocorrer, 
mas não são duradouros como os delirantes. 
 A condição não pode ser atribuível a outro 
transtorno mental ou a nenhuma 
substância em uso. 
A característica essencial do transtorno 
delirante é a presença de um ou mais delírios 
que persistem por pelo menos um mês. Não é 
feito o diagnóstico de transtorno delirante se o 
indivíduo alguma vez teve apresentação de 
sintomas que satisfaçam critérios para 
esquizofrenia. Independentemente do impacto 
direto dos delírios, prejuízos no funcionamento 
psicossocial são mais brandos que os encontrados 
em outros transtornos psicóticos como a 
esquizofrenia, e o comportamento não é 
claramente bizarro ou esquisito. Se ocorrerem 
episódios de humor concomitantemente com os 
delírios, sua duração total é breve em relação à 
duração total dos períodos delirantes. Os delírios 
não podem ser atribuídos aos efeitos fisiológicos 
de uma substância (p. ex., cocaína) ou a outra 
condição médica. 
Transtorno Psicótico Breve 
Sua definição é: 
 1 ou mais dos seguintes sintomas abaixo: 
 Delírios; 
 Alucinações; 
 Discurso desorganizado; 
 Comportamento grosseiramente 
desorganizado ou catatônico; 
 A duração do episódio é de no mínimo um 
dia, mas menor que um mês, com 
eventuais retornos à normalidade antes do 
transtorno psicótico; 
 A perturbação não pode ser atribuível a 
qualquer outro transtorno mental ou 
substância. 
A característica essencial do transtorno 
psicótico breve consiste em uma perturbação que 
envolve o aparecimento repentino de pelo menos 
um dos seguintes sintomas psicóticos positivos: 
delírios, alucinações, discurso desorganizado ou 
comportamento psicomotor grosseiramente 
anormal, incluindo catatonia. Início súbito é 
definido como uma mudança de um estado não 
psicótico para um estado claramente psicótico 
em duas semanas, geralmente sem um pródromo. 
Um episódio da perturbação tem duração mínima 
de um dia, ainda que inferior a um mês, e a 
pessoa eventualmente tem um retorno completo 
ao nível de funcionamento pré-mórbido. 
Transtorno Esquizofreniforme 
Sua definição é: 
 Pelo menos 2 dos seguintes sintomas 
(sendo que pelo menos 1 deles deve estar 
entre os 3 primeiros citados), presentes 
em tempo significativo por pelo menos 1 
mês: 
 Delírios; 
 Alucinações; 
 Discurso desorganizado; 
 Comportamento grosseiramente 
desorganizado ou catatônico; 
 Sintomas negativos; 
 O episódio dura pelo menos um mês, mas 
menos que 6 meses; 
 A perturbação não pode ser atribuível a 
qualquer outro transtorno mental ou 
substância. 
Os sintomas característicos do transtorno 
esquizofreniforme são idênticos aos da 
esquizofrenia. O transtorno esquizofreniforme se 
distingue por sua diferença na duração: a duração 
total da doença, incluindo as fases prodrômica, 
ativa e residual, é de pelo menos um mês, mas 
inferior a seis meses. A exigência de duração para 
transtorno esquizofreniforme é intermediária 
entre aquela para transtorno psicótico breve, que 
dura mais de um dia e remite em um mês, e 
aquela para esquizofrenia, que dura pelo menos 
seis meses. 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Se a perturbação persistir por mais de seis 
meses, o diagnóstico deve ser mudado para 
esquizofrenia. 
Esquizofrenia 
Sua definição é: 
 Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um 
presente por uma quantidade significativa 
de tempo durante um período de um mês, 
sendo que pelo menos um dos sintomas 
deve ser um dos 3 primeiros citados: 
 Delírios; 
 Alucinações; 
 Discurso desorganizado; 
 Comportamento grosseiramente 
desorganizado ou catatônico; 
 Sintomas negativos; 
 Por período significativo o nível de 
funcionalidade do indivíduo (trabalho, 
escola, relações interpessoais ou 
autocuidado) devem estar 
acentuadamente abaixo do nível alcançado 
antes do início da perturbação; 
 Sinais contínuos de perturbação persistem 
durante, pelo menos, seis meses. Esse 
período de seis meses deve incluir no 
mínimo um mês de sintomas; 
 A perturbação pode ser atribuída aos 
efeitos fisiológicos de uma substância ou 
a outra condição médica; 
Os sintomas característicos da 
esquizofrenia envolvem uma gama de disfunções 
cognitivas, comportamentais e emocionais, mas 
nenhum sintoma é patognomônico do transtorno. 
O diagnóstico envolve o reconhecimento de um 
conjunto de sinais e sintomas associados a um 
funcionamento profissionalou social prejudicado. 
Pelo menos dois sintomas citados primeiro 
acima devem estar presentes durante parte 
significativa do tempo em um mês ou mais. Pelo 
menos um desses sintomas deve ser a presença 
clara de delírios, alucinações ou discurso 
desorganizado. 
Alguns sinais da perturbação devem 
persistir por um período contínuo de pelo menos 
seis meses. 
Transtorno Esquizoafetivo 
Sua definição é: 
 Um período ininterrupto de doença 
durante o qual há um episódio depressivo 
maior ou maníaco junto dos sintomas que 
definem esquizofrenia (pelo menos 2); 
 Delírios ou alucinações por duas semanas 
ou mais na ausência de episódio 
depressivo maior ou maníaco durante a 
duração da doença ao longo da vida; 
 Os sintomas que satisfazem os critérios 
para um episódio de humor estão 
presentes na maior parte da duração total 
das fases ativa e residual da doença; 
 A perturbação não pode ser atribuída aos 
efeitos de uma substância ou a outra 
condição médica. 
O diagnóstico de transtorno esquizoafetivo 
baseia-se em uma avaliação de um período 
ininterrupto da doença durante o qual o indivíduo 
continua a exibir sintomas ativos ou residuais da 
doença psicótica. 
Em algum momento durante o período 
devem haver os critérios que definem 
esquizofrenia presentes + episódio depressivo 
maior ou maníaco. 
Para separar o transtorno esquizoafetivo de 
um transtorno depressivo ou transtorno bipolar 
com características psicóticas, devem estar 
presentes delírios ou alucinações durante pelo 
menos duas semanas na ausência de um episódio 
de humor (depressivo ou maníaco) em algum 
momento ao longo da duração da doença na vida. 
 
 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Bases Fisiopatológicas da Esquizofrenia 
Teoria Dopaminérgica – via mesolímbica 
Como os antipsicóticos atuam bloqueando 
receptores dopaminérgicos, mais 
especificamente o D2, presentes nas áreas 
límbicas, neocorticais e núcleos da base, conclui-
se que a disfunção nessa doença é 
primariamente dopaminérgica. Sendo assim, "os 
sintomas esquizofrênicos são consequentes ao 
estado de hiperatividade dopaminérgica cerebral". 
Essa ideia é corroborada pela constatação 
de que as drogas que elevam os níveis de 
dopamina ampliam ou produzem sintomas 
psicóticos positivos, enquanto as que diminuem 
os níveis de dopamina os reduzem ou 
interrompem. 
A hipótese dopaminérgica mesolímbica 
explica a similaridade de sintomatologia da 
esquizofrenia e efeito de psicoestimulante. Ela 
propõe que todas as doenças ou drogas que 
elevem os níveis de dopamina, especialmente 
nessa via, justifiquem os sintomas positivos 
psicóticos, além dos comportamentos agressivos 
e hostis. 
 
Teoria Serotoninérgica 
Essa hipótese baseia-se na observação de 
que o uso de LSD causa sintomas como 
desrealização, despersonalização e alucinações 
visuais, experiências semelhantes a alguns 
sintomas da esquizofrenia. 
Os receptores de serotonina são os 5-HT2a. 
O LSD (dietilamida do ácido lisérgico) mexe com 
esses receptores e provoca alucinações. 
Bloquear esses receptores geralmente 
melhora os sintomas de esquizofrenia. 
A classe dos antipsicóticos atípicos são 
agonistas inversos do receptor 5-HT2a e 
melhoram os sintomas da esquizofrenia. 
Serotonina aumentada se relaciona com 
sintomas positivos e diminuída relaciona-se aos 
sintomas negativos. 
---------------------------------- 
Ambas as teorias (serotoninérgica e 
dopaminérgica) estão relacionadas aos 
receptores D2. Numa ele estimula na outra ele 
inibe: 
 Pré-frontal: inibido. Causa os sintomas 
negativos do paciente esquizofrênico; 
 Mesolímbico: ativado. Aqui tenho os 
sintomas positivos, os receptores ficam 
hiperativados. 
Nos sintomas negativos (córtex pré-frontal, 
D2 inibido) tenho plegia, anestesia, avolia. 
Nos sintomas positivos (núcleo accumbens, 
D2 ativado) tenho espasticidade, convulsão, 
hiperestesia, alucinações, delírios. 
TRATAMENTO 
O tratamento da esquizofrenia é realizado 
com o uso de antipsicóticos (também 
denominados neurolépticos). Temos os fármacos 
típicos (1° geração, os mais antigos) e os atípicos 
(2° geração, mais recentes). 
 
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Antipsicóticos de 1° geração - típicos 
São inibidores competitivos em vários 
receptores. Seus efeitos antipsicóticos refletem 
o bloqueio competitivo dos receptores D2 da 
dopamina. Também são os que causam 
transtornos de movimento – sintomas 
extrapiramidais – particularmente o haloperidol, 
que tem forte ligação com os neurorreceptores 
da dopamina. 
Antipsicóticos de 2° geração - atípicos 
Estes têm menor incidência de sintomas 
extrapiramidais! Mas são associados com maior 
risco de efeitos adversos metabólicos, como 
diabetes, hipercolesterolemia e aumento de 
massa corporal. A segunda geração de fármacos 
deve sua atividade singular ao bloqueio dos 
receptores de serotonina e dopamina, OU SEJA, 
agem EM AMBAS AS VIAS. 
Todos os antipsicóticos de primeira e a 
maioria dos de segunda geração bloqueiam os 
receptores D2 da dopamina no cérebro e na 
periferia. 
AÇÕES 
Os efeitos clínicos dos antipsicóticos 
parecem refletir o bloqueio dos receptores de 
dopamina e/ou serotonina. Contudo, vários desses 
fármacos também bloqueiam receptores 
colinérgicos, adrenérgicos e histamínicos. 
Todos os antipsicóticos podem diminuir as 
alucinações e ilusões associadas à esquizofrenia 
(conhecidas como sintomas “positivos”), 
bloqueando os receptores D2 no sistema 
mesolímbico do cérebro. Os sintomas “negativos”, 
como falta de afeto, apatia e falta da atenção, 
bem como déficit cognitivo, não respondem 
particularmente ao tratamento com os 
antipsicóticos de primeira geração. Vários 
fármacos de segunda geração, como a clozapina, 
aliviam os sintomas negativos em alguma 
extensão.
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Alguns dos antipsicóticos, particularmente 
tioridazina, clorpromazina, clozapina e olanzapina, 
produzem efeitos anticolinérgicos, que incluem 
visão turva, boca seca (com exceção da clozapina, 
que aumenta a salivação), confusão e inibição dos 
músculos lisos dos tratos gastrintestinal (GI) e 
urinário, causando constipação e retenção de 
urina. 
 
Distonias (contrações sustentadas dos 
músculos levando a posturas distorcidas), 
sintomas tipo Parkinson, acatisia (intranquilidade 
motora) e discinesia tardia (movimentos 
involuntários geralmente de língua, lábios, 
pescoço, tronco e membros) podem ocorrer com 
o tratamento agudo e crônico. O bloqueio dos 
receptores de dopamina na via nigroestriatal 
provavelmente causa esses movimentos 
indesejados. 
Entendendo os efeitos colaterais dos 
antipsicóticos. . . 
Por que os efeitos extrapiramidais em 
usuários de antipsicóticos? 
As medicações antipsicóticas realizam o 
bloqueio dos receptores D2 no geral. A via 
nigroestriatal realiza força e coordenação do 
movimento, quando eu bloqueio a recepção da 
dopamina, minha acetilcolina tem uma 
superestimulação para compensar a imediata 
falta de dopamina. . . ou seja, bloqueio dopamina, 
a acetilcolina entra para compensar sua baixa  
o resultado é um hiperestímulo de acetilcolina 
que cursa com: sintomas extrapiramidais, 
aumento da via parassimpática (isso causa 
diarreia, sialorreia. . .). 
Devido esses fatores, quando necessito 
realizar um bloqueio dos receptores de dopamina 
com urgência (surto psicótico no PS) faço: 
HALDOL (antipsicótico) + FENERGAM 
(anticolinérgico)  dessa forma bloqueio o 
hiperestímulo de dopamina, tiro o paciente do 
surto psicótico e o fenergam reduz muito as 
chancesdo aumento da acetilcolina causar uma 
síndrome piramidal medicamentosa no paciente!!! 
Existem casos de discinesia tardia: o uso 
crônico de antipsicóticos aumentam a quantidade 
de receptores de dopamina tornando o paciente 
muito mais sensível à sua ação, permitindo que 
os estímulos dopaminérgicos para essa estrutura 
superem os estímulos colinérgicos, causando o 
movimento excessivo no paciente. Geralmente é 
uma sequela irreversível. 
Anticolinérgicos na prevenção e crise  prometazina 
(fenergan), triexifenidil, benzodiazepínico 
Principais antipsicóticos atípicos  Risperidona, 
olanzapina, quetiapina. A principal medicação atípica 
(geralmente utilizada em casos refratários): clozapina, 
seu efeito colateral é agranulocitose (imunossupressão). 
OBS.: NUNCA FAZER BIPERIDENO IV!!! Este é o melhor 
anticolinérgico! 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Resumo dos antipsicóticos comumente usados para tratar a esquizofrenia 
 
SEP, sinal extrapiramidal.
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Referências 
DSM V. 
WHALEN, Karen; FINKEL, Richard; 
PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia 
Ilustrada. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
NETO, Ary Gadelha de Alencar. et al. 
Fisiopatologia da esquizofrenia: aspectos 
atuais. Revista de Psiquiatria Clínica, v.34, 
n.2, p.198-203, 2007.

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