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Tratamento da Hipertensão

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Rhyan coelho 
Hipertensão – Tratamento 
 
METAS TERAPÊUTICA 
 
META RISCO BAIXO 
OU 
MODERADO 
ALTO 
RISCO 
PAS < 140 120-129 
PAD < 90 70-79 
 
De forma geral, PA < 140 x 90 mmHg, mas não 
menor que 120 x 70 mmHg. 
 
• Risco baixo ou moderado → Se tolerada, 
próximo a 120 x 80 mmHg 
• Doença coronária e ICFEr → PA < 130 x 80 
mmHg, mas não inferior a 120 x 70 mmHg 
• DM → PA < 130 x 80 mmHg 
• AVE → PAS entre 120 e 130 mmHg 
• DRC → PA < 130 x 80 mmHg, 
independente de DM 
• Idosos 
o Hígidos → PAS 130 – 139 e PAD 
70-79 
o Frágeis → PAS 140 – 149 e PAD 70 
– 79 
 
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 
• Restrição de sódio = 1800mg/dia 
• Atividade física = 150 minutos de 
atividade moderada 
• Dieta DASH 
 
Mudança do estilo de vida feita para: 
→Hipertenso estágio I e risco CV baixo 
→Pré-hipertensos e DCV preexistente ou alto 
risco cardiovascular 
*Pode-se aguardar 3 meses para depois aplicar 
fármaco 
 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Deve-se utilizar por, pelo menos, 4 semanas para 
checar o efeito da medicação 
 
• Medicações de 1ª linha 
o Tiazídicos 
o IECA 
o BRA 
o BCC 
 
 
 
 
➔ Diuréticos Tiazídicos 
Possuem efeito diurético e natriurético 
 
Mecanismo de ação: redução do volume 
extracelular e redução da RVP. 
Inibem o transporte de sódio no túbulo contorcido 
distal. O túbulo contorcido distal reabsorve uma 
proporção menor da carga filtrada do que a alça 
de henle; como resultado, os diuréticos do tipo 
tiazídico tem um efeito natriurético menor que os 
de alça. Por isso, são menos úteis no tratamento 
de estados edematosos (a menos que 
administrados em combinação com um diurético 
de alça para edema resistente), mas não são um 
problema na hipertensão não complicada, em que 
a perda acentuada de fluidos não é necessária 
nem desejável. 
 
Exemplos: Hidroclorotiazida; clortalidona (mais 
potente que HCTZ) 
 
Atenção para trocar o medicamento quando: 
ClCr < 30 mL/min 
Creatinina > 2 mg/dL 
Fotossensibilidade cutânea por hidroclorotiazida 
 
Efeitos colaterais 
HIPOs (VoNaKaMa) HIPERs (GLUCa) 
Volemia Glicemia 
Natremia Lipidemia 
Kalemia Uricemia 
Magnesemia Calcemia 
 
Evitar tiazídicos em pacientes com gota 
 
➔ Diuréticos de alça 
Quando usar? 
→ClCr < 30 mL/min 
→ IC 
Cuidado com o efeito colateral de hipocalemia 
Exemplos: furosemida, bumetanida, torsemida e 
ácido etacrínico 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan coelho 
➔ Diuréticos poupadores de potássio 
Quando usar? 
→ HAS resistente 
→Hiperaldosteronismo primário 
→Em associação a outros diuréticos 
 
Mecanismo de ação: a espironlactona e a 
eplerenona inibem competitivamente o receptor 
mineralocorticoide. A eplerenona é melhor 
tolerada do que a espironolactona, pois tem maior 
especificidade para o receptor de 
mineralocorticoide, resultando em menor 
incidência de efeitos colaterais endócrinos (por 
exemplo, ginecomastia, anormalidades 
menstruais, impotência e diminuição da libido). 
A espironolactona e a eplerenona é 
especificamente indicada em pacientes com 
aldosteronismo primário ou IC porque o bloqueio 
do receptor de mineralocorticoide pode reduzir os 
efeitos adversos do excesso de aldosterona no 
coração. 
 
Efeitos colaterais: hipercalemia e ginecomastia 
 
Exemplos: espironolactona, amilorida, 
triantereno, eplerenona e finerenona 
 
➔ IECA 
Inibe a conversão de angiotensina I → II 
Ótima opção para ICFEr, DM, pós-IAM 
IECA causa acúmulo de bradicinina, o que pode 
levar ao efeito colateral da tosse seca. Outro efeito 
colateral é hipercalemia 
 
Contraindicações: gestantes, estenose de artéria 
renal bilateral, estenose de artéria renal em rim 
único, hipercalemia (K+ >5,5 mEq/L). 
 
Pode haver aumento de ureia e creatinina; e 
perda de função > 30% = suspender. 
 
Exemplo: captopril, enalapril e lisinopril 
 
➔ BRA (Bloqueadores dos receptores de 
angiotensina II) 
Mesmas indicações que os IECA 
Mesmos efeitos colaterais, causa menos tosse 
seca 
 
Mecanismo de ação: antagonizam a ação da 
angiotensina II por meio do bloqueio específico 
dos receptores AT1, responsáveis pelas ações 
vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da 
liberação de aldosterona, próprias da angiotensina 
II. 
No tratamento da HA, especialmente em 
populações de alto risco CV ou com comorbidades, 
proporcionam redução da morbimortalidade CV e 
renal (nefropatia diabética). 
 
Exemplos: losartana, valsartana, candesartana, 
irbesartana, telmisartana e a olmesartana. 
 
Losartana possui uricosúrico (ajuda em casos de 
Gota). 
 
➔ Bloqueadores dos canais de cálcio 
 
• Diidropiridínicos (ação prolongada) 
Redução da RVP 
Edema maleolar bilateral 
Dose dependente 
 
Exercem um efeito vasodilatador predominante, 
com mínima interferência na frequência e função 
sistólica, sendo, por isso, mais frequentemente 
usados como anti-hipertensivos. 
 
Exemplo: amlodipino, nifedipino, felodipino, 
nitredipino, lacidipino 
 
• Não diidropiridínicos 
Têm menor efeito vasodilatador e podem ser 
bradicardizantes e antiarrítmicos, o que 
restringem seu uso a alguns casos específicos. 
Podem deprimir a função sistólica cardíaca, 
principalmente em pacientes que já apresentavam 
tal disfunção antes do início do seu uso, devendo 
ser evitados nessa condição 
 
Não usar na ICFEr 
 
Exemplo: verapamil (fenilaquilaminas) e diltiazem 
(benzotiazepinas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan coelho 
 
 
➔ Betabloqueadores 
Não é mais medicação de primeira linha na HAS. 
São usados em situações especiais 
• Arritmia 
• DAC – Angina 
• IC 
• Hipertireoidismo 
• Enxaqueca 
 
Mecanismo de ação: promovem diminuição inicial 
do DC e da secreção de renina, havendo 
readaptação dos barorreceptores e diminuição 
das catecolaminas nas sinapses nervosas. 
 
Carverdilol e nebivolol são + potentes para 
diminuir a PA 
Caverdilol → bloqueio concomitante do receptor 
alfa-1 adrenérgico 
Nebivolol → Aumentar a síntese e liberação de 
óxido nítrico no endotélio vascular 
 
Em casos de ICFEr → Caverdilol, metoprolol, 
bisoprolol 
 
Atenção em: 
DPOC → Usar betabloq cardiosseletivos: 
metoprolol, bisoprolol 
Diabéticos → Pode mascarar hipoglicemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Agentes de ação central 
Ex.: Clonidina e metildopa 
 
Mecanismo de ação: Os agentes alfa-agonistas de 
ação central agem através do estímulo dos 
receptores α2 que estão envolvidos nos 
mecanismos simpatoinibitórios. Nem todos são 
seletivos. Os efeitos bem definidos dessa classe 
são: diminuição da atividade simpática e do 
reflexo dos barorreceptores, contribuindo para 
bradicardia relativa e a hipotensão notada em 
ortostatismo; discreta diminuição na RVP e no 
débito cardíaco; redução nos níveis plasmáticos de 
renina e retenção de fluidos. 
 
Efeitos colaterais: 
Clonidina → sonolência, boca seca, hipotensão 
postural 
Metildopa → anemia hemolítica, galactorreia, 
disfunção hepática 
 
Atenção com efeito rebote da clonidina. Não se 
deve tirar de uma vez só. 
 
 
➔ Vasodilatadores direto 
Ex.: Hidralazina e Minoxidil 
 
Nunca usar em monoterapia 
São úteis na DRC e hipercalemia 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan coelho 
 
DOSES DOS MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS 
Hidroclorotiazida Comp de 25mg e 50 mg 
Dose inicial: 50-100 mg/dia VO divididos em 1-2x 
Clortalidona Comp de 12,5mg, 25mg e 50mg. 
Dose usual: 12,5-50 mg VO 1x/dia 
Dose máxima: 50 mg/dia 
Furosemida Comp de 40 mg 
Dose inicial: 20-80 mg/dia VO, de estômago vazio 
Espironolactona Comp de 25mg, 50mg e 100 mg 
Dose usual: 50-100 mg/dia VO, podendo ser 
aumentado até 200mg/dia 
Para hiperaldosteronismo primário: 400mg/dia VO 
Captopril Comp de 12,5mg; 25mg e 50 mg 
Dose inicial de 50 mg/dia VO ou 25 mg 2x/dia VO 
Enalapril Comp de 5mg, 10mg e 20mg 
Dose inicial: 10-20 mg VO 1x/dia 
Dose habitual: 20 mg VO 1x/dia 
Lisinopril Comp de 5mg, 10mg, 20mg 
Dose inicial: 2,5-10mg/dia VO 
Losartana Comp de 25mg, 50mg, 100mg 
Dose usual: 25-100 mg VO 1x/dia 
Candesartana Comp de 8mg, 16mg e 32mg 
Dose usual: 8-16 mg VO 1x/dia 
ValsartanaComp 40mg, 80mg, 160mg e 320mg 
Dose usual: 80-160mg VO 1x/dia 
Anlodipino Comp 2,5mg, 5 mg, 10mg 
Dose usual: 5-10mg VO 1x/dia 
Nifedipino Comp 20mg, 30mg, 40mg, 60mg 
Dose usual: 20-60mg VO/dia, antes das refeições 
Verapamil Comp 40mg e 80mg 
Dose usual: 120-480mg/dia VO, dividida em 3 
doses ou 1-2 doses, durante ou após as refeições 
Diltiazem Comp 30 e 60 mg 
Dose usual: 30mg VO 4x/dia, antes das 3 prinicpais 
refeições do dia e ao deitar 
Carvedilol Comp de 3,125 mg, 6,25mg, 12mg e 25mg 
Dose usual: 12,3-25mg VO 1x/dia, dobrar dose a 
cada duas semanas conforme necessário até a 
dose de 50mg VO 1-2x/dia 
Dose máxima: 100mg 
Nebivolol Comp de 5mg 
Dose usual: 5 mg VO 1x/dia, de preferência na 
mesma hora do dia 
Metoprolol Comp de 25mg, 50mg e 100 mg 
Dose usual: 50-200 mg/dia VO 
Bisoprolol Comp: 1,25mg, 2,5mg, 5mg, 10mg 
Dose usual: 5mg VO 1x/dia. Pode ser aumentada 
para 10mg VO 1x/dia

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