Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UNIRIO Centro de Ciências Humanas (CCH) Escola de Educação (EE) LICENCIATURA EM PEDAGOGIA VESPERTINO Matrícula: 20211352047 DISCENTE: JÉSSICA LOHANA FERNANDES DE CARVALHO VIEIRA DOCENTE: LEA TIRIBA Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2023 Referência: TIRIBA, Léa. Crianças na natureza, in “Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis”, Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente/NIMA, PUC-RIO. ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010. pgs 01-20 Palavras-chaves: Natureza, desemparedar, infância, educar e situação ambiental. RESUMO CRÍTICO O texto, ``Crianças na natureza ``, de Léa Tiriba, tem como principal função conscientizar a situação emergencial de degradação ambiental em que o mundo se encontra e o impacto que causará para as gerações futuras, com isso a autora, Léa Tiriba, traz a importância das práticas pedagógicas em prol de frear esta possível tragédia, que é educando e conscientizando as nossas crianças. A autora, tenta nos alertar que é preciso conciliar o ambiente escolar e a natureza, a fim de criarmos uma geração consciente e humana. No texto, a autora nos alerta, a importância de tirar a criança da bolha que é a sala de aula, através do desemparedamento, essa prática contribui para que a criança, que passa a maior parte do seu dia nas creches/escolas de educação infantil, tenham um contato maior com a natureza, como; o sol ,o ar, a água, a terra e as plantas, e que assim, na prática elas sintam a importância da natureza e de quebra, elas usufruam da sensação de liberdade e felicidade que o nosso verde nos proporciona. Léa Tiriba, cita a importância do desemparedamento e três maneiras que nós educadores e anfitriões desta primeira infância, devemos colocar em prática; a primeira é religar as crianças com a natureza, a segunda é reinventar os caminhos do conhecer e terceira é dizer não ao consumismo, assim tiramos a criança da “bolha” que se torna a sala de aula e contribuímos na formação de uma geração consciente e que ama a natureza. . Ao ler o texto, me vem a percepção que nós seres humanos, estamos nos tornando e criando mais uma geração egoísta e menos sustentável, algo que foi revelado há mais de 200 anos atrás, através da seguinte profecia de Olhos de Fogo, uma velha índia Cree, alertava: “Um dia a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando este dia chegar, os índios perderão no seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.” Por fim, friso a clareza da autora em nos mostrar que ainda podemos virar essa chave e fazer diferente, depende de nós, das práticas que usaremos como educadores, de trazer a criança para realidade, para o solo fertil, para uma infância onde se brinca, ama, dança, cuida e se tem uma relação saudável com a natureza, como educadores podemos contribuir para a construção de indivíduos que nos ajudem a desacelerar o aquecimento global, mudanças climáticas, extinção de espécies, materialização da natureza em prol do mercado e conscientizando que sem a natureza, não há vida e mais cedo ou mais tarde, a terra se tornará algo inabitável e que pois o maior ensinamento que se pode dar a uma criança, é a prática e o exemplo.
Compartilhar