Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CONCEITO Aptidão para instituir, in abstrato por meio de lei tributos Art. 6° do CTN- A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. CARACTERÍSTICAS 1- Privativa Somente o ente prescrito na lei, compete a ele tributar Critério material- Dividida por matérias Critério territorial- Cada ente estipula imposto dentro do seu território 2- Exercício facultativo A lei dá a competência e os entes podem escolher ou não se iram instituir 3- Incoadunável Poder dado não prescreve 4- Inaplicável unilateralmente Entes não podem ampliar a sua competência territorial 5- Irrenunciável 6- Indelegável Art. 7 do CTN - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição. Exceção: A capacidade tributária ativa é delegável COMPETÊNCIA PRIVATIVA Competência privativa da União: -II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF (art. 153 da CF/88), IEG - Imposto Extraordinário de Guerra (art. 154, II, da CF/88) -Empréstimo Compulsório (art. 148 da CF/88) -Contribuições Sociais (art. 149, caput, da CF/88) -CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (art. 149, caput, da CF/88) -Contribuições no Interesse de Categorias Profissionais ou Econômicas (art. 149, caput, da CF/88). Competência privativa dos Estados: -ITCMD, ICMS, IPVA (art. 155 da CF/88) - Contribuição para o Custeio do Sistema Previdenciário dos seus Servidores (art. 149, §§ 1º a 1º-C, da CF/88). Competência privativa dos Municípios: -IPTU, ITBI e ISS (art. 156 da CF/88) -Contribuição para o Custeio do Sistema Previdenciário dos seus Servidores (art. 149, §§ 1º a 1º-C, da CF/88) -Contribuição de Iluminação Pública (art. 149-A, da CF/88). Competência privativa do Distrito Federal: cumula as competências Estaduais e Municipais acima vistas. COMPETÊNCIA COMUM = Todos os entes podem criar Art. 145 da CF- A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. COMPETÊNCIA CUMULATIVA Art. 155 da CF- DF cumula a competência dos Estados e Municípios Art. 147 da CF- Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. COMPETÊNCIA RESIDUAL Aptidão atribuída à União, e tão somente a ela, para criar, por lei, de forma residual, impostos (os impostos residuais) e contribuições sociais (as contribuições sociais residuais). De acordo com o art. 154, I, da CF/88, a União – e somente a União – poderá instituir, por meio de lei complementar, outros impostos, desde que não cumulativos e não que tenham fato gerador ou base de cálculo própria dos impostos descriminados na Constituição (impostos residuais, já estudados na aula relativa às espécies tributárias). BITRUBUTAÇÃO Dois entes cobram o mesmo tributo Por exemplo: imaginem que determinada pessoa tem um bem imóvel em área urbana situada na divisa entre dois Municípios, de modo que parte de seu imóvel esteja em um dos Municípios e a outra parte no outro. Imaginem, ainda, que os dois Municípios cobrem o IPTU. Nessa hipótese, o mesmo fato gerador (propriedade desse imóvel) está sendo tributado por duas pessoas políticas diferentes, o que constitui bitributação BIS IN IDEM Entes tributa duas vezes o mesmo tributo sobre o fato gerador Por exemplo: se determinado Município institui o IPTU valendo-se dos critérios “ser proprietário do bem imóvel” (hipótese de incidência) e “valor venal do imóvel” (base de cálculo) e se o mesmo Município utiliza esses mesmos critérios para a instituição de uma taxa (como a cobrada pela prestação do serviço público de recolhimento do lixo), ele estará tributando, em verdade, duas vezes o mesmo “fato gerador”, praticando, como isso, o bis in idem. QUANDO A BITRIBUTAÇÃO E O BIS INDEM SÃO ACEITOS? 1- Na instituição do IEG - Imposto Extraordinário de Guerra – Art. 154 2- Na instituição do Empréstimo Compulsório – Art 148
Compartilhar