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Centro Cirúrgico

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Daniella Machado
					 		 					TURMA XXVI
Centro Cirúrgico– Módulo 2				 	 	 		 Daniella Machado
Habilidades em Procedimentos– 3º período UniEVANGÉLICA 			 TURMA XXVI
Habilidades em Procedimentos III: Módulo 2
Centro Cirúrgico: Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento
Cirurgia
Terapêutica médica que ocupa das operações. Constituí o procedimento cirúrgico ou ato operatório, tendo a integração da propedêutica médica, diagnóstico, indicação e conveniência operatória.
Operação: processo manual ou intervenção operatória/cirúrgica.
Técnica operatória
Fundamental/básica/geral
Estuda o ambiente cirúrgico, os instrumentos e seu manuseio e a manipulação geral dos tecidos. As manobras cirúrgicas básicas.
Especial/especializada
Conjunto de manobras executadas para executar um tratamento operatório sobre determinada região anatômica.
Classificação dos atos operatórios de acordo com os portes
Pequeno
Ato operatório simples, superfície corpórea ou em pequena profundidade, de curta duração. Pode ser realizada no regime ambulatorial. Procedimentos para lesões de pele ou de tecido celular, subcutâneo, biópsia de linfonodos e outras lesões superficiais, dissecação venosa, traqueostomia, punções sobre órgãos ou cavidades naturais.
Médio
Demanda maior tempo, restrito a uma ou duas horas. São passíveis de realização em regime ambulatorial, outros devem ser realizados no centro cirúrgico.
Grande
Várias horas, enfermidades benignas ou malignas, relacionadas com estômago, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso, fígado e vias biliares, próstata, rim, pulmão, coração, transplante de órgãos.
*Situação limítrofe
Tempo decorrido após a indicação
Operação em caráter de emergência
Realizada tão logo se determine a indicação cirúrgica, por se tratar de problema que ameaça a vida do paciente. Como ruptura traumática de vísceras maciças.
Operação em caráter de urgência
Realizada nas próximas horas ou dias. Como obstrução intestinal ou perfuração de úlcera.
Operação eletiva
Intervenção em que seja indicado a realização, não precisa ser praticada naquele exato momento. Podendo ser programada, como hérnia de parede abdominal.
Operação atraumática
· Redução dos danos aos tecidos decorrentes do procedimento operatório (traumatismo mínimo). Visando minimizar resposta inflamatória à lesão.
· Boa iluminação do campo operatório.
· Vias de acesso que permitam exposição adequada do órgão que se pretende atingir, com respeito às estruturas anatômicas nobres.
· Bisturis e tesouras apresentando corte perfeito.
· Presença de outros instrumentos adequados ao procedimento que está executando.
· Hemostasia delicada, cuidadosa e completa.
· Dissecação, secção e ressecção somente se necessário para a cura da enfermidade.
· Síntese delicada e precisa com uso de material apropriado.
· Ter estratégia cirúrgica.
Recomendações
· Memorizar instrumentos de aço inoxidável e revê-los, além de saber os apelidos dos instrumentos.
· Higiene pessoal e vestimenta cirúrgica.
· Banhos diários, unhas curtas, ausência de maquiagem.
· *Esmalte
· Infecção respiratória, ferimentos, lesões de pele ou infecção ocular não deve participar.
· Trocar de roupas.
· Calça e camisa (pijama cirúrgico), gorro e sapatilhas ou propés. Os gorros, máscaras e sapatilhas devem ser de uso único.
· As calças não devem encostar no chão.
· As mangas devem ser curtas para permitir escovação das mãos, antebraços e cotovelos, sem molhar durante procedimento. A camisa enfiada dentro da calça para evitar que se molha e impedir contaminação.
· Os gorros reduzem a contaminação por microrganismos advindos do couro cabeludo. Fixar cabelos em grampo ou redes.
· Toucas e capuz.
· As sapatilhas e pijama cirúrgica não possuem estudos científicos sobre ainda.
· Máscara de tecido fibrosos, espesso, filtrando ar expirado. A respiração é a principal fonte de contaminação no centro cirúrgico.
· Protetor de olhos.
· Alguns hospitais requerem o uso do pijama e jaleco, outros somente no centro cirúrgico ou fora com retirada e troca de gorro, máscara e sapatilha.
· Outra parte do hospital: retirar pijama cirúrgico.
· Não usar por mais de 8h.
Lavagem das mãos
Fatores
Volume de sabão antimicrobiano, tempo de fricção, superfície das mãos, número de microrganismos sob unhas e uso de anéis. Enxague rigoroso e a secagem com toalhas de papel.
O uso de preparação alcoólica está substituindo a higienização. Lavar e usar clorexidina aquosa.
Escovação cirúrgica
Escovar a mão que degermou:
a. 50x as unhas.
b. 25x a lateral do dedo mínimo.
c. 25x entre cada dedo (dobrar a escova).
d. 25x a lateral do polegar.
e. 25x a palma da mão.
f. 25x o dorso da mão.
g. 15x as 4 faces do antebraço (parte macia).
h. 15x o cotovelo e ir ampliando (escovar em forma de círculos e ampliar o raio).
Escovação das mãos, antebraços e cotovelos de todos os membros da equipe. Tem finalidade de remoção de detritos, eliminação de microbiota transitória e redução da microbiota residente. Nos lavados dos centros cirúrgicos são encontradas embalagens individuais de uso único com escova embebida em solução antisséptica com iodopovidina ou clorexidina, junto a uma espátula para limpeza de unhas.
Há especificidade para as torneiras de um lavabo cirúrgico, acionado por botão no piso ou automático por meio de células fotoelétricas, devendo conter dispositivos que regulam a temperatura da água.
O uso de torneiras com cotovelo deve ser desestimulado, pois provoca desperdício.
Limpar unhas e espaços subungueais que devem ser limpos com uma espátula. A escovação nas áreas dos dedos, nos espaços interdigitais e mãos, fricção dos antebraços, acima dos cotovelos, feita com esponja delicada, JAMAIS retornar de um lugar ainda não limpo para outro que já foi limpo. Não usar muita força, podendo levar a escoriações na pele da equipe cirúrgica, propiciando o assentamento bacteriana.
O enxágue deve ser feito com água em abundância, a partir das mãos para os cotovelos e a secagem com compressas estéreis, recomendado aplicar após escovação uma solução alcoólica do mesmo antisséptico utilizado.
Os agentes mais usados são o álcool, iodóforos e clorexidina.
Sempre mantendo as mãos mais elevadas que os cotovelos, começando a enxugar a partir dos dedos, em direção aos antebraços, nunca retornando ao local já enxugado. Deixar ambos os cotovelos para o final, um para cada face da compressa, por serem os mais contaminados.
Colocação do avental cirúrgico reutilizável sozinho e com auxílio do instrumentador
Os aventais são estéreis. São dobrados de maneira que a forma externa e as mangas fiquem voltadas para dentro, pegando-se firmemente o avental pela gola, afastando-o de qualquer local não-estéril. Devendo segurá-lo ao nível dos ombros, com mãos elevadas e deixá-lo desdobrar totalmente, com gestos suaves, sem sacudi-lo. Ter extremo cuidado para que nenhuma parte do avental, toque qualquer superfície não-estéril. As duas partes consideradas contaminadas são a gola e os ombros, pelo que houve contato com a mão desnuda, sem luva (não asséptica). Capote Aberto – introduzir mãos – guiando o membro superior através das mangas correspondentes. Sem esforço = sem fricção (sem assentamento bacteriano). Solicitar o circulante para puxar avental até ombros, descobrindo mãos do cirurgião e amarrando as tiras dorsais. Tiras: direita e esquerda, serem amarradas no dorso (fechar avental cirúrgico). Só as mãos enluvadas podem realizar essa etapa, para não contaminar a frente do avental.
Os punhos dos aventais apresentam uma pequena alça de tecido posicionada ao redor da base do polegar, entre 1 e 2 dedos, evitando que o punho se desloque em direção ao cotovelo durante o procedimento.
Colocando luvas	
Realizar um método fechado ou asséptico. Preveni o contato das mãos desnudas com a face ativa das luvas (face externa) que devem permanecer estéril. As luvas são manuseadas pelas mãos contidas dentro do punho do avental estéril sem exteriozá-las. Na colocação do avental quando as mãos atingem o punho, devem ser fechados.A mão esquerda, recoberta pelo punho do avental, pega luva direita e introduz na mão ipsilateral que é empurrada para dentro da luva, enquanto está é puxada (pela mão esquerda recoberta) para o devido lugar, sem preocupar com moldagem. Com a mão direita já enluvada, pega luva esquerda (por dentro da dobra) sendo introduzida na mão homolateral. Após colocação de ambas as luvas será realizado os ajustes.
Normalmente o avental de uso único (não-tecido) é comumente disponibilizado em tamanho grande.
Avental ou capote cirúrgico envolvente
Aventais reutilizáveis que envolvem a circunferência do corpo protegendo o dorso (aventais envolventes), possuem uma aba (opa) de formato triangular presa por um nó frouxo à sua face anterior. Após circulante ter amarrado as tiras posteriores (avental convencional) o membro libera a porção extra do avental e com a mão esquerda segurando a tira da sua extremidade inicia movimento para circundar o seu corpo (dorso), entregando a tira à sua mão direita. A tira é amarrada na parte de frente do avental. Usados em operações de grande porte (muitas pessoas). A capa envolvente após colocação das luvas cirúrgicas.
Opa
Avental sem mangas com aberturas por onde se enfiam os braços. Amarrada na parte da frente do avental, pela própria pessoa que se está paramentando.
Retirada do avental cirúrgico
Com as luvas, desatar laços na frente ou lateral do avental. O circulante de sala ou a instrumentador segura o capote pela costura do ombro interno as golas são trazidas em direção as mãos enluvadas e para fora delas, capote de dentro para fora, evertendo-o
Retirada das luvas cirúrgicas
As faces externas devem estar voltadas para dentro. Esse procedimento é realizado após retirada do capote ou avental cirúrgico e os dedos enluvados de uma mão são colocados sobre o punho evertido da outra luva, tomando cuidado para não tocar a pele com a superfície suja da luva. A luva é invertida, enquanto é puxada parcialmente para fora da mao, antes da retirada completa da primeira luva, inicia-se o movimento similar na luva contralateral, invertendo-a e puxado-a parcialmente para fora da mão. Completando o procedimento de retirada das luvas, de modo que o punho de uma delas fiquer parcialemnte dentro da outra (ambas evertidas), com faces externas (sujas) para dentro e luvas descartadas.
Após paramentação
Contaminação relacionada com conversas desnecessárias, atividade na sala e número de pessoas na sala.
Estruturas não-tecidos
· Fibra constituída por celulose, algodão, poliéster
· Formação de redes com sistemas de ligação das fibras com resina química
Vantagens
Barreira bacterina, resistência e porosidade (permite fluxo do ar, do vapor e do óxido etileno). Múltiplas fibras e camadas (caminho tortuoso que previne contaminação). Repelência (não absorvem umidade). Confiabilidade (ficam estéreis até serem abertos ou danificados). 
Fenômeno de memória (uso do material adequado ao tamanho, minimizando formação de pregas). Uso único (composição invariável) e baixo custo (eliminação de muitas despesas).
O algodão é de fácil utilização, mas pode soltar fiapos. Então os materiais, os de uso único seriam melhores.
Quiz
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