Buscar

Introdução à Habilidades Cirúrgicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM 
DE MÃOS E PARAMENTAÇÃO
28 de Agosto de 2020
Aracaju – Sergipe 
▪ Cirurgia (do grego χειρουργική "cheirourgikē" e latim chirurgiae, trabalho manual), é
qualquer tipo de procedimento no qual o cirurgião realiza uma intervenção manual ou
instrumental no corpo do paciente1;
▪ Objetivo: Diagnosticar, tratar ou curar doenças ou traumatismos, ou para melhoria da
funcionalidade ou aparência de parte do corpo¹;
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005)
INTRODUÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Local onde são realizados:
• Procedimentos anestésicos-cirúrgicos;
• Recuperação anestésica e recuperação pós operatória imediata;
▪ Possui diversas salas de suporte projetadas e construídas de forma a assegurar:
• Condições logísticas
• Equipamentos
• Assepsia
• Funcionalidade
• Conforto
• Eficiência
• Segurança
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005); Imagem (CLARA M. et al., 2004)
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CENTRO CIRÚRGICO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Definição de áreas;
▪ Fluxo de materiais e pacientes;
▪ Portas;
▪ Parede e piso;
▪ Ventilação;
▪ Instalação Elétrica;
▪ Iluminação;
Características Da Planta Física
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005); Imagem (CLARA M. et al., 2004)
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Ou Zona Irrestrita
▪ Zona mais contaminada;
▪ Possui 4 ambientes:
• Vestuário
• Área de transferência
• Expurgo
• Corredor externo
▪ Deve ser colocada a roupa cirúrgica, deixar para trás jaleco e roupas externas, e pôr propé
e touca cirúrgica;
Zonas do Ambiente Cirúrgico
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
ZONA DE PROTEÇÃO:
MARQUES, Ruy Garcia. Infecção em Cirurgia. In: MARQUES, Ruy Garcia. Técnica operatória e cirúrgica experimental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda, 2005.
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Ou Zona Semi-restrita;
▪ Tráfego limitado a pessoas do setor;
▪ Ambientes:
▪ Conforto/Estar;
▪ Sala de enfermagem;
▪ Sala de espera pré-operatória;
▪ Sala de recuperação;
▪ Sala de materiais;
▪ Administração;
▪ Serviços auxiliares;
▪ Lavabos;
▪ Corredores;
▪ Necessário uso constante do propé e da touca cirúrgica.
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
ZONA LIMPA :
(MARQUES, Ruy Garcia, 2005); Imagem (SOBECC, 2017; POSSARI, 2011)
Zonas do Ambiente Cirúrgico
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Ou Zona restrita, Zona Asséptica;
▪ Local de menor grau de contaminação;
▪ Limites restritos e bem definidos para circulação de pessoas e equipamentos;
▪ Obrigatório uso de máscara;
▪ Local onde acontece o ato operatório;
ZONA ESTÉRIL :
(MARQUES, Ruy Garcia, 2005); Imagem (SOBECC, 2017; POSSARI, 2011)
Zonas do Ambiente Cirúrgico
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Características Da Planta Física
Imagem (CLARA M. et al., 2004)
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Fluxo de suprimentos deve ocorrer na área central limpa da área de cirurgia para o corredor
periférico;
▪ Materiais contaminados (lixo e lençóis sujos) devem ficar, tanto quanto possíveis, afastados da
circulação da equipe e dos pacientes;
▪ Segundo a ANVISA, melhor prevenção a infecção é tratar os elementos contaminados na fonte;
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
(ANVISA, RDC 50, 2002; MARQUES, Ruy Garcia, 2005)
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Fluxo de Materiais e Pacientes
Parede e Piso
▪ Devem ser lisas, de cores neutras e foscas, evitando reflexos;
▪ Devem ser construídas de modo a minimizar acúmulo de sujidades;
▪ Cantos arredondados;
▪ Seguem recomendações da RDC 50 – ANVISA;
▪ Mínimo de 1,20 x 2,10 m;
▪ Permitir fácil acesso de macas, mesas, demais equipamentos e evitar contaminação;
▪ Dispor de visor polimérico ou cerâmico, corem em tons neutros e foscos;
▪ Preferencialmente de correr;
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
(ANVISA, RDC 50, 2002; MARQUES, Ruy Garcia, 2005)
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Portas
Ventilação
▪ Artificial (renovação controlada do ar);
▪ Seguem recomendações da RDC 50 – ANVISA;
▪ Climatização: 19°c-20ºc;
▪ U.R.A.:45-60%;
▪ Fluxo de 25 trocas/h;
▪ Insuflação e exaustão de ar filtrado;
▪ Nível sonoro mínimo;
▪ Pressão positiva em ralação ao ar contíguo.
▪ Tomadas e interruptores acima de 1,5m;
▪ Distribuição por todo a ambiente e de acordo com especificações locais e necessidades
hospitalares;
▪ Alimentação secundária por gerador de emergência.
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
(COSTI, Marilice, 2000; ANVISA, RDC 50, 2002; MARQUES, Ruy Garcia, 2005)
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Instalações Elétricas
Iluminação
▪ Impedir acúmulo de impurezas, não gerar sombras e garantir mínimo calor possível;
▪ Instalação de foco cirúrgico com interruptor interno;
▪ O índice de reprodução das cores (IRC) da lâmpada deve ser sempre acima de 80/85 para
não interferir no exame clínico.
▪ Pesquisas norte-americanas apontam a temperatura de cor (TC) preferida em hospitais entre 4000-4500
K e o IRC em 90.
• ASSEPSIA - Do grego (a=negação, séptico=putrefação)
o Termo utilizado para designar ausência de matéria séptica;
o Estado livre de infecção → objetivo da equipe cirúrgica;
o Todo mecanismo, aparato ou medicamento que utilizaremos para manter um ambiente estéril;
o Exemplos: Avental, campo e luvas estéreis.
• ANTISSEPSIA - Do grego (anti=contra, séptico=putrefação)
o Conjunto de procedimentos e praticas destinados a impedir a colonização dos microrganismos patogênicos
ou que visam a destruição desses microrganismos, por determinado período de tempo, mediante uso de
agentes químicos;
o Toda a metodologia (atividades praticas + produtos) que utilizaremos para diminuir ou aniquilar a microbiota
residente;
o Exemplos: lavar as mãos e pele do paciente com Clorexidina ou Iodo;
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
LAVAGEM DE MÃOS E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
• DESINFECÇÃO:
o Combate aos microrganismos que se assentam sobre a superfície de objetos inanimados, 
com o uso de agentes denominados desinfetantes ou desinfetantes;
o Exemplo: Produtos para limpar materiais cirúrgicos.
• ESTERILIZAÇÃO:
o Completa destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo esporos bacterianos 
(altamente resistentes);
o Aplica-se métodos químicos e físicos mais avançados que os anteriores;
o Exemplos: Flambagem, fervura, calor seco, etc.
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
LAVAGEM DE MÃOS E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
• Divididos em:
o Cuidados com o paciente;
o Cuidados da equipe;
▪ Higiene pessoal e vestimentas cirúrgicas;
▪ Colocação da roupa cirúrgica;
▪ Colocação da touca;
▪ Colocação do propé;
▪ Colocação da máscara;
▪ Uso do óculos de proteção;
▪ Lavagem das mãos e escovação cirúrgica;
1 (MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃOASSEPSIA CIRÚRGICA
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
• Substancias providas de ação letal e inibitória da reprodução de microrganismos;
• Destina-se a aplicação da pele e mucosas;
• Possuem algumas propriedades essenciais:
1. Ação antibactericida;
2. Ação bacteriostática;
3. Persistência de ação durante varias horas;
4. Ausência de causticidade;
5. Baixo índice de reações de hipersensibilidade;
6. Baixo custo;
• Não existe antisséptico perfeito, mas algumas são usualmente empregadas:
(MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Principais Antissépticos
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
• Álcool iodado 0,5% ou 1%;
• Facilmente entra na parece celular dos microrganismos;
• Inibem síntese viral, oxidam e substituem conteúdo microbiano por iodo livre;
• Uso limitado;
– Baixa potencia;
– Irritação e queimaduras;
• Bactericida, fungicida, diruída e mico bactericida;
– Só começa a ter ação em esporos apos longa duração.
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
IODO
• Combinações estáveis de iodo + tríodo + carreador (polímeros neutros);
• Reduz toxicidade do iodo (efeito germicida semelhante com menos concentração);
• Necessitam de 2 min de contato para liberação do iodo livre;
• Inativado por matéria orgânica;
• PVP-I (polivinilpirrolidona-iodo) e o mais usado do grupo;
– Muitas instituições não o utilizam.
– Vem em 3 bases:
• Alcoólica;
• Aquosa (Normalmente utilizado em mucosas);
• Degermante (faz espuma);
o Possui um tensoativo;
o Deserdação pré-operatória;
o Deserdação das maos.
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
IODÓFOROS
• Gluconato de clorexidina;
• Mecanismo: Lesão de parede celular + precipitação de componentes internos da célula 
Microbiana;
• Vantagens:
– Possui efeito bactericida para cocos Gram positivo e bacilos Gram negativos, efeito víscida 
contra vírus lipofílicos (Influenza, Citomegalovírus, herpes, HIV) e ação fungicida;
– Atua e mantem sua ação na presença de sangue e demais fluidos corporais;
– Efeito residual de aproximadamente 6-8 horas por ação cumulativa;
– Inativada na dependência do pH;
• Desvantagens:
– Otológica e oftalmológica (lesão da córnea e ouvido médio);
• Disponível em 3 bases:
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CLOREXIDINA
Clorexidina Alcóolica a 0,5%:
• Antissepsia complementar da pele no campo operatório, curativo de acesso venoso central e procedimentos invasivos
(passagem de cateteres venosos centrais, drenagem de tórax, toracocentese, biopsias, paracenteses, punção lombar, etc);
Clorexidina Aquosa 0,2%:
• Normalmente usado em mucosa;
• Antissepsia para cateterismo vesical, utilizado também para complementar os procedimentos invasivos em RN prematuros
extremos onde existe o risco de queimadura química com o uso de soluções alcoólicas.
Clorexidina Degermante 2%:
• Higiene de mãos em áreas de internação; antes de procedimentos invasivos; deserdação da pele nos procedimentos
cirúrgicos; banho de recém-nascido infectado, especialmente em situações de surtos de infecção por cocos Gram positivos,
como o Staphylococcus aureus.
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CLOREXIDINA
• Ação bacteriostática importante, mas lenta e pouco duradoura;
• Boa ação contra gram. negativa, péssima contra esporos;
• Neurotoxicidade por absorção transcutânea;
• Perde efeito na presença de sangue e outros fluidos.
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
HEXACLOROFENO
• Mecanismo: desnaturação das proteínas;
• Boa ação bactericida e micobactericida, fungicida e virucida (principalmente contra Sincicial Respiratorio, Hep.B, 
HIV,...);
• Pode ser Isopropílico (+ toxico e - eficaz) ou Etílico;
• Concentrações entre 60-90% (70% o mais encontrado);
• Higienização do coto umbilical, na antissepsia da pele para punção venosa e para coleta de sangue arterial ou 
venoso;
• Lembrar sempre do álcool em gel quando as maos não estiverem visivelmente sujas.
ÁLCOOL
(MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a 
oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de 
microrganismos;
▪ Duração: 40-60 segundos;
▪ Técnica:
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia. 
2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das 
mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Higienização Simples
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão
esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão
oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, e
vice-versa;
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão
esquerda, realizando movimento circular, e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra
a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo
movimento circular, e vice-versa;
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Higienização Simples
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita, realizando movimento circular, e vice-versa
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a 
torneira.
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de 
torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Higienização Simples
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
▪ Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das 
mãos, com auxílio de um antisséptico;
▪ Sempre que as mão não estiverem visivelmentesujas;
▪ Duração de 40 a 60 segundos;
▪ Técnica semelhante à higienização simples;
▪ Normalmente faz-se uso da clorexidina degermante.
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Higienização Antisséptica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Fricção das Mãos com Antisséptico
▪ Para preparações alcóolicas;
▪ Objetiva reduzir a carga microbiana das mãos;
▪ Duração de 20 a 30 segundos;
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Fricção das Mãos com Antisséptico
▪ Técnica:
1. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir toda a superfície das mãos;
2. Friccionar as palmas das mãos entre si;
3. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa;
4. Friccionar a palma das mãos entre si, com os dedos entrelaçados.
5. Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, e vice-versa.
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Fricção das Mãos com Antisséptico
▪ Técnica:
6. Friccionar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento circular, e 
vice-versa.
7. Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fazendo um 
movimento circular, e vice-versa.
8. Friccionar os punhos com movimentos circulares.
9. Friccionar até secar. Não utilizar papel toalha.
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Antissepsia Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
▪ Escovação cirúrgica;
▪ Antissépticos possuem efeito residual, por conta disso, recomenda-se que a primeira
escovação do dia seja a mais duradoura e demore próximo 5 minutos;
▪ Tem como objetivo eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente,
além de proporcionar efeito residual na pele do profissional;
▪ Em virtude disso, outra recomendação é que o antisséptico utilizado para a escovação
cirúrgica do profissional não seja o mesmo utilizado para antissepsia do paciente;
o Exemplo: Se for feita a antissepsia das mãos com PVP-I degermante, o mesmo não deve ser utilizado para
antissepsia do paciente, sendo necessário usar ou base alcoólica ou degermante da clorexidina.
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Antissepsia Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
1. Abrir a torneira e enxaguar as maos, antebraços e cotovelos com água abundante;
2. Recolher, com as maos em concha, o antisséptico (PVPI a 10% ou Clorexidina a 4%) e
espalhar nas maos, antebraços e cotovelos.
o No caso de esponjas impregnadas com o antisséptico, pressione a parte da esponja contra a pele e
espalhe por todas as partes;
3. Iniciar sequencia de escovação em uma das maos seguindo a ordem: pontas dos dedos e
unhas → regiões interdigitais → palma da mão → dorso da mão;
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Antissepsia Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
4. Repetir o passo 3 na outra mão;
5. Escovar 20 vezes a face flexora e depois mais 20 
vezes a face extensora de um antebraço;
6. Repetir o passo 5 no outro antebraço;
7. Finalizada a escovação, despeje a escova no 
lavabo;
8. Enxague os dedos, depois as maos, deixando que 
a agua caia por ultimo nos antebraços que devem 
estar afastados do tronco, de forma que a agua 
escorra para os cotovelos, procurando manter as 
maos em plano mais elevado;
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Antissepsia Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
(Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009)
9. Feche a torneira com o cotovelo, joelho, pé ou apenas se afaste, a depender do mecanismo 
de acionamento da torneira do lavabo em questão.
10.Enxugar as maos em toalhas ou compressas estéreis 
11.Manter sempre as maos em um nível acima dos cotovelos.
Secagem das Maos
1. Com a compressa aberta, enxugar uma mão com um lado e a outra 
com o outro lado;
2. Deslizar a compressa de uma mão para o antebraço em movimento 
rotatório;
3. Dobrar compressa – lado usado no antebraço p/dentro;
4. Trocar de mão e deslizar para outro antebraço;
5. Desprezar compressa.
(MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Colocação do Avental Cirúrgico
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Pode ser realizado sozinho, ou com auxílio do instrumentados;
▪ Deve ser colocado caso venha a participar do ato cirúrgico;
▪ Colocação após lavagem cirúrgica e secagem de mãos;
▪ Técnica:
1. Verificar se o avental está aberto. Caso não esteja, pedir à circulante que o abra.
2. Secar as mãos com compressas estéreis.
3. Pegar o avental “em bloco”, como um todo, pela porção interna que estará rebatida ou, caso este se encontre dobrado
de maneira diferente, pegá-lo pela gola.
4. Elevá-lo e afastar-se de qualquer possível fonte de contaminação. Permitir que o avental desdobre-se naturalmente.
5. Introduzir as duas mãos pelas respectivas mangas até que elas ultrapassem os punhos do avental.
6. Solicitar ajuda do auxiliar de sala, que irá tracionar por trás o avental, tocando em sua face interna para posteriormente
amarrar seus cordões, a fim de fechá-lo.
7. Elevar os cintos de tecido e apresentá-los ao auxiliar de sala, que os apanhará pelas pontas, finalizando a colocação do
avental ao amarrá-los na sua parte traseira.
(Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
(Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Colocação de Luva Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Serão utilizadas em:
▪ Qualquer procedimento cirúrgico;
▪ Parto vaginal;
▪ Procedimentos invasivos;
▪ Realização de acessos e procedimentos vasculares (vias centrais);
▪ Quaisquer procedimentos nos quais seja necessária a manutenção da técnica asséptica;
▪ Técnica Sem Ajuda do Instrumentador:
• As luvas são dispostas em embalagem protetora (esterilizada) e com punho p/fora;
• Peca para alguém abrir o pacote e retire a embalagem;
1. Abra o envelope posicionando a superfície estéril para cima;
2. Com ambas as mãos encobertas pelos punhos do avental, inicia o procedimento de retirada daluva esquerda com a mão 
direita segurando pelo punho da luva;
3. Luva esquerda é introduzida na mão correspondente, sobre o punho do avental, sem preocupação em ajustá-la;
4. A mão esquerda é introduzida na dobra estéril da luva direita;
(ANVISA, 2009; Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Colocação de Luva Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
5. Preparação para introdução da luva direita na mão correspondente;
6. Após introdução de ambas as luvas, inicia-se processo de ajustá-las;
7. Punhos do avental são levemente tracionados sob as luvas, inserindo corretamente os dedos.
(ANVISA, 2009; Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Colocação de Luva Cirúrgica
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ Técnica com Ajuda do Instrumentador:
1. Instrumentador já paramentado exerce movimento de alargamento do punho da luva esquerda, facilitando
a introdução da mão do cirurgião;
2. Mesmo procedimento na luva colateral;
3. Após introdução, cirurgião inicia o ajustamento das mesmas;
(ANVISA, 2009; Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
APRESENTAÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO E LAVAGEM DE MÃOS
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
Retirada do Avental Cirúrgico
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
1. Ainda com as luvas, devem ser destravados quaisquer laços do avental;
2. Outro membro da equipe segura o capote pela costura do ombro;
3. Gola e mangas são trazidas em direção às mãos enluvadas e para fora delas, movimentando o capote de dentro
para fora, invertendo-o;
4. Capote é retirado e desprezado em recipiente apropriado;
5. Mãos permanecem enluvadas;
(ANVISA, 2009; Goffi, FS, 2007; Viana AT, 2000; MORIYA, Takachi, 2008; MARQUES, Ruy Garcia, 2005); 
Retirada da Luva Cirúrgica
1. Inverter a primeira luva até a metade; 
2. Prosseguir retirando a segunda luva totalmente;
3. Concluindo com a retirada da primeira pela sua face interna, previamente invertida;
4. Descartar em local apropriado.
▪ DE LITERATURA:
1. MARQUES, Ruy Garcia. Infecção em Cirurgia. In: MARQUES, Ruy Garcia. Técnica operatória e cirúrgica
experimental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda, 2005.
2. Cirino, LMI. Manual de Técnica Cirúrgica para a Graduação. Editora: Sarvier, 2006.
3. GOFFI, Fábio S. et al; Técnica Cirúrgica – Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da cirurgia.
Editora: Atheneu, 4ª edição, 2007.
4. Silva DC; Alvim NAT. Ambiente do Centro Cirúrgico e os elementos que o integram: implicações para os
cuidados de enfermagem. Rev Bras Enferm, Brasília, 2010. Maio Jun; 63(3): 427-34.
5. ANVISA, RDC Nº. de 2002. Normas para projetos físicos de estabelecimentos, 50.
6. COSTI, Marilice. Iluminação em hospitais. Lume arq [Internet], p. 16-21, 2000.
7. MORIYA, Takachi; MÓDENA, Jose Luiz Pimenta. Assepsia e antissepsia: técnicas de esterilização. Medicina
(Ribeirão Preto), v. 41, n. 3, p. 265-273, 2008.
8. Goffi, FS. Técnica Cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4ª edição. São Paulo:
Atheneu; 2007
9. Viana AT. Bases da técnica cirúrgica. [Apostila] 6ª ed. São Paulo: Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo; 2000.
Referências:
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO
▪ IMAGENS:
1. BATISTA, Lucianne F.; KAURK, Clara M. D.; MARON, Maria C. C. Centro Cirúrgico. In: CARVALHO, Antônio
Pedro A. de. (Org.). Arquitetura de unidades hospitalares. Salvador: Universidade Federal da Bahia.
Faculdade de Arquitetura/GEA-hosp/ANVISA, 2004.
2. POSSARI, João Francisco. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. Saraiva Educação SA,
2004.
3. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009
4. Goffi, FS. Técnica Cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4ª edição. São
Paulo: Atheneu; 2007
5. Viana AT. Bases da técnica cirúrgica. [Apostila] 6ª ed. São Paulo: Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo; 2000.
Referências:
CONHECIMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO, LAVAGEM DE MÃOS 
E PARAMENTAÇÃO

Continue navegando