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Diagnóstico em endodontia Quando devemos indicar o tratamento endodôntico? - Presença de alterações pulpares (pulpite irreversível, necrose pulpar) - Presença de alteração no periápice (periodontite apical visível ou não) - Indicação protética Inflamação É uma resposta natural do corpo que acontece quando o organismo se encontra de frente a uma infecção por agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos ou quando há alguma lesão por trauma ou calor. Principais causas da inflamação em endodontia: 1. Trauma (pulpar ou na região do periápice) 2. Bactérias Trauma: pode ser por agentes físicos ou por temperatura (calor/frio) ou por infecções devido a bactérias. A inflamação é: Uma reação protetora - Aguda - Crônica Consequências: na maioria das vezes é dor, porém pôde-se ter inflamação sem dor Inflamação: - Reversível = volta à normalidade - Irreversível = estado avançado - destruição tecidual Diagnóstico: - Pulpar - Periapical Não se pode fechar diagnóstico apenas pulpar, deve ser pulpar + periápice Semiologia aplicada à endodontia: Refere-se aos exames e avaliações clínicas em pacientes (dente e cavidade oral) para o diagnóstico de patologias e disfunções. ● Diagnóstico: 1. Exames Subjetivos: Sintomas - anamneses, aquilo que o paciente relata 2. Exames Objetivos: Sinais - Constatar aquilo que o paciente relata 3. Exame Radiográfico 4. Exames Complementares Exames subjetivos - sintomas Exames objetivos - sinais Exames Objetivos: 1. Inspeção extra/intra-oral 2. Palpação 3. Percussão Vertical e Horizontal 4. Mobilidade 5. Teste de Sensibilidade Pulpar 6. Exame Periodontal Percussão Vertical: Revela se existe inflamação na região periapical Percussão Horizontal: Revela se existe inflamação em torno do ligamento periodontal Sensibilidade Pulpar: 1. Teste com Frio - Bastão de Gelo/Gás Refrigerante 2. Teste com Calor - Bastão de Guta-percha aquecido - Em qual região realizar: - Superfícies Intactas ou pouco destruídas - Preferencialmente no terço médio da coroa - Nao aprimdat do periodonto - Realizar no centro da face vestibular, terço médio da coroa Teste Frio e Quente: - Verificar o tempo que leva para cessar a dor (normal: até 8 seg) - Verificar a intensidade da dor Resposta: - Negativo - Positivo - Positivo Exacerbado - Aliviado ● Teste Calor: Negativo: Sugere Necrose Pulpar Positivo: Sugere Vitalidade Pulpar Positivos Exacerbado: sugere pulpite ou necrose pulpar ● Teste Frio: Negativo: Sugere Necrose Pulpar Positivo: Sugere Vitalidade Pulpar Positivo Exacerbado: Sugere Pulpite Alívio: Sugere Pulpite em fase final ● Conceitos: 1. Fibras Mielínicas (Delta A) - Rápida Velocidade na condução do estímulo - Sensação de dor devido a estímulo térmico 2. Fibras Amielínicas (Delta C) - Lenta velocidade na condução de estímulo - Sensação de dor devido compressão Frio: - Sensação de Dor Exacerbada - Pulpite Irreversível fase inicial - devido ao estímulo quente e frio - Após morte fibras Delta A - gelo alivia dor (diminui edema) - Pulpite Irreversível Fase Final ● Qual o Diagnóstico? A - Diagnóstico Pulpar B - Diagnóstico Periapical A: Diagnóstico Pulpar - Pulpite Reversível e Pulpite Irreversível: Sintomática (Aguda) e Pulpite Irreversível Assintomática (Crônica) 1. Pulpite Reversível: Hiperemia, inflamação pulpar 1. Dor provocada 2. Esporádica 3. Estímulos Térmicos Dor frio - cessa normalmente Dor quente - cessa normalmente - Hipersensibilidade Dentinária 2. Pulpite Irreversível Aguda - Sintomática 1. Dor Noturna 2. Dor Pulsátil 3. Dor Espontânea 4. Estímulos Térmicos 5. Dor Frio: Estágio Inicial - Demora para cessar 6. Alívio Frio: Estágio Avançado 7. Dor Quente: Demora para cessar 8. Usao de Anlagesicos sem eficácia - Extravasamento celular - inflamação pulpar - Paredes Anelásticas - Compressão do FVN Tratamento: Pulpectomia ou Tratamento Endodôntico 3. Pulpite Irreversível Crônica - Assintomática - Pólipo Pulpar (Hiperplasia Pulpar) - Reabsorção Interna Necrose Pulpar: - Assintomático - Calor gera expansão de gases, gerando pressão e consequentemente, dor Sinal: Escurecimento da Coroa Tratamento: Tratamento Endodôntico B: Diagnóstico Periapical 1. Periodontite Apical (origem traumática, vitalidade popular) - Não visível: Aguda 2. Periodontite Apical (origem bacteriana) - Visível: Aguda ou Crônica - Não visível: Aguda ou Crônica 1. Periodontite Apical Aguda (Traumática) - Não visível Radiograficamente - Polpa Viva - Trauma - Tecido Perirradicular - Inflamação - Inflamação do L.P - Lâmina Dura Íntegra - Dor à mastigação - Dor à Percussão Vertical - Vitalidade Pulpar - Associado - Polpa Normal ou Pulpite Reversível Tratamento: Ajuste Oclusal e Uso de Antiinflamatórios Associado a Pulpite irreversível: Tratamento: Tratamento Endodôntico + Ajuste Oclusal + Uso de antiinflamatório 2. Periodontite Apical (Origem Bacteriana) - Necrose Pulpar (bactérias) - Tec. Perirradicular - Inflamação Aguda = presença de sintomas Crônica = ausência de sintomas 2. Periodontite Apical Aguda ou Crônica (Origem Bacteriana) - Visível Radiograficamente: Presença de Rarefação Óssea - Não Visível radiograficamente: Ausência de Rarefação Óssea ● Periodontite Apical Aguda (Bacteriana) Não visível Radiograficamente - Dor espontânea - Dor Pulsátil - Dor Noturna (aumento) - Ido de analegsicos sem eficácia - Dor à mastigação e percussão vertical - Necrose pulpar ou insucesso do tratamento endodôntico - Rx: ausência de rarefação óssea - Edema Tratamento: tratamento endodôntico ● Periodontite Apical Aguda (Bacteriana) Visível Radiograficamente - Dor espontânea - Dor Pulsátil - Dor Noturna (aumento) - Ido de analegsicos sem eficácia - Dor à mastigação e percussão vertical - Necrose pulpar ou insucesso do tratamento endodôntico - Rx: Presença de rarefação óssea - Edema - Processo Inflamatório Agudo Tratamento Endodôntico ● Periodontite Apical Crônica (Bactéria) Não visível Radiograficamente: - Ausência de dor espontânea - Sensibilidade a mastigação e percussão vertical (incômodo) - Necrose Pulpar ou Insucesso do Tratamento endodôntico ● Periodontite Apical Crônica Visível Radiograficamente: - Ausência de dor espontânea - Sensibilidade a mastigação e percussão vertical (incomoda) - Necrose pulpar ou insucesso do tratamento endodôntico - Processo Inflamatório Crônico ● Periodontite Apical Crônica Visível ou não Visível Radiograficamente Tratamento: Tratamento Endodôntico Periodontite Apical Aguda (Bacteriana) Visível ou não Visível Radiograficamente Tratamento: tratamento endodôntico Considerações: Destruição óssea = Periodontite Visível Sem destruição óssea = Periodontite não Visível Teste Teste que mais ajuda: Teste de Sensibilidade Pulpar Qual é mais preciso: O frio, pois o calor expande os gases Necrose Pulpar: - Dor no calor: pois há expansão de gases, gerando pressão e dor no periápice Pólipo Pulpar: - Da muito em criança pois elas possuem mais tecido vascular e menos tecido nervoso, não tendo dor Reabsorção Interna: - Destruição dos tecidos circundantes Pulpite Reversível: - Polpa Normal - Antes da cárie atingir canal Pulpectomia: Indicação: Dentes com raiz em formação (remove-se parte da polpa, aliviando inflamação) CID: CID - 5mm = Canal Reto Até a Curvatura: Canal com Curvatura DA: - Lima mais calibrosa que melhor se adapta ao canal Rotatório Protaper Next: - Canais mais constritos ou Curvatura Acentuada: X2 - Canais mais amplos: X3 Ortorradial: Sobreposição de Canal Vestibular e Palatino Mesiorradial: Palatino para Mesial Distorradial: Plastino para Distal - Palatino que se desloca Asa do Grampo: - Raiz Palatina: mais próxima ao ápice - Se a P estiver para mesial: vista mesiorradial - Se a P estiver para distal: vista distorradial ● Variação do ângulo vertical: Superiores Dentes SUP - Alongando: Aumento ângulo vertical (mais positivo) Dentes SUP - Encurtando: Diminuir ângulo vertical (mais negativo) ● Variaçãodo ângulo vertical: Inferiores Dentes INF - Alongando: Diminuir ângulo vertical (maid negativo) Dentes INF - Encurtando: Aumento ângulo vertical (mais positivo)
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