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PROJETO DE ENSINO FINALIZADO KARLA 6 SEMESTRE

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Sistema de Ensino PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 6º SEMESTRE
ALLANA KARLA NEVES SALLES
CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TDAH
Castanhal/PA
2022
Cidade
Ano
ALLANA KARLA NEVES SALLES
CONTRIBUIÇÕES DA LUDICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM TDAH
Projeto Educativo apresentado à Faculdade UNOPAR, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia 6º semestre.
Docente supervisor: Prof.ª Lílian Amaral da Silva Souza.
Castanhal/PA
2022
INTRODUÇÃO - apresentação do tema
O estudo aqui apresentado traz como tema “Contribuições da Ludicidade para a Aprendizagem de Alunos com TDAH” o interesse por essa temática aconteceu desde o início do meu curso de Licenciatura em Pedagogia, e após ter conhecimentos dos materiais esclarecedores contidos nas disciplinas estudadas a cada semestre não tive dúvidas do que realmente pretendo obter para minha formação, daí a justificativa para o tema.
A escola hoje é um dos caminhos mais sólidos para o processo de aprendizagem, porém algumas crianças com necessidades educacionais específicas, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que se trata de um problema caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade trazem dificuldades específicas para estabelecer o processo dessa aprendizagem. 
O lúdico se apresenta como proposta pedagógica no processo de ensino e aprendizagem, auxiliando no avanço físico e psicológico, além de oferecer estímulos para o aluno com TDAH, já que ele apresenta um grau de baixa autoestima muito elevado. Pensando nas dificuldades e nas limitações de uma criança hiperativa, buscamos encontrar nas brincadeiras e nos jogos uma maneira de estimular e ensinar essas crianças de forma satisfatória e prazerosa.
O que uma criança com TDAH não consegue aprender através de metodologias tradicionais conseguirá de forma descomplicada através de atividades lúdicas diferenciadas, capazes de propiciar a ela a construção do processo de ensino e aprendizagem.
OBJETIVOS
Objetivo geral
· Estimular o aluno com TDAH no processo de ensino aprendizagem através das metodologias ativas.
Objetivos específicos
· Elevar a autoestima dos alunos com necessidades educacionais;
· Refletir sobre o desafio do ensino aprendizagem da educação inclusiva em sala de aula
· Analisar práticas pedagógicas desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiência, em classe comum do Ensino Fundamental;
· Ampliar através das metodologias ativas o autoconhecimento desses alunos, bem como dos demais participantes de sala de aula.
PROBLEMATIZAÇÃO
Pretende-se através do presente estudo abordar um dos problemas que representa um desafio cada vez mais desenfreado na proporção inclusiva da escola atual: a problemática da inclusão de pessoas com deficiência na educação especial e a realidade encontrada na prática de ensino.
Partindo desta premissa, este trabalho buscou abordar a interação entre a ludicidade e o ensino para pessoas com TDAH, a partir da observação das principais necessidades educacionais quanto ao TDAH e das pesquisas bibliográficas realizadas com diversos autores que estudam a respeito do tema.
Portanto, ao refletir sobre o comportamento do aluno na escola e mais precisamente no âmbito sala de aula, cabe avaliar que essa sala de aula, é um local formado por múltiplas subjetividades e cada qual é movida por valores sociais, normas e leis que de certa forma são conduzidas pela busca de um padrão ideal de comportamento classificatório do indivíduo.
Esse estudo busca responder a seguinte questão: Como utilizar as metodologias ativas no processo de ensino aprendizagem dos alunos com TDAH?
REFERENCIAL TEÓRICO
Educação Inclusiva
A proposta da Educação Inclusiva é proporcionar condições de ensino com equidade para todas as crianças, mas essa concepção educacional causa insegurança em diversas comunidades escolares no Brasil, devido à escassez de formação docente pensada neste contexto de educação e à falta de investimentos públicos nas instituições de ensino (MENDONÇA, 2015). 
Essas fragilidades se acentuam no tocante da utilização das tecnologias com crianças da Educação Especial, por isso se faz urgente discutirmos essa temática, para que a prática de uma educação plural, contextualizada e atualizada torne-se cada vez mais presente em nosso país.
Evidenciamos que as tecnologias por si só não realizam uma reforma educacional, por isso corroboramos com Rodrigues (2014), o qual esclarece que os recursos tecnológicos são ferramentas que potencializam o processo de ensino-aprendizagem através de um trabalho mediado pelo professor.
Portanto, a tecnologia irá contribuir se as metodologias pedagógicas forem bem planejadas e pensadas nas realidades dos alunos. Dessa forma, devemos buscar melhorias relacionadas à Educação Inclusiva e devemos estar cientes quanto ao manuseio correto dos equipamentos aliados com os métodos certos, essas ações conjuntas não ofuscam o mérito do trabalho pedagógico perante as tecnologias, ao adverso, enfatizam a relevância da prática docente (RODRIGUES, 2014). 
Ainda, pensando no trabalho pedagógico com as tecnologias, esclarece Martorelli (2014, p. 102) que: “não se trata de fazer do professor um tecnólogo, mas sim buscar a apropriação crítica e criteriosa da utilização dessa ferramenta para desenvolver atividades pedagógicas”. Logo, reafirmamos a importância da formação docente para ampliar as possibilidades metodológicas dos profissionais da educação.
A utilização das metodologias ativas aponta para a busca por novas formas de ensinar e aprender, sendo imprescindíveis nesse processo. Descobrem-se a cada dia mais metodologias inovadoras, que exponham o protagonismo discente e propiciem novas práxis educativas, transformadora do anterior ensino de instruções e comandos. Tal desempenho, por sua vez, deve-se transportar, em seu construto histórico e dinâmico, por valores éticos, reflexivos e inovadores, que incluam uma práxis educativa sempre mais humanizada.
Processos de Ensino/Aprendizagem de Pessoas com TDAH
O papel da escola é muito importante para o desenvolvimento da criança, seja ele cognitivo social ou cultural. Deve se atender há várias exigências que envolvem o processo de ensino-aprendizagem de um estudante com TDAH, como a desmitificação de condutas e concepções em relação às pessoas com deficiência e outras necessidades educacionais especiais e também a desconstrução da ideia de que somente o conhecimento especializado/técnico pode responder pelas ações inclusivas. 
Na maioria das vezes as dificuldades de atenção e hiperatividade são notadas quando a criança ingressa na escola, onde os comportamentos são percebidos pelos professores, quando comparado com outros estudantes da mesma idade e classe. (POETA e ROSA NETO, 2004). 
O TDAH costuma ser observado com mais facilidade durante o ensino fundamental pela desatenção e hiperatividade, que fica mais notável e prejudicial. É muito comum nas instituições de ensino atuais a falta de recursos e instalações a estudantes com alguma dificuldade de aprendizagem especial, bem como é notável as condições precárias em que os profissionais dessa área exercem sua função, pois muitas vezes enfrenta uma baixa remuneração, insignificância de seu trabalho e carência de uma formação continuada para atender estudantes com esse tipo de transtorno.
Assim, nesta perspectiva, como profissionais da educação, desmotivados e despreparados, podem ampliar sua carga de trabalho para atender crianças e adolescentes que necessitam de uma atenção a mais no processo de ensino aprendizagem? Por esse e outros tantos motivos, que conforme Mattos et al (2006), os indivíduos com TDAH são considerados como mal educados, desinteressados ou que tenham problemas de aprendizagem que dificultam seu desempenho acadêmico, ao invés de serem encaminhadas à profissionais da área para um diagnóstico mais adequado. 
Em meio a tantas dificuldadespara a aprendizagem, não se pode dizer que tais crianças com o transtorno não são capazes de aprender, ou que são menos inteligentes que as outras ditas “normais”, onde muitas das vezes apresentam níveis elevados de inteligência. No entanto com a falta de informações de alguns profissionais, essas características acabam dificultando a aprendizagem desses estudantes, tornando o ambiente escolar algo desgastante, ruim e sujeito ao abandono. 
Outra dificuldade está relacionada às escolas que seguem um modelo de ensino tradicional, onde o predomínio é um ensino sem interação, que não colabora para a formação de indivíduos críticos e reflexivos.
As crianças que fazem parte do universo do TDAH, geralmente são excluídas de brincadeiras e jogos por não respeitarem as regras, estão sempre agitadas, não conseguem esperar sua vez de falar, se distraem com facilidade e sempre recebem chamadas de atenção por pais, amigos e professores. Na adolescência, o caso é ainda mais grave, pois apresentam alto índice para uso excessivo de álcool e drogas, como também comportamentos irresponsáveis, causados pela impulsividade. (SANTOS, VASCONCELOS, 2010). 
Fica a papel do professor, como também de toda a equipe escolar a possibilidade de identificar precocemente os sintomas e encaminhar o estudante para um especialista, para uma avaliação mais aprofundada e assim iniciar o tratamento adequado para o transtorno. Para isso, volto novamente a falar da importância de trazer mais informações e aprofundar o conhecimento em torno do tema, tanto a comunidade escolar, como para pais e todos os envolvidos.
Neste sentido salientamos a importância do professor no processo de diagnóstico da criança com TDAH, pois o mesmo poderá identificar quando algo não vai como o esperado e juntamente com os pais e profissionais da saúde, poderão desenvolver estratégias de ensino que contribuam para o aprendizado e melhora da qualidade de suas vidas. É necessário que esse trabalho seja feito de forma colaborativa, que exista um comprometimento ético de todos os envolvidos.
O Portador de TDAH na Sala de Aula
Normalmente quem primeiro detecta o TDAH são os professores que podem comparar o comportamento dessa criança hiperativa com as outras. A falta de concentração nas atividades dentro da sala de aula e a desorganização para as tarefas de casa; a dificuldade de conversar a atenção impossibilita o fluxo natural da aprendizagem, gerando um decréscimo nas notas. 
Embora sejam crianças inteligentes, são classificadas pelos professores, como preguiçosas e desatentas, desmotivadas, bagunceiras. Não prestam atenção nas aulas nem nas explicações, não conseguem fazer as atividades direito e não concluem tarefas ou provas, mesmo que essas sejam muito importantes. 
Já em casa, muitas vezes são consideradas adequadas, pois os pais acham que é apenas uma criança levada acreditando-se que a criança tem que ser levada, porque mostra que é saudável demonstra ter personalidade e independência (SILVA, 2009, p. 23). 
Quando existe suspeita de hiperatividade a criança deve ter um encaminhamento correto para que possa ser avaliada por Psicólogos, Neuropediatras ou Psicopedagogos, profissionais aptos a indicar um direcionamento para tratamento, a fim de evitar problemas no futuro dessa criança. 
Essencialmente, faz-se com que a criança aprenda a regular sua conduta de forma eficaz diante de uma tarefa, por meio de autoinstruções (pensamentos que ajudam a se organizar).
Contribuição do Lúdico no Ensino/Aprendizagem
Com o aumento de crianças com TDAH no ambiente escolar é de grande importância e necessária a discussão em como deve ser trabalhado o ensino para esses, visto que necessitam de uma atenção diferenciada por conta de suas particularidades em relação à assimilação dos conteúdos. É muito comum no sistema de educação brasileira se deparar com professores em sala de aula, que diagnosticam estudantes que apresentam comportamentos que lembram o TDAH e a partir daí apresentar insegurança por não possuir estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem desses estudantes. (SANTOS, VASCONCELOS, 2010).
Cabe ao professor escolher atividades pedagógicas que estimulem o desenvolvimento e habilidades das crianças com TDAH, para que assim possam superar as dificuldades que o transtorno apresenta e desenvolvam habilidades sócias afetivas e cognitivas. (VASCONCELOS, et al, 2017).
Nesta circunstância, é perceptível a relevância que o lúdico apresenta no ensino, através de jogos e brincadeiras que podem ser muito significativos, diferente do ensino tradicional, o mais empregado atualmente, onde a aprendizagem na maioria das vezes é mecânica. As aulas aderidas ao método de atividades lúdicas como eixo norteador faz com que o estudante se sinta a vontade para discutir aquilo que ele compreendeu. (LEITE e OLIVEIRA, 2015). Crianças que possuem o transtorno podem apresentar comportamentos diferentes dos outros, neste sentido é notável que o lúdico no processo de ensino/aprendizagem torna se muito expressivo, uma vez que as crianças com esse tipo de transtorno apresentam grandes habilidades. 
A esse respeito, Poeta e Rosa Neto (2004) relatam que: “É importante salientar que essas crianças também são, frequentemente, capazes de controlar os sintomas com esforço voluntário ou em atividades de grande interesse”. Buscar diferentes estratégias de aprendizagem faz com que a criança se divirta enquanto aprende, assim, interagindo com a sociedade ao redor e produzindo uma aprendizagem significativa. 
Como um meio para solucionar essa problemática, as atividades lúdicas surgem como um instrumento a sistematização do saber e incita o interesse dos estudantes. (LEITE e OLIVEIRA, 2015). Nesta perspectiva Miranda (2002, p. 2) informa que “a atividade lúdica é, essencialmente, um grande laboratório onde ocorrem experiências inteligentes e reflexivas. Experiências que geram conhecimento, que possibilitam tornar concretos os conhecimentos adquiridos”. 
A importância do lúdico para o processo de ensino/aprendizagem para estudantes com TDAH é enfatizada por muitos autores, dentre eles, Vasconcelos et al (2017), que nos mostram a importância desse método no ambiente de ensino. 
É por meio dos jogos e brincadeiras que as crianças passam a compreender e a utilizar regras empregadas no processo ensino aprendizagem. Com atividades lúdicas que acontecem as melhores experiências intelectuais e reflexivas. [...] Os jogos são fundamentais para desenvolver diferentes condutas impostas pela escola e pelos professores, também a aprendizagem de diversos tipos de conhecimentos, desenvolvendo a criatividade, interesse, envolvimento, participação e interação do educando; proporcionando à criança diagnosticada com TDAH, mais facilidade, envolvimento e desenvolvimento no processo ensino aprendizagem. (p. 6).
O uso de materiais didáticos é de extrema importância para todos no processo de aprendizagem, em relação aos estudantes com necessidades de aprendizagem específicas, são artefatos fundamentais que auxiliam na compreensão do conhecimento. (FERREIRA, COMPIANI, 2015). De tal modo, Kishimoto (1995, p. 59) nos confirma a importância do jogo no processo de ensino/aprendizagem “O jogo contempla varias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento”. 
As atividades lúdicas permitem a aquisição de valores, absorção de novos conhecimentos e o desenvolvimento da criatividade, permitindo à criança o equilíbrio entre o imaginário e o real. (KISHIMOTO, 1995). Nesta sistemática acredita-se que a educação lúdica propicia que os estudantes sejam capazes de realizar as atividades de forma divertida e agradável, focando inteiramente no conteúdo ensinado e assim, consequentemente satisfazendo os objetivos de ensinar do educador. Desse modo, concordamos com Kishimoto, (1995, p.59) que nos aponta sobre o uso do lúdico na aprendizagem: 
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surgea dimensão educativa. Desde que mantida as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o educador esta potencializando as situações de aprendizagem. 
Concordando com as ideias dos autores aqui citados em relação ao lúdico, vemos que o mesmo traz consigo, a diversão, o prazer, o brincar, o que naturalmente contribui para o desenvolvimento do estudante na aprendizagem, na sua criatividade, como também no convívio social. Deste modo notamos que o lúdico faz parte do desenvolvimento infantil, considerado como meio de expressão e aprendizado, seu uso é de extrema importância para todos no processo de ensino. 
Muitos educadores ainda não abrangeram as contribuições que o uso do lúdico proporciona, o quanto isso facilita o desenvolvimento de aspectos sociais, culturais e pessoais. O lúdico permite que o educando tenha liberdade de pensar e interagir consegue mesmo, com o outro, com o mundo. Mesmo sendo desafiador ao professor é um obstáculo que precisa ser vencido, contribuindo para a inclusão desses estudantes.
MÉTODO
A intenção deste projeto é fazer com que os alunos mais especificamente com TDAH busquem a integração e valorização da identidade a partir das interações do aluno desde pequenos até a idade escolar com o seu meio social, estimulando o autoconhecimento a partir da construção de um álbum com a história de vida do aluno.
A metodologia que será aplicada nessas atividades será a gamificação com atividades de reabilitação cognitiva para essas crianças.
· O professor poderá utilizar jogo no qual as crianças terão que ser capazes de reorganizar as bolas de futebol em um lado e as de basquetebol em outro, enquanto isso, elas continuam se movimentando;
· Jogo das letras escondidas, esta atividade de reabilitação cognitiva para crianças com TDAH trabalha principalmente a atenção seletiva. As crianças têm que encontrar a letra indicada em um grupo de letras aleatórias. Não se pode esquecer nenhuma letra;
· Jogo “A palavra mágica”, neste jogo as sopas de letras são exercícios clássicos de reabilitação cognitiva, pois são perfeitos para trabalhar a atenção seletiva de uma forma dinâmica e lúdica;
· Desenhos em movimento, esta atividade consiste em memorizar o lugar onde estão diversas figuras e depois reproduzi-las trocando de posição, seguindo as indicações dadas;
· Desenho em movimento este exercício trabalha principalmente a velocidade de processamento, estimular a criança para que mostre a imagem diferente das demais;
· Ordem na fazenda, nesta atividade as crianças têm que completar os espaços vazios com os animais que faltam, sem repetir nenhum por fila, por coluna ou região.  Trata-se de um quebra cabaça lúdico adaptado aos pequenos da casa, onde se exercita a memória de trabalho, a flexibilidade, o planejamento e o raciocínio;
· Números desordenados, nesta atividade de reabilitação cognitiva trabalha-se principalmente o raciocínio. As crianças têm que classificar uma série de números de acordo com seu valor;
· Imagens desordenadas, esta atividade está composta de imagens desordenadas, onde as crianças devem mover cada peça de maneira ordenada até conseguir a imagem desejada. Essa atividade com crianças com TDAH para trabalhar o planejamento e a relação espacial.
Essas atividades podem ser desenvolvidas uma vez por semana, por tempo indeterminado, dependendo do desenvolvimento dessas crianças, podendo repetir quando necessário.
 
CRONOGRAMA
A aplicação dessas atividades pode ser executada durante todo ano letivo para as crianças com TDAH.
	
Etapas do planejamento
	
Durante o ano letivo
		
	
Execução
	A execução dessas atividades devem ser executadas durante todo ano letivo, podendo ser repetidas, dependendo do desenvolvimento dessas crianças. 
	
	
	
Avaliação
	
Serão avaliados de forma que possa evidenciar os conhecimentos dos alunos adquiridos no decorrer do projeto como mudança em seu comportamento, suas atitudes, suas dificuldades, através das atividades propostas.
RECURSOS
· Humanos: Professores e funcionários da instituição.
Materiais:
· Computador; 
· Tablet;
· Celular;
· Datashow;
· Mapas;
· Reportagens sobre o tema;
· Vídeos; Slides;
· Diferentes textos referentes à temática;
· Receitas;
· Sites que possibilitam o aprimoramento da pesquisa;
· Cadernos; cartolinas; papel A4; canetas, lápis, régua, borracha.
AVALIAÇÃO
As atividades serão avaliadas de forma que o(a) professor(a) possa verificar os conhecimentos dos alunos, utilizando-os como ponto de partida para novas aprendizagens, auxiliará no diagnóstico das dificuldades dos alunos, também será utilizada como forma de modificar suas práticas caso seja necessário. 
Assim, serão avaliadas as atitudes dos alunos, se ocorreu alguma mudança em seu comportamento e fazendo a avaliação da metodologia aplicada, para assim poder atingir os objetivos previstos.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, E.& MOURA, D. Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 39, n.2, p.48-67, maio/ago. 2013.
BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2008b.
CARVALHO, P. Metodologias Ativas na Modalidade Híbrida. São Paulo: Ática, 2020.
FERREIRA, S.M. S; COMPIANI, M. A complexidade do ensino de ciências a partir da linguagem analógica para alunos com transtorno do espectro autista. X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – X ENPEC. 2015.
KISHIMOTO, T.M. O jogo e a Educação Infantil. (1995). Pro-Posições,1995, Vol. 6 n. 2 [17], 46-63. Disponível em: < https://www.fe.unicamp.br/pffe/17_artigo_kishimototm.pdf>. Acesso em: 26 Set. 2021.
LEITE, L. B. M; OLIVEIRA, C.B.E. Atividades Lúdicas no Ensino de Biologia para Alunos que Cumprem Medida Socioeducativa de Internação. X Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – X ENPEC, 2015.
MATTOS, P.; PALMINI, A.; SALGADO, C.A.; SEGENREICH, D.; OLIVEIRA. I.R.; RODHE, L.A. e LIMA,P.P. (2006). Painel brasileiro de especialistas sobre diagnóstico do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em adultos. Rev. Psiquiatr. 2006; Vol.28 n.1, 50-60.
Martorelli, R. Basiliani e Monachesimo Orientale in Sardegna. In Sardiniae imsulam contituti. Gliordim religiosi nel Medioevo sardo. Umnster, 2014.
MENDONÇA, Lurian Dionizio. Identificação de alunos com altas habilidades ou superdotação a partir de uma avaliação multimodal. (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Bauru, São Paulo, Brasil, 2015.
MIRANDA, S. (2002). No Fascínio do jogo, a alegria de aprender. Linhas Críticas. 2002; Vol.28 n.14. Disponível em: < http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/viewFile/6493/5248>. Acesso em: 21 Set. 2021.
OLIVEIRA, B. Ensinando com metodologias. Rio de Janeiro : Atlas, 2019.
OLIVEIRA, I. A. de. Política de educação inclusiva nas escolas: trajetórias e conflitos. In: JESUS, D. M.;BAPTISTA,C.R.;BARRETO,M.A.S.C. (Org.).Inclusão e práticas pedagógicas e trajetórias de pesquisa.2.ed.Porto Alegre: Mediação, 2006, p.271-280.
POETA, L.S. e NETO, F.R. (2004). Estudo epidemiológico dos sintomas do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade e transtornos de comportamento em escolas da rede pública de Florianópolis usando a EDAH. Rev. Bras. Psiquiatra, 2006; Vol.26 n.3, 150.155. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rbp/v26n3/a04v26n3.pdf>. Acesso em: 06 Set. 2021.
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