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Apresentação Contratos no Direito de Familia (Grupo 2)

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Contratos no direito de família
Grupo 02
Lucas Carduz Scattone
Thiele D. Morandini Crivellaro
Vitória Olivieri Ribeiro
Contrato de Geração de Filhos
Direito de Família sob duas perspectivas:
Família Parental X Família Conjugal
Famílias coparentais são aquelas cujos pais se encontram apenas para ter filhos, de forma planejada, para criá-los em sistema de cooperação mútua.
Contrato de Geração de Filhos
Coparentalidade
A coparentalidade vem como um novo modelo de família, que será construída a partir do desejo em comum de duas pessoas em ter um filho sem a vontade de ter um relacionamento amoroso. Este novo formato traz a nova realidade das instituições familiares brasileiras que se tornam cada vez mais diversificadas.
Contrato de Geração de Filhos
Curiosidades:
É uma conquista recente;
Não há lei que regulamenta;
Contrato oferece mais segurança às partes;
Modalidade parental tem sido potencializada com o auxílio da internet;
Não interfere no desenvolvimento dos filhos;
Pode ser utilizado em diversas situações.
Pacto Antenupcial
Conceito:
O pacto antenupcial, também chamado de pacto nupcial, é um contrato pré-nupcial ou convenção matrimonial firmado pelos casais antes da celebração do casamento, ele serve para indicar escolha do regime de bens a ser adotado durante a união e também trata das questões patrimoniais do casal.
Pacto Antenupcial
Vantagens:
Criar um regime próprio e totalmente adaptado aos interesses do casal;
É cabível disciplinar as relações patrimoniais que vigorarão a partir do casamento, bem como diversas relações extra patrimoniais;
Alguns casais também costumam utilizar o pacto antenupcial para incluir cláusula de indenização em caso de separação;
Pacto Antenupcial
Não é permitido:
As disposições não podem deixar uma das partes em condição de desigualdade ou dependência;
Restringir a liberdade ou violar a dignidade humana;
Se eventualmente houver um rompimento, a divisão das propriedades poderá ser simplificada e, desde o início da relação, todos os direitos e deveres estarão bem esclarecidos para ambos.
Pacto Antenupcial
Quando é exigido:
A realização é obrigatória sempre que o regime de bens escolhido não for o de comunhão parcial de bens. Ou seja, é necessário elaborar o pacto nas hipóteses de comunhão universal de bens, participação final nos aquestos ou separação total de bens.
Pacto Antenupcial
Procedimento e os custos envolvidos:
Redigir o documento contendo as cláusulas do pacto, com a finalidade de registrá-lo como escritura pública em cartório de notas;
Participação de um advogado;
A escritura pública deverá ser levada ao processo de habilitação do cartório de registro civil onde será celebrado o casamento.
Contrato Intramatrimonial
Também conhecido como repactuação de convivência.
Em tese consiste em um acordo pré-nupcial, sendo que o seu conteúdo é o mesmo. A particularidade é o momento em que é firmado.
Contrato Intramatrimonial
Ele pode ser firmado tanto na constância do casamento como da união estável.
Pode se destinar a reestabelecer o regime patrimonial do casal, como também outras questões, como alterar regras internas de convivência, atualizar as preferências e consolidar as mudanças de estilo de vida, profissionais e pessoais de cada um dos envolvidos na relação.
União Estável
Breve histórico:
Código Civil de 1916 – é omisso sobre a questão.
Constituição Federal de 1988 – prevê a existência da entidade familiar, os diversos tipos (casamento, união estável e família monoparental) passaram a ser equiparados.
Lei nº 8.971/94 – direitos de alimento e sucessão.
União Estável
Lei nº 9.278/96 – admitiu as relações entre pessoas separadas de fato, fixou a competência das varas da família para o julgamento dos litígios e reconheceu o direito real de habitação.
Código Civil 2002 – prevê a união estável em um capítulo específico (artigo 1.723 a 1.727).
União Estável
O Código Civil não delimita esse conceito.
A união estável nasce da convivência, simples fato jurídico que evolui para a constituição de ato jurídico diante dos direitos que surgem dessa relação. 
A união estável é uma união de fato  assim o contrato de união estável não cria a união estável, ele é um meio de prova da união estável. Apenas declara um fato.
União Estável
 Características - convivência pública, continuada e duradoura estabelecida com o objetivo de constituição de família (artigo 1.723 do CC).
Além do regime de bens o contrato em questão pode tratar sobre diversos aspectos da vida do casal, como por exemplo, a mudança de nomes dos companheiros (art. 57, §2º, LRP). 
União Estável
Na ausência de previsão acerca do regime de bens, aplica-se o disposto no artigo 1725 do CC.
“Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens”.
União Estável
O contrato de convivência é informal – pode tanto por escrito particular quanto por escritura pública.
Pode ser modificado a qualquer tempo, bem como revogado na constância da conjugalidade, com a diferença que não é necessário que o pedido de alteração seja justificado e tampouco judicial.
União Estável
ADPF nº 132, do STF – possibilidade de se reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Proibição de reconhecimento de união estável entre mais de 2 pessoas, chamada união poliafetiva.
Contrato de pré-divorcio ou prévios à dissolução da união estável
Finalidade: Reajustar acordos ou decisões que haviam sido estabelecidos ao término do relacionamento afetivo: 
União Estável 
Divórcio
APLICADO PARA:
Busca preservar: Plena autonomia da vontade, respeito e equilíbrio afetivo entre as partes. 
19
Exemplos de possíveis convenções estabelecidas em contratos pré-divórcio ou prévios 
a dissolução da união estável
Regras sobre guarda dos filhos/ divisão da guarda de forma escalonada;
Negócios sobre alimentos compensatórios;
Estabelecimento de critérios de fixação de alimentos para ex-cônjuges;
Estabelecimento para fixação de alimentos para os filhos do casal;
Possibilidade de fixação de alimentos de forma desigual entre os genitores, desde que resguardadas as necessidades dos filhos;
Regras sobre guarda de animais de estimação;
Alimentos para animais de estimação;
Utilização de bens comuns.
Contrato de Namoro
Como surgiu o contrato de namoro? 
Resposta a estipulação da Lei 9.278/96, que reconheceu como entidade familiar: a convivência, pública e contínua, de um homem e uma mulher, objetivo de constituição de família. 
O namoro retirou o critério de tempo de convivência para a sua configuração.
Porque surgiu o contrato?
Evitar insegurança e temor de namorados que temem o rompimento do relacionamento e vivem uma União Estável. Prevenção contra direitos de: Herança, Pensão. Partilha de bens.
Como é considerada a relação de namoro? 
Relação informal que não se busca a constituição de família (não é regulado pela Constituição Federal). Rompimento não gera indenização independente de eventual constrangimento (traição).
Doutrina: Contrato negativo (declara inexistência de UE. Contrato atípico: declara existência de vontade de constituir família e declara existência de apenas um relacionamento amoroso.
União estável de fato torna o contrato de namoro ineficaz (STF).
Contrato de namoro: Pode estabelecer previamente algumas cláusulas de conversão para a futura união estável. 
Maria Berenice Dias: “O denominado contrato de namoro possui como objetivo evitar a incomunicabilidade do patrimônio presente e futuro e assegurar a ausência de comprometimento recíproco”. 
Namoro x União Estável
União Estável 
Namoro
Tempo mínimo: inexistente pelo CC. Era de 5 anos pela Lei 8.971/94). Mudou com a Lei n. 9.278/96, que o revogou parcialmente
Tempo mínimo: inexistente
Relação pública, Contínua e Duradoura. Com dever de lealdade e criação de direitos. 
REQUISITOS OBJETIVOS 
Relação pública, Contínua e Duradoura. Sem dever delealdade e responsabilidades e criação de direitos.
REQUISITO SUBJETIVO EM COMUM: VÍNCULO DE AFETIVIDADE
Diferenciador: Affectio maritais (animus de constituição de família).
Namoro qualificado x União Estável
Doutrina Farias e Resenvald: “ a distinção entre a união estável e o namoro, atualmente, é uma linha muito tênue, já que namorados viajam juntos, dormem juntos e eventualmente compram bens”.
A jurisprudência entende que: namoro é um relacionamento que não existe a intenção de constituir-se família, mas podem estar preenchidos eventualmente alguns requisitos de constituição da união estável: relacionamento público, contínuo e duradouro (configuração de namoro qualificado pelo Resp14546 do STF, com apenas um dos integrantes sem o animus). União estável a família já existe no presente.
“Dividem o apartamento” por questão de economia. Este comportamento, é certo, revela-se absolutamente usual nos tempos atuais, impondo-se ao Direito, longe das críticas e dos estigmas, adequar-se à realidade social”. (STJ, REsp 1454643/RJ). 
Namoro qualificado
Não busca a constituição de família no presente (se concretiza ou não)
SOMENTE planejamento FUTURO de possível constituição de família (STJ) 
PERDA DE EFICÁCIA com UNIÃO ESTÀVEL CONTITUTIDA DE FATO 
Características importantes do contrato de namoro:
Consensual (ambas as partes precisam estar de acordo). 
O casal pode conjuntamente estipular as cláusulas específicas como: posse de animal e etc.
Contrato informal (não precisa de forma específica). 
Forma de proteção patrimonial
Contrato atípico (não previsto em Lei).,
Não existe forma especial para pactuação: forma livre 
Não é vitalício: precisa de prazo de validade (pode ser renovado se ambos estiverem de acordo com as cláusulas). 
A maior parte da doutrina entende que: Contrato de namoro não é instrumento hábil para afastar a União Estável, devendo ser analisado o caso concreto e a realidade vivida. 
Gonçalves: O “contrato de namoro” possui, eficácia relativa. A união estável é um fato jurídico, um fato da vida, uma situação fática, com reflexos jurídicos, mas que decorrem da convivência humana. Contudo se as aparências e a notoriedade caracterizarem uma união estável, o contrato que estabeleça o contrário e que busque neutralizar a incidência das normas cogentes, de ordem pública, inafastáveis pela vontade das partes, não possuirá validade. 
Silvio Venosa: Contrato de namoro possui o intuito de invalidar a presunção legal da União Estável. Assim, o doutrinador entende que seria uma proteção do patrimônio de uma das partes, o que gera uma ofensa aos princípios da dignidade da pessoa humana e do direito de família. 
Paulo Lobo: A União Estável sendo constituída por ato-fato (o que é vivido de fato), cujos efeitos independem da vontade das partes envolvidas, ocasiona que o contrato de namoro é de eficácia limitada, apenas servindo como elemento de prova, que pode ser desmentida por outras provas. 
Flavio Tartuce: Contrato de namoro seria nulo pela sua violação a função social do contrato, porque havendo união estável haveria afronta às normas existenciais e de ordem pública relativas à união estável, com destaque ao desrespeito ao art. 226, parágrafo 3º da Constituição Federal. O possível fundamento seria também o art. 166, inciso VI do Código Cívil: “é nulo o negócio jurídico quando houver intuito de fraude à Lei imperativa”. A função social visa proteger a dignidade humana nas relações contratuais. 
Entendimento da doutrina sobre a validade do contrato de namoro 
Validade do contrato de namoro: nulidade contratual pela união estável (caracterizada) 
Contrato de namoro preza pela: autonomia da vontade das partes (limitação do art. 421 do Código Civil). 
Art. 421 do CC: “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.” 
O art. 425 do CC dispõe que: “É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código”. 
A boa-fé e probidade é compromisso contratual das partes e estão dispostos no art. 422 do CC que dispõem: 
Art. 422 do CC: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. 
 
Conclusão: Fazer declarações mentirosas que tentem descaracterizar a união estável quando está já possui os seus requisitos para a configuração, ocasiona a nulidade do contrato. 
Boa noite. Obrigado!

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