Buscar

Direitos Reais Módulo 8 com Resposts

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MÓDULO 8.
DA HIPOTECA:
Introdução:
É direito real de garantia em que o devedor ou outrem oferece bem de sua
propriedade para assegurar cumprimento de obrigação.
No penhor a coisa móvel é dada em garantia através da tradição.
Na anticrese a coisa dada em garanta é imóvel e a posse é transmitida ao
credor para que este a explore e se pague com a renda produzida pelo prédio.
A hipoteca é instituto do Direito Civil, ainda que se destine à garantia de um
contrato empresarial.
________//_______
CONCEITO: Trata-se de direito real de garantia em que a coisa (geralmente) é
um imóvel, na sua totalidade, o qual continua na posse do proprietário, embora
responda precipuamente pelo resgate do débito.
A hipoteca é o direito real que o devedor confere ao credor sobre um
bem imóvel, ou navio ou avião, ou ainda, estradas de ferro, de sua
propriedade ou de outrem, para que o mesmo responda,
preferencialmente ao credor, pelo resgate da dívida. Sendo que os bens
não são entregues ao credor.
* Se a dívida não for paga o credor vai excutir o bem dado em garantia
para pagar-se com o produto da praça – e tem preferência, com
exclusão dos outros credores, que ficam com as sobras, se houver.
- AO CONTRÁRIO DO PENHOR, o devedor conserva em suas mãos a coisa dada
em garantia. Mas o direito de propriedade já não é pleno – a coisa está
vinculada ao pagamento da dívida. Não paga a dívida, o devedor pode
alienar judicialmente a coisa, e sobre o preço tem primazia para cobrar-
se da totalidade da dívida e de seus acessórios.
· Com a hipoteca mobiliza-se a riqueza imobiliária, porque o proprietário sem
alienar seu imóvel e sem vê-lo sair de suas mãos, obtém a prazo mais ou
menos longo dinheiro correspondente ao seu valor.
___________//____________
Esboço histórico:
No direito romano primitivo não havia outros direitos reais além da propriedade
e das servidões.
Não havia oferta de uma coisa em garantia de uma dívida a não ser com a
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
1 of 28 12/08/2022 20:24
transferência de domínio. O mutuário fazia ao mutuante a venda solene de seu
prédio pela mancipatio ou pela in jure cessio, pelo montante do empréstimo.
Mas por convenção, alheia ao contrato e constante de um pacto de fiducia, o
comprador-mutuante se comprometia a retransferir o domínio da coisa
comprada, uma vez paga a dívida garantida.
Assim, o credor ficava protegido: era proprietário da coisa, sem perigo de os
demais credores concorrerem com ele sobre o preço da mesma. Nem sofria
ameaça de o devedor alienar a coisa, em fraude de seus direitos – se isto
ocorresse se defendia pela reivindicatio.
Por outro lado, havia muitas desvantagens neste negócio para o devedor:
1. Mesmo que o prédio valesse mais que a dívida, o negócio impedia que o
mutuário obtivesse outros empréstimos garantidos pelo mesmo prédio, já que
este, pela alienação, havia passado para o domínio do adquirente.
2. Se o credor vendesse a coisa, o ato seria válido, só restando ao devedor ação
fiduciária contra o credor.
3. O devedor não podia usar a coisa dada em garantia, porque era transferida
ao credor.
· Quanto à última desvantagem havia uma saída: a permissão concedida ao
devedor de remanescer no imóvel, a título precário. Mas o precario era
revogável ad nutum.
_______//____
Outro procedimento do Direito Romano para garantir o crédito: pignus
romanum.
Conceito: transferência ao credor não do domínio da coisa, mas apenas da
posse, protegida pelos interditos, para que o credor a defendesse e retivesse
até o final pagamento da dívida.
Este sistema livrava o devedor de muitas desvantagens do instituto supra. Livra
o devedor de ser vítima de alienação desonesta, efetuada pelo credor (porque
aqui não se transfere o domínio); e como o credor podia confiar-lhe, a título
precário, a posse direta da coisa dada em garantia, não ficava o devedor
privado do uso.
· A única desvantagem que persistia era o fato de a coisa não poder garantir
mais de um crédito, porque não se podia conferir a mais de uma pessoa a posse
jurídica do bem.
Desses dois tipos de garantia que vimos surge a HIPOTECA. Esta reúne
características de ambos.
- Como na fiducia o credor não tem só direito aos interditos possessórios, mas à
ação real (reivindicatio), em face de todos os terceiros adquirentes.
· E diferentemente daqueles institutos, como a nova garantia não envolve
transferência de posse ou de domínio antes do vencimento, ela não esgota as
possibilidades de crédito. É POSSÍVEL CONSTITUIR VÁRIAS HIPOTECAS
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
2 of 28 12/08/2022 20:24
EM FAVOR DE CREDORES SUCESSIVOS, CUJOS DIREITOS SE FARÃO
VALER NA ORDEM DE SUA CONSTITUIÇÃO.
_________//_______
Espécies de hipoteca:
Quanto à causa de onde deriva: convencional (contrato) e legal.
Quanto ao objeto: comum (ou ordinária), que recai sobre imóveis; especial
(ou naval), que recai sobre navios; aeronáutica; e hipoteca de vias férreas,
também disciplinada por regras peculiares.
· Estudaremos a hipoteca convencional, pois suas regras se aplicam em geral às
demais. Depois veremos a hipoteca legal.
· Veremos também a hipoteca especial (das vias férreas) – porque as demais
têm as mesmas regras.
_____________//_______________
Natureza jurídica:
Trata-se de direito real de garantia, sobre coisa alheia, com oponibilidade erga
omnes a partir do registro no Registro Imobiliário, com a prerrogativa da
sequela e direito de reivindicação.
Tudo, como dito, a partir do registro do seu ato constitutivo no Reg. de
Imóveis da área de situação da coisa dada em garantia. (art. 1227, CC).
- Há preferência, direito de sequela (o bem gravado responde pela dívida,
pode ser penhorado pelo credor hipotecário, embora em poder de outrem, que
não o devedor). Ex.: é nula a venda do imóvel hipotecado em hasta pública, em
juízo de inventário, sem audiência do credor hipotecário – só a arrematação em
execução promovida pelo credor hipotecário extingue a hipoteca.
Obs.: antes do registro há mero vínculo entre os contratantes, ignorado
por terceiros, ineficaz então contra terceiros.
Por se tratar de direito real de garantia, é acessório de uma dívida, cujo
resgate visa assegurar – é direito real criado para assegurar a eficácia de um
direito pessoal. Então a hipoteca não existe por si só – o direito real na hipoteca
é adjetivo, supondo o direito substantivo que garante. E a hipoteca segue o
destino do contrato principal – em caso por ex. de nulidade,
anulabilidade etc.
A coisa não fica em poder físico do titular – fica em mãos do devedor
(proprietário do bem). Mas isto não pode descaracterizar o direito real. A
hipoteca gera direito real por lei.
A hipoteca como todo direito real de garantia é indivisível (art. 1.421, CC).
Isto é: o imóvel dado em garantia e cada uma de suas partes ficam sujeitos ao
resgate da dívida inteira e de cada uma de suas partes. O pagamento parcial do
crédito não exonera parcialmente o imóvel onerado.
· Isto porque na prática é difícil reduzir a garantia cada vez que ocorra um
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
3 of 28 12/08/2022 20:24
pagamento parcial.
Obs.: A indivisibilidade não é da coisa dada em garantia, e nem da
dívida, mas do vínculo real, que, mesmo com o pagamento parcial da
obrigação, continua a recair sobre a coisa inteira.
A hipoteca convencional é negócio solene: precisa de escritura pública, e, se
for o caso, outorga conjugal para ser eficaz.
_________________//_____
Princípios da hipoteca:
1. Especialização.
É a determinação precisa e detalhada do bem dado em garantia[1], com sua
descrição, localização etc., bem como do valor da dívida, prazo, taxa de juros
(se houver) – art. 1424, CC.
Existe para caracterizar sem dúvida o vínculo jurídico estabelecido entre as
partes – assim terceiros que tomam conhecimento donegócio podem avaliar o
ônus que pesa sobre determinado imóvel e a situação patrimonial dos
contratantes.
· Sem a especialização não há direito, o negócio é inválido em relação a
terceiros.
2. Publicidade.
Feita através do registro (art. 1227, CC). Sem o registro não há direito real.
E, com o registro, terceiro não pode alegar ignorância do ônus. Eventual
adquirente ou credor de segunda hipoteca sabem que o bem adquirido ou
recebido em garantia era objeto de hipoteca anterior; e que assegura
preferentemente o resgate do crédito de q. é titular o primeiro credor
hipotecário.
Se não houvesse publicidade pelo registro, haveria sempre risco nos negócios
imobiliários, porque o bem alienado ou dado em hipoteca poderia constituir
objeto de hipoteca anterior, ignorada por todos, o que seria ameaça para o
adquirente, ou para o credor da segunda hipoteca.
________//_______
A pluralidade de hipotecas.
É permitida por lei: o dono do imóvel hipotecado pode constituir sobre ele
mediante novo título uma ou mais hipotecas sucessivas. Art. 1.476, CC.
Ocorre quando o imóvel dado em garantia excede em valor o montante da
dívida, e seu proprietário, sem prejuízo do primitivo credor hipotecário, o
oferece em sub-hipoteca.
Aqui, o interesse em jogo é o do novo credor: ele verifica a dívida original e o
valor do prédio, e caso se convença que este supera a dívida a ponto de o saldo
bastar para resgate de novos débitos, fica com a garantia subsidiária.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
4 of 28 12/08/2022 20:24
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
· O direito do credor primitivo não fica em nada prejudicado – o sub-hipotecário
é quirografário em face dos anteriores.
· A preferência entre os vários credores hipotecários se fixa na ordem
de registro dos títulos no Registro de Imóveis.
· Então o sub-hipotecário só exerce o seu direito após a satisfação do credor
primitivo – mesmo que se vença a segunda hipoteca, não pode o credor excuti-
la antes de vencida a anterior. Vencidas ambas e praceado o bem dado em
garantia, paga-se integralmente o primeiro credor hipotecário, e só depois de
satisfeito este é que se passa a pagar, na ordem do registro, os credores das
hipotecas sucessivas.
· Para a defesa do sub-hipotecário há a prerrogativa de remir a hipoteca
anterior. Remição: pagamento da importância da dívida, com a consequente
sub-rogação legal nos direitos do credor satisfeito.
Com a remição, o credor da segunda hipoteca evita que a execução ruinosa
e inoportuna, promovida pelo credor preferencial, conduza a se obter, em praça,
apenas o bastante para resgatar a primeira dívida, sem sobrar nada para pagar
as demais.
__________//_____
O objeto da hipoteca:
Art. 1.473, CC.
Imóveis e seus acessórios; domínio direto e útil do imóvel; as estradas de ferro;
as minas e pedreiras independentemente do solo onde se acham; os navios e os
aviões[2].
A regra geral é que recaia sobre imóvel. Pode-se hipotecar avião e navio
(exceções) porque são suscetíveis de identificação e individuação e, tendo
registro peculiar, podem ser especializados e registrados.
Obs.: A hipoteca abrange todas as acessões do imóvel (art. 1.474, CC), pois as
coisas acessórias seguem o destino da principal.
_________//________
Efeitos da hipoteca:
1. Em relação ao devedor;
Antes do vencimento do débito (antes da propositura da ação executiva) o
devedor conserva todos os direitos sobre a coisa.
Mas não pode o devedor praticar atos que direta ou indiretamente
desvalorizem, deteriorem ou destruam a coisa.
Não pode o devedor alterar a substância da coisa, modificando o seu gênero, se
isto implicar a assunção de risco de diminuição de valor.
Proposta a ação executiva, o bem dado em garantia, em vista da penhora é
arrancado das mãos do devedor e entregue a depositário judicial. Desde então
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
5 of 28 12/08/2022 20:24
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn2
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn2
o devedor perde o direito de alienar e de receber frutos. Qualquer ato de
alienação ou de percepção de frutos presume-se feito em fraude de execução.
Mas o devedor fica com o excesso de preço apurado em praça.
___________//_______
2. Em relação ao credor hipotecário;
O credor hipotecário, como titular de direito real, tem a prerrogativa da sequela
e a ação reivindicatória.
Vencida a obrigação, o credor pode em execução vender judicialmente o imóvel
objeto da garantia e pagar-se, com preferência sobre qualquer outro credor.
· Exceções à preferência:
I. Custas judiciais devidas no processo de execução da hipoteca;
II. Impostos e taxas devidos à Fazenda Pública, em qualquer tempo[3];
III. Dívida proveniente do salário do trabalhador agrícola tem preferência sobre
qualquer outro crédito, pelo produto da colheita para a qual houver concorrido
com seu trabalho (art. 1.422, parágrafo único, CC).
_______//_____
3. Em relação a terceiros.
Com/ o registro a hipoteca cria vínculo real entre o credor e a coisa – vínculo
oponível erga omnes. O adquirente do imóvel hipotecado não pode, alegando
ignorância do fato, impedir que o prédio seja objeto de execução.
Presume-se negligente o comprador que não se certificou, antes da aquisição,
do ônus real incidente sobre o objeto do negócio. Tal ônus consta no Reg. de
Imóveis, onde é registrado obrigatoriamente. Por isso que normalmente o
adquirente nas compras e vendas de imóveis exige do alienante certidão
negativa de ônus reais incidentes sobre eles (e certidão dos distribuidores de
ações cíveis para que se verifique se há execução – evitando a ação pauliana,
usada para desconstituir a fraude contra credores).
_______//______
Do registro da hipoteca:
É exigido porque se trata de direito real sobre imóvel (art. 1.227, CC).
A hipoteca só se constitui após o seu registro no Reg. de Imóveis da
circunscrição onde se situar o bem dado em garantia (1.492, CC e art. 167, I,
n. 2 e art. 238 da Lei n. 6.015/73).
O registro completa a escritura.
Das finalidades do registro:
1. Dar publicidade ao negócio (para terceiro que deseja adquirir o imóvel ou
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
6 of 28 12/08/2022 20:24
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn3
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn3
para credor que admite recebê-lo em segunda hipoteca - sub-hipoteca).
· Se o imóvel se espalha por mais de uma circunscrição, o registro deve ser
feito em todas. Porque o interessado vai verificar se há ônus real no cartório da
circunscrição do imóvel.
· Por isso também que se deve fazer novo registro quando houver
desmembramento de circunscrição imobiliária. Embora já registrada na
circunscrição antiga, deve a velha hipoteca ser registrada na nova circunscrição,
pois a publicidade é imprescindível para a segurança. A hipoteca perde a
eficácia em face de terceiros, pelo menos na parte do imóvel transferido para a
nova circunscrição, se ali não se renovar o registro (há jurisprud. em sentido
contrário).
2. Fixar a data do nascimento do direito real.
Fixa a data de início da preferência, da possibilidade da ação real e da eficácia
erga omnes.
E a fixação da data marca o termo final também, porque a hipoteca dura no
máximo 20 anos (prazo de vigência do contrato de hipoteca), só se podendo
renovar o contrato de hipoteca através de novo título e novo registro (art.
1.485, CC).
3. Estabelecer prioridade ou preferência (na ordem em que é feito, se
houver várias hipotecas) – art. 1.493, caput, CC.
O credor da hipoteca registrada primeiro tem preferência, no produto
obtido com a execução do bem dado em garantia, sobre o credor da
segunda hipoteca; este, sobre os demais etc.
A ordem do registro estabelece prioridade.
Problemas:
· Duas hipotecas apresentadas a registro no mesmodia;
Art. 1.494, CC: não se inscreverão no mesmo dia duas hipotecas, salvo
determinando-se a hora em que se lavrou cada escritura. Isto para tornar clara
a prioridade.
· Apresentação da segunda hipoteca para registro, antes de se haver
registrado a primeira.
Art. 1.495, CC e art. 189 da lei 6.015/73: ordena ao oficial o sobrestamento,
por 30 dias, da inscrição da segunda hipoteca, quando houver uma primeira
ainda não inscrita. Quando na segunda hipoteca há expressa menção da
existência de uma hipoteca anterior, ainda não inscrita, ocorre o sobrestamento.
Depois dos 30 dias, se não for apresentado o título anterior (a “primeira
hipoteca”), o segundo é inscrito e obtém preferência sobre o primeiro.
Obs.: Para evitar o risco de haver o devedor concedido mais de uma hipoteca
sobre o mesmo bem, cuja escritura seria apresentada para inscrição após a
emissão da certidão negativa de ônus, muitos estabelecimentos que operam no
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
7 of 28 12/08/2022 20:24
campo hipotecário só entregam a importância mutuada depois de se proceder
ao registro da hipoteca.
________//______
Se o oficial tem dúvida quanto à legalidade ou validade do título:
Aponta a dúvida ao apresentante, concedendo-lhe prazo razoável para
satisfazer a exigência; se não se conformar com esta, ou se não puder atendê-
la, será o título com a declaração de dúvida remetido ao juiz competente para
decidi-la.
· Em SP o juiz competente é o da Vara dos Registros Públicos.
· O processo de dúvida está disciplinado nos art. 198 a 207 da Lei de Regs.
Públ.
__________//______
Os interessados devem fazer o registro da hipoteca, exibindo o traslado da
escritura.
A hipoteca convencional é registrada cf. a LRP (Lei de Registros Públicos). Art.
176 da LRP: o livro n. 2 (Registro Geral) serve para a matrícula dos imóveis e
ao registro ou averbação de todos os atos mencionados na lei. Cada imóvel terá
matrícula própria. E na matrícula, que tem nº de ordem, constam todos os
dados referentes ao imóvel e ao seu proprietário. Nesta folha de matrícula
do imóvel serão registrados os atos referidos no art. 167 da lei de Regs.
Públ. – INCLUSIVE A HIPOTECA.
No registro da hipoteca deverá constar a data em que é feito, o nome, o
domicílio e a nacionalidade do credor e devedor com todos os dados
característicos dessas pessoas (identidade, CPF, CNPJ etc.), além de todas as
informações sobre o negócio jurídico gerador da hipoteca.
___________//______
DA HIPOTECA CONVENCIONAL:
É a que deriva da livre anuência das partes, em que para assegurar a execução
de uma obrigação, o devedor, ou alguém por ele, oferece bens em garantia de
seu cumprimento.
O contrato vincula as partes; e depois, após a especialização e o registro, surge
para o credor um direito real (com sequela e preferência para o titular).
Para constituir hipoteca convencional é preciso: capacidade em geral;
capacidade para alienar (art. 1.420, CC); e outorga conjugal, se for o caso,
porque se trata de ônus real recainte sobre imóvel (art. 1.647, I, CC).
Se um dos cônjuges está na direção dos interesses do casal, conf. Art. 1.570,
CC/02, é possível que aliene os imóveis do casal e do outro cônjuge, mediante
autorização judicial. Então também é possível hipotecar com igual autorização
(porque a hipoteca é começo de alienação; e porque o juiz fiscaliza e policia o
comportamento do cônjuge administrador).
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
8 of 28 12/08/2022 20:24
· A HIPOTECA É NEGÓCIO SOLENE – precisa de escritura pública para se
aperfeiçoar. Na escritura deve constar: o total da dívida, o prazo fixado para o
pagamento, a taxa de juros, se houver, e a descrição pormenorizada da coisa
dada em garantia (art. 1.424, CC).
· A hipoteca convencional se prorroga por simples averbação no Reg. de
Imóveis, feita em comum por ambas as partes e até perfazer 20 anos da data
do contrato. Depois deste prazo, é preciso reconstituir o negócio por novo título
e novo registro. Mas neste caso trata-se de nova hipoteca.
__________//_________
HIPOT. LEGAL - QUEM REQUER SEU REGISTRO:
É a que não decorre de contrato, mas é imposta por lei, em garantia de
algumas pessoas, que se encontram em determinadas situações e que, para a
lei, devem ser protegidas.
Obs.: como na hipoteca convencional, o direito real, e então a eficácia erga
omnes do vínculo, só se constitui após a especialização e o registro.
Primeiro ocorre o fato que dá ensejo ao nascimento da hipoteca (casamento,
tutela, posse do cargo etc.) – neste tempo há só vínculo potencial e
indeterminado sobre imóveis do devedor, pois não vale contra terceiros. Depois
vem o momento definitivo, em que através da especialização e registro surge o
direito real, provido de sequela e preferência.
· Trata-se de garantia que a lei dá a quem tem bens administrados por outrem,
sobre bens do administrador, para assegurar a boa administração e a
devolução dos mesmos, finda a administração (por causa, por ex., da
incapacidade do protegido com a hipoteca).
_________//________
HIPÓTESES DE HIPOTECA LEGAL (art. 1.489, CC):
I. Às pessoas de direito público interno (art. 41) - (União, Estados ou
Municípios) sobre os imóveis pertencentes aos encarregados da cobrança,
guarda ou administração dos respectivos fundos e rendas;
II. Aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que passar a outras núpcias,
antes de fazer o inventário do casal anterior;
Obs.: entre as causas suspensivas do casamento está a do art. 1.523 do CC,
que diz que não devem casar o viúvo que tiver filho do cônjuge falecido,
enquanto não fizer o inventário dos bens do casal e der a partilha aos herdeiros.
Quem não cumpre tal regra tem como pena a perda do usufruto dos bens dos
filhos do primeiro casamento e a pena de que as segundas núpcias se
processem pelo regime de separação de bens. Ao sujeitar a lei à hipoteca legal
os bens do pai, quer garantir os filhos da restituição das rendas percebidas, e
dos danos resultantes da perda ou deterioração culposa de seus bens.
III. Ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imóveis do delinquente, para
satisfação do dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais;
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
9 of 28 12/08/2022 20:24
Isto porque o crime é ato ilícito e sujeita o seu autor a reparar o prejuízo
causado (art. 186, CC), sendo certo que seus bens respondem por essa
reparação (art. 942, CC/02)[4].
· A inscrição da hipoteca legal do ofendido será requerida por ele, por seus
sucessores, pelo representante de um ou de outros, se forem incapazes, ou
pelo Ministério Público.
IV. Ao coerdeiro, para garantia do seu quinhão ou torna da partilha, sobre o
imóvel adjudicado ao herdeiro reponente;
V. Ao credor sobre o imóvel arrematado, para garantia do pagamento do
restante do preço da arrematação.
Obs.: art. 1.497, §§ 1º e 2º - quem deve fazer a hipoteca legal é aquele
que está obrigado a prestar a garantia (respondendo por perdas e
danos por omissão, se não fizer a hipoteca), ou os interessados, ou o
Ministério Público.
_____________//_____________
A HIPOTECA DE VIAS FÉRREAS.
É preciso assegurar o credor – mas sem parar o serviço público de transporte
ferroviário.
· Tal hipoteca não recai sobre bem determinado, mas sobre uma universalidade,
composta de bens móveis e imóveis, abrangendo o solo onde assentam os
trilhos, a zona marginal, as edificações destinadas à administração, e outros,
inclusive as estações, a ferramentaria etc.
· Como exceção à regra geral, que vimos, de fazer o registro em todas as
circunscrições por que se espalha o imóvel dado em garantia, essa hipoteca se
consubstancia com o registro no Município da estação inicial da linha (art.
1.502, CC).
Tal regra é lógica, para evitar centenas de registros – o que não aumentaria a
segurança de terceiros,que sabem, sem dúvida, onde verificar a existência ou
não do ônus real.
· Embora os credores hipotecários não possam embaraçar a exploração da
linha, nem contrariar as deliberações ordinárias da administração, têm o direito
de se opor à alienação da linha ou de parte considerável de seus bens.
Tal hipoteca se difere da tradicional – nesta não se veda ao devedor a
venda da coisa onerada. A regra se estriba no propósito de assegurar ao
credor quando, através de tais alienações, ou de fusão com outras linhas, possa
vir a se enfraquecer a garantia (art. 1.504, CC/02).
Obs.: Atendendo ao interesse social de não parar a atividade da estrada, a lei
concede ao representante da União ou do Estado preferência para, dentro da
execução e no prazo de 15 dias, incorporar ao seu patrimônio a via férrea
hipotecada, pagando o preço da arrematação ou o fixado para adjudicação ao
credor (art. 1.505, CC/02).
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
10 of 28 12/08/2022 20:24
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn4
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn4
__________//_______
Da remição da hipoteca:
Trata-se de redenção ou resgate da hipoteca, e não de “remissão”, perdão,
como o perdão da dívida, que serve para extingui-la.
Conceito – é a liberação do imóvel hipotecado mediante o pagamento feito ao
credor, ou da totalidade da dívida, ou do valor do imóvel, conforme hipóteses
que serão examinadas.
A lei confere a algumas pessoas o direito de resgatar o imóvel, mediante um
daqueles pagamentos, pondo termo ao vínculo real que prendia a coisa à
solução da dívida.
· Podem remir o imóvel hipotecado:
a) O próprio devedor;
O devedor da hipoteca pode remi-la dentro do processo de execução, depois da
primeira praça e antes da assinatura do auto de arrematação, mediante
depósito do montante da dívida, ou do valor oferecido naquela praça.
b) O credor da segunda hipoteca;
Havendo mais de uma hipoteca a onerar o imóvel, o credor da segunda só tem
como garantia aquilo que sobrar após o pagamento do primeiro credor.
O primeiro credor tem preferência, então o produto da venda judicial da coisa
dada em garantia se destina, precipuamente, ao pagamento da primeira dívida
hipotecária, só cabendo ao segundo credor as sobras, se houver (art. 1.478,
CC/02).
Pode então ocorrer que na execução da primeira hipoteca, por dolo, fraude ou
mesmo negligência do exequente, a cifra alcançada seja inferior à necessária
para resgatar ambos os débitos, embora suficiente para resgate do primeiro.
Aliás, o exequente não tem interesse em apurar cifra maior do que a suficiente
para pagar-se.
Muitas vezes é aconselhável aguardar momento mais oportuno para a
execução, para evitar a crise, quando muitos licitantes se afastam dos leilões.
Então o credor da 2ª hipoteca pode remir a 1ª, sub-rogando-se nos direitos do
1º credor e sem prejuízo dos próprios direitos. E assim, ou aguarda momento
melhor para executar o débito, ou impede que se suste indefinidamente o termo
da execução. Ou ainda tenta obter no leilão o suficiente para resgate dos dois
débitos.
· A remição feita pelo credor da 2º hipoteca é como uma compra
forçada imposta ao credor da 1ª hipoteca, q. assim é obrigado a vender
o seu crédito. É direito do segundo credor, para apressar a execução da
hipoteca, ou para possibilitar-lhe substituir o primeiro credor na autoria
do processo executivo. Assim, e sub-rogando-se no direito deste, o sub-
rogante fará, por suas mãos e na defesa de seu interesse, aquilo que o
primeiro credor só faria no interesse próprio.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
11 of 28 12/08/2022 20:24
· Pressupostos desta remição:
1. Consignação judicial da importância do débito, acrescido das despesas
judiciais;
2. O vencimento da hipoteca anterior.
Obs.: o credor da 1ª hipoteca não tem qualquer prejuízo, pois recebe tudo o
que tinha direito de receber. E pelo contrário: ainda desfruta da vantagem de
receber desde logo aquilo que só receberia no final da execução.
_______//________
c) O adquirente do imóvel hipotecado.
30 dias depois do registro do título aquisitivo, o adquirente pode citar os
credores hipotecários, propondo para remição, no mínimo, o preço por que
adquiriu o imóvel (art. 1.481, CC/02).
Obs.: Ao contrário do caso anterior, em que o credor da 2ª hipoteca deve
oferecer importância correspondente ao total da dívida e mais as custas, nesta
o remitente se propõe a pagar, no mínimo, o preço por que adquiriu o prédio,
que, presume-se, é o seu valor e o máximo que alcançaria no mercado.
· Para evitar a fraude que resultaria de se avençarem alienante (devedor
hipotecário) e adquirente, no sentido de simular negócio por valor inferior ao
real, a lei confere ao credor, único interessado, o direito de, notificado, requerer
que o imóvel seja licitado. Pois, na licitação, em que se defrontem os credores
hipotecários, os fiadores e o adquirente, será inexoravelmente alcançado o
preço real do imóvel (art.1.481, §1º, CC/02).
· Tal espécie de remição visa evitar a execução judicial e as despesas
decorrentes. Sem ela, não paga a dívida, o imóvel iria à praça, em que seria
arrematado pelo preço correspondente a seu valor, e do qual se deduziriam as
custas e outras despesas processuais. De modo que o credor receberia, a final,
menos do que desde logo se lhe oferece. Ocorrendo a remição, o adquirente
paga o que a coisa vale, o credor recebe o que receberia na execução, e o
devedor não tem prejuízo, pois seu prédio alcança justo valor. E ainda, evita-se
assim ou se susta o processo executório.
____________//__________
DA EXCUSSÃO HIPOTECÁRIA:
Por lei o credor hipotecário pode, se a dívida não for paga, promover processo
de execução contra o devedor. O processo se inicia pela penhora da coisa
hipotecada, praça e arrematação, preferindo o exequente, no preço apurado, a
todos os demais credores. Deve também ser citado, para o feito, o cônjuge do
executado. (art. 1.647, II, CC/02).
Em garantia do credor, não será válida a venda judicial de imóvel, gravado por
hipoteca, devidamente inscrita, sem que se hajam notificado judicialmente os
respectivos credores hipotecários que não forem partes na execução.
_______//__________
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
12 of 28 12/08/2022 20:24
DA EXTINÇÃO DA HIPOTECA.
Art. 1.499, CC
1. Com o fim (resgate) da obrigação principal.
Obs.: A extinção da hipoteca é diferente da extinção da dívida. A hipoteca é
mero acessório e a dívida é o principal. A extinção da dívida aniquila a
hipoteca, mas a recíproca não é verdadeira – a obrigação não precisa
de garantia para sobreviver.
Obs.: Também se extingue a hipoteca, então, pela prescrição da obrigação por
ela garantida – em 10 anos quando a lei não fixar prazo menor (art. 205,
CC/02).
* O que prescreve mesmo é a dívida, pois a hipoteca, nesse caso, só se
extingue como consequência.
2. Pelo perecimento da coisa ou pela resolução do domínio.
Obs.: perece o direito quando perece o seu objeto.
Obs.: se o domínio se resolve pelo advento de condição ou termo
contemporâneo de sua constituição, resolvem-se também os direitos reais
concedidos pendente conditione (art. 1.359, CC/02). Ex.: hipotecou imóvel cujo
domínio era resolúvel por causa do fideicomisso; ou por causa de condição
resolutiva.
3. Pela renúncia do credor – e então pode ocorrer a remissão de que trata o art.
385 do CC. Aqui a hipoteca se extingue como consequência da extinção da
obrigação, como na primeira hipótese analisada. Ou então a renúncia pode
ter por objeto apenas a garantia, hipótese em que o credor, perdendo o
direito real de que era titular, conserva a mera condição de
quirografário.
4. Pela remição da hipoteca, feita pelo devedor ou pelo credor da 2ª hipoteca,
ou pelo adquirente do imóvel hipotecado, representando liberação da coisa
hipotecada mediantepagamento oferecido ao credor.
5. Pela arrematação ou adjudicação, pois estes são os atos finais do processo
de execução, promovido pelo credor não pago. Pela arrematação ou adjudicação
o imóvel dado em garantia sai legalmente do domínio do devedor, não podendo,
então, subsistir o direito real. A execução só será válida se os credores
hipotecários dela houverem sido notificados.
Obs.: A arrematação a que se refere o texto é a que tiver lugar no executivo
hipotecário.
6. Pela sentença judicial que a declara nula ou a rescinde.
_______//_____
Obs.: Da mesma forma que surge com o registro, extingue-se a
hipoteca com a averbação de sua causa extintiva no Registro
Imobiliário.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
13 of 28 12/08/2022 20:24
É importante cancelar o registro porque assim terceiros poderão comprar o
imóvel sem temer o ônus real que não mais existe.
· O registro da hipoteca se cancelará em cada um dos casos acima
mencionados mediante exibição, pelo requerente, da respectiva prova;
cancelar-se-á, contudo, independentemente desta, a requerimento de
ambas as partes. (art. 1.500, CC/02)
· A hipoteca legal se cancelará mediante prova de extinção da causa
que a gerou.
_____________//________
Direito real de concessão de uso especial para fins de moradia.
Trata-se de inovação ocorrida em 2007, que alterou o art. 1.225, ampliando o
rol dos direitos reais. Sendo taxativo este rol, apenas o legislador poderia criar
novas espécies de direito real, como fez, acrescentando o direito real em estudo
no art. 1.225, XI do CC, por força da Lei nº. 11.481/2007. A previsão também
se encontra no art. 1.473, VIII do CC.
A origem da Lei nº 11.481/2007, que criou também a concessão do direito real
de uso (art. 1.225, XII, que estudaremos na sequencia) é a Medida Provisória
de nº 335, de 23.12.2007. O escopo é a realização de justiça social com a
regularização de ocupação de bens públicos.
Trata-se de fazer valer o princípio da função social da propriedade (art. 5º,
XXIII, CF).
Assim, o assunto é específico do Direito Administrativo. Entretanto, como a
modificação se deu também no Código Civil, analisaremos os novos direitos,
ainda que os diversos detalhes sejam tratados na disciplina de Direito
Administrativo.
Conceito:
A concessão de uso especial para fins de moradia é gratuita, em favor de
quem até 27/4/2006 possuiu como seu imóvel público de até 250 m2,
inclusive em terreno de marinha, exceto funcional, situado em área urbana,
destinado à moradia sua ou de sua família.
Características:
1. gratuidade;
2. posse até 27/4/2006;
3. imóvel público (federal, estadual ou municipal) de até 250 m2;
4. área urbana;
5. posse para moradia (tem cunho exclusivamente habitacional).
6. o concessionário não pode ser proprietário de outro imóvel e nem
concessionário de outro imóvel urbano ou rural.
Obs.: O direito de concessão não é reconhecido mais de uma vez ao mesmo
concessionário.
O herdeiro legítimo do possuidor pode continuar a sua posse, desde que resida
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
14 of 28 12/08/2022 20:24
no imóvel quando da abertura da sucessão.
_________________________//______________________
Exceção: concessão coletiva.
O imóvel pode ter mais de 250 m2 quando ocupado por várias famílias. Sendo
feita a divisão, haverá a concessão coletiva, com os demais requisitos supra –
cada possuidor ficará com até 250 m2, salvo acordo por escrito em sentido
contrário.
_______________//_____________
DIREITO DE USO EM ÁREA DIVERSA DA OCUPADA:
1. Se a área for de risco à saúde ou à vida, o Poder Público assegurará o
exercício do direito de uso em outro local.
2. O mesmo ocorre se a ocupação for em imóvel: de uso comum do povo;
destinado a projeto de urbanização; de interesse de defesa nacional, da
preservação ambiental e da proteção de ecossistemas naturais; reservado
à construção de represas e obras congêneres; situado em via de
comunicação.
_____________________//__________________
DA CONSTITUIÇÃO DO DIREITO:
O título de concessão de uso especial para fins de moradia é obtido por via
administrativa perante órgão competente da Administração Pública. Ou,
havendo recusa ou omissão, por meio do Judiciário – o título é levado a registro
no Registro Imobiliário.
Para a sua constituição, não há contrato administrativo, mas ato administrativo
concedente.
O direito é transmissível inter vivos ou causa mortis.
________________________//___________________
Extinção:
1. o concessionário atribui outra finalidade ao imóvel, que não a moradia
própria ou de sua família;
2. o concessionário adquire propriedade ou concessão de outro imóvel urbano
ou rural.
◦ A extinção é levada a registro no Registro Imobiliário, por meio de
declaração do Poder Público concedente.
____________//______________
Concessão de direito real de uso de imóvel público dominial:
Finalidade – atender a programa habitacional ou para regularização fundiária de
interesse social, para atender famílias com renda mensal de até cinco salários
mínimos. Trata-se de programa de interesse social, promovido pela
Administração Pública, em área urbana ou rural.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
15 of 28 12/08/2022 20:24
Obs.: A concessão do primeiro registro de direito real constituído em favor de
beneficiário de regularização fundiária de interesse social em áreas urbanas e
rurais de agricultura familiar e a primeira averbação de construção residencial
de até 70 m2 de edificação em áreas urbanas, objeto de regularização fundiária
de interesse social, independem de custa ou emolumentos, ou do pagamento de
tributos, inclusive previdenciários. Cf. art. 290-A, I e II, §§ 1º e 2º da LRP,
acrescentado pela Lei n. 11.481/2007.
• O Poder Público pode autorizar a título oneroso ou gratuito, sem licitação, o
uso de imóvel público de até 250 m2, àquele que o possuiu como seu, por
cinco anos ininterruptos e sem oposição, até 27/4/2006, para fins
comerciais, desde que atenda ao programa de regularização fundiária de
interesse social, desenvolvido pela Administração Pública.
O contrato de concessão de uso de imóvel público deve ser registrado no
Registro de Imóveis.
Obs.: Cf. art. 25 da Lei nº 11.481/2007, a concessão de uso especial de que
trata a Medida Prov. nº 2.220/2001 aplica-se também a imóvel público
remanescente de desapropriação cuja propriedade tenha sido transferida a
empresa pública ou sociedade de economia mista.
___________________//______________
Concessão de direito real de uso.
Art. 1.225, XII e 1.473, IX do CC. Lei nº 11.481/2007.
A concessão neste caso é sobre bem imóvel público ou particular. Pode ser
concessão remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado. Trata-se
de direito real resolúvel, para regularização fundiária de interesse social,
urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento
sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus
meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas
urbanas.
Modo de constituição:
O cedente, titular do domínio (constituinte), grava de ônus real em favor do
usuário certo bem. Ambos (cedente e usuário) devem ser capazes e legítimos.
Não pode ser constituído por lei.
Decorre de: negócio jurídico, com a manifestação de vontade – contrato
(negócio intervivos) ou testamento (causa mortis); sentença judicial, para
partilha ou divisão; ou usucapião.
É necessário o registro no Registro Imobiliário.
_________//_________
Aplicam-se aos dois direitos reais supra examinados, introduzidos pela Lei nº.
11.481/2007, as seguintes regras:
Direitos do usuário:
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
16 of 28 12/08/2022 20:24
1. usar a coisa;
2. colher os frutos necessáriosa si próprio ou à sua família;
3. administrar a coisa;
4. ações possessórias contra terceiros e contra o próprio constituinte.
Deveres do usuário:
1. conservar a coisa;
2. restituir o bem na data prevista, já que sua posse é direta e temporária;
3. não retirar proveito além de suas necessidades ou de sua família;
4. não comprometer a substância e a destinação ordinária do bem.
______________//___________
Extinção:
Pelas mesmas causas do usufruto: morte do usuário; termo final; perecimento
do objeto; consolidação; renúncia etc.
___________________//______________
[1] O princípio da especialização impede a hipoteca geral, ilimitada, recainte
sobre “qualquer coisa” do devedor. Cf. Roberto Senise Lisboa, “Manual de
Direito civil”, Vol. 4, Ed. Revista dos Tribunais. P. 446.
[2] conf., pela 1ª vez, Cód. Bras. do Ar (Dec.-lei n.483, de 8.6.1938); e conf.
Cód. Bras. de Aeronáutica, lei n. 7.565, de 19.12.1986, que manteve a regra.
[3] Dec. n. 22.866, de 28.6.1933, art. 1º.
[4] Art. 74, I, Cód. Penal: é efeito da sentença tornar certa a obrigação de
indenizar o dano resultante do crime.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
17 of 28 12/08/2022 20:24
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref2
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref2
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref3
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref3
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref4
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref4
Exercício 1:
CONSIDERE as proposições seguintes, acerca de hipoteca, e assinale a
alternativa correta:
A)
A hipoteca recai sobre imóveis e seus acessórios; domínio direto e útil do
imóvel; as estradas de ferro; as minas e pedreiras independentemente do solo
onde se acham; os navios e os aviões.
B)
A hipoteca não abrange as acessões do imóvel.
C)
Antes do vencimento do débito, portanto antes da propositura da ação
executiva, o bem hipotecado fica na posse do credor.
D)
O devedor pode praticar atos que direta ou indiretamente desvalorizem,
deteriorem ou destruam a coisa hipotecada.
E)
O devedor pode alterar a substância da coisa, modificando o seu gênero, ainda
que isto implique risco de diminuição de valor, pois o devedor é o dono,
enquanto o credor hipotecário tem direito real de garantia sobre coisa alheia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 2:
Examine as afirmativas seguintes sobre a matéria de hipoteca e assinale a
alternativa correta:
I. Proposta a ação executiva, o bem dado em garantia, em vista da penhora é
arrancado das mãos do devedor e entregue a depositário judicial. Desde então
o devedor perde o direito de alienar e de receber frutos.
II. Proposta a ação executiva, qualquer ato de alienação ou de percepção de
frutos presume-se feito em fraude de execução.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
18 of 28 12/08/2022 20:24
III. O devedor fica com o excesso de preço apurado em praça.
É possível afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são falsas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 3:
O credor hipotecário, como titular de direito real, tem a prerrogativa da sequela
e a ação reivindicatória. Desse modo, é correto afirmar que:
A)
Se o bem hipotecado foi alienado a terceiro, fica prejudicada a garantia, porque
não pode haver prejuízo ao terceiro de boa-fé.
B)
Vencida a obrigação, o credor pode em execução vender judicialmente o imóvel
objeto da garantia e pagar-se, com direito de preferência.
C)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
19 of 28 12/08/2022 20:24
Vencida a obrigação, o credor pode em execução vender judicialmente o imóvel
objeto da garantia, mas não tem preferência sobre outro credor.
D)
É proibida por lei a alienação do bem hipotecado a terceiro.
E)
Fica dispensado o registro para que o credor tenha os direitos à sequela e à
ação real.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 4:
Considere as proposições abaixo:
I. Na hipoteca, uma das finalidades do registro é dar publicidade ao negócio
para terceiro que deseja adquirir o imóvel ou para credor que admite recebê-lo
em segunda hipoteca.
II. Se o imóvel a ser hipotecado se espalha por mais de uma circunscrição, o
registro deve ser feito em todas, ainda que se trate de hipoteca de vias férreas.
Porque o interessado verificará se há ônus real no cartório da circunscrição do
imóvel.
III. Deve haver novo registro de hipoteca quando houver desmembramento de
circunscrição imobiliária. Embora já registrada na circunscrição antiga, deve a
velha hipoteca ser registrada na nova circunscrição, pois a publicidade é
imprescindível para a segurança.
IV. O registro da hipoteca fixa a data de início da preferência, da possibilidade
da ação real e da eficácia erga omnes.
A)
Apenas as proposições I, II e III são corretas.
B)
Apenas as proposições II, III e IV são corretas.
C)
Apenas as proposições I, III e IV são corretas.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
20 of 28 12/08/2022 20:24
D)
Todas as proposições são corretas.
E)
Todas as proposições são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 5:
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I. A pluralidade de hipotecas é permitida por lei: o dono do imóvel hipotecado
pode constituir sobre ele mediante novo título uma ou mais hipotecas
sucessivas.
II. Quando o imóvel dado em garantia excede em valor o montante da dívida,
seu proprietário, sem prejuízo do primitivo credor hipotecário, pode oferecê-lo
em sub-hipoteca.
III. Diante da pluralidade de hipotecas recaindo sobre o mesmo bem, o direito
do credor primitivo fica em risco.
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
21 of 28 12/08/2022 20:24
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 6:
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
Com a hipoteca mobiliza-se a riqueza imobiliária, porque o proprietário sem
alienar seu imóvel e sem vê-lo sair de suas mãos, obtém a prazo mais ou
menos longo dinheiro correspondente ao seu valor.
PORQUE
O proprietário cujo imóvel foi gravado de ônus reais com o registro da hipoteca
fica impedido de alienar o seu imóvel até a extinção da garantia real, com o
levantamento do registro da hipoteca no Cartório de Registro Imobiliário.
A)
As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Somente a primeira proposição é correta.
D)
Somente a segunda proposição é correta.
E)
As duas proposições são incorretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 7:
Quanto à concessão de uso especial para fins de moradia, não se pode
considerar uma de suas características:
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
22 of 28 12/08/2022 20:24
A)
A gratuidade.
B)
Recair sobre imóvel público de até 250 m2.
C)
Recair sobre bem situado em área urbana ou em zona rural.
D)
É destinado à moradia.
E)
O concessionário não pode ser proprietário de outro imóvel e nem
concessionário de outro imóvel urbano ou rural.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 8:
Quanto às características da hipoteca, examine as proposições seguintes e
assinale a alternativa correta:I.Por se tratar de direito real de garantia, a hipoteca é acessório de uma dívida,
cujo resgate visa assegurar.
II. Trata-se de direito real criado para assegurar a eficácia de um direito
pessoal, portanto a hipoteca não existe por si só, é direito real adjetivo,
supondo o direito substantivo que garante.
III. A hipoteca segue o destino do contrato principal; em caso, por exemplo, de
nulidade, anulabilidade etc.
É (são) correta(s):
A)
Somente I e II.
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
23 of 28 12/08/2022 20:24
B)
Somente II e III.
C)
Somente I e III.
D)
Todas as proposições.
E)
Nenhuma das proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
24 of 28 12/08/2022 20:24
Exercício 9:
Na hipoteca, a coisa não fica em poder físico do titular do crédito, o chamado
credor hipotecário. Considerando-se tal característica, assinale a alternativa
correta:
A)
 o bem hipotecado fica em mãos do banco, da instituição financeira responsável
pela cobrança do crédito.
B)
 a hipoteca não pode ser considerada direito real porque o devedor fica na
posse do bem.
C)
 o bem hipotecado fica em depósito até que seja paga toda a dívida.
D)
 o devedor (proprietário do bem) fica com a posse do bem, mas isto não pode
descaracterizar o direito real - a hipoteca gera direito real por lei.
E)
 nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 10:
Assinale a alternativa correta quanto à hipoteca:
A)
 a hipoteca, como todo direito real de garantia, é indivisível.
B)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
25 of 28 12/08/2022 20:24
 o credor hipotecário não terá direito de preferência.
C)
 o credor hipotecário fica na posse do bem objeto da garantia real.
D)
 a hipoteca, por se tratar de direito real, é defensável em face de qualquer
pessoa, independentemente de registro.
E)
 o princípio da especialização não se aplica à hipoteca.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
26 of 28 12/08/2022 20:24
Exercício 11:
A hipoteca, antes do registro:
A)
É inexistente.
B)
É nula.
C)
Gera efeito somente entre as partes.
D)
Gera efeito erga omnes, ou seja, contra todos.
E)
É anulável.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 12:
Analise, quanto à extinção da hipoteca, as afirmativas abaixo, e assinale a
alternativa correta:
I. A extinção da dívida aniquila a hipoteca, mas a recíproca não é verdadeira –
a obrigação não precisa de garantia para sobreviver.
II. A hipoteca extingue-se, dentre outras causas, pela prescrição da obrigação
por ela garantida.
III. Uma das hipóteses de extinção da hipoteca é pelo perecimento da coisa ou
pela resolução do domínio.
É (são) correta(s):
A)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
27 of 28 12/08/2022 20:24
Somente I e II.
B)
Somente II e III.
C)
 Somente I e III.
D)
 Todas as proposições.
E)
 Nenhuma das proposições.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo
28 of 28 12/08/2022 20:24

Continue navegando