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TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 1 TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança Created Property Done Prescrições de cada problema Prescrições tutoria 6→ SD nefrótica 📎 Referencias: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/recomendacoes1.pdf Glomerulopatias 3 principal causa de DRC Clínica geral das glomerulopatias Hematúria glomerular Se tiver presença desses, eu posso afirmar ser hematúria glomerular: cilindros hemáticos Dismorfismo eritrocitário OU associados a proteinúria >1 g Proteinúria→ quando é uma proteinúria glomerular? 1. Proteinúria de 24h >3,5g/dia no adulto >50mg/Kg/dia na criança https://www.notion.so/Prescri-es-tutoria-6-SD-nefr-tica-1634ad6a5fc242d88939694f269e7f27 TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 2 📎 VALORES DE PROTEINÚRIA: Protenuria nefrótica→ +3,5 g/dia albuiminúria mascroscopica→ 300 mg- 1g/dia Proteinúria → +1g/dia na proteinúria de 24 horas 2. Dipstick (exame da fita de urina) 3+ (cruzes) 3. Relação proteinúria/creatinúria + 3 📎 DICA/LEMBRETE: pessoa com edema→ olhar a PA (se ela fosse normotensa antes do inicio do quadro)→ hipertensão = SD nefrítica. Normotenso OU hipotenso = SD nefrótica SD nefrítica é súbito (2-3 dias de evolução) SD nefrótica é mais arrastado (dias-semanas) DICA: doenças glomerulares com ou sem consumo de complemento Diagnóstico das glomerulopatias Diagnóstico definitivo de glomerulopatias é feito com biópsia renal, PORÉM nem sempre precisa fazer para começar a tratar TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 3 → Indicações de biópsia renal em glomerulopatias como é feito a biópsia renal? 3 amostras de tecido: Microscopia óptica (MO), Imunofluorescencia (IF), microscopia eletrônica (ME) antes de fazer a biópsia 1. tem que ter suspeita de glomerulopatia 2. rim tem que estar de tamanho normal, ou aumentadas na USG 3. observar contraindicações absolutas Indicação de biópsia renal em glomerulopatias: 1. SD nefrótica em pacientes adultos 2. Insuficiência renal de causa não-esclarecida 3. glomerulonefrite rapidamente progressiva Tratamento das glomerulopatias MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Dieta hipossódica (3,5g/dia de sal) evitar alimentos industrializados Restrição hídrica Interromper tabagismo e álcool Sempre aferir a PA para controle controlar a dislipidemia, glicemia, hiperucemia MEDIDAS FARMACOLÓGICAS Tratar as doenças de base Sintomáticos: diuréticos (nefrítica e nefrótica) e anti-hipertensivos (nefrítica) Furosemida, 40 mg, 6 em 6 horas Associar com: Espirolactona 1mg/Kg, 2X ao dia, Se perda de potássio Losartana, 50 mg, 1CP, 12 em 12 horas TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 4 📎 Mesmo para SD nefrótica se faz IECA, não pela pressão, mas pela seu efeito anti- proteinúrico (reduz a quantidade de proteína perdida na urina) IECA INIBE A AÇÃO DO SRAA em todas as suas vias: IECA→ inibe ECA→ inibe conversão do angiotensinogenio em angio II→ inibe a função da Angiotensina II de fazer vasoconstrição da arteríola eferentes renal→ causa vasodilatação da arteríola eferente→ facilita o fluxo, fazendo ele passar mais rápido→ reduz TFG→ menos albumina e proteínas sendo filtrados→ menos lesão pro rim→ de forma aguda, é um fator protetor pro rim IECA também impede a ação da angiotensina II de estimular formação de aldosterona→ impedindo sua função nos túbulos renais de reabsorver sódio e excretar potássio→ gerando uma aumento da excreção de sódio e reabsorção de potássio IECA tambem inibe a ação da angiotensina II na hipófise, estimulando ADH para maior reabsorção hídrica nos túbulos renais→ gerando MENOR REABSORÇÃO de água nos túbulos Corticoide para causa de SD nefrótica efeito do corticoide: efeito imunossupresor, deve ser feito em dose plena Prednisona, 20 mg, 3CP , após café, 4-6 semanas OBS: para todo paciente adulto em uso de corticoide→ Albendazol, tomar 1 C0, 12 em 12 horas, por 3 dias Varfarina ou aspirina Profilaxia contra trombose AAS, tomar 02 comprimidos após o almoço, por 30 dias depende do paciente, porque a sd nefrótica tem risco de trombose e sangramento ao mesmo tempo Dislipidemia Atorvastatina, 40 mg, 1CP a noite, por 30 dias Estatina objetivo: tratar a dislipidemia e reduzir risco CV TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 5 Fluxograma de glomerulopatias: Síndrome nefrítica Definiçao: manifestação de uma inflamação glomerular intensa Fisiopatologia: inflamação glomerular→ reduz a TFG→ rim filtra menos→ ele “entende” que está filtrando menos (hipovolemia)→ aumenta reabsorção de sal e água→ gera hipertensão e edema Tríade clínica e laboratorial da síndrome nefrítica: hematúria glomerular + hipertensão + edema inicio súbito oligúria proteinúria déficit de função renal Investigação da síndrome nefrítica EAS hematúria macro ou microscópica com dismorfismo eritrocitário Proteinúria de 24 horas TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 6 MENOR que 3.0g/dia no adulto creatinina sérica aumentado ou não complemento redução de CH50 e C3 pesquisa de doença de base Etiologias da síndrome nefrítica 1. GNPE epidemilogia: PRINCIPAL causa de Sd. nefrítica em crianças surge semanas após uma piodermite OU após uma infeção de via aérea superior (infecção bacteriana) clínica: QUADRO SÚBITO Hipertensão por 2-4 semanas Oligúria primeira semana Hematúria glomerular Persiste por até 1 ano na forma microscópica função renal Volta ao normal após 4 semanas Laboratório: Complemento (C3): fica baixo por até 8 semanas consumo do complemento Tratamento: não tem tratamento específico→ apenas sintomatológico Restrição Hídrica e dieta hipossódica TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 7 Diuréticos de alça (furosemida) USO DE ATB NÃOOO PREVINE NEM INTERFERE NA GRAVIDADE DA GNPE→ quando a GNPE se desenvolve a infecção já acabou Prognóstico Bom prognóstico→ recuperação total do paciente Doença de curso benigno Diagnóstico: Se baseia em 3 pilares: 1. Clínico- laboratorial Tríade da SD nefrítica consumo de C3 2. Timing adequado Faringoamidalite: 2 semanas Piodermite: 3 semanas 3. contato com estreptococo ASLO (aumenta com faringoamidalite) Anti-DNAse B (aumento com faringoamidalite e piodermite) Biópsia renal não é necessária na GNPE PARA DIAGNÓSTICO nesse cenário, principalmente de tiver a Clinica + laboratório. PORÉM pode ser necessária em algumas situações → Quando biopsiar em caso de suspeita de GNPE TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 8 2. Nefropatia por IgA (Doença de Berger) Definição: Clínica: é uma doença glomerular que pode se apresentar como qualquer síndrome glomerular (não tem uma clínica específica, ela se apresenta de qualquer forma, pode se apresentar só com hematúria ou ter a tríade completa de SD nefrótica ou apenas um sinal/sintoma) Clínica clássica: Hematúria microscópica persistente/ Hematúria macroscópica isolada Epidemio: homens (10-40 anos) Apresentação tende a ocorrer a hematúria CONCOMITANTE (JUNTO) com uma infecção viral, ou 2-3 dias depois Laboratório: NÃO CONSOME COMPLEMENTO Prognóstico: Pior prognóstico: HAS, proteinúria, alteração da creatinina 25% evolui para doença renal crônica 3. Nefrite lúpica Definição: nefrite secundária ao Lúpus epidemiologia: mulheres em idade fértil→ mais comum clínica: clínica de síndrome nefrítica (hematúria, edema, hipertensão) Laboratório: Anti-DNA, FAN, anti-SM TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 9 Consumo de complemento→ consumo de C3 e C4 (ativação da via clássica do complemento) Tratamento: fase de indução: corticoide associado a microfenolato (OBS: esse é um esquema, tem outro) Síndrome nefrótica Definição: aumento exagerado da permeabilidade dos glomérulos as proteínas, levando a proteinúria maciça (>3g emadultos. > 40-50 mg/Kg/dia em crianças Fisiopatologia: perda da filtração glomerular (perda da “peneira”)→ Ocorre alteração na membrana glomerular (barreira de filtração do glomérulo)→ maior passagem de proteínas para a urina Clinica e complicações: Tríade da SD nefrótica: Proteinúria maciça (> 3,5 g/24horas)→ Hipoalbuminemia (<2,5mg/dl) → Edema proteinúria maciça (>3.5 g/24 horas) = urina espumosa Para diagnóstico pode ter apenas a proteinúria maçica, e consequentemente hipoalbuminemia Também pode cursar com (complicações): Dislipidemia mista (devido a maior produção hepática de lipoproteínas e alteração urinária de eliminação de lipoproteínas) (aumento de colesterol, LDL, diminuição de HDL)→ maior risco CV Trombofilia adquirida (Hipercoagulabilidade): ocorre devido a perda urinária de anticoagulantes e aumento da síntese hepática de pró-coagulantes → gera estado de pró-coagulação Infecções: ocorre devida a perda de Imunoglobulinas → mais suscetíveis a infecções por germes inoculáveis Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)→ mais comum Anemia Desnutrição TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 10 📎 NEM TODA SÍNDROME NEFRÓTICA TEM PIORA DE FUNÇÃO RENAL!!!!! (pode ter proteinúria com creatinina normal) Investigação da síndrome nefrótica Investigação da confirmação de SD Nefrótica Avaliar extensão do edema e caracteriza-lo (local, horário) EAS Proteinúria de 24 horas (valor de referencia: até 150mg) colesterol total triglicerídeos Albumina sérica creatinina sérica ureia sérica proteínas séricas (proteínas totais e frações ou eletroforese) USG de rins e vias urinárias investigar causas secundárias: complemento, sorologia, FAN, ANTI-DNAse Investigação da etiologia da SD Nefrótica Sorologia Anti PLA2R→ etiologia de glomerulopatia menbranosa Hemograma glicemia exame de fezes esquistossomose pode causar lesão glomerular com SD nefrótica pesquisa de anticorpos antinucleares sorologia hepatite B e C reação sorológica para sífilis, não só para diagnóstico de sífilis em si, mas ressaltando-se a aplicação do VDRL (falso-positivo) como indício de lúpus eritematoso sistémico pesquisa de anticorpos anti-HIV, em pacientes pertencentes a grupo de risco para síndrome de imunodeficiência adquirida TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 11 exames específicos para outras doenças infecciosas com base na suspeita clínica. avaliação dirigida a neoplasias: neoplasia é uma possibilidade a ser aventada, particularmente em pacientes idosos, mas a extensão da investigação deve ser julgada criteriosamente. Tratamento da síndrome nefrótica MEDIDAS COMPORTAMENTAIS Controle da pressão arterial Dieta hipossódica e normoprotéica (2g/dia de sal) evitar alimentos industrializados controle do edema e proteinuria IECA ou BRA Furosemida Estatina controlar a dislipidemia, glicemia, hiperucemia Vacinação: penumococo e influenza Tratar causa base Imunossupressores: corticoterapia, ciclosporina, ciclofosfamida POSOLOGIAS DO TRATAMENTO ACIMA Diuréticos Furosemida, 40 mg, 6 em 6 horas, VO Associar com: Espirolactona 1mg/Kg, 2X ao dia, Se perda de potássio se o paciente estiver com muita complicação (edema agudo de pulmão, anarsacado)→ faz furosemida 20mg, IV Anti-hipertensivos (IECA OU BRA) Losartana, 50 mg, 1CP, 12 em 12 horas não é tratamento crônico TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 12 📎 Mesmo para SD nefrótica se faz IECA, não pela pressão, mas pela seu efeito anti-proteinúrico (reduz a quantidade de proteína perdida na urina) FAZ PARA PACIENTE ESTÁVEL→ AI SIM É RENOPROTETOR, SE ELE ESTIVER INSTÁVEL NÃO FAZ (EM PIORA DE FUNÇÃO RENAL NÃO FAZ E SUSPENDE SE USA) Se ele for hipertenso, em um quadro agudo→ faz BB ou outro anti- hipertensivo IECA→ inibe ECA→ inibe conversão do angiotensinogenio em angio II→ causa vasodilatação da arteríola aferente→ reduz TFG→ menos albumina e proteínas sendo filtrados→ (fator protetor pro rim) Corticoide efeito do corticoide: efeito imunossupresor, deve ser feito em dose plena Prednisona (20 mg) 3CP , após café, 8 semanas OBS: para todo paciente adulto em uso de corticoide→ Albendazol, tomar 1 C0, 12 em 12 horas, por 3 dias OBS: antes de indicar o corticoide, fazer uma dose de ataque de Ivermectina Varfarina ou aspirina Profilaxia contra trombose depende do paciente, porque a sd nefrótica tem risco de trombose e sangramento ao mesmo tempo Dislipidemia Atorvastatina, 40 mg, 1CP a noite objetivo: tratar a dislipidemia e reduzir risco CV Omeprazol Prescrições tutoria 6→ SD nefrótica Prescrição da tutoria→ SD nefrótica: Nome do paciente Data https://www.notion.so/Prescri-es-tutoria-6-SD-nefr-tica-1634ad6a5fc242d88939694f269e7f27 TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 13 Uso interno 1. Furosemida, 40mg————————————— 28 comprimidos Tomar 1 Comprimido de 12 em 12 horas, por 2 semanas 2. Losartana 50 mg—————————————— 56 comprimidos Tomar 01 comprimido de 12 em 12 horas, por 4 semanas 3. Prednisolona 20 mg ————————————— 84 cápsulas Tomar 3 comprimidos após café da manha, por 4 semanas 4. Albendazol 200 mg ————————————————- 6 cápsulas Tomar 01 comprimido de 12 em 12 horas, por 3 dias 5. Omeprazol 20 mg————————————- 30 cápsulas Tomar 01 comprimido, pela manha em jejum, por 30 dias 6. Atorvastatina 40 mg———————————— 30 cápsulas tomar 1 comprimido a noite, por 30 dias X; Ass Recomendação: dieta hipossódica Etiologias da síndrome nefrótica 1. Doença de lesões mínimas Epidemiologia: Principal causa de SD nefrótica em crianças de 1 a 10 anos pico de incidência: 2-3 anos No adulto é secundária: A doença de Hodgkin Uso de AINES Lesão nos podócitos TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 14 📎 Uso de AINES→ inibe a COX2→ Inibe produção de PGE2, que tem função de vasodilatação na arteríola aferentes→ com sua falta causa vasoconstricção da arteríola aferentes→ gera lesão renal Clínica: Instalação INSIDIOSA PA normal Tríade da SD nefrótica: Proteinúria maciça→ Hipoalbuminemia→ Edema pode ter ascite Laboratório função renal preservada complemento normal Diagnóstico: É CLÍNICO Tratamento: Predinisona em monoterapia (corticoides), por 4-6 semanas 90% de resposta em crianças e 80% em adultos Na biópsia: MO→ normal ME→ fusão e retração dos podócitos 📎 Na criança primeiro trata, e depois faz biópsia, SE PRECISAR. No adulto: faz biópsia e depois trata → Obs: quando fazer biópsia em crianças com SD nefrótica? quando tiver algo que fuja ao quadro de lesão mínima OBS: Em adultos com SD nefrótica sempre vai fazer biópsia, a menos que tenha alguma contraindicação (diabetes severa) TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 15 📎 Achados na biopsia renal da criança com lesão mínima: MO: normal ME: apagamento/fusão dos processos podocitários 2. Glomeruloesclerose focal e segmentar (GESF) Definição: problema renal (lesão dos podócitos) secundário a alguma patologia sistêmica Lesão nos podócitos e pode ter lesão dentro do glomérulo Epidemiologia: principal causa de SD nefrótica em adultos jovens microscopia: padrão histológico de lesão glomerular (indica uma lesão renal secundária a outras patologias sistêmicas) HIV é a principal TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 16 MO: destruição dos processos dos podócitos ME: esclerose glomerular Diagnóstico: biópsia Laboratorio: complemento normal Tratamento: tratamento primário: corticoides em dose plena por 16 semanas com conseguinte redução progressiva da posologia tratamento secundário: tratar a doença de base 3. Glomerulopatia membranosa Lesão na membrana basal Epidmemiologia: principalcausa de síndrome nefrótica em homens de 30, 50 anos e idosos Clínica: Sd nefrótica, hematúria Laboratório: Complemento normal Complicação: Causa mais comum de trombose de veia renal (não se sabe a explicação) Diagnóstico: Dosar Anti PLA2r → Biópsia A sorologia nem sempre é positiva Fisiopatologia: É uma doença auto-imune, sua forma primária tem relação com anticorpo antirreceptor de fosfolipase A2 (anti-PLA2r) Principais causas secundárias: Neoplasias sólidas HBV Sífilis Lúpus hepatite B malária Tratamento: corticoides + imunossupressores TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 17 4. Glomerulonefrite membranoproliferativa Clínica: Pode se apresentar como Sd. nefrítica + nefrótica OU só nefrítica OU só nefrótica Laboratório: complemento baixo (que dura mais de 8 semanas) Complicação : trombose de veia renal Etiologia: secundária a: hepatite C, crioglobulinemia, lúpus Prognóstico: ruim Tratamento e Manejo da síndrome nefrótica: Medidas gerais da SD nefrótica 1. Dieta Restrição hídrica e sódica alimentação hipossódica e normoproteíca 2. Restauração do volume extracelular Uso de Diuréticos (Diuréticos de alça, como a Furosemida, de preferencia) tomar cuidado para evitar hipotensão, e insuficiência renal aguda Pacientes com anasarca, pode ser necessário a associação de 2 diuréticos de classes diferentes Infusões de albumina tratamento que dura 24-48 horas→ tempo de depleção da albumina indicado e reservado para pacientes com evidencias clínicas de depleção profunda do volume intravascular 3. Prevenir complicações imediatas e tardias 4. Controle rigoroso da PA (cuidado com hipotensão) 5. Limitar progressão para insuficiência renal crônica (IRC)→ medidas de renoproteção Glomerulonefrite rapidamente progressiva Definição: síndrome que se caracteriza por declínio rápido da função renal (dias ou semanas) associado a uma glomerulonefrite (geralmente em presença de achados TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 18 sugestivos de síndrome nefrítica aguda) Clínica e Laboratório: Definida por: Hematúria glomerular Piora importante da função renal (dias - semanas) Presença de crescentes em > 50% dos glomérulos (hipercelularidade no espaço urinário em formato de “lua crescente”) porque isso ocorre? devido ao rompimento de capilares glomerulares, células tentam ir para o processo inflamatório que é gerado ali, tentando bloquear a expansão desse processo→ gera a lesão em forma de “lua crescente” pode apresentar também: Proteinúria, oligúria, edema e hipertensão arterial. Etiologia: Para identificar a etiologia é preciso da imunofluorecencia (3 possíveis padões) Tratamento: corticoide + Imunossupresor TUT 6→ Síndrome nefrótica (glomerulopatias) Sabrina S. Lança 19 é uma emergência médica
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