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1 GESTÃO DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA POLÍTICAS, ROTINAS E FERRAMENTAS 1 Sumário Sumário Sumário ..................................................................................................................................1 NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................................2 Introdução a Estratégia ........................................................................................................3 Estratégia .................................................................................................................................7 Educação Coorporativa .......................................................................................................9 Gestão do Conhecimento ................................................................................................. 13 Considerações Finais ........................................................................................................ 20 Referências........................................................................................................................... 22 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Introdução a Estratégia O presente artigo tem como objetivo, mostrar como a Educação Corporativa (EC) pode atuar como importante componente estratégico na construção e Gestão do Conhecimento (GC) nas organizações. PARA tanto, utilizou-se de pesquisas bibliográficas para fundamentar e relacionar os temas mencionados. Com as inconstâncias que se revelam no ambiente empresarial, no qual a globalização deixa as organizações sem percepção de seu alcance de forma exata; Informações e conhecimento circulam a todo o momento, causando mutações nos ambientes interno e externo das organizações, sendo assim estas organizações precisam se apoderar de estratégias para obter sucesso nos novos moldes competitivos que são sustentados pelas informações e cohecimento, decorrente disso, pode ser gerada grande vantagem competitiva. Isso porque as organizações por meio de seus colaboradores possuem conhecimentos, para lidar com as instabilidades que os ambientes organizacionais dispõem. O conhecimento é o grande recurso de que as organizações necessitam e proporciona vantagem competitiva perante os concorrentes que as rodeiam em suas atividades mercadológicas. Nesse sentido, o grande dilema para as organizações nesses púberes mercados, mais do que ter conhecimento, é administrá-lo em âmbito estratégico, de forma a desenvolver uma cultura voltada para aprendizagem. Cunhar alternativas para obter sucesso voltado ao conhecimento se torna primordial, para as organizações que buscam maior competitividade nos envolventes cenários que estão relacionadas, sendo portanto necessário se apoderar de estratégias visando a busca de espaço no mercado. Em meio a essa nova era do saber, surge a GC, estratégia que visa apoiar as organizações nos desafios competitivos de mercado.A GC proporciona estratégias para as organizações ao qual possibilita a aplicação do conhecimento em suas atividades tanto no ambiente interno quanto no externo. 4 Diante desses novos mercados voltados ao conhecimento, as organizações precisam desenvolver estratégias que apoiem a construção e o gerenciamento de seus conhecimentos de maneira continua. Neste sentido, a EC apoia de forma significativa esse novo desafio, contribuindo para uma cultura organizacional direcionada ao saber para âmbito estratégico. A pesquisa em questão buscar proporcionar informações relevantes no âmbito cientifico relacionando estes dois temas e atribuindo a GC e a EC como ferramenta estratégica que visa dar apóio a construção e gestão do conhecimento no ambito das organizações. O conhecimento tornou-se um componente de suma importância, tanto na área social como na área dos negócios. O tema remete algo complexo, pois esta ligado com recursos intrínsecos do ser humano, sendo, portanto de difícil de mensuração, medição e percepção. Considerando as dificuldades apresentadas quanto ao conhecimento, torna-se dificil sua definição Davenport & Prusak (2003, p. 6) assinalam que, o conhecimento é: [...] uma mistura fluida de experiências condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. Nas organizações, ele costuma estar embutido não só em documentos ou repositórios, mas também em rotinas, processos, praticas e normas organizacionais. 5 Os constantes processamentos realizadoss pelos processos cognitivos, aonde se relaciona as experiências com a qual o sujeito apresenta, proporciona o desenvolvimento de novas ideias e intuições em sua mente e, consequentemente a Fonte: JORGE (2013). Figura 1- Relação cíclica entre dados, informação e conhecimento. construção de novos conhecimentos. Devemos considerar os dados como matéria prima para a informação, e está o individuo a recebe e a transforma em conhecimento de acordo com suas experiencias e conhecimentos já adquiridos. Podemos verificar neste sentido que há um ciclo que passa por dado, informação e conhecimento, a respeito deste processo, a figura 1 mostra a relação entre esses 3 elementos. Russo (2010, p.18), aponta a dificuldade no processo de distinguir cada um dos compontens citados: Não é uma tarefa fácil distinguir, na pratica, o que vem a ser dado, informação e conhecimento. Esta distinção fica mais complicada quando tenta identificar os limites de cada um dos conceitos e se percebe que os três são intimamente interligados. Podemos considerar que a construção do conhecimento ocorre quando o individuo dissemina a informação, ou seja, busca através de suas experiências interpretações para melhor utiliza-la e se apoderando assim de novas inteligências. Deste modo, o conhecimento está mais próximo da ação, sendo assim, se diferenciando de dado e informação. 6 O conhecimento é um ativo que a pessoa detém que não pode ser visto através da aparência, pois tange algo copiosamente particular e interior, mas ao mesmo tempo a sua explicitação enriquece o receber e consequentemente o transmissor, se tornando um diferencial sustentável. Neste ponto as organizações precisam e devem deixar de lado os ativos materiais que vão acabando conforme o tempo. As organizações devem investir no conhecimento, pois o mesmo é um ativos renovável e sustentável que cresce com a sua utilização. Nesse sentindo, as organizações precisam adotar mecanismos que possibilite o desenvolvimento de uma cultura organizacional voltada para a valorização da construçãode novos conhecimentos. Sendo assim, necessitam elaborar estratégia para disseminação e gestão das fontes de conhecimentos organizacionais, ou seja, seus colaboradores. Neste sentido, as organizações devem investir no processo de contrução de novos conhecimentos para que possam evitar dificuldades de se manter de forma competitiva no mercado ao qual se relaciona. Perante esse fato o investimento deve ser direcionado aos colaboradores, afinal, é neles que estão contidos novos conhecimentos para lidar com diversas mutações de seus ambientes de negocio proporcionando assim, uma maior competitividade. Desenvolver competencias e habilidades para que os colaboradores tenham condições de lidar e identificar dados, entender as informações e proporcionar conhecimento torna-se o grande desafio das organizações. Com o desenvolvimento de habilidades e competencias neste sentido, os colaboradores passam ser capazes de desenvolver o conhecimento organizacional. O desenvolvimento destes novos conhecimentos podem ser estratégicos como diferencial competitivo dos novos e atuais mercados de atuação e negocio. Desse modo pode-se identificar a complexidade do conhecimento, e assim como esse faz a diferença quando identificado e trabalhado em longo prazo. 7 Estratégia Todas as organizações possuem os seus objetivos, seja ele financeiro, mercadológico ou social. Dessa forma as estratégias adotadas tem como finalidade proporcionar caminhos desejado para o atingimento dos objetivos estabelecidos, portanto torna-se necessário a elaboração de estratégias estruturadas que visam conceder meios para o alcance das metas e objetivos da organização. As estratégias proporcionam as organizações meios para que possam se destacarem perante o mercado competitivo. Ribeiro (2012) define estratégia como: Estratégia é arte de planejar e colocar o plano em ação, como objetivo de alcançar ou manter relativas e potenciais favoráveis a futuras ações táticas sobre um objetivo e procurar condições favoráveis para alcançar objetivos específicos, ou seja, é o programa geral para a consecução dos objetivos de uma organização e, portanto, para desempenho de sua missão (Ribeiro, 2012, p.11). Deve-se considerar a visão e missão da organização como parâmetros na elaboração de estrateégias organizacionais. Dessa forma, a estratégia torna-se mais aderente ao ambiente organizacional, afinal a mesma irá de encontro com os objetivos organizacionais. Um dos papeis das estratégias contempla a aplicação dos recursos organizacionais em prol das metas estabelecidas pela missão e visão. Pacheco; et al. (2006) corrobora com a ideia e aponta que a estratégia consiste em: [...] aplicar diferenciadamente os recursos disponíveis na organização, com vistas à consecução de objetivos elaborados por seus dirigentes. Ela visa retificar erros, falhas ou omissões, para que não ocorram no futuro, como também definir onde, como e quando agir no cotidiano da empresa, afim de garantir que seja realizado especificamente aquilo que se propõe alcançar (Pacheco, et al., 2006, p.40). Observa-se que, a estratégia além de visualizar o futuro as organizações precisam estar atentas para seu cotidiano, de forma a reconhecer e fazer melhor uso do recursos da organização. Alinhando assim os mais diferentes tipos de recursos organizacionais com a visão e missão organizacional, bem como o mapeamento do ambiente externo para que seja capaz de desenvolver estratégias de curto, médio e longo prazo, visando o cumprimento dos objetivos. 8 O futuro das organizações são alcançadas com a adoção de estratégias, portanto o tema em questão deve estar relacionada com planejamento e ações proporcionando visão de futuro para que decisões sejam tomadas de forma assertivas. Outra função da estratégia já mencionada está na melhor aplicação dos recursos organizacionais. A Implementações de estratégias estruturadas é indispensável que todos os envolvidos dentro da organização sejam orientados quanto a aplicação da mesma. Ter a percepção quanto a adoção de estratégias de forma continua é de suma importância, pois propicia resultados e vantagens competitivas em longo prazo. Destaca-se para a importância da participação de todos na prática e continuidade da estratégia no ambito das organizações. Portanto, a implementação da estratégia exige que todas as unidades de negocio, unidades de apoio e empregados estejam alinhados e conectados com a estratégia. E com a rapidez das mudanças na tecnologia, na concorrência e nos regulamentos, a formulação e a implementação da estratégia devem converter-se em processo continuo e participativo (Kaplan e Norton, 2000, p.13). Para a obtenção de sucesso nas estratégias adotadas é necessário à junção de todos os departamentos e recursos organizacionais. Nessa mesma perspectiva as estruturas organizacionais precisam estar conectadas, ou seja, as estratégias de longo, médio e curto prazo devem estar alinhadas, pois as estratégias podem ser independentes mas de alguma maneira estão interligadas de maneira direta ou indireta. Entre os objetivos no desenvolvimento de estratégias esta em conceder destaque para as organizações perante concorrências que as cercam em mercados cada vez mais competitivos. Desta forma as estratégias apoiam e analisam o futuro para que se tenham previsões de situações. Instituir previsões de cenários é de grande valia para criar estratégias de acordo com a direção dos ambientes mercadológicos, pois neste sentido as empresas conseguem antever cenários e situações quanto ao mercado que atua. Organizações necessitam diante dos mercados imprevisíveis adotarem estratégias em seus ambientes interno e externo. Nesse momento torna-se importante que os sujeitos 9 organizacionais sejam capazes de construir, disseminar e adquirir novos conhecimento visando a execução das estratégias organizacionais. Educação Coorporativa A necessidade da organização em se adaptar as mudanças que ocorrem no ambiente em que se encontram, torna-se ponto de partida para que se possa considerar a educação corporativa (EC) como ferramenta estratégica para as organizações. Essas organizações precisam modificar seus modelos de gestão, adquirindo assim novos métodos e ferramentas para obter sucesso em mercados com alta competitividade. Os recursos humanos passam a ser considerados componente estratégico para alcançar os objetivos, ganhando o status de principal propulsor no desenvolvimento de atividades. Afinal, por meio destes recursos, é possível alcançar os melhores resultados tanto no ambiente interno, quanto no ambiente externo da organização. Educação Corporativa vem se destacando como um novo método de gestão empresarial no que tange proporcionar habilidades e competencias aos recursos humanos das organizações. O método possui como foco na estrutura estratégica organizacional e deve estar em sintonia com a visão e missão organizacional. Cabe a EC não somente desenvolver e treinar os colaboradores da organização, e sim todos os seus steakholders e comunidade que possuem relações de maneira direta no contexto do core bussines da organização. Para Jeanne Meister (1999, p.35), a Educação Corporativa é, “um guarda- chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias da organização”. A organização, ao adotar a EC, tende a formar equipes capacitadas para o processo de tomar decisões, condicionando assim a diminuição dos níveis hierárquicos e consequentemente tornando-se mais enxuta e ágil em seus processos. 10 Nessa perspectiva, as empresas se tornam capazes de reagir e dar respostas rápidas as situações impostas pelo mercado que atuam e as suas relações existentes. Um dos objetivos desse método é a construção do conhecimento organizacional,possibilitando, assim, ajudar os colaboradores a desenvolverem e reforçar novas habilidades e competências necessárias. É consenso que todos os membros da organização necessitam adquirir competências e habilidades, para que possam solucionar problemas de diferentes dimensões. Dessa forma, a solução de problemas torna-se tarefas de todos, não ficando assim centralizados a um único departamento ou área da organização, aumentando assim a capacidade de resposta organizacional. As características da EC podem variar de acordo com as organizações, algumas desenvolverem in-loco, ou seja, dentro de seu espaço físico, outras utilizam de mecanismos de tecnologia da informação como a intranet ou internet, diminuindo, dessa maneira, os custos com a aplicação da EC. Outra variável da aplicação da EC são os agentes que vão transmitir o conhecimento, os instrutores podem ser gerentes, consultores externos ou até mesmo professores universitários. Um dos métodos na implementação de EC esta na aquisição de tecnologias como e-learning visando a realização das atividades da EC. Langhi (20l0, p.37) assinala esta possibilidade: O e-learning, ou seja, ensino a distância via internet, pode ser uma das possibilidades de se atender a essas novas exigências, principalmente diante da necessidade de formação de conhecimentos, habilidades e atitudes que compõem as competências necessárias para organizações e indivíduos que queiram atuar de forma adequada nessa nova realidade. Desenvolver parceria com as instituições de ensino, torna-se outra boa estratégia na implementação da EC, como cita Alperstedt (2001, p.6): A AT&T School of Business and Technology, por exemplo, estabeleceu uma parceria com a University of Phoenix, que oferece aos funcionários da AT&T a oportunidade de continuar os seus estudos em um dos seus 51 campi e centros de aprendizagem espalhados nos Estados Unidos, reconhecendo os créditos cursados naquela universidade corporativa. Uma parceria nos 11 mesmos moldes também foi estabelecida entre a AT&T School of Business and Technology e a St. John's University de Nova York. Algumas organizações optam por essas modalidade e parcerias por não terem expertise academica, aos quais as Universidades possuem técnicas, métodos e estratégias consolidadas para partilhar e construir o conhecimento. Alperstedt (2001, p.6) sinaliza uma outra maneira existente: Algumas empresas já galgaram um degrau mais elevado: outorgam elas mesmas os seus diplomas. A Arthur D. Little, consultoria de origem americana, licenciada para atuar como instituição educacional pelo Estado de Massachusetts, USA, com autorização para conferição de diplomas pelo Board of Regents of Higher Education of the Commonwealth of Massachusetts, oferece um mestrado em administração na Arthur D. Little School of Management, acreditado por um órgão regional de acreditação americano, o New England Association of Schools and Colleges, desde 1973. Destaca-se que, o método de instituir sua própria Universidade Corporativa não é usual nas organizações. Ao adotar a Universidade Corporativa a organização pode estar se adentrando a um segmento na qual não possui expertise. As organizações podem usufruir das Universidades para pôr em prática a EC, seja com parcerias ou com seu próprio portfólio para constituição da mesma. Dessa forma, possibilta o desenvolvimento profissional dos individuos que se relacionam com a organização, galgando mutuamente com a estratégia da empresa. Ressalta-se que, o processo de EC se diferencia para com treinamento tradicional em inúmeros aspectos, e pode ser notada através de seus componentes. Esses componentes podem ser melhores analisados através do quadro 1 abaixo. Componentes Educação Corporativa Treinamento Tradicional Visão Global Individual Foco Proativo Reativo Treinamento Continuo Descontinuidade 12 Objetivo Estratégico Habilitar pessoas Responsabilidades Poder de decisão Limitação para tomar decisão Hierarquia Flexível Rígida Publico Externo e interno Interno Pessoas Diferencial competitivo Componente não estratégico Fonte: Adaptado de Meister (1999) Quadro 1 – Componentes da Educação Corporativa e Treinamento Tradicional. A EC perante esse fator situacional direciona as organizações a pró - atividade, ou seja, agir antes que ocorra a necessidade, proporcionando vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. Para concretização desse aspecto, é de suma importância o componente humano, que estará conectado às variáveis dimensões no que se refere às informações do ambiente mercadológico, para assim transformar, realizar e repassar o conhecimento. Nesse sentido, a EC atua de forma continua para com seu componente humano enquanto o treinamento funcional trabalha para com o mesmo no momento da indigência e logo depois de sanado o interrompe. Percebe-se através da EC que os cloboradores recebem habilidades e competencias para tomarem decisões nas diversas situações do seu dia a dia. Desta forma a organização por meio de seus sujeitos organizacionais reagem de maneira ágil tanto internamente quanto externamente no que se refere às estratégias organizacionais. A EC leva o conhecimento até o colaborador, não precisando o mesmo se afastar de suas responsabilidades, se diferenciando como instrumento estratégico de extenso período. O método pode oferecer cursos técnicos, inglês, informática, graduações e até mesmo pós- graduação. Esses aliados com as tarefas desenvolvidos pelos colaboradores em suas funções, condicionando e estimulando desenvolver a aprendizagem contínua e prepará-los em relação às mudanças em que ambiente competitivo dispõe. Nesse sentido, o conhecimento passou a ser o diferencial a se destacar nos ambientes organizacionais. Conseqüentemente, o recurso humano se torna componente mais importante para o sucesso das organizações. A EC surge como 13 uma ferramenta estratégica de longo prazo, direcionada para as pessoas, cujo o resultado reflete de maneira direta na organização que adota como estratégia para a construção e gestão de conhecimento organizacional. Gestão do Conhecimento O capital intelectual tornou-se recurso estratégico no contexto organizacional, e as organizações precisam se reestruturar, para lidar com as diversas mudanças do mercado competitivo. Com esse atual desafio, é de grande valia o emprego de técnicas e médotos de Gestão do conhecimento (GC), como citam Kelly & Oliveira (2014, p.68): As empresas saudáveis e competitivas estão num processo de reconstrução para tornarem-se organizações educadoras, valorizando o conhecimento e a aprendizagem, por meio da gestão do conhecimento. Nessas empresas a Administração de Recursos Humanos (ARH) está totalmente desafiada a se constituir em agente promovente do capital intelectual e às mais diversas formas de torna-lo fator lucrativo. Mais do que o processo de construir conhecimentos, as organizações precisam saber administrá-los para conseguirem obter vantagem competitiva perante mercado com o uso do conhecimento desenvolvido. Para isso, a GC torna-se imprescindível para o sucesso das estratégias organizacionais, a fim de preparar e se antever perante as incertezas e variáveis dos ambientes que as rodeiam. A gestão do conhecimento é um conjunto de atividades que visa trabalhar a cultura organizacional/informacional e a comunicação organizacional/informacional de propiciar em ambientes organizacionais , no intuito de propiciar um ambiente positivo em relação a criação/geração, aquisição/apreensão, compartilhamento/socialização e uso/utilização de conhecimento, bem como mapear os fluxos informais (redes) existentes nesses espaços, com o objetivo de formalizá- los, na medida do possível, a fim de transformar o conhecimento gerado pelos indivíduos (tácito) em informação (explícito),de modo a subsidiar a geração de idéias, a solução 14 de problemas e o processo decisório em âmbito organizacional (Valentim, 2008, p.4). As organizações, ao desenvolver a GC, precisam transformar o conhecimento tácito, definido por Choo (2003) como conhecimento pessoal, interno, de difícil formalização ou comunicação, para um âmbito organizacional. Sendo assim, o conhecimento precisa ser convertido em conhecimento explícito definido por Choo (2003) como, conhecimento formal, de fácil transmissão entre os indivíduos e grupos . Para converter o conhecimento, Choo (2003, p.37) relata que há quatro formas: Por meio de um processo de socialização, que converte o conhecimento tácito em conhecimento tácito; por meio da exteriorização, que converte conhecimento tácito em conhecimento explícito; por meio da combinação, que converte conhecimento explícito em conhecimento explícito; por meio da internalização, que converte conhecimento explícito em conhecimento tácito. A conversão do conhecimento é fundamental dentro das empresas que buscam ter sucesso na prática da GC. Para isso, precisa-se constituir maneiras para que os quatros meios de convertimento aconteçam de forma a desenvolver o conhecimento organizacional. Este definido por Cavalcante & Valentim (2010, p.240) como “formado pelo conhecimento tácito gerado pelo individuo e explicitado à organização, sendo tal conhecimento o ativo mais importante da organização”. No que tange ao ambiente organizacional, o conhecimento e a informação estão equiparado quanto as suas importâncias, pois elevam de forma acentuada a competitividade da organização quando bem administrados e aplicados. Cavalcante e Valentim (2010, p.246) acentuam tal importância. “[...] no contexto organizacional, as organizações devam saber usufruir da informação e do conhecimento, de modo a melhorar sua competitividade junto ao mercado, bem como ao desenvolvimento de seus processos, produtos e serviços”. O uso das informações pelas organizações tornou-se fundamental e estratégico para as mesmas. As informações quando bem explorada, podem criar significado ao ambiente que se relaciona, proporcionando a geração e construção do conhecimento organizacional. 15 As empresas, ao entenderem que o mais importante recurso dentro de suas estruturas é o capital intelectual, passa por meio dele, elevar o seu potencial e se destacar na era do conhecimento. Choo (2003) destaca que a organização do conhecimento possui informações econhecimento que a tornam bem-informada e capaz de percepção e discernimento, sendo essas qualidades de suma importância para manutenção nos ambientes organizacionais competitivos. Diante desse novo desafio, as organizações precisam desenvolver os seus colaboradores, utilizando assim uma cultura voltada para o conhecimento. Dessa forma, todos os indivíduos da organização devem desenvolver a capacidade de compartilhar e disseminar o conhecimento organizacional. Uma vez que conversão do conhecimento é um processo tanto técnico quanto social, o ritmo e o escopo com que o conhecimento se movimenta dependem da cultura da organização, ou seja, do conhecimento cultural que influencia comportamentos tais como a partilha de informação, a disposição para experimentar e trabalhar com estranhos (CHOO, 2003, p.211). Fazer com que a informação se dissemine pela organização e seja partilhada entre todos os colaboradores é essencial para a construção de novos conhecimentos organizacionais, as informações são considerada por Valentim (2008) como insumo do conhecimento. Com a era do conhecimento, os trabalhadores ganham novo valor nas organizações, pois só através dos mesmos que se pode realizar a construção de novos conhecimentos organizacionais. Propiciar ambientes que dispõe de aprendizagem contínua e informações de relevância para geração do saber organizacional e, identificar esse novos colaboradores é de grande importancia para o processo de construção e Gestão do Conhecimento no ambito das organizações. Ressalta-se que, é necessário aproveitar dos sujeitos organizacionais pois é por meio deles que é possível proporcionar a geração de novos conhecimento organizacional. Davenport (2006, p.71) destaca que deve-se evitar aborrecer os individuos organizacional e destaca que, “[...] aborrecê-los é um grande erro, uma vez que eles têm o futuro da organização nas mãos”. 16 Nesse contemporâneo tempo, o conhecimento se tornou o ponto-chave para as organizações se tornarem estrategicamente competitivas e alcançarem seus objetivos. Nesse sentido, geri-lo de forma eficiente é torna-se processo essencial. As estratégias do processo de GC buscam proporcionar meios e métodos para a construção de novos conhecimento organizacional através dos recursos humanos, convertendo assim o conhecimento para o desenvolvimento organizacional . Evidencia-se a necessidade de “aprender a aprender” como estratégia para a construção e gestão do conhecimento organizacional. Educação Corporativa como componente estratégico para sucesso na Gestão do conhecimento. A adoção da Gestão do Conhecimento (GC) no âmbito organizacional tornou-se imprescindível, para as organizações galgarem níveis elevados de competitividade. Proporcionar meios para construir e gerir conhecimentos é um dos principais desafios organizacionais. A aplicação da Educação Corporativa (EC) pode auxiliar nesta demanda, sendo um método de gestão que tem como foco os recursos humanos organizacionais. O treinamento e a capacitação contínua para os colaboradores é um dos aspectos abordados pela EC, responsáveis por conceder ou ampliar as competências dentro da organização. Os instrutores desses treinamentos proporcionam desde troca de informações (input de conhecimentos) para a realização das atividades, transmitindo informações responsáveis por sanar as indigências e, proporcionando o desenvolvimento do conhecimento no ambiente organizacional. Com a troca de experiências proporciona-se a socialização do conhecimento, oportunidade em que ocorre a transferência do saber tácito para tácito. Com a EC isso pode ocorrer quando o colaborador tiver inópia e recorrer ao instrutor para sanar essa dificuldade, se apoderando de tecnologias (internet, intranet), ou até mesmo em atividades de trabalhos em salas de treinamentos. O instrutor pode receber essa troca quando proporciona ao trabalhador conversas informais, que através do dia a dia, adquirindo assim experiências técnicas que podem ser repassadas para o conhecimento organizacional. Devido à autonomia concedida aos recursos humanos pela EC, a exteriorização do conhecimento se revela dentro da empresa. Ocorre quando o 17 colaborador apresenta projetos de sua autoria, novos produtos ou melhorias organizacionais, compartilhando assim o conhecimento a todos. A internalização do conhecimento é proporcionada pela EC quando os instrutores disseminam informações aos colaboradores com a prática-técnica e a até mesmo teórica, para assim realizar as atividades que estão designadas. Dessa maneira, estão desenvolvendo o conhecimento implícito e, prol da organização. O processo citado ocorre de forma continua buscando o aperfeiçoamento proporcionando assim o crescimento da GC. Para a GC incidir nas organizações, é preciso que a mesma possua uma cultura organizacional voltada para o conhecimento, ou seja, proporcionar aos recursos humanos ambientes e ferramentas responsáveis por proporcionar a compreensão e manipulação do conhecimento organizacional. A EC proporciona aos colaboradores um clima de aprendizagem contínua, em que não trabalha somente para uma determinada necessidade, mas para previsões de cenários futuros moldando-se a realidade competitiva organizacional. Ao criar diferentes cursos para os colaboradores voltados especificamente para estratégia organizacional, aEC amplia e proporciona a construção de novos conhecimento organizacionais, sendo este ponto de partida para a realização da GC. Já que esses conhecimentos tácitos que os indivíduos adquirem serão retornados para empresa em forma de projetos e melhorias para as atividades que executam gerando maior capacidade de resposta ao microambiente e macroambiente organizacional. A relação ao qual EC exerce com os seus steakholders e comunidade proporciona a empresa informações peculiares para gerar, aplicar e desenvolver o conhecimento organizacional. Desse modo, percebe-se que, com aplicação do método é possível direcionar a organização a uma cultura que valoriza e perpetua o conhecimento e, consequentemente valoriza a importância para ampliação de estratégias e métodos de GC. Algumas característica da EC que contribuem para a realização da GC podem ser visto no quadro 3 abaixo. 18 Componentes Características Pessoas Recurso que recai maior investimento organizacional, sendo este o mais valioso para a geração de conhecimento. Informação Interação continua com ambiente interno e externo, se aproveitando para se utilizar das informações para geração do conhecimento. Hierarquia Flexível estimulando o aprendizado de novos conhecimentos, não se limitando a uma área específica. Autoridade Todas as pessoas possuem autoridade, sendo Fonte: Elaborado pelos Autores. Quadro 3 – Características da EC que contribuem para contrução do conhecimento. assim, adquirindo responsabilidades proporcionando assim estimulo para buscar novos conhecimentos de forma continua. Aprendizado Continuo não sendo feito só para indigência, mais para aperfeiçoamento em âmbito organizacional. Foco Educar as pessoas de forma especifica para empresa, ou seja, no âmbito estratégico organizacional à longo prazo. 19 O grande valor das organizações estão nos seus recursos humanos, pois ele é o grande precursor do conhecimento. A EC desenvolve para os sujeitos organizacionais, novas competências para o dia a dia, ou seja, conhecimentos necessários para aumentar de forma estratégica o conhecimento organizacional. Até mesmo no domicilio, o colaborar recebe aprendizagem e informações, podendo assim adquirir novos conhecimentos e também proporcionando o câmbio do conhecimento essencial para o sucesso das atividades de GC. Nessa perspectiva, nota-se que para aplicar a CG é preciso com que todos os recursos humanos estejam envolvidos nas estratégias organizacionais. A organização necessita proporcionar um ambiente que seja favorável a promoção da aprendizagem continua. Uma forma significativa de auxiliar na questão apresentada é que, a EC foca e direciona o desenvolvimento dos colaboradores para âmbito organizacional. Evidenciando assim que, a EC proporciona habilidades e competências capazes de proporcionar a construção de novos conhecimentos que por sua vez devem ser administrados por atividades de GC. O ciclo citado é um ciclo infinito que não deve ser cessado em momento algum pelas organizações e sim estimulado alinhando estratégias que engajem os sujeitos organizacionais. 20 Considerações Finais As organizações necessitam cada vez mais adotar novos métodos de gestão para conseguirem competir na era do conhecimento, portanto torna-se preciso desenvolver uma nova cultura organizacional que facilite aprendizagem continua de seus colaboradores. Adotar estratégias para aproveitar o Capital intelectual é o grande desafio das organizações, pois esse recurso é responsável por construir conhecimentos e conceder vantagem competitiva ás organizações. Neste cenário apresentado, a Gestão do Conhecimento (GC) se torna ferramenta fundamental para as empresas que almejam competitividade. Dessa forma necessitam construir e converter conhecimentos organizacionais, transformar o conhecimento tácito em explicito para toda organização, promovendo a distribuição, troca e novos saberes ao um âmbito estratégico direcionado aos objetivos organizacionais. Proporcionar com que as quatros forma de converter o conhecimento aconteça é essencial para a socialização do conhecimento tácito para conhecimento tácito, a exteriorização do conhecimento tácito para o conhecimento explicito, a combinação do conhecimento explicito para o conhecimento explicito e, a internalização do conhecimento explicito para o conhecimento tácito. A Educação Corporativa (EC) surge como estratégia de gestão agindo de forma eficiente e apoiando a GC nos processos de conversão dos conhecimentos. Com isso a EC pode nortear a organização para um ambiente voltado ao saber, disponibilizando assim aprendizagem para seus steakholders e sociedade, ou seja, todos aqueles que possui relacionamento com aorganização, proporcionado conhecimentos tanto para o ambiente interno quanto para o externo da organização. Portanto a EC atua de forma a desenvolver o “aprender a aprender”, através de cursos, apresentações de projetos, interações e trocas de experiências. A EC trabalha de forma assertiva com a GC, permitindo as quatro formas de converter o conhecimento, desenvolvendo assim, uma cultura voltada ao conhecimento. Alinhando o uso da EC como estratégia para a GC, as organizações passam a gozar 21 de médodos que concedem estratégias capazes de conceder vantagem competitiva perante o mercado que estão inseridas. 22 Referências ALPERSTEDT, C. Universidades corporativas: discussão e proposta de uma definição. Revista de administração contemporânea. Curitiba. v. 5, n.3. s.n.t. 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