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PROPEDEUTICA PROC CUI SAU CRIANCA-ADOLEC - RESUMO

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Propedêutica 
Criança/Adolescente 
ENTREVISTA DA CRIANÇA 
Comunicação: 
• Fala direta e clara. 
• Tom de voz ameno. 
• Atitude segura. 
• Explicar todo processo. 
• Lúdico (brincar). 
Enfermeiro: 
• Incentivar a presença dos pais. 
• Avaliar presença de dor. 
• A criança coopera com informações. 
• Ambiente: adequado, não ameaçador, iluminado e 
decorado, com brinquedos, 
confortável e seguro. 
Estrutura: 
• Fase preparatória (criar vínculo). 
• Fase do relato livre (deixar a criança contar o que 
quiser). 
• Fase do questionamento (perguntas e levantamento 
de dados). 
• Encerramento (assunto neutro para avaliar a 
sobrecarga da entrevista). 
BRINQUEDO TERAPÊUTICO 
• Brincadeira dirigida. 
• Brinquedo estruturado. 
• Ferramenta fundamental para profissionais da saúde, 
para preparar a criança para procedimentos invasivos. 
• Com o tratamento doloroso a criança precisa de 
preparo para amenizar os efeitos estressantes e 
traumáticos. 
• A brincadeira simula o procedimento, situações 
hospitalares e descarrega a tensão. 
Finalidade: 
• Antes do procedimento: explicar. 
• Depois: para a criança expor seus sentimentos. 
Realização: 
• Pode ser feito na sala de brinquedos do hospital, à 
beira leito ou local conjunto. 
• Sessão dura de 15 a 45 minutos. 
• Demonstrar o procedimento e deixar a criança 
reproduzir. 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Divisão etária (OMS): 
• RN: nascimento até 28 dias. 
• Lactente: 29 dias até 2 anos. 
• Pré-escolar: 3 a 5 anos. 
• Escolar: 6 a 10 anos. 
• Adolescente: 10 a 19 anos. 
CRESCIMENTO 
• Aumento do tamanho do corpo, pela multiplicação de 
células. 
DESENVOLVIMENTO 
• Cognitivo. 
• Alteração no nível de funcionamento ao longo do 
tempo. 
• Alteração adaptativa em direção a uma habilidade. 
Fatores que influenciam no crescimento e 
desenvolvimento 
• Intrínsecos: genéticos, endócrinos, metabólicos, 
congênitos e malformações. (o que é interno) 
• Extrínsecos: condições ambientais, alimentação, 
condições de vida, afetividade. (o que é externo) 
- No RN: contato pele a pele, dor (sucessão de 
procedimentos dolorosos durante internação). 
CRESCIMENTO 
Antropometria: 
• Obter medidas corporais. 
• Permite determinar o estado nutricional. 
• Fácil aplicação em todos os serviços de saúde. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Não deve ser entendida como simples ação, é como 
uma atitude de vigilância em saúde. 
• Peso, comprimento (menores de 2 anos), altura ou 
estatura (maiores de 2 anos). 
ESTIRÃO DE CRESCIMENTO 
• Crescimento do aparelho reprodutor e caracteres 
secundários. 
Fases do estirão: 
• Fase de crescimento estável. 
• Fase de aceleração do crescimento: velocidade 
aumenta até atingir o pico. 
• Pico de velocidade do crescimento - PVC. 
- Meninas: entre 11 e 12 anos 
- Meninos: entre 13 e 14 anos 
• Fase de desaceleração do crescimento (alcance da 
altura final). 
- Meninas: 15 e 16 anos. 
- Meninos: 17 e 18 anos. 
PUBERDADE 
Sexo feminino: 
• 1º manifestação: Broto mamário (Telarca) e Pelos 
pubianos (Pubarca). 
• Junto com crescimento mamário: vulva, útero e 
trompas. 
• Crescimento ovariano é na pré-adolescência. 
• 1º menstruação (Menarca): após o PVC, fase de 
desaceleração. 
Sexo masculino: 
• 1º manifestação: Desenvolvimento do testículo e do 
saco escrotal. 
• Pelos pubianos: 11/12 anos. 
• Crescimento peniano: 12/13 anos, é perceptível. 
• 1º ejaculação (Espermarca): antes ou junto com o 
PVC. 
Puberdade precoce: 
• Meninas: aparecimento de caracteres sexuais 
secundários antes dos 8 anos. 
• Meninos: aparecimento de caracteres sexuais 
secundários antes dos 9 anos. 
Puberdade atrasada: 
• Meninas: ausência de caracteres sexuais secundários 
após 13 anos. 
• Meninos: ausência de caracteres sexuais secundários 
após 14 anos. 
CLASSIFICAÇÃO DE TANNER (1962) AVALIA: 
• Desenvolvimento mamário para o sexo feminino. 
• Desenvolvimento da genitália para o sexo masculino. 
• Desenvolvimento de pelos pubianos para ambos os 
sexos. 
ENTREVISTA COM ADOLESCENTE: 
• Antecedentes pessoais e familiares. 
• Condições de vida, ambiente, relações. 
• Sono, higiene, alterações. 
• Atividades físicas. 
• Condições psico-emocionais. 
• Atividade e comportamento sexual. 
• Uso e abuso de drogas. 
Exame completo: 
• Antropometria, precedentes e IMC. 
• Sinais vitais. 
• Alterações na pele. 
• Avaliação cardio-respiratória, neurológica e higiene 
bucal. 
• Desenvolvimento puberal, mamas e genitais. 
Gráficos de avaliação do crescimento 
• Importante para avaliação do crescimento. 
• Até 2 anos avaliar perímetro cefálico. 
• Perímetro cefálico: normal (entre -2 e +2), fora da 
normalidade (provável atraso) 
-> relatar para avaliação neuropsicomotora. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
Gráfico Peso por Idade: 
Desenvolvimento 
• Cognitivo. 
• As crianças têm que passar por todos estágios, são 
sequenciais. 
• Para promoção, detecção precoce de doenças e 
proteção. 
• Deve ser estimulado, criança não estimulada não 
supera o atraso. 
Fatores que influenciam: 
• Intrínsecos. 
• Extrínsecos. 
Áreas do desenvolvimento: 
• Motor: controle do corpo. 
• Intelectual: cognição. 
• Psicossocial: personalidade. 
• Moral: aquisição e mudança de julgamentos e 
comportamentos. 
• Linguagem: fala. 
Marcos do Desenvolvimento 
• Nascimento: reflexos primitivos. 
• 1 mês: identificar os rostos com curta distância 
(altura do seio da mãe) 
• 2 meses: sorriso social, começa a ficar de bruços e 
levantar a cabeça. 
• 4 meses: pressão palmar voluntária, vira a cabeça em 
direção da voz 
• 6 meses: começa engatinhar 
• 7 meses: senta sem apoio, controle da lombar e 
torácico 
• 9 meses: anda com apoio 
• 10 meses: fica em pé sem apoio 
• 12 meses: anda sem apoio 
• 15 meses: corre, sobe e desce escada 
• 18 -24 meses: controle dos esfíncteres 
• 2 anos: socialização, diz o próprio nome e nomeia as 
coisas como suas. 
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
Controle dos esfíncteres: 
• 18 a 24 meses. 
• Tirar a fralda durante o dia para a criança começar a 
ter controle. 
• No momento em que a criança tiver controle, passar 
esse processo durante a 
noite. 
• Após 36 meses, é um processo tardio. 
Padrão do sono: 
• RN dorme durante o dia e, depois de algumas 
semanas, o sono diurno começa 
a diminuir. 
• 6 meses: começam a ter padrões de sono. 
• Ter em média 13 horas de sono por dia aos 2 anos de 
idade. 
• A rotina de sono deve ser estabelecida o mais rápido 
possível. 
• Banho: observar se o banho relaxa ou desperta a 
criança. 
Comportamento: 
• A partir dos 2 anos, a criança desenvolve a 
identidade. 
• Os pais precisam impor limites. 
• Começam ter autonomia e ter mais independência. 
REFLEXOS PRIMITIVOS 
-Respostas automáticas, involuntárias e inatas à 
estimulação. 
-O desaparecimento de reflexos é sinal de que as vias 
motoras no córtex foram mielizadas. 
-Alguns reflexos viram ações voluntárias. 
-Ausência: sinaliza rebaixamento neurológico. 
● Moro: como se fosse um susto, levantar os 
bracinhos e soltar, o bebê irá chorar. 
● Pressão Palmar e Plantar (Darwiniano): segurar, 
fechar os dedos das mãos e os do pé. 
● Tônico Assimétrico do Pescoço: virar a cabeça para 
um lado e o bebê dobra a Perna oposta ao lado que tá a 
cabeça. 
● Babinski: estímulo no pé, bebê estica ou fecha os 
dedinhos. 
● Busca e sucção: 
- Busca: estímulo na comissura labial, o bebê vai abrir 
a boca e virar para o lado 
que vem o estímulo. 
- Sucção: sugar. 
● Marcha: apoiar em uma superfície, o bebê move as 
pernas como movimento de 
andar. 
Exame físico 
Avaliação no nascimento: 
● Sala de parto: 1° hora, previne lesões neurológicas, 
estimular AM e contato pele 
a pele com a mãe. 
● Anamnese: intervenções e procedimentos durante a 
gestação. 
● Identificação: nome da mãe, residência e procissão. 
● História gestacional: DUM, duração, consultase pré-
natal. 
Exame físico nascimento 
Vitalidade: 
● Respiração: primeiros 30 segundos. 
● Batimento cardíaco: pulso no cordão e ausculta no 
precórdio. 
● Apgar: adaptação do RN a vida extra-uterina. 
- 1° e 5° minuto, se necessário repetir no 10°. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
 
- O a 3: sofrimento grave. 
- 4 a 6: dificuldade moderada. 
- 7 a 10: adaptou bem a vida extra-uterina. 
● Apgar pode ser afetado por: grau de prematuridade, 
sedação ou analgesia 
materna e distúrbios neuromotores. 
Conduta Apgar 
● = Ou +7: ausência de anoxia. 
-Cuidados: secar, aquecer, aspirar vias aéreas 
superiores, contato pele a pele e AM. 
● Entre 6 e 4: anoxia moderada. 
-Cuidados: posicionar a cabeça com coxim para abrir 
vias aéreas, aquecer, aspirar, 
fornecer oxigênio inalatório. 
● = Ou -3: Asfixia grave. 
-Cuidados: auxiliar na intubação, suporte de O2 e 
RPC. 
AVALIAÇÃO DA MATURIDADE 
● DUM 
● USG 
● Exame clínico: usado para determinar IG quando 
não é possível determinar 
DUM e USG não foi realizado. 
-Método/escore de Capurro: após o nascimento e 
avalia o desenvolvimento de cinco 
fatores para determinar a IG do RN: textura, prega 
plantar, glândula mamária, formação 
do mamilo e forma da orelha. 
-New Ballard: Avalia RN com muito baixo peso ao 
nascer, avalia características físicas 
e neurológicas. 
● Lanugo (pelos): quando menor for a IG mais 
lanugem o bebê terá (prematuro). 
● Vernix caseoso (proteína, água e lipídios): quanto 
maior for a IG mais vernix terá 
(pós-termo). 
ANTROPOMETRIA 
MEDIDAS PESO 
● Média peso: 3000g - 3500g 
● Elevado: > 4.000g 
● Abaixo: < 3000g 
MEDIDA COMPRIMENTO: 
● Menina: 49cm 
● Menino 50cm 
RELAÇÃO PESO/IG: PESO DO RN 
● AIG: Adequado para IG. 
● PIG: Pequeno para IG. 
● GIG: Grande para IG. 
Classificação pela IG: 
● Pré-termo: menor que 37 semanas. 
● A termo: de 37 semanas a 41. 
● Pós-termo: após 42 semanas. 
ANOMALIA 
 
EXAME FÍSICO SISTEMÁTICO 
- Começar pela ausculta. 
- De onde menos dói para o que mais dói. 
- Se possível cécéfalo-podálico 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
● Avaliação dos reflexos: moro, babinski, marcha, 
preensão palmar e plantar, 
busca e sucção e tônico aassimétrico. 
● Perímetro cefálico: do osso occipital ao frontal. 
- Menino: 31,9 cm 
- Menina: 31,5 cm 
Fontanela: 
● Anterior: bregmática. 
● Posterior: lambdóide. 
- Aspectos: 
● Plana: normal. 
● Abaulada: anormalidade, é aumento de líquidos, 
hidrocefalia. 
● Deprimida: anormalidade, desidratação. 
SUTURAS 
-Entre os ossos- sagital. 
● Sutura justapostas: uma ao lado da outra. 
● Sutura sobrepostas ou cavalgadas: uma acima da 
outra. 
● Sutura disjuntal: muito afastadas. 
● Sutura fechada: encaminhar neurologista. 
Olhos 
● Avaliar: simetria, distância e forma. 
Boca 
● Observar se há fissura labial 
Mamas 
● Mamilo inchado significa que adquiriu hormônios da 
mãe. 
Pele 
• Icterícia. 
• Edema. 
Respiração: 
-Predominantemente abdominal. 
Frequência respiratória - FR 
● Nascer: 55 mov/min. 
● RN: 30-60 mov/min. 
● Criança: 20-30 mov/min. 
-Taquipnéia: +60 mov/min. 
-Apnéia: -20 segundos de pausa. 
-RNPT: respirações periódicas (3 ou + pausas, 
intervalo menor que 20 seg). 
-Medir perímetro torácico. 
Frequência cardíaca - FC 
● Nascer: 150-180 bpm. 
● RNPT: 120-140 bpm. 
● RN: 70-190 bpm. 
-Taquicardia: maior que 160-180 bom. 
-Bradicardia: menor que 80-100 bom. 
Pressão arterial 
● RN: 80/46. 
● Braçadeira de 3 cm. 
Temperatura 
● Axilar: 35,9 °C a 36,7°C. 
● Oral: 35,8°C a 37,2°C. 
● RN é homeotérmico imperfeito: sensível a 
temperatura e perde temperatura muito fácil para o 
ambiente. 
Abdômen 
● Coto do umbigo: aspecto, características, se está 
cicatrizando. 
● Circunferência abdominal: acima do coto ou encima 
da cicatriz umbilical se não tiver mais o coto. 
Eliminação 
● Avaliar fezes. 
● Uretra: óstio e disfunções. 
● Ânus perfurado ou imperfurado (caso cirúrgico). 
Manobra de Ortolani 
● Dobrar as duas pernas do bebê e girar para fora. 
● Se estralar indica displasia de quadril. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
Tabela faixa etária (COREN) 
● Prematuro: Vasto lateral - 0,5ml. 
● Neonatos: Vasto lateral - 0,5ml. 
● Lactentes: Vasto lateral - 1ml. 
● Criança de 3 a 6 anos: ventro glúteo, dorso glúteo. 
- Avaliar o biotipo da criança, para avaliar o local de 
aaplicação. 
● A partir de 6 anos: Deltóide. 
Calibre da agulha: 
● 13 x 4,5 
● 20 x 0,55 
- Ângulo: 90º, levemente inclinado sentido ppodálico. 
● Endovenoso EV: 
- Jelco: 24 (neo), 22 e 20 (maiores). 
- Scalp: 27 (neo), 25 e 23 (maiores). 
AVALIAÇÃO DA MATURIDADE 
-Idade cronológica x idade corrigida para bebês 
prematuros. 
● Idade cronológica: é a idade real que o bebê tem, o 
tempo de vida dele depois do nascimento. 
● Idade corrigida (IC): é a idade ajustada ao grau de 
prematuridade. É a idade que o bebê teria se tivesse 
nascido de 40 semanas de IG. 
-O cálculo da idade corrigida é igual a idade real do 
bebê, menos as 40 semanas menos a IG. 
Cálculo: 
● IC = I Cronológica - (40 - IG) 
Exemplo 
-Bebê tem 16 semanas de idade cronológica e nasceu 
com 32 semanas de IG. 
IC= 16 - ( 40 - 32) 
IC= 16 - 8 
IC= 8 semanas ou 2 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
ERUPÇÃO DOS DENTES 
• Dos 6 aos 7 meses há crescimento do 2 incisivos 
medianos inferiores a seguir 2 superiores e depois 
incisivos laterais superiores. 
• Se completa com 30 meses de idade - 2 anos e meio. 
Introdução alimentar 
Estágio de desenvolvimento segundo Freud: 
• Desenvolvimento psicossexual. 
• Fase oral: 0 a 1 ano. 
• A área do corpo que proporciona maior prazer para 
criança é a boca, e por ela tem contato com o mundo. 
Sinais da criança para iniciar introdução 
alimentar: 
• Bebê sustenta a cabeça e o tronco. 
• Senta sozinho. 
• Leva objetos à boca. 
• tem interesse pela comida. 
• Reduziu ou eliminou reflexo de protrusão de língua. 
Métodos de introdução alimentar: 
- BLW (Baby Led Weaning): 
• Introdução de alimentos sólidos, em cortes 
adequados, em pedaços grandes 
capazes de serem segurados, direto na mão do bebe. 
• Visa autonomia da criança para escolher o alimento e 
a quantidade que vai comer, a técnica prevê que não 
haja uso de talheres ou intervenção do adulto. 
- BLISS (Baby Led Introduction to Solids) 
• Uma versão "aperfeiçoada" do BLW, introdução 
guiada pelo bebê, possui uma preocupação com a 
quantidade de calorias e ferro ingeridos pela criança, e 
também se preocupa com o risco de asfixia de alguns 
alimentos. 
• 4 recomendações para melhor qualidade das 
refeições: 
- Oferecer alimentos em pedaços grandes que o bebe 
consiga pegar. 
- Oferecer alimento rico em ferro a cada refeição. 
- Ofertar ao menos um alimento rico em calorias em 
cada refeição. 
- Oferecer alimentos preparados de uma forma que 
reduza os riscos de engasgos e evitar alimentos com 
alto risco de aspiração. 
- Método Participativo: 
• Ao mesmo tempo em que o alimento é dado ao bebê 
os pais também podem oferecer com a colher. 
• Opção para quem não quer deixar de viver o 
momento da alimentação, mas também deseja que 
aproveite outros benefícios dos outros método 
Introdução: 
• 6 a 7 meses: purês e papas de frutas e legumes, não 
coar pois não sustenta a criança. 
• 8 a 11 meses: papas e purês = carne, frango, peixe ou 
miúdos desfiados ou bem picados. 
- A comida dos outros membros da família pode ser 
oferecida amassada com garfo. 
- 3x ao dia, se mamar. 5 vezes sem AM. 
• 12 a 23 meses: mesma comida servida a família, em 
5 porções ao dia. AM sempre que a criança quiser. 
• 2 anos ou mais: alimentação da família 3 vezes = 2 
lanches como frutas e pães. 
- Comer sozinha mas estar junto da criança. 
- Variação de alimentos. 
DOR E ESCALAS DE DOR 
•Dor: experiência sensorial e emocional - subjetiva. 
• Brinquedo terapêutico é importante para a criança ter 
uma válvula de escape, exteriorizar a dor. 
Dor Neonatal: 
• RN prematuro tem respostas mais agudas a dor. 
• De 3 a 5 vezes maior que o adulto. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Exposições à dor podem impactar em alterações 
permanentes e no desenvolvimento, por conta do 
desenvolvimento da plasticidade do cérebro 
imaturo. 
Avaliação da dor no RN (MS): 
• Dor no neonato é baseada em três alterações básicas 
em resposta aos eventos dolorosos: 
- Mudanças comportamentais. 
- Mudanças fisiológicas. 
- Mudanças hormonais (nível de cortisol). 
Comportamental: 
• Choro. 
• Atividade motora. 
• Expressão facial: olhos fechados, boca bem aberta, 
língua tensa, fronte enrugada, sulco nasolabial 
marcado. 
Fisiológicas: 
• Como o organismo reage à dor. 
• Aumento da FC, FR e PA. 
• Flutuação dos níveis de PaCO2 e PaO2. 
• Aumento da pressão intracraniana (fontanela 
abaulada). 
• Mudança no fluxo sanguíneo. 
Hormonais: 
• Alterações metabólicas: estresse com liberação de 
hormônio (cortisol). 
MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS DE 
ALÍVIO DA DOR 
• Amamentação: potente analgésico. 
• Solução adocicada: via oral, 2 minutos antes de 
pequenos procedimentos dolorosos, mais efetivo é a 
sacarose, seguida pela solução glicosada. Aplicar 1 
ml na comissura labial. 
• Sucção não nutritiva. 
• Contato pele a pele e método canguru (estimular 
contato com o pais). 
• Contenção facilitada e posicionamento (charutinho). 
• Manipulação mínima. 
• Manejo do ambiente: controlar a luz e diminuir o 
ruído/barulho. 
Outros cuidados: 
• Usar mínimo de fitas adesivas. 
• Otimizar a monitoração não invasiva. 
• Controle do tom de voz. 
• Deslocar o profissional mais qualificado para o RN 
mais instável. 
Método Canguru 
• Para o bebê de baixo peso e prematuro. 
- Critérios para ingresso na unidade canguru: 
• Relativo ao bebê: estabilidade clínica, nutrição 
enteral plena (seio materno, sonda ou copo), peso mín. 
1.250g. 
• Relativo a mãe: desejo de participar, disponibilidade, 
rede de apoio, capacidade de reconhecer sinais de 
estresse e situações de risco do RN, conhecimento e 
habilidade para manejar o bebe em posição canguru. 
- O tempo que for prazeroso para mãe e bebe. 
Escala de avaliação da dor. 
• A melhor forma é a que a criança consegue descrever 
a intensidade da dor. 
• Deve ser usada quando a criança não consegue 
expressar dor. 
• Avaliam: alterações comportamentais e fisiológicas. 
Escala NFCS 
• Alterações comportamentais com foco na expressão 
facial. 
• De 0 a 8 - 8 indica muita dor. 
Escala PIPP 
• Específica para prematuro. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Considera IG. 
• Fisiológica e comportamental. 
Escala NIPS 
• Comportamental + estado de consciência. 
• Prematuros e RN pré termos. 
Escala Cries 
• Pós cirúrgica. 
Escala FLACC 
• Face, perna, atividade e choro. 
• Avaliação comportamental. 
• Menores de 4 anos ou incapazes de verbalizar. 
Escalas Faces 
• Criança maior que 2 anos. 
• Wong Baker 
• Escala de faces revisadas. 
Escala numérica 
• A partir de 6 anos. 
FOTOTERAPIA 
• Icterícia: excesso de bilirrubina indireta no sangue, 
amarelado da pele, mucosas e escleróticas do olho. 
• A bilirrubina indireta é conjugada em bilirrubina 
direta pelo fígado. 
• Os bebês têm o fígado imaturo e não consegue 
realizar a conjugação, deixando o bebê ictérico. 
• O excesso de bilirrubina pode causar lesões no 
cérebro, Kernicterus (tratamento: exo transfusão 
sanguínea). 
• Icterícia Fisiológica: natural por conta da imaturidade 
do fígado, o RN começa a ficar amarelado após 24 
horas. 
• Icterícia Patológica: Patologia nos ductos biliares, o 
RN começa a ficar amarelado dentro das primeiras 24 
horas de vida. 
• Diferença fisiológica e patológica: o tempo para ficar 
amarelado. 
• A icterícia é nomeada de Hiperbilirrubinemia 
Indireta. 
TRATAMENTO FOTOTERAPIA: 
• Tratamento que é utilizado uma luz que tem a função 
de transformar bilirrubina indireta em direta, fazendo a 
função do fígado. 
• A duração é determinada pelo médico, mas enquanto 
estiver deve ficar 24 horas por dia exposto a 
fototerapia. 
• Requer vigilância constante das condições da pele do 
bebê. 
Cuidados com Ambiente: 
• Local sem corrente de ar. 
• Lençóis brancos porque refletem a luz e otimizam o 
tratamento. 
• Distância segura: luz 50 cm de distância da criança. 
Cuidados com Equipamento: 
• Higienizar o equipamento antes do uso, e 
gerenciamento da manutenção preventiva. 
• A radiância é a medida da intensidade da luz, deve 
ser medida com radiômetro em pelo menos 4 pontos. 
Quanto maior a distância menor será a radiância, 
adequado 50cm. 
Cuidado com a Equipe: 
• Cuidado com o tempo de permanência, pode dar 
tontura, dor de cabeça. 
• Orientar revezamento. 
Cuidados com RN: 
• Equipamento a distância segura (50 cm). 
• O bebê deve estar despido, apenas com fralda e com 
proteção ocular. 
• Observar a pele por sinais de cianose e queimaduras. 
• Água filtrada entre as mamadas para evitar 
desidratação. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Fezes e urina podem ficar mais escuras por conta da 
eliminação de bilirrubina. 
• Não usar pomadas ou óleos para não dar 
queimaduras. 
• Pode mamar no seio materno, mas precisa proteger 
os olhos da mãe. 
• De 6/6 horas coletar o exame, em frasco 
fotossensível, se não tiver forrar com papel alumínio 
para não pegar luz. Colher sempre com a fototerapia 
desligada e ligar após a coleta. 
• Avaliar as condições de icterícia usando a Escala de 
Kramer. 
• Quando os níveis de bilirrubina estiverem muito alto 
a fototerapia não reduz os índices ao valor adequado, 
sendo preciso realizar exotransfusão sanguínea. 
SEMINÁRIOS 
Infecções de Vias Aéreas Respiratórias 
Síndrome de aspiração meconial: 
• Aspiração de líquido amniótico com o mecônio. 
● A obstrução total: grande quantidade de mecônio 
presente na traquéia, levando à morte 
rápida por asfixia. 
● Obstrução por quantidades menores: são levadas 
para a periferia do pulmão e tem 
como consequência a atelectasia. 
Diagnóstico: 
● Sofrimento fetal, cardiotoco alterado. 
Sintomas: 
● Taquipneia. 
● Batimento da asa do nariz. 
● Cianose. 
● Roncos, estertores. 
● Coloração amarelo-esverdeada do cordão umbilical, 
leito ungueal ou pele. 
Tratamento: 
● Aspiração das vias aéreas. 
● Uso de antibioticoterapia (costuma ser recomendado 
devido à gravidade do caso e 
processo infeccioso presente). 
● Ventilação mecânica. 
● Suplementação de oxigênio. 
● Surfactante. 
● Óxido nítrico inalável (nos casos graves de HPP) 
● Em casos de falta de resposta pelas terapias citadas 
devemos utilizar a Oxigenação por 
membrana extracorpórea (ECMO). 
Cuidados de enfermagem: 
● No momento do parto - aspirar traquéia, boca, 
narinas e faringe. 
● Se sinais de apneia, dispnéia, diminuição dos tônus 
musculares, diminuição de 
frequência cardíaca ou respiratória (Apgar 
moderado/grave) → aspirar direto da cânula 
traqueal. 
● Ambiente aquecido. 
● Administrar antibiótico e surfactante. 
● Monitorar SSVV, dor ou agitação, gasometria 
arterial. 
Taquipnéia transitória do RN 
● Dificuldade do RN de respirar por baixos níveis de 
oxigênio no sangue e pela grande 
quantidade de líquido nos pulmões por um 
determinado tempo. 
● Deve-se observar que essa condição aparece mais 
em prematuros e em a termo 
apenas com determinados fatores de risco. 
Diagnóstico: 
● Dificuldades respiratórias. 
● Raio-x tórax. 
● Exame de sangue. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
Sintomas: 
● Gemidos expiratórios e cianose. 
● Taquipneia persistente sem dispneia (resolvendo-se 
em cerca de 5 dias). 
● Retrações intercostais mínimas ou ausentes. 
● Ruídos respiratórios normais 
● Respiração gemente e batimento das aletas nasais. 
● O processo resolve-seem 12 a 72 horas. 
Tratamento: 
● A melhoria dos sintomas podem surgir entre 12 a 24 
horas após o início do tratamento. 
● Oxigênio 
● Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) 
● Ventilador mecânico. 
Cuidados de enfermagem: 
● Realizar a verificação da frequência respiratória. 
● Manter o RN em ambiente térmico e neutro. 
● Monitorar os níveis de oxigenação sanguínea e 
hemodinâmica. 
● Realizar oxigenoterapia conforme prescrição 
médica. 
● Manter o umidificador do respirador aquecido entre 
32° e 36°C. 
● Monitorar o ventilador mecânico com técnica 
asséptica. 
Apneia da Prematuridade 
● Interrupção da respiração por 20 segundos. 
● Não se observa movimento respiratório e nem fluxo 
respiratório, relacionada à 
interrupção entre 5 e 10 segundos. 
● Bradicardia e/ou cianose em recém-nascidos com IG 
menor que 37 semanas. 
● A AP é uma desordem do desenvolvimento de RN 
prematuros que é consequência da 
imaturidade do controle respiratório. 
Classificação: 
● Central: Que é quando não há esforços inspiratórios. 
● Obstrutiva: É quando se segue esforços inspiratórios, 
que são ineficazes na aparição de 
obstrução das vias aéreas. 
● Mista: ocorre quando há obstrução das vias aéreas 
com esforços respiratórios que 
antecedem ou seguem a apneia central. 
Sintomas: 
● Começa após 3 dias do nascimento e fica mais 
evidente com 2 a 3 semanas. 
● Pausas respiratórias maior que 20 segundos. 
● Bradicardia. 
● SatO 2 menor que 85%. 
● Cianose nas extremidades. 
Tratamento 
● Farmacológico: metilxantinas, especialmente a 
cafeína. 
● Não farmacológico: estimulação e reposicionamento 
do RN, evitar posição de flexão e 
extensão cervical e CPAP. 
Cuidados de enfermagem: 
● Monitorização contínua da oximetria e vigilância da 
apnéia. 
● Aferição SSVV. 
● Controle térmico do ambiente. 
● Manter permeabilidade das vias aéreas. 
● Colocar o RN em posição prona, com a cabeça 
elevada e inclinada em cerca de 15º. 
● Aspiração com o máximo de cuidado. 
● Orientar pais e responsáveis sobre o tratamento. 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo 
● Edema pulmonar não cardiogênico é uma síndrome 
da inflamação pulmonar difusa. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
● SDRA normalmente se manifesta com dispneia e 
hipoxemia, evoluindo para 
insuficiência respiratória aguda. 
● Causas comuns: pneumonia, sepse, aspiração e 
trauma grave. 
● Aumenta-se a permeabilidade do alvéolo, 
ocasionando um edema intersticial e alveolar. 
Classificação: 
Diagnóstico: 
● Nível de oxigênio no sangue e radiografia do tórax. 
Sintomas: 
● Acúmulo de líquidos nos pulmões. 
● Redução do oxigênio no sangue a níveis 
excessivamente baixos. 
● Falta de ar, normalmente com a respiração rápida e 
superficial. 
● Cianose e outros órgãos, como o coração e o 
cérebro, podem apresentar mau 
funcionamento. 
● Mau funcionamento dos órgãos, como cérebro e 
coração. 
Tratamento: 
● Realizado na UTI. 
● Ventilação mecânica. 
● Óxido nítrico. 
● Nutrição e hidratação. 
Cuidados de enfermagem: 
● Aspiração de vias aéreas superiores. 
● Oxigenoterapia. 
● Ventilação mecânica. 
● Controle hídrico. 
● Controle ambiental. 
● Controle de medicamentos. 
● Suporte cardiovascular. 
● Manutenção da temperatura. 
Vírus sincicial respiratório 
● VSR, é um vírus envelopado, classificado como 
Pneumovírus da família 
Paramyxoviridae. 
● Principal agente envolvido nas infecções 
respiratórias em crianças, pode evoluir para 
pneumonia e bronquite. 
● Ubiquitário; Sazonal (inverno-outono). 
● Transmissão por gotículas e contato. 
Diagnóstico: 
● Avaliação clínica e teste rápido de antígenos. 
Sintomas: 
● Trato respiratório superior: coriza, congestão nasal, 
tosse, febre, Otite média aguda, 
laringite. 
● Trato respiratório inferior. dispnéia, tiragem 
intercostal e subdiafragmática (musculatura 
se retrai na inspiração, indica sofrimento respiratório) , 
dificuldade em sugar, cianose e 
ruídos adventícios na AP. 
Tratamento: 
● Oxigenoterapia e hidratação. 
● Corticóides, broncodilatadores e antibióticos não são 
recomendados. 
Cuidados de enfermagem: 
● Observação dos SSVV, do padrão respiratório, 
presença de cianose. 
● Ausculta Pulmonar. 
● Monitorização da oxigenoterapia e da hidratação. 
● Aspiração de vias aéreas. 
● Encorajar a tosse. 
● Posicionar no leito a 30º para maximizar o potencial 
ventilatório. 
● Brinquedoterapia. 
Síndromes Congênitas 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• As anomalias congênitas são um grupo de alterações 
estruturais ou funcionais que ocorrem durante a vida 
intrauterina, são causadas por um ou mais fatores 
genéticos, infecciosos, nutricionais e ambientais, 
podendo ser resultado de uma combinação desses 
fatores. 
Síndrome de Klinefelter 
• Anomalia de cromossomos sexuais (mais comum em 
homens) 
• Caracteriza-se citogeneticamente pela presença de 
um cromossomo X extra (47,XXY). 
Sintomas: 
• Testículos pequenos; 
• Azoospermia; 
• Aumento das gonadotrofinas, em 
especial do hormônio do folículo 
estimulante (FSH); 
• Ginecomastia; 
• Atraso puberal; 
• Obesidade abdominal. 
Diagnóstico: 
• Exame de cariótipo. 
Tratamento: 
• Não tem tratamento específico. 
• Pode ter reposição hormonal, cirurgia para redução 
de mama e apoio psicológico. 
Síndrome de Down 
• Possuem 47 cromossomos. 
• Conhecida como trissomia do cromossomo 21 (3 
cópias do cromossomo 21). 
Sintomas: 
• Raiz nasal achatada ; 
• Baixa estatura; 
• Mãos pequenas e dedos curtos; 
• Flacidez muscular (hipotonia); 
• Prega palmar única; 
• Olhos com linha ascendente e dobras da pele nos 
cantos internos; 
• Anomalias dentárias. 
• Orelha implantação baixa; 
• Pescoço curto. 
Diagnóstico: 
• Identificação durante a gravidez no ultrassom 
morfológico. 
Tratamento: 
• É realizado através das necessidades individuais de 
cada paciente. 
Síndrome de Edwards 
• Cromossomo 18 possui três cromossomos. Trissomia 
do 18. 
• Caracteriza-se por um quadro clínico amplo, com 
acometimento de múltiplos órgãos e 
sistemas. 
Sintomas: 
• Achados neurológicos; 
• Hipoplasia dos tecidos subcutâneo e adiposo e dos 
músculos esqueléticos; 
• Crânio dismórfico e face triangular; 
• Pescoço curto com excesso de pelos, esterno curto, 
mamilos pequenos; 
• Alterações nas extremidades; 
• Malformações de órgãos internos e genitais; 
Tratamento: 
• Acompanhamento de acordo com as necessidades, 
realizando tratamentos conforme 
apresentam sinais e sintomas. 
Síndrome de Patau 
• Caracterizada pela triplicação do cromossomo 13, o 
que interfere diretamente no 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
desenvolvimento fetal, ocasionando malformações no 
sistema nervoso, defeitos cardíacos e fenda no lábio e 
no céu da boca do bebê. 
Sintomas: 
• Malformações graves no sistema nervoso central; 
• Defeitos cardíacos congênitos; 
• Retardo mental grave; 
• Defeitos na formação dos olhos e pés; 
• Microcefalia; 
• Má formação de orelhas e surdez; 
• Falta de pele em partes do couro cabeludo (aplasia 
cútis); 
• Defeitos da parede abdominal. 
Diagnóstico: 
• Ultrassom morfológico e após nascimento exame 
físico. 
Tratamento: 
• Não há cura. 
• Acompanhamento multidisciplinar. 
Síndrome de Turner 
• É uma doença rara causada por alterações nos 
cromossomos sexuais femininos. 
• No par XX, somente um cromossomo é normal. Pode 
haver uma série de anormalidades no outro 
Cromossomo X, desde a falta completa até a ausência 
parcial dele. 
Sintomas: 
• Linfedema de mãos e pés 
• Pescoço curto e alado 
• Baixa implantação de cabelos na nuca, 
• Unhas hipoplásicas e hiperconvexas 
• Palato alto e arcado 
• Baixa estatura 
• Amenorreia primária 
• Tórax em escudo 
• Hipertelorismo mamário 
• Anomalias cardíacas e renais 
• Escoliose 
Diagnóstico: 
• Estudo cromossômico. 
Tratamento: 
• Reposições hormonais. 
Síndrome do Cromossomo X frágil 
• É uma desordemligada ao cromossomo X. De 
caráter dominante, basta que um dos pais seja portador 
da pré-mutação para que a criança receba uma cópia 
do gene defeituoso. 
• Meninos desenvolvem quadros mais graves. 
Sintomas: 
• rosto mais alongado, com queixo e testa bastante 
largos; 
• Orelhas de “abano” e afastadas do resto do crânio; 
• Articulações mais flexíveis que o normal; 
• Escoliose; 
• Problemas nos olhos, como estrabismo e miopia; 
• Déficit intelectual; 
• Déficit de atenção; 
• Desenvolvimento atrasado. 
Diagnóstico: 
• É feito por meio de exames de DNA que avaliam a 
sequência genética do paciente. 
Tratamento: 
• Individualizado para cada necessidade. 
Cuidados de enfermagem: 
• Informar sobre acesso a programas de genética. 
• Orientar e acolher cada um. 
• Orientar a família frente às síndromes. 
• Explicar para cada indivíduo sobre suas condições e 
oferecer apoio emocional para lidarem com as 
dificuldades. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Prestar assistência ao tipo de tratamento específico 
para cada um. 
Malformações Congênitas do Sistema Gástrico 
Lábio leporino 
• É uma fissura no lábio superior, localizada 
normalmente abaixo do nariz. 
• Fatores ambientais e genéticos podem levar à 
formação do lábio leporino durante a gestação: Álcool; 
drogas; tabaco. 
Complicações: 
• Má nutrição. 
• Alteração na dentição. 
• Distúrbios respiratórios. 
• Distúrbios na fala. 
Diagnóstico: 
• Através da ultrassom morfológica. 
Tratamento: 
• É realizada uma cirurgia, que irá corrigir e fechar a 
fissura labial da criança. 
• O tratamento é longo e só termina com a 
consolidação total dos ossos da face. ⤷ 
normalmente entre 17 e 18 anos. 
• Acompanhamento de uma equipe multiprofissional, 
durante todo o período. 
Fenda Palatina 
● É uma malformação em que o 
céu da boca não se fecha 
corretamente, sendo notada uma 
abertura. 
● Pode ocorrer por interações de 
diversos genes e da predisposição 
genética do embrião. 
Complicações: 
• Má nutrição. 
• Alteração na dentição. 
• Distúrbios respiratórios. 
• Distúrbios na fala. 
Diagnóstico: 
• Ultrassom morfológico. 
Tratamento: 
• É realizada uma cirurgia, que irá corrigir e fechar o 
céu da boca da criança. 
• Feita em etapas, assegurando a integridade óssea e 
funcionalidade da musculatura de oclusão. ⤷ É 
necessário que o bebe tenha mais de 3 meses de vida. 
Atresia do Esôfago 
• É uma anomalia que apresenta um fechamento na 
extremidade superior do esôfago. 
Sintomas: 
• Salivação excessiva e espumosa 
• Engasgos 
• Regurgitação constantes 
• Pneumonia 
• Tosse 
• Cianose 
• Dispneia 
• Distensão abdominal 
Diagnóstico: 
• Diante da suspeita realizar radiografia torácica 
abdominal. 
Tratamento: 
• É realizada uma cirurgia para a desconexão do 
esôfago distal da traquéia e a tentativa de 
recanalização das duas extremidades esofágicas. 
Onfalocele 
● É a protrusão de vísceras 
abdominais através de um 
defeito da linha média na base 
do umbigo. 
● Existe uma membrana fina que 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
cobre os órgãos. 
Complicações: 
• Ressecamento das vísceras 
• Hipotermia 
• Desidratação decorrente d’água das vísceras expostas 
• Infecção da superfície peritoneal 
Diagnóstico: 
● Ultrassonografia de rotina pré-natal. 
● Ecocardiograma. 
● Níveis altos de alfa fetoproteína nos exames de 
sangue. 
Tratamento: 
● É realizada uma cirurgia com o objetivo de deslocar 
e fechar a parede danificada. 
● O ideal é que já seja realizada após o nascimento. 
● O bebê deve ficar deitado em decúbito dorsal. 
Gastrosquise 
• É a protrusão das vísceras abdominais através de toda 
a espessura de um defeito da 
parede abdominal. 
• Não há nenhuma membrana cobrindo o intestino. 
Complicações: 
• Infecção da superfície peritoneal 
• Necrose ou perda de alguma parte do intestino 
• Perda de calor 
• Ressecamento das vísceras 
Diagnóstico: 
• Ultrassonografia e níveis altos de alfa fetoproteína 
nos exames de sangue. 
Tratamento: 
● É realizada uma cirurgia com o objetivo de deslocar 
e fechar a parede danificada. 
● O ideal é que já seja realizada após o nascimento. 
● Pode ser necessário mais de uma cirurgia. 
Má rotação do intestino 
• É a incapacidade do intestino de assumir sua posição 
no abdome durante o 
desenvolvimento intrauterino. 
Sintomas: 
• Vômitos biliosos 
• Dor abdominal intensa 
• Inchaço abdominal 
• Diarreia 
Diagnóstico: 
• Radiografia do abdome, de bário e tomografia 
computadorizada. 
Tratamento: 
• Correção cirúrgica, laparoscopia ou procedimento 
aberto. 
Ânus imperfurado 
● É uma má-formação que 
dificulta ou impossibilita a 
eliminação do mecônio. 
● O tecido que fecha o ânus 
pode ter vários centímetros 
de espessura ou apenas uma 
fina membrana de pele. 
Sintomas: 
• Área anal com camadas de epitélio 
• Sem eliminação de fezes 
• Ausência de abertura anal entre as nádegas 
• Sinais de distensão 
Diagnóstico: 
• Inspeção do períneo do RN. 
• Verificação da permeabilidade anal, através do toque 
retal (casos de atresia retal). 
Tratamento: 
• Proctoplastia: correção de deformidade anal para 
anomalias baixas. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Colostomia: exteriorização no abdome de uma parte 
do intestino grosso e cólon, para 
anomalias altas. 
• Esperar 24h para realização da cirurgia, pois a 
classificação de anomalia 
• antes desse período não é definitiva, pois pode 
acontecer um deslocamento do mecônio 
e de gases para o fundo de saco retal. 
Cuidados de enfermagem: 
• Auxiliar na dieta apropriada para a criança 
(dependendo da sua idade) 
• Auxiliar a mãe durante a amamentação (pois as 
malformações podem interferir) 
• Auxiliar a família na aceitação das malformações e 
no tratamento adequado para o bem 
estar da criança. 
• Realizar o controle de medicação (durante o pós 
operatório da criança) 
• Monitorar e avaliar o quadro respiratório da criança. 
Acrania 
• Ausência parcial ou completa dos ossos do crânio. 
• Trata-se, portanto, de um defeito pós-neurulacional; 
diferente da anencefalia, um defeito 
no fechamento do tubo neural. 
Diagnóstico: 
• Ultrassonografia morfológica. 
Cuidados de enfermagem: 
• Dar apoio psicológico e emocional aos pais. 
Anencefalia 
• Defeito no tubo neural do bebê. 
• Ausência de encéfalo e calota craniana. 
• Cerebelo e meninge rudimentares. 
• Tecido cerebral pode estar exposto. 
Sintomas: 
• Sentidos pela mãe e pode lhe causar complicações 
graves. 
• Para os bebês sobreviventes, serão submetidos à 
cegueira, surdez, incapacidade desentir dor. 
• Em muitos casos o bebê não sobrevive ou a mãe 
pode optar por aborto, caso legalizado no Brasil. 
Diagnóstico: 
• Ultrassonografia morfológica. 
• Aí encontrar sinais poderá ser pedido dosagem de 
alfa-fetoproteína no soro materno ou no líquido 
amniótico após as 13 semanas de gestação. 
Tratamento: 
• A Organização Mundial de 
• A Saúde (OMS) não recomenda tentar a 
ressuscitação da criança em casos de parada 
cardiorrespiratória. No entanto, a conduta médica 
ainda é variável no Brasil, podendo 
haver o uso de suporte ventilatório para o bebê 
conseguir respirar enquanto estiver vivo. 
Cuidados de enfermagem: 
• Planejamento da assistência no cuidado humanizado. 
• Avaliar adaptação do RN a vida extra uterina. 
• Dar apoio emocional e psicológico para a família. 
Microcefalia 
• Redução do perímetro cefálico. 
• Microcefalia: recém-nascidos com perímetro cefálico 
inferior a 2 desvios-padrão, ou 
seja, mais de 2 desvios-padrão abaixo da média para 
idade gestacional e sexo; 
• Microcefalia grave: recém-nascidos com perímetro 
cefálico inferior a 3 desvios-padrão, 
ou seja, mais de 3 desvios-padrão abaixo da média 
para idade gestacional e sexo. 
• A primária é odesenvolvimento cerebral anormal nos 
primeiros meses de gestação, por 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
anomalias genéticas/cromossômicasou ambientais. 
• Na forma secundária, o cérebro completa o 
desenvolvimento normal e sofre um dano que 
atrapalhou seu crescimento posterior. Perímetro 
cefálico normal ao nascimento seguido de falha do 
crescimento normal da cabeça geralmente indica 
microcefalia secundária. Também associadas ao 
fechamento prematuro das fontanelas e das 
suturas, o que impede o crescimento normal do 
cérebro. 
Sintomas: 
• Tamanho da cabeça desproporcional ao corpo. 
• Desenvolvimento intelectual atrasado. 
• Atraso na fala. 
• Incoordenação motora. 
• Rigidez Muscular. 
• Desequilíbrio. 
• Distorções faciais. 
• Baixa Estatura 
• Hiperatividade 
• Crise Convulsiva. 
Diagnóstico: 
• Exame físico. 
Tratamento: 
• Em bebês com microcefalia leve não tem sintomas 
além do perímetro cefálico anormal, 
sendo necessário apenas acompanhamento 
neurológico. 
Cuidados de enfermagem: 
•Pesquisa de outras alterações dismórficas. 
• Exame neurológico: 
• Avaliação de deformidades do crânio 
• Fechamento precoce de suturas e fontanelas 
• Reatividade, choro, e os reflexos primitivos do RN 
• Executar os testes do pezinho, orelhinha (EOA) e 
olhinho o mais brevemente possível, 
pois a microcefalia é um indicador de risco para perda 
auditiva. 
Hidrocefalia 
• Aumento do líquido céfalo-raquidiano, levando a 
dilatação dos ventrículos cerebrais. 
• Hidrocefalia congênita – neste caso o bebê já nasce 
com a hidrocefalia. 
• Hidrocefalia adquirida – normalmente acontece 
depois de um trauma na cabeça, em consequência de 
um tumor cerebral ou um acidente vascular encefálico 
(AVE), cistos e meningites. 
• Obstrutiva: ocorre quando há um bloqueio no sistema 
ventricular do cérebro, impedindo que o líquido 
cefalorraquidiano flua normalmente pelo cérebro e 
pela medula espinhal. 
• Não-obstrutiva: é resultante da baixa produção ou 
absorção do líquido cefalorraquidiano. 
• De pressão normal: afeta principalmente pessoas 
idosas. Ela é resultado de um trauma ou doença. 
Sintomas: 
• Cabeça maior que o normal; 
• A pele da cabeça pode parecer mais “fina” e 
brilhantes que o normal e com veias bem 
aparentes, dilatadas; 
• As fontanelas ou “moleiras” podem estar mais tensas 
ou abauladas; 
• Crescimento rápido do crânio; 
• Dificuldade em controlar a cabeça; 
• O bebe pode parecer que esta sempre olhando para 
baixo (o chamado “olhar do sol poente”) 
Diagnóstico: 
• Ultrassonografia pré natal. 
• Exame físico. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Após o nascimento, ultrassonografia no crânio. 
• Tomografia computadorizada e ressonância. 
Tratamento: 
• Medicamentoso: pouco recomendado. 
• Cirúrgico: DVE e DVP, resultados eficientes. 
• Estabelece comunicação entre os ventrículos 
cerebrais e o peritônio por meio do cateter. 
• Objetivo: drenar o LCR em excesso para outras 
cavidades anulando a pressão. 
Cuidados de enfermagem: 
• Manutenção da posição horizontal sobre o lado não-
operado para evitar a drenagem 
rápida do líquor e pressão sobre a válvula 
• Manejo do sistema de drenagem e do cateter de DVE 
• Monitorização da PIC, sinais vitais e parâmetros 
cardiorrespiratórios 
• Exame físico neurológico e medição perímetro 
cefálico diariamente 
• Coleta de líquor 
• Administração de medicações conforme prescrição 
médica 
• Acompanhamento do balanço hídrico 
• Cuidados com a pele para prevenção de lesões por 
pressão na cabeça 
• Diminuição dos estressores ambientais 
• Fornecimento de fórmula ou leite materno em 
pequenos volumes com intervalos curtos 
• Observar nível de consciência e presença de vômitos. 
Espinha bífida 
• Malformação na coluna vertebral da criança, expõe 
as meninges, a medula e tecidos nervosos, o que 
representa um grande risco para o desenvolvimento 
neural. 
• Não há fechamento completo da coluna vertebral. 
• Espinha Bífida Oculta: há uma pequena folga entre a 
medula e a coluna, não tem exteriorização da bolsa 
meníngea. 
• Meningocele: Na meningocele, apenas a bolsa 
meníngea externaliza 
• Mielomeningocele: É o tipo mais sério de espinha 
bífida, onde a bolsa meníngea externaliza junto com 
parte da medula espinhal e nervos. 
Sintomas: 
Abaixo da segunda vértebra lombar: 
Paralisia parcial flácida arreflexia dos membros 
inferiores, Graus variáveis de déficit sensorial 
Incontinência paradoxal com gotejamento constante de 
urina, Ausência do controle intestinal 
Prolapso retal (algumas vezes) 
• Abaixo da terceira vértebra sacra: 
• Ausência de comprometimento motor 
• Pode haver anestesia em sela com paralisia dos 
esfíncteres vesical e anal 
Diagnóstico: 
• Ultrassonografia. 
• AFP -fetoproteína. 
Tratamento: 
•Correção cirúrgica da lesão espinal 
• Ocasionalmente, derivação ventricular 
• Várias medidas para as complicações ortopédicas e 
urológicas 
Cuidados de enfermagem: 
Cuidados no Nascimento: 
• Manuseio cuidadoso evitando contato com a bolsa 
• Posicionar o RN para não pressionar a lesão, 
preferencialmente na posição ventral 
• Observar características da bolsa 
• Isolamento asséptico com compressa estéril e 
plástico estéril para evitar complicações 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
• Proceder com demais atividades normais de 
avaliação do RN 
Após cirurgia corretiva: 
• Proteger a lesão com compressas ou gaze 
esterilizada, umedecidas com soro fisiológico a 0,9% 
morno e cobrir com plástico transparente e estéril 
• Trocar a gaze a cada duas horas usando técnica 
asséptica 
• Posicionar o RN de forma a não pressionar a lesão, 
de preferência na posição ventral 
• Administrar antibióticos de acordo com a prescrição 
médica 
• Após o fechamento da lesão, observar os curativos, 
drenagens e sinais de infecção a cada 
duas horas, avaliação física e coleta de sinais vitais 
• Esclarecer dúvidas dos familiares e orientar cuidados 
com a pele e realização do 
Malformações cardíacas 
• Afetam o fluxo sanguíneo dentro do coração. 
• Cianótica: hemoglobina desoxigenada- sangue do 
lado Direito (CO2), 
transpassa para o lado Esquerdo (O2). 
• Acianótica: Lesão obstrutiva: aumenta a pressão, 
causa hipertrofia. Derivação 
do lado Esquerdo para o Direito. 
• Pode acometer o feto, RN, mas também se manifestar 
meses ou anos após o 
nascimento. 
Tetralogia de Fallot: 
- 4 anomalias (cianótica): 
• Defeito septo ventricular. 
• Hipertrofia ventricular. 
• Estenose da valva pulmonar. 
• Obstrução da saída ventricular. 
Persistência do canal/ducto arterial: (acianótica) 
• Forame não fecha, tem de 24 a 72 horas para fechar. 
• Mistura o sangue O2 -> CO2. 
• Aorta/ Artéria. 
• Tratamento com Ibuprofeno ou indometacina: ajuda 
a fechar os canais. 
Transposição das grandes artérias: (cianótica) 
• Sangue oxigenado não corre pelo corpo. 
Aorta - VD 
Artéria Pulmonar - VE 
• Objetivo: manter o canal aberto, com prostaglandina. 
Defeito do septo: 
• AD e VD são sobrecarregados. 
• Sangue entra pelo septo. 
Defeito do ventrículo: 
• Defeito no ventrículo misturando os sangues. 
Causas mais comuns: 
• Herança genética. 
• Cardiopatias em gestações anteriores. 
• Uso de antidepressivos e alguns tipos de 
anticonvulsivantes. 
• Uso de drogas ilícitas. 
• Diabetes. 
• Lúpus. 
• Infecção como rubéola. 
• Fator de risco: gravidez gemelar e fertilização in 
vitro. 
Sintomas: 
• Dependem da complexidade das malformações, os rn 
podem apresentar: 
• Cianose. 
• Suor excessivo. 
• Cansaço. 
• Palidez e apatia. 
• Baixo peso e pouco apetite. 
• Respiração rápida e curta. 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
Pré natal: 
• Papel fundamental na prevenção e diagnóstico 
precoce. 
• Quanto antes o diagnóstico melhor chance de 
tratamento, que pode ser feito intrauterino. 
Diagnóstico: 
• Ultrassom morfológico. 
• Ecocardiograma fetal (21 a 28 semanas de gestação) 
Tratamento: 
• Valvulopatías aórtica. 
• Valvulopatias pulmonar. 
• Atriosseptostomia. 
Cuidados de enfermagem: 
• Avaliar coloração e perfusãoperiférica. 
• Avaliar SSVV, PA verificar nas 4 extremidades 2 
manguitos. 
• Ausculta cardíaca. 
• Palpação do fígado. 
• Posição semi fowler. 
• Manter RN calmo. 
• Acolhimento aos pais. 
• Controle da dor. 
• Manutenção de cateteres. 
• Monitorização da temperatura corporal. 
DIARREIA 
A diarreia pode ser definida pela ocorrência de três ou 
mais evacuações amolecidas ou líquidas 
nas últimas 24 horas. 
 De acordo com a OMS, a doença diarreica pode 
ser classificada em 3 categorias: 
1. Diarreia aguda aquosa: diarreia que pode durar até 
14 dias e determina perda de grande volume de fluidos 
e pode causar desidratação. Pode ser causada por 
bactérias e vírus, na maioria dos casos. A desnutrição 
eventualmente pode ocorrer se a alimentação não 
é fornecida de forma adequada e se episódios 
sucessivos acontecem. 
2. Diarreia aguda com sangue (disenteria): é 
caracterizada pela presença de sangue nas fezes. 
Representa lesão na mucosa intestinal. Pode associar- 
se com infecção sistêmica e outras complicações, 
incluindo desidratação. Bactérias do gênero 
Shigella são as principais causadoras de disenteria. 
3. Diarreia persistente: quando a diarreia 
aguda se estende por 14 dias ou mais. Pode provocar 
desnutrição e desidratação. Pacientes que 
evoluem para diarreia persistente constituem 
um grupo com alto risco de complicações e elevada 
letalidade. 
Assim, doença diarreica aguda pode ser entendida 
como um episódio diarreico com as seguintes 
características: início abrupto, etiologia 
presumivelmente infecciosa, potencialmente 
autolimitado, com duração inferior a 14 dias, 
aumento no volume e/ou na frequência de evacuações 
com consequente aumento das perdas 
de água e eletrólito. a maioria dos casos resolve- 
-se em até 7 dias. 
A doença diarreica na maior parte das vezes 
representa uma infecção do tubo digestivo 
por vírus, bactérias ou protozoários e tem 
evolução autolimitada, mas pode ter consequências 
graves como desidratação, desnutrição 
energético-proteica e óbito. Nem sempre 
é possível identificar o agente causador do 
episódio diarreico. 
TRATAMENTO 
Plano A: tratamento no domicílio. É obrigatório 
aumentar a oferta de líquidos, incluindo o soro de 
Propedêutica 
Criança/Adolescente 
reidratação oral (reposição para prevenir a 
desidratação) e a manutenção da alimentação 
com alimentos que não agravem a diarreia. 
Plano B Acompanhamento UPA ou UBS: administrar 
o soro de reidratação oral sob supervisão médica 
(reparação das perdas vinculadas à desidratação). 
Manter o aleitamento materno e suspender os outros 
alimentos (jejum apenas durante o período da terapia de 
reparação por via oral). Após o término desta fase, 
retomar os procedimentos do Plano A. 
Plano C, Internação hospitalar: corrigir a 
desidratação grave com terapia de reidratação por via 
parenteral (reparação ou expansão). Em geral, o 
paciente deve ser mantido no serviço de saúde, em 
hidratação parenteral de manutenção, até que tenha 
condições de se alimentar e receber líquidos por via 
oral na quantidade adequada.