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TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC): Fatores de Risco da Hipertensão Arterial Sistêmica AMANDA ALMEIDA OLINTO Porto Velho – RO Fevereiro/2022 1 Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um distúrbio causado pela elevação dos níveis da pressão arterial (PA) para 140/90mmHg (pressão sistólica e diastólica, respectivamente). Essa doença é um grave problema de saúde pública mundial, atingindo bilhões de pessoas por todo o mundo, pois é uma doença silenciosa, e dessa forma não apresenta sinais evidentes, o que faz com que muitos casos de hipertensão não sejam diagnosticados ou não tratados de forma adequada e até mesmos há hipertensos que abandonam o tratamento. Essa condição clínica está relacionada a algumas modificações funcionais e/ou estruturais de órgãos alvo, como o coração, os rins e o encéfalo, que além de provocar mudanças nas alterações metabólicas, fazem com que ocorra um maior risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. O desenvolvimento da hipertensão não acontece de forma instantânea, há um conjunto de fatores que estão associados para a sua evolução e agravo e para que se tenha uma promoção de saúde adequada é necessário que obter conhecimento sobre os fatores de risco que colaboram para o seu desenvolvimento. Esses fatores de risco podem ser divididos em: não modificáveis e modificáveis. Os não modicáveis são: • Idade: A partir dos 60 anos, podem ocorrer mudanças na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos, o que não permite a passagem do sangue de forma eficiente. • Sexo: Os homens tem mais probabilidade de desenvolverem HAS, pois diferente das mulheres, eles não produzem hormônios que servem como uma “proteção” contra a desenvolvimento dessa doença. Já as mulheres produzem esses hormônios até a menopausa, contudo, devido ao uso de anticoncepcional, de tabaco e/ou álcool ocorre o aumento do possível aparecimento da HAS. • Etnia: A etnia negra apresenta uma maior predisposição do que a etnia branca. Algumas justificativas são baseadas na baixa produção de renina. Já os modificáveis são: • Fatores socioeconômicos: O nível de escolaridade está relacionado a muitas doenças, pois quanto mais baixo o nível de instrução mais difícil a compreensão de algumas informações passadas sobre a doença, medicamentos, hábitos de vida e dos fatores de risco. Além da baixa renda influenciar nas más condições de vida, pois há o difícil acesso a alimentos adequados, a medicamento e até mesmo de uma academia, devido ao baixo salário. • Alimentação: Devido as rotinas de trabalho e/ou estudo serem compridas a maioria das pessoas acabam se alimentando de comidas industrializadas que são ricas, principalmente, em sal que é sódio e esse sódio é um potente estimulador cardíaco, do SNS e do sistema renina- angiotensina-aldosterona que provoca a absorção de sódio pelos rins, o aumento do volume sanguíneo circulante e a atividade vascular, podendo causar uma hipertensão. • Obesidade: O ganho de peso está associado ao aumento de insulina plasmática, hormônio que favorece a absorção de sódio pelos rins, o aumento do volume sanguíneo circulante e a atividade vascular. • Sedentarismo: Há uma associação direta entre sedentarismo e elevação da PA e da HA. Isso se dá devido a elevação do colesterol e do aumento da gordura corporal o que pode provocar placas de ateromas nas artérias. • Uso de álcool: As principais hipóteses de estudos anteriores que analisaram a ação do etanol sobre os níveis tensionais referem-se à estimulação simpática ou adrenal e ao sistema renina-angiotensina- aldosterona, ambos atuando nas vias inibitórias do centro vasomotor e causando aumento nos níveis de hormônio antidiurético, cortisol e comprometimento do mecanismo barorreflexo. • Tabagismo: A nicotina presente no cigarro promove a liberação de catecolaminas, que aumentam a frequência cardíaca, a pressão arterial e a resistência periférica. Aumenta também a capacidade orgânica em formar coágulos e diminui sua função de destruí-los. Referências MACHADO, M. C.; PIRES, C. G. DA S.; LOBÃO, W. M. Concepções dos hipertensos sobre os fatores de risco para a doença. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 5, p. 1365–1374, maio 2012. Vista do FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA VERSUS ESTILO DE VIDA DOCENTE | Revista Eletrônica de Enfermagem. Disponível em: <https://revistas.ufg.br/fen/article/view/838/988>. Acesso em: 15 fev. 2022. CRISTIANE, P. et al. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DICAS DE SAÚDE. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais- universitarios/regiao-nordeste/huol-ufrn/saude/coronavirus-covid- 19/procedimentos/cartilha_dicasdesaude_14.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2022. MARKMAN FILHO, B. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial-2020 Barroso et al. Arq Bras Cardiol. v. 116, n. 3, p. 516–658, 2021.
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