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Anatomia cervical e exame físico da cabeça e pescoço

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AULA 3 - CIRURGIA
Anatomia cervical e exame físico da cabeça e pescoço
RESUMO AULA
Ter conhecimento anatômico sobre a área cervical é
muito importante para quem quer ser cirurgião nessa
área, mas para os médicos generalistas é importante
saber para topografar as lesões, neoplasias e
descrição correta no prontuário.
Musculatura
- Profunda
- Intermediária
- Superficial
Entre as musculaturas tem um espaço virtual, que é
importante para disseminação de tumores.
Considerações importantes a saber:
- Músculos escalenos
- M. Trapézio
- Músculos tem inserção na região da coluna ou
craniana e vai ao tórax;
- Os grandes vasos ficam sobre a musculatura
dos escalenos posteriores, sendo envelopados
por proteção muscular.
- Feixe vásculo nervoso→ nervo (vago), artéria
e veia.
- Nervo laríngeo-recorrente: inerva as pregas
vocais. Lesão unilateral desse nervo faz com
que a pessoa fique rouca e a lesão bilateral
faz com que a pessoa não consiga respirar
(precisa fazer traqueostomia). Essa lesão
bilateral é uma complicação da cirurgia da
tireoide.
- Plexo braquial → nervo axilar. Sua lesão gera
perda de movimentos do braço.
- Nervo espinal-acessório: levantamento da
escápula. Pode ser lesado em esvaziamento
de linfonodos
- Quanto mais posterior mais grave será o
abscesso.
- Artéria carótida interna: não dá ramo nenhum ao pescoço,
seu primeiro ramo é a oftálmica.
- Artéria carótida externa: seu primeiro ramo é a artéria facial.
- Veia jugular interna: é profunda em relação ao músculo
esternocleidomastóideo.
- Veia jugular externa: corre atrás do músculo
esternocleidomastoideo.
Zonas cervicais relacionadas ao trauma
3- Da base do crânio até a mandíbula
- anatomia complexa, difícil abordagem
cirúrgica;
2- Do ângulo da mandíbula à cartilagem cricóide
- multiplicidade de lesões, relativa facilidade de
exploração;
- A mais acometida sendo 77% dos
traumas cervicais
1- Da cartilagem cricóide à fossa supraclavicular.
- hemotórax associado a lesões de vasos
subclávios.
- a mais perigosa.
Níveis relacionados à tumoração
Nível 1: Subdividido em IA e IB. Entre mandíbula,
músculo digástrico e osso hióide→ Músculo
digástrico: linfonodos nessa área são nível 1 (dividido
em 1A - anterior e 1B – posterior).
Nível 2: corresponde ao 1/3 superior, situando-se
cirurgicamente entre estilo-hióide e a bifurcação da
artéria carótida. - Da cartilagem cricóide até a
jugular na base do crânio = nível 2.
Nível 3: Abaixo da bifurcação (clinicamente a
projeção do hióide) e separado inferiormente no ponto
onde o m. omo-hióideo cruza a veia jugular interna
(externamente visualizado como a borda inferior da
cricóide). - Do osso hióide a cartilagem tireoide =
nível 3.
Nível 4: os jugulares inferiores, os escalenos e
supraclaviculares que estão abaixo do 1/3 inferior do
músculo esternocleidomastoideo até clavícula. - Da
cartilagem tireóide até a clavícula = nível 4.
Nível 5: os linfonodos do triângulo cervical posterior,
que acompanham o XI e art. cervical transversa. -
Entre o músculo trapézio e a carótida e jugular =
nível 5.
Nível 6: Entre as duas carótidas, com hióide
superiormente e fúrcula inferiormente. Engloba pré
laríngeos, pré traqueais, paratraqueais e cadeia do
nervo recorrente. - Região próxima a glândula
tireoide = nível 6
Espaços
● Espaço parafaríngeo;
● Espaço parotídeo;
● Espaço carotídeo;
● Espaço mastigador;
● Espaço paravertebral: único espaço que
comunica totalmente o pescoço com o tórax;
com isso, um processo infeccioso pode descer
e gerar uma mediastinite;
● Espaço submandibular;
● Espaço sublingual;
● Espaço bucal.
Principais causas de abscessos cervicais:
procedimentos odontológicos, amigdalite e angina de
Ludwig (celulite bacteriana frequentemente originada
de infecção dentária). Veja mais em:
http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/148.pdf
Avaliação dos linfonodos cervicais
-Inspeção
-Palpação: devem ser avaliadas as seguintes
características:
- forma: redonda ou oval;
- número;
- consistência;
- tamanho;
2
http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/148.pdf
- sensibilidade;
- mobilidade
- coalescência
- fistulização
- estado de pele: presença de sinais flogísticos
(edema, calor, rubor e dor).
Observações clínicas
Linfonodos característicos de processos
inflamatórios: ovais, menores que 1,5 cm, dolorosos,
móveis à palpação e fibroelásticos. Podem apresentar
sinais flogísticos na pele circunjacente.
Linfonodos característicos de processos
neoplásicos: redondos, maiores que 2,0 cm, não
dolorosos, aderentes aos planos profundos e pétreos.
Fistulização: sugere tuberculose ou micose, como a
paracoccidioidomicose.
Comprometimento linfonodal generalizado:
linfomas, leucemias linfoides, colagenoses,
mononucleose, tuberculose, Aids e sífilis.
Comprometimento linfonodal localizado:
processos infecciosos na área de drenagem do grupo
linfonodal ou metástases.
Diagnósticos
Exame clínico → começa pelo menos invasivo como
exames de imagem USG, RX, TC e vai para o mais
invasivo (PAAF). No final deste documento tem um
organograma que elucida melhor sobre isso.
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
A PAAF, juntamente com o estudo citológico obtido
por meio de PAAF, constitui o exame mais importante
na investigação diagnóstica e na indicação
terapêutica dos nódulos da tireoide.
É importante ressaltar que a biópsia incisional só
deve ser realizada quando o diagnóstico
histopatológico for definir a extensão da cirurgia.
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