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CIRURGIA II AULA: TRATAMENTO DE CISTOS E TUMORES – Do complexo bucomaxilofacial 1. Objetivos cirúrgicos - Erradicação das condições patológicas - Procedimento cirúrgico utilizado para a remoção da lesão em totalidade evitando assim que fiquem células que possam se proliferar e causar recidiva. -Reabilitação estético funcional do paciente - Após a remoção o profissional deve ter em mente a reabilitação do paciente o mais rápido possível, levando sempre em conta o binômio estético-funcional 2. Tratamento baseado em: - Planejamento clínico - Exames de imagens (panorâmicas) - Se necessário um exame complementar que seria a tomografia 3. Tipos de tratamento - Enucleação Remoção total da lesão em uma só peça sem fragmentação Indicação: Remoção de qualquer cisto, o qual possa ser removido, sem sacrificar estruturas nobres adjacentes. Vantagens: Facilita o exame histopatológico da lesão, pois ela é removida por completo, reabilitação mais rápida do paciente Ex: Biópsia excisional Desvantagens: Lesões muito grandes na qual poderá comprometer estruturas nobres adjacentes dificultando a reabilitação do paciente desse modo a recidiva Tecnica: acesso cirúrgico – enucleação – sutura. - Marsupialização Indicações: Quando se tem dificuldade em delimitar a lesão, orientação da erupção dental (dentes não irrompidos envolvidos por lesões císticas, sendo o mesmo necessário na arcada), tamanho do cisto (lesões grandes no qual ocorre risco de fraturas durante a enucleação), pacientes debilitados podem realizar esse procedimento sem grandes estresses. Vantagens: Procedimento simples e protege injurias as estruturas vitais em lesões grandes Desvantagens: Tecido patológico sem exame histopatológico, incomodo ao paciente, cavidade cística precisa ser higienizada para evitar infecção. - Marsupialização seguido de enucleação Quando os objetivos da marsupialização forem atingidos, realiza-se com segurança a enucleação. Ex: Ceratocistos Indicações: preservação das estruturas nobres, favorece o exame histopatológico, menor risco de infecção no pós-op., facilidade de cura total. Vantagens: são as mesmas da marsupialização e enucleação, membrana cística é mais espessa, facilitando a enucleação. Desvantagens: as mesmas da marsupialização (dificulta o exame histopatológico inicialmente), no ato da enucleação, podemos detectar patologias ocultas. - Enucleação seguida de curetagem Após a enucleação realiza-se uma curetagem copiosa da lesão, ou utiliza-se brocas cirúrgicas para remover de 1 a 2 mm da lesão em torno da mesma Indicação: Lesões císticas cuja no ato de sua enucleação, ocorre extravasamento e em se tratando de lesões de alto grau de recidiva, lesões com presenças de cistos satélites ou filhotes encontrados na lesão principal, lesão com alto nível mitótico Vantagens: Diminui as chances de recidiva Desvantagens: Curetagem excessiva poderá destruir os tecidos adjacentes (polpa dentaria poderá ser extirpada na região do ápice e seu suprimento no feixe neurovascular poderá ser comprometido) 4. Tratamento cirúrgico dos tumores dos maxilares Fatores que influenciam na escolha da técnica de tratamento: - Agressividade da lesão - Localização anatômica da lesão - Maxila x mandíbula - Proximidades com estruturas vitais adjacentes 5. Tipos de tratamento dos tumores Tumores benignos: instrumentação direta da lesão > enucleação e/ou curetagem > marsupialização. Ex: odontomas, cistos odontogênicos calcificados... Tumores malignos/Ameloblastoma: instrumentação direta da lesão > ressecção: marginal – total – parcial – composta. 6. Tratamento cirúrgico dos tumores dos maxilares Cirurgia/extirpação dos tumores malignos variam com o tipo e extensão da lesão. Lesão pequena sem associação linfonódulos palpáveis > podem ser excisadas Lesão amplas mais linfonódulos palpáveis > cirurgias extensivas para remover a lesão tumoral e áreas de possíveis metástases 7. Trat. Tumores benignos Simples remoção cirúrgica Ex: - Fibroma - Granuloma Piogênico - Papiloma ... Princípio de tratamento > incisão elíptia em forma de cunha. Obs: lesões associadas a dente ou a dentições, estas devem ser totalmente curetadas e polidos para a remoção de todas as placas, cálculos ou corpo estranho que podem ser papel preponderante a recidiva. 8. Enucleação – TOA Instrumentação direta da lesão.... Instrumentação indireta da lesão: Ex: Ressecção em bloco – remoção do tumor por incisão através dos tecidos não envolvidos em torno do tumor, ou seja, remoção sem instrumentação direta da lesão. Tipos de ressecção em bloco: marginal, parcial, total e composta. · Ressecção marginal – segmentaria Ressecção do tumor sem causar descontinuidade do maxilar · Ressecção parcial Ressecção do tumor por remoção de um segmento de espessura total do maxilar (varia de uma pequena descontinuidade à m mandibulectomia) · Ressecção total Ressecção do tumor por remoção de todo osso envolvido. Ex: maxilectomia e m mandibulectomia total. · Ressecção composta Ressecção do tumor de tecido mole ou duro associado com esvaziamento cervical. Indicado para tumores malignos · Metástase – esvaziamento cervical - Nódulos linfáticos cervicais do mesmo lado - Submandibulares ou jugulodigástricos no ângulo da mandíbula - Pulmão e fígado são raras 9. Reconstrução dos maxilares após exérese de tumores orais Objetivo – devolver a função e a estética dopaciente o mais breve posssilvel. Quando devemos realizar a reconstrução? Imediato ou metiato? OBS: Esteriolitografia – prototipagem · Prototipagem
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