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Cistos e Tumores Odontogênicos

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Cistos e tumores odontogênicos 
Os cistos odontogênicos são cavidades revestidas por epitélio odontogênico, cujo 
conteúdo é líquido ou semi sólido. E de acordo com a origem são classificados 
como inflamatórios ou de desenvolvimento. 
Os tumores odontogênicos são um grupo heterogêneo de lesões com 
comportamento clínico e tipos histopatológicos diversos, variando desde lesões 
hamartomatosas até malignidades. É uma massa anormal de tecido, cujo 
crescimento é descontrolado e ultrapassa o tecido normal, mesmo após o 
término dos estímulos que provocam a alteração. 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO, EXAME E DIAGNÓSTICO 
Exame clínico: anamnese + exame físico 
Exame de imagem 
Exame histopatológico – biópsia 
BIÓPSIA 
Indicado para qualquer condição patológica persistente que não possa ser 
diagnosticada clinicamente. Qualquer lesão em que há suspeita de malignidade; 
Confirmação de hipóteses diagnósticas clínicas e qualquer lesão que não 
responde ao tratamento clínico de rotina. 
BIÓPSIA INCISIONAL – Remove apenas um fragmento da 
lesão. Exame histopatológico. 
BIÓPSIA EXCISIONAL – Remove a totalidade da lesão ou 
órgão. Procedimento é o tratamento. 
BIÓPSIA POR PUNÇÃO – Punção aspirativa por agulha fina 
(PAAF), com objetivo de aspirar uma pequena parte de 
tecido ou células. 
BIÓPSIA INTRAÓSSEA – Utilização de uma agulha especifica, retirar pequenos 
fragmentos da região. 
CISTOS 
Cavidade patológica, geralmente revertida por epitélio; Conteúdo fluído ou 
semifluido; Todas as idades; Lesões mais comuns dos maxilares. 
ETIOPATOGENIA 
Anomalias do desenvolvimento; Infecção crônica; Trauma; Fenômenos de 
retenção de Muco; 
FASES EVOLUTIVAS 
Silenciosa > Deformação > Exteriorização > Infecção 
Sem manifestação clínica > Abaulamento das corticais > aumento da 
deformação: ruptura no pronto mais proeminente > Processo infeccioso pela 
comunicação. 
CLASSIFICAÇÃO DOS CISTOS 
Cistos 
Odontogênicos 
Desenvolvimento: Cisto 
dentigero; cisto de erupção; 
cisto odontogênico 
ortoceratinizado; cisto 
gengival; cisto periodontal 
lateral; cisto odontogênico 
glandular; queratocisto 
Inflamatórios: Cisto 
periapical; Cisto 
residual; cisto 
paradental. 
Pseudocistos Cisto ósseo simples, Cisto ósseo 
aneurismático; 
Rânula e Mucocele 
Cistos não-
odontogênicos 
Cisto do ducto nasopalatino Cisto nasolabial 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
Exame físico – Se há dor/alteração de sensibilidade – Palpação: área depressível 
(firme, endurecida, crepitante) – Mudança no contorno dos tecidos – Se há 
alteração no posicionamento dental – Punção exploratória 
Punção exploratória: remoção de secreção purulenta 
ATENÇÃO! Aspecto do liquido amarelo-citrino não fecha o diagnóstico de cisto!! 
TÉCNICAS OPERATÓRIAS PARA CISTOS 
1. Enucleação: Exposição total do cisto e remoção total do seu conteúdo. 
Vantagens: Cicatrização por primeiro intensão, ato cirúrgico único, 
análise anatomopatológica por inteiro. 
Indicações: Cistos de até 30mm (3cm) 
2. Marsupialização e descompressão: Diminuição da lesão e posterior 
remoção. 
Indicação: Cistos maiores de 3cm e cistos próximos a estruturas 
anatômicas nobres. 
Vantagens: Procedimento de simples realização. 
Desvantagem: O tecido patológico ser deixado sem um exame 
histopatológico completo; Pode causar incomodo para o paciente que 
deve ser extremamente colaborador. 
Fator a considerar: tamanho da lesão, localização da lesão, estado geral do 
paciente, habilidade profissional. 
Enucleação – técnica cirúrgica: Realiza-se um retalho mucoperiosteal e o acesso 
ao cisto ocorre através de ostectomia na tábua óssea vestibular; Deslocamento 
do cisto do tecido ósseo com auxílio de uma cureta; Reposicionamento do retalho 
e sutura. 
Marsupialização (Partsch I): Técnica preconizada por Partisch, em 1892; elimina 
a pressão interna responsável pelo crescimento do cisto; alguns autores temem 
que o epitélio remanescente sofra transformação maligna. 
- Confecção de uma janela cirúrgica na parede do cisto; esvaziando o conteúdo 
e mantendo a continuidade entre o cisto e a cavidade; 
- Técnica cirúrgica: Incisão no formato circular ou elíptico; remoção parcial da 
cápsula; Irrigação abundante; Sutura (pontos isolados, unir a cápsula cística à 
mucosa bucal; não deixar o tecido ósseo exposto); Tamponamento – gaze. 
Descompressão: É uma variante da Marsupialização; Uso de um dispositivo de 
drenagem. 
- Técnica cirúrgica: a incisão deve ter o formato circular ou elíptico; punção. 
Confecção do dispositivo; sutura do dispositivo a mocosa. 
Tratamentos adjuvantes: crioterapia ponto, solução de carnoy. 
Crioterapia - nitrogênio líquido há 198° ponto, desde vitaliza são óssea em 2 
mm com manutenção da matriz inorgânica ponto, 2 ciclos de 3 minutos. 
Solução de carnoy - fixador de tecido: 6 ml de álcool absoluto 3 ml de 
clorofórmio, um ml de ácido acético glacial, 1 g de cloreto férrico. Aplicação por 
5 minutos 
 
TUMORES 
Tratamento cirúrgico: objetivos cirúrgicos básicos; erradicação das condições 
patológicas; reabilitação funcional do paciente. 
Princípios do tratamento cirúrgico dos tumores 
Agressividade da lesão, localização da lesão, tempo de evolução, esforços para a 
reconstrução. 
Localização da lesão: maxila x mandíbula; proximidade com estruturas vitais; o 
tamanho do tumor; localização intraóssea x extraóssea. 
Técnicas cirúrgicas 
Enucleação e/ou curetagem; recessão marginal; recessão parcial: 
hemimandibulectomia; Recessão total: maxilectomia/mandibulectomia; 
Recessão composta. 
Classificação dos tumores odontogênicos 
1. Tumores de epitélio odontogênico: Ameloblastoma, tumor odontogênico 
adenomatóide, tumor odontogênico escamoso. 
2. Tumores odontogênicos mistos: fibroma ameloblastos, fibro-odontoma 
ameloblástico, fibrossarcoma ameloblástico; odontoma composta; 
odontoma complexo. 
3. Tumores de ectomesênquima odontogênico: fibroma odontogênico, 
tumores odontogênicos de células granulares, mixoma odontogênico, 
cementoblastoma. 
AMELOBLASTOMA 
Maior significado clínico; Frequência relativa igual a todos os tumores 
odontogênicos, exceto os odontomas; crescimento lento, localmente 
invasivo. 
Radiograficamente: radiolúcido unilocular ou 
multilocular. 
Sólido convencional ou multicístico: 86% dos casos. 
Unicístico: 13% dos casos 
Periférico ou extraósseo: 1% dos casos. 
Tratamento: resseção marginal, resseção parcial 
Prognóstico: bom 
 ODONTOMA 
Odontoma é um tumor que se origina no tecido de formação dos dentes, 
causando o surgimento de tecidos dentais. É um tumor que ocorre mais 
frequentemente em crianças, mas também pode acometer adultos. 
Prevalência excede a de todos os tumores combinados; considerados anomalias 
de desenvolvimento (hamartomas); 
Composto x Complexo 
Alguns odontomas compostos não sejam submetidos a exame microscópico 
Radiograficamente: Composto – semelhante a dentículos; Complexo – massa 
óssea 
 
Aparece nas primeiras duas décadas de vida; 
Completamente assintomática 
Tipicamente lesões relativamente pequenas 
Encontrados em qualquer sítio, odontoma composta -maxila anteriro; 
odontoma complexo – regiões de molares de quaisquer ossos gnaticos. 
FIBROMA ODONTOGÊNICO PERIFÉRICO 
Lesões comuns; 
A contraparte nos tecidos moles do fibroma odontogênico central 
(intraosseo); 
Aumento de volume gengival firme; crescimento lento; 
Geralmente séssil, recoberto por mucosa de aparência 
normal; mais frequente na gengiva vestibular na 
mandíbula; 
A maioria das lesões mede de 0,5 a 1,5 cm de diâmetro 
e podem causar, com pouca frequência, deslocamento 
dos dentes 
Tratamento: excisão cirúrgica local 
Prognóstico: excelente 
MIXOMA 
Predominantemente encontrados em adultos jovens; 25 a 30 anos; mandíbula 
é acometida mais comumente do que maxila; 
Radiograficamente: lesão radiolúcida uni ou multilocular 
Pode deslocar ou causar a reabsorção dos dentes na região do tumor 
Margens irregulares ou festonadas 
Defeito em ângulos retos umas com as outras 
Tratamento:ressecção marginal; 
 Prognóstico: Bom

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