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INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO CLASSIFICAÇÃO → Anatômica: → Complicação: · Cistite, pielonefrite, uretrite - Complicada ou não → Topográfica: → Associada a SVD: · Alta ou baixa ⇒ ITU Não complicada: Itu baixa (cistite) e/ou alta (pielonefrite), limitada a mulheres não grávidas e sem alterações no TGI · Cistite não complicada, pode sair sem exame. Já a pielonefrite, deve fazer exames. ⇒ ITU Complicada: Toda ITU em indivíduos com maior chance de complicação (Homens, gestantes, alteração anatômica do TGI, doença renal, cateter urinário, imunossupressão). E, toda ITU que não pode ser classificada como não complicada. ⇒ ITU Associada a cateter: Presença de ITU em indivíduo em uso de cateter urinário ou que foi caracterizado nas últimas 48h. Se um homem chegar ao PS com ITU, mesmo que com sintomas baixos, ele não pode sair com receita de antibiótico sem fazer urina 1 e hemocultura. Pois não é mulher, tem risco para complicações por ter próstata. Risco de uretrite, IST. AGENTES ETIOLÓGICOS: → E. coli → Enterococcus faecalis → Klebsiella → GBS → Saprophyticus DIAGNÓSTICO → Urina 1 e urocultura com antibiograma · Mulheres em idade fértil, ITU baixa não complicada, não há indicação de coleta de rotina. Realizar coleta apenas na ausência de melhora após 3 dias. → USG de rins e vias urinárias ou TC de abdome com contraste · ITU complicada SEMPRE realizar exame de imagem para descartar alteração anatômica, causas obstrutivas ou abscesso renal. OBS: Cateter duplo j = garantir que a urina seja eliminada, e que assim não piore a itu. QUADRO CLÍNICO → Cistite: hipertermia geralmente elevada, tremores, apatia, irritabilidade, náuseas, queda do estado geral com fácies tóxicas, dor lombar, uni ou bilateral (Giordano positivo) mesmo com pressão leve. TRATAMENTO → Tratamento à base de antibioticoterapia. Os quais variam de idade, gravidade, e sexo. Mecanismos de resistência: · Alteração de sítio de ligação. · Enzima. · Alteração da permeabilidade celular. · Bomba de efluxo. · Perda de porinas. Beta lactâmicos Quinolonas Outras opções… → Nitrofurantoína - Mecanismo de Ação: Pertence a classe dos nitrofuranos, molécula sofre transformação no interior das células por meio de redutases bacterianas, em formas reativas tóxicas que atuam destruindo o DNA e proteínas que atuam na replicação bacteriana. - Espectro: Citrobacter. E coli Enterococcus. faecalis. - Ineficaz para: Enterobacter Proteus e Pseudomonas. → Fosfomicina - Mecanismo de ação: Inibição da síntese da parede celular, inibindo a sintetase do fosfoenolpiruvato interfere na produção de peptidoglicano. Bactericida. - Espectro de ação: Staphylococcus.aureus. Enterococcus app, incluindo enterococos resistentes à vancomicina (VRE). Enterobacteriaceae, inclusive a Klebsiella produtora de betalactamase de amplo (ESBL) e resistente no carbapenem, Escherichia. coll. inclusive a E coli resistente. Pseudomonas aeruginosa, que tem taxas variáveis de resistência intrínseca