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MARC 1 - Transtorno Afetivo Bipolar 8°p

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Transtorno Afetivo 
Bipolar 
Transtorno Bipolar Tipo I 
É necessário preencher os critérios para um 
episódio maníaco. Este episódio maníaco pode ser 
precedido, ou não, por episódios hipomaníacos ou 
depressivos maiores. 
Episódio maníaco: 
i. É um período de humor anormalmente 
elevado, expansivo e/ou irritável + aumento 
anormal e persistente da energia; tudo 
isso presente na maior parte do dia por 
pelo menos uma semana consecutiva. A 
elevação do humor envolve pelo menos 3 
dos seguintes pontos: 
- Autoestima elevada; 
- Necessidade do sono reduzida; 
- Fala mais loquaz (fala muito); 
- Descarrilamento de ideias; 
- Perda fácil do foco; 
- Aumento do foco em trabalho e/ou 
outra atividade social, acadêmica, 
etc.; 
- Envolvimento excessivo em 
situações de risco financeiro, 
sexual, etc. 
ii. A perturbação no humor causa prejuízo no 
funcionamento social e/ou profissional; 
iii. Não pode ser possível atribuir as ações ao 
efeito de alguma substância ou outra 
condição médica. 
 UM EPISÓDIO MANÍACO COMPLETO 
durante tratamento antidepressivo, em 
níveis de sinais e sintomas além do efeito 
fisiológico do tratamento, é evidência 
suficiente para um episódio maníaco - 
transtorno bipolar tipo I. 
Episódio hipomaníaco: 
i. É um período de humor anormalmente 
elevado, expansivo e/ou irritável + aumento 
anormal e persistente da energia; tudo 
isso presente na maior parte do dia por 
pelo menos quatro dias consecutivos. 
Neste período três ou mais dos seguintes 
sintomas devem estar presentes: 
- Autoestima elevada; 
- Necessidade do sono reduzida; 
- Fala mais loquaz (fala muito); 
- Descarrilamento de ideias; 
- Perda fácil do foco; 
- Aumento do foco em trabalho e/ou 
outra atividade social, acadêmica, 
etc.; 
- Envolvimento excessivo em 
situações de risco financeiro, 
sexual, etc. 
ii. O episódio tem mudança claramente não 
característica do indivíduo em comparação 
à antes do episódio; 
iii. A perturbação do humor é observável por 
outras pessoas; 
iv. O episódio não é grave o suficiente a 
ponto de causar prejuízo acentuado no 
funcionamento social e/ou profissional; 
v. Não pode ser possível atribuir as ações ao 
efeito de alguma substância ou outra 
condição médica. 
 UM EPISÓDIO MANÍACO COMPLETO 
durante tratamento antidepressivo, em 
níveis de sinais e sintomas além do efeito 
fisiológico do tratamento, é evidência 
suficiente para um episódio hipomaníaco. 
Episódio depressivo maior: 
i. Pelo menos 5 dos sintomas abaixo devem 
estar presentes por pelo menos duas 
semanas; devem ser diferentes em 
relação ao comportamento anterior do 
paciente e PELO MENOS 1 DOS 
SINTOMAS é humor deprimido ou perda 
de interesse ou prazer: 
- Humor deprimido na maior parte 
do dia, quase todos os dias; 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
- Acentuada diminuição de interesse 
ou prazer em todas (ou quase 
todas) as atividades na maior parte 
do dia, quase todos os dias; 
- Perda ou ganho significativo de 
peso sem realização de dieta para 
tal (pelo menos redução ou 
aumento do apetite quase todos os 
dias); 
- Insônia ou hipersônia quase diária; 
- Agitação ou retardo motor quase 
todos os dias; 
- Fadiga ou perda de energia quase 
todos os dias; 
- Sentimentos de inutilidade ou 
culpa excessiva ou inapropriada; 
- Capacidade de concentração 
diminuída e indecisão; 
- Pensamentos recorrentes de 
morte, ideação suicida recorrente 
sem um plano específico. 
ii. Os sintomas causam prejuízo social, 
profissional ou em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo de forma 
clinicamente significativas; 
iii. Não pode ser possível atribuir as ações ao 
efeito de alguma substância ou outra 
condição médica. 
 A ocorrência dos episódios maníacos e 
depressivos maiores não podem ser 
explicados por transtorno esquizoafetivo, 
esquizofrenia, transtorno 
esquizofreniforme, delirante, ou qualquer 
outro psicótico. 
A característica essencial de um episódio 
maníaco é um período distinto de humor anormal 
e persistentemente elevado, expansivo ou irritável 
e aumento persistente da atividade ou da 
energia, com duração de pelo menos uma semana 
e presente na maior parte do dia, quase todos os 
dias (ou qualquer duração, se a hospitalização se 
fizer necessária), acompanhado por pelo menos 
três sintomas adicionais. Se o humor é irritável 
em vez de elevado ou expansivo, pelo menos 
quatro sintomas devem estar presentes. 
O humor, em um episódio maníaco, costuma 
ser descrito como eufórico, excessivamente 
alegre, elevado ou “sentindo-se no topo do 
mundo”. 
Durante um episódio maníaco, é comum os 
indivíduos não perceberem que estão doentes ou 
necessitando de tratamento, resistindo, com 
veemência, às tentativas de tratamento. Podem 
mudar a forma de se vestir, a maquiagem ou a 
aparência pessoal para um estilo com maior apelo 
sexual ou extravagante. 
A média de idade do primeiro episódio 
maníaco, hipomaníaco ou depressivo maior é de 
cerca de 18 anos para transtorno bipolar tipo I. 
Histórico familiar eleva o risco de 
surgimento da doença em até 10x. O risco de 
suicídio entre a população com TAB é de 15x mais 
que a população em geral. 
Transtorno Bipolar Tipo II 
Para diagnóstico é necessário o 
preenchimento dos critérios a seguir para um 
episódio hipomaníaco atual ou anterior + um 
episódio depressivo maior atual ou anterior: 
Episódio hipomaníaco: 
i. É um período de humor anormalmente 
elevado, expansivo e/ou irritável + aumento 
anormal e persistente da energia; tudo 
isso presente na maior parte do dia por 
pelo menos quatro dias consecutivos. 
Neste período três ou mais dos seguintes 
sintomas devem estar presentes: 
- Autoestima elevada; 
- Necessidade do sono reduzida; 
- Fala mais loquaz (fala muito); 
- Descarrilamento de ideias; 
- Perda fácil do foco; 
- Aumento do foco em trabalho e/ou 
outra atividade social, acadêmica, 
etc.; 
- Envolvimento excessivo em 
situações de risco financeiro, 
sexual, etc. 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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ii. O episódio está associado a uma mudança 
clara no funcionamento que não é 
característica do indivíduo; 
iii. A perturbação no humor e mudanças no 
funcionamento são observáveis por outras 
pessoas; 
iv. O episódio não é grave ao ponto de causar 
prejuízo acentuado no funcionamento 
social ou profissional; 
v. Não pode ser possível atribuir as ações ao 
efeito de alguma substância ou outra 
condição médica. 
Episódio depressivo maior: 
i. Pelo menos 5 dos sintomas abaixo devem 
estar presentes por pelo menos duas 
semanas; devem ser diferentes em 
relação ao comportamento anterior do 
paciente e PELO MENOS 1 DOS 
SINTOMAS é humor deprimido ou perda 
de interesse ou prazer: 
- Humor deprimido na maior parte 
do dia, quase todos os dias; 
- Acentuada diminuição de interesse 
ou prazer em todas (ou quase 
todas) as atividades na maior parte 
do dia, quase todos os dias; 
- Perda ou ganho significativo de 
peso sem realização de dieta para 
tal (pelo menos redução ou 
aumento do apetite quase todos os 
dias); 
- Insônia ou hipersônia quase diária; 
- Agitação ou retardo motor quase 
todos os dias; 
- Fadiga ou perda de energia quase 
todos os dias; 
- Sentimentos de inutilidade ou 
culpa excessiva ou inapropriada; 
- Capacidade de concentração 
diminuída e indecisão; 
- Pensamentos recorrentes de 
morte, ideação suicida recorrente 
sem um plano específico. 
ii. Os sintomas causam prejuízo social, 
profissional ou em outras áreas 
importantes da vida do indivíduo de forma 
clinicamente significativas;iii. Não pode ser possível atribuir as ações ao 
efeito de alguma substância ou outra 
condição médica. 
 Os episódios depressivos induzidos por uso 
de substâncias ou pelo TAB tipo I não 
devem ser contabilizados como critério 
diagnóstico aqui; 
 Os episódios não podem ser explicados por 
transtorno esquizoafetivo, esquizofrenia, 
transtorno esquizofreniforme, delirante, ou 
qualquer outro psicótico. 
No TAB do tipo II devem ser atendidos os 
critérios para pelo menos um episódio 
hipomaníaco sem NUNCA TER HAVIDO UM 
EPISÓDIO MANÍACO. Esses episódios não 
podem ser explicados por transtorno 
esquizoafetivo, esquizofrenia, transtorno 
esquizofreniforme, transtorno delirante, outro 
transtorno do espectro da esquizofrenia e outro 
transtorno psicótico. 
Os sintomas da hipomania e depressão 
causam sofrimento significativo e/ou prejuízo 
social, profissional ou em outra área da vida do 
indivíduo. 
O transtorno bipolar tipo II caracteriza-se 
por um curso clínico de episódios de humor 
recorrentes, consistindo em um ou mais episódios 
depressivos maiores e pelo menos um episódio 
hipomaníaco. O episódio depressivo maior deve 
ter duração de pelo menos duas semanas, e o 
hipomaníaco, de, no mínimo, quatro dias. 
Durante o(s) episódio(s) de humor, a 
quantidade necessária de sintomas deve estar 
presente na maior parte do dia, quase todos os 
dias, além de os sintomas representarem uma 
mudança notável do comportamento e do 
funcionamento habituais. 
O TAB tipo II costuma ter seu início aos 25 
anos. Os fatores de risco incluem genéticos e a 
ciclagem rápida está associada a pior prognóstico. 
Cerca de um terço dos indivíduos com o 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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transtorno relata história de tentativa de suicídio 
ao longo da vida. 
Transtorno Ciclotímico 
Os critérios diagnósticos são: 
i. Presença de vários períodos com sintomas 
hipomaníacos que não satisfazem critérios 
para episódios hipomaníaco e vários 
períodos com sintomas depressivos que 
não satisfazem os critérios para episódio 
depressivo maior por pelo menos dois anos 
– 1 ano em crianças e adolescentes; 
ii. Neste período de 2 anos (1 em crianças e 
adolescentes) os períodos hipomaníaco e 
depressivo devem estar presentes pelo 
menos metade do tempo. O indivíduo 
também não pode permanecer mais que 
2 meses consecutivos sem os sintomas; 
iii. Os sintomas não podem ser explicáveis 
por nenhum transtorno esquizoafetivo, 
esquizofrenia, transtorno 
esquizofreniforme, transtorno delirante, 
outro transtorno do espectro da 
esquizofrenia e outro transtorno psicótico; 
iv. Os sintomas não podem ser atribuíveis à 
efeitos fisiológicos de substância alguma; 
v. Os sintomas causam sofrimento ou 
prejuízo clinicamente significativo no 
funcionamento social, profissional ou em 
outras áreas importantes da vida do 
indivíduo. 
O transtorno ciclotímico tem como 
característica essencial a cronicidade e a 
oscilação do humor, envolvendo vários períodos 
de sintomas hipomaníacos e períodos de 
sintomas depressivos distintos entre si. Os 
sintomas hipomaníacos têm número, gravidade, 
abrangência ou duração insuficientes para 
preencher a todos os critérios de um episódio 
hipomaníaco; e os sintomas depressivos têm 
número, gravidade, abrangência ou duração 
insuficientes para preencher a todos os critérios 
de um episódio depressivo maior. Durante o 
período inicial de dois anos (um ano para crianças 
e adolescentes), os sintomas precisam ser 
persistentes (presentes na maioria dos dias), e 
qualquer intervalo sem sintomas não pode durar 
mais do que dois meses. 
Especificador de Ciclagem Rápida 
* trata-se de um ESPECIFICADOR e não de um diagnóstico em si 
Pode ser aplicado ao TAB tipo I ou II. Há 
presença de pelo menos 4 episódios de humos 
nos 12 meses anteriores que atendam aos 
critérios de episódio maníaco, hipomaníaco ou 
depressivo maior. 
Há remissão parcial ou total de pelo menos 
2 meses ou há troca para um episódio de 
polaridade oposta. 
A característica essencial é a ocorrência de 
pelo menos quatro episódios de humor durante 
os 12 meses anteriores. Esses episódios podem 
ocorrer em qualquer combinação e ordem. Devem 
atender a critérios de duração e quantidade de 
sintomas para episódio depressivo maior, maníaco 
ou hipomaníaco, devendo também ser 
demarcados por um período de remissão 
completa ou por uma troca para um episódio da 
polaridade oposta. 
Diagnósticos Diferenciais do TAB 
Os transtornos da personalidade estão 
reunidos em três grupos, com base em 
semelhanças descritivas. 
O Grupo A inclui os transtornos da 
personalidade paranoide, esquizoide e 
esquizotípica. Indivíduos com esses transtornos 
frequentemente parecem esquisitos ou 
excêntricos. 
O Grupo B inclui os transtornos da 
personalidade antissocial, borderline, histriônica e 
narcisista. Indivíduos com esses transtornos 
costumam parecem dramáticos, emotivos ou 
erráticos. 
O Grupo C inclui os transtornos da 
personalidade evitativa, dependente e obsessivo-
compulsiva. Indivíduos com esses transtornos 
com frequência parecem ansiosos ou medrosos. 
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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Traços de personalidade são padrões 
persistentes de percepção, de relacionamento 
com e de pensamento sobre o ambiente e si 
mesmo. QUANDO SE TORNAM TRANSTORNOS 
DE PERSONALIDADE? Somente quando são 
inflexíveis e mal-adaptativos e causam prejuízo 
funcional ou sofrimento subjetivo significativos. 
O aspecto essencial de um transtorno da 
personalidade é um padrão persistente de 
experiência interna e comportamento que se 
desvia acentuadamente das expectativas da 
cultura do indivíduo e que se manifesta em pelo 
menos DUAS das seguintes áreas: cognição, 
afetividade, funcionamento interpessoal ou 
controle de impulsos (Critério A). Esse PADRÃO 
PERSISTENTE é INFLEXÍVEL e abrange uma 
ampla faixa de situações pessoais e sociais 
(Critério B), provocando sofrimento clinicamente 
significativo e prejuízo no funcionamento social, 
profissional ou em outras áreas importantes da 
vida do indivíduo (Critério C). O padrão é estável 
e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo 
menos a partir da adolescência ou do início da 
fase adulta (Critério D). O padrão não é mais bem 
explicado como uma manifestação ou 
consequência de outro transtorno mental 
(Critério E) e não é atribuível aos efeitos 
fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de 
abuso, medicamento, exposição a uma toxina) ou 
a outra condição médica (p. ex., traumatismo 
craniencefálico) (Critério F). 
Grupo A 
Transtorno da Personalidade 
Paranoide 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade paranoide é um padrão de 
desconfiança e suspeita difusa dos outros a 
ponto de suas motivações serem interpretadas 
como malévolas. Esse padrão começa no início da 
vida adulta e está presente em contextos 
variados. 
 
 
Transtorno da Personalidade 
Esquizoide 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade esquizoide é um padrão difuso de 
distanciamento das relações sociais e uma faixa 
restrita de expressão de emoções em contextos 
interpessoais. Esse padrão surge no começo da 
vida adulta e está presente em vários contextos. 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
esquizoide demonstram não ter desejo de 
intimidade, parecem indiferentes a 
oportunidades de desenvolver relações próximas 
e não parecem encontrar muita satisfação em 
fazer parte de uma família ou de outro grupo 
social (Critério A1). Preferem ficar sozinhos em 
vez de com outras pessoas. Com frequência 
parecem ser socialmente isolados ou “solitários” 
e quase sempre optam por atividades ou 
passatempos solitários que não incluem interação 
com outros (Critério A2). Preferemtarefas 
mecânicas ou abstratas, como jogos matemáticos 
ou de computador. Podem ter muito pouco 
interesse em ter experiências sexuais com outra 
pessoa (Critério A3) e têm prazer em poucas 
atividades, quando não em nenhuma. 
São iindiferentes à críticas ou aprovação de 
outros. 
Transtorno da Personalidade 
Esquizotípica 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade esquizotípica é um padrão difuso 
de déficits sociais e interpessoais marcado por 
desconforto agudo e capacidade reduzida para 
relacionamentos íntimos, bem como por 
distorções cognitivas ou perceptivas e 
comportamento excêntrico. Esse padrão surge no 
começo da vida adulta e está presente em vários 
contextos. 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
esquizotípica com frequência apresentam ideias 
de referência (i.e., interpretações incorretas de 
incidentes casuais e eventos externos como 
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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tendo um sentido particular e incomum 
especificamente para a pessoa) (Critério A1). 
Esses indivíduos podem ser supersticiosos 
ou preocupados com fenômenos paranormais que 
fogem das normas de sua subcultura (Critério 
A2). Podem achar que têm poderes especiais 
para sentir os eventos antes que ocorram ou para 
ler os pensamentos alheios. Podem acreditar que 
exercem controle mágico sobre os outros, o qual 
pode ser implementado diretamente 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
esquizotípica vivenciam os relacionamentos 
interpessoais como problemáticos e sentem 
desconforto em se relacionar com outras pessoas. 
Embora possam manifestar infelicidade acerca 
da falta de relacionamentos, seu comportamento 
sugere um desejo reduzido de contatos íntimos. 
Grupo B 
Transtorno da Personalidade 
Antissocial 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade antissocial é um padrão difuso de 
indiferença e violação dos direitos dos outros, o 
qual surge na infância ou no início da 
adolescência e continua na vida adulta. Esse 
padrão também já foi referido como psicopatia, 
sociopatia ou transtorno da personalidade 
dissocial. Visto que falsidade e manipulação são 
aspectos centrais do transtorno da personalidade 
antissocial, pode ser especialmente útil integrar 
informações adquiridas por meio de avaliações 
clínicas sistemáticas e informações coletadas de 
outras fontes colaterais. 
Para que esse diagnóstico seja firmado, o 
indivíduo deve ter no mínimo 18 anos de idade 
(Critério B) e deve ter apresentado alguns 
sintomas de transtorno da conduta antes dos 15 
anos (Critério C). O transtorno da conduta envolve 
um padrão repetitivo e persistente de 
comportamento no qual os direitos básicos dos 
outros ou as principais normas ou regras sociais 
apropriadas à idade são violados. Os 
comportamentos específicos característicos do 
transtorno da conduta encaixam-se em uma de 
quatro categorias: agressão a pessoas e animais, 
destruição de propriedade, fraude ou roubo ou 
grave violação a regras. 
Transtorno da Personalidade 
Borderline 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade borderline é um padrão difuso de 
instabilidade das relações interpessoais, da 
autoimagem e de afetos e de impulsividade 
acentuada que surge no começo da vida adulta e 
está presente em vários contextos. 
Indivíduos com o transtorno da 
personalidade borderline tentam de tudo para 
evitar abandono real ou imaginado (Critério 1). A 
percepção de uma separação ou rejeição 
iminente ou a perda de estrutura externa podem 
levar a mudanças profundas na autoimagem, no 
afeto, na cognição e no comportamento. Esses 
indivíduos são muito sensíveis às circunstâncias 
ambientais. Vivenciam medos intensos de 
abandono e experimentam raiva inadequada 
mesmo diante de uma separação de curto prazo 
realística ou quando ocorrem mudanças 
inevitáveis de planos. 
Transtorno da Personalidade 
Histriônica 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade histriônica é a emocionalidade 
excessiva e difusa e o comportamento de busca 
de atenção. Esse padrão surge no início da vida 
adulta e está presente em vários contextos. 
Indivíduos com o transtorno da 
personalidade histriônica sentem-se 
desconfortáveis ou não valorizados quando não 
estão no centro das atenções (Critério 1). 
Normalmente cheios de vida e dramáticos, 
tendem a atrair atenção para si mesmos e podem 
inicialmente fazer novas amizades por seu 
entusiasmo, abertura aparente ou sedução. Essas 
qualidades se extinguem, todavia, à medida que 
esses indivíduos demandam continuadamente ser 
o centro das atenções. Eles comandam o papel 
7 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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de “vida da festa”. Caso não sejam o centro das 
atenções, podem fazer algo dramático (p. ex., 
inventar histórias, criar uma cena) para atrair o 
foco da atenção para si. 
Transtorno da Personalidade 
Narcisista 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade narcisista é um padrão difuso de 
grandiosidade, necessidade de admiração e falta 
de empatia que surge no início da vida adulta e 
está presente em vários contextos. 
Indivíduos com o transtorno têm um 
sentimento grandioso da própria importância 
(Critério 1). Superestimam de forma rotineira 
suas capacidades e exageram suas conquistas, 
com frequência parecendo pretensiosos e 
arrogantes. Podem tranquilamente partir do 
pressuposto de que os outros atribuem o mesmo 
valor aos seus esforços e podem surpreender-se 
quando o elogio que esperam e o sentimento que 
sentem merecer não ocorrem. Comumente 
implícita nos juízos inflados das próprias 
conquistas está uma subestimação 
(desvalorização) das contribuições dos outros. 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
narcisista estão frequentemente preocupados 
com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, 
beleza ou amor ideal (Critério 2). 
Podem pressupor que os outros estão 
totalmente preocupados com seu bem-estar. 
Tendem a discutir suas próprias preocupações de 
forma detalhada e prolongada, ao mesmo tempo 
que falham em reconhecer que os demais 
também têm sentimentos e necessidades. Com 
frequência são desdenhosos e impacientes com 
outros que falam sobre seus próprios problemas 
e preocupações. 
Grupo C 
Transtorno da Personalidade Evitativa 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade evitativa é um padrão difuso de 
inibição social, sentimentos de inadequação e 
hipersensibilidade a avaliação negativa que surge 
no início da vida adulta e está presente em vários 
contextos. 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
evitativa esquivam-se de atividades no trabalho 
que envolvam contato interpessoal significativo 
devido a medo de crítica, desaprovação ou 
rejeição (Critério 1). Ofertas de promoções na vida 
profissional podem não ser aceitas pelo fato de 
novas responsabilidades poderem resultar em 
críticas de colegas. Esses indivíduos evitam fazer 
novos amigos, a menos que tenham certeza de 
que serão recebidos de forma positiva e aceitos 
sem críticas (Critério 2). Até que passem em 
testes rígidos que provem o contrário, às outras 
pessoas é atribuída uma natureza crítica e 
desaprovadora. Indivíduos com esse transtorno 
não participam de atividades em grupo, a não ser 
que tenham ofertas repetidas e generosas de 
apoio e atenção. 
Transtorno da Personalidade 
Dependente 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade dependente é uma necessidade 
difusa e excessiva de ser cuidado que leva a 
comportamento de submissão e apego e a 
temores de separação. Esse padrão surge no 
início da vida adulta e está presente em vários 
contextos. Os comportamentos de dependência e 
submissão formam-se com o intuito de conseguir 
cuidado e derivam de uma autopercepção denão 
ser capaz de funcionar adequadamente sem a 
ajuda de outros. 
Indivíduos com o transtorno da 
personalidade dependente apresentam grande 
dificuldade em tomar decisões cotidianas (p. ex., 
a cor de camisa a vestir ou levar ou não o guarda-
chuva) sem uma quantidade excessiva de 
conselhos e reasseguramentos oferecidos por 
outros (Critério 1). Esses indivíduos tendem a ser 
passivos e a permitir que outros (frequentemente 
apenas uma pessoa) tomem a iniciativa e 
assumam a responsabilidade pela maior parte das 
principais áreas de suas vidas (Critério 2). Adultos 
com o transtorno costumam depender de pai ou 
8 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
mãe ou cônjuge para decidir onde morar, o tipo 
de trabalho a realizar e os vizinhos com quem 
fazer amizade. 
Transtorno da Personalidade 
Obsessivo-compulsiva 
A característica essencial do transtorno da 
personalidade obsessivo-compulsiva é uma 
preocupação com ordem, perfeccionismo e 
controle mental e interpessoal à custa de 
flexibilidade, abertura e eficiência. Esse padrão 
surge no início da vida adulta e está presente em 
vários contextos. 
Indivíduos com transtorno da personalidade 
obsessivo-compulsiva tentam manter uma 
sensação de controle por meio de atenção 
cuidadosa a regras, pequenos detalhes, 
procedimentos, listas, cronogramas ou forma a 
ponto de o objetivo principal da atividade ser 
perdido (Critério 1). São excessivamente 
cuidadosos e propensos à repetição, prestando 
extraordinária atenção aos detalhes e conferindo 
repetidas vezes na busca por possíveis erros. 
Esquecem o fato de que outras pessoas podem 
se incomodar muito com os atrasos e as 
inconveniências que resultam desse 
comportamento. Por exemplo, quando esses 
indivíduos esquecem onde colocaram uma lista 
de coisas a fazer, gastam tempo demais 
procurando a lista em vez de gastar alguns 
instantes refazendo-a de memória e passando à 
execução das tarefas. O tempo é mal alocado, e 
as tarefas mais importantes são deixadas por 
último. O perfeccionismo e os padrões elevados 
de desempenho autoimpostos causam disfunção 
e sofrimento significativo a esses indivíduos. 
Tratamento do TAB 
O tratamento do TAB sempre terá como 
base o lítio! Mas também pode incluir ácido 
valpróico, carbamazepina e lamotrigina. 
Os efeitos adversos do lítio podem incluir 
cefaleia, xerostomia, polidipsia, poliúria, polifagia, 
distúrbios GI (o lítio deve ser administrado com 
alimento), tremor fino nas mãos, tonturas, fadiga, 
reações dérmicas e sedação. Os efeitos adversos 
devidos a níveis plasmáticos mais elevados 
indicam toxicidade e incluem ataxia, fala 
enrolada, tremores grosseiros, confusão e 
convulsões. A função tiroidiana pode diminuir e 
deve ser monitorada. 
O que fazer para manejar o paciente em 
mania? Com exceção da clozapina, iloperidona, 
brexpiprazol e lurasidona, todos os agentes 
antipsicóticos atípicos têm indicações para a 
mania aguda e as doses são tituladas 
rapidamente até a dose máxima aprovada pela 
FDA ou próximo a ela nas primeiras 24 a 72 horas 
de tratamento. 
Os pacientes em mania podem precisar 
utilizar antipsicóticos durante muitos meses após 
a resolução dos sintomas psicóticos e maníacos 
– geralmente isso é realizado com combinação 
de um estabilizador de humor (lítio ou ácido 
valpróico). Clozapina e olanzapina são 
antipsicóticos aprovados para uso a longo prazo 
em manias refratárias – olanzapina pode causar 
sobrepeso. Quetiapina e lurasidona possuem 
eficácia como monoterapia para depressão 
bipolar. 
Lítio 
É realizado em pacientes com funções renal 
e cardíaca normais. 
É efetivo na mania aguda e pode ser 
administrado em dose de ataque em pacientes 
com função renal normal, utilizando três doses 
individuais de 10 mg/kg de uma preparação de 
liberação prolongada administrada a intervalos de 
2 horas. Em seguida o tratamento pode ser 
continuado com carbonato de lítio. 
Não utilizar diuréticos tiazídicos junto com 
o lítio. 
O lítio pode causar tremor fino nas mãos, 
convulsões, falta de coordenação, ataxia, fala 
arrastada, fadiga mental, comprometimento 
cognitivo, poliúria, polidipsia, hiponatremia, 
hipotireoidismo, achatamento da onda T (ECG), 
dermatite, foliculite, vasculite. Os sintomas mais 
leves da toxicidade incluem náuseas, vômitos, dor 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
abdominal, diarreia, sedação e tremor fino. Os 
efeitos mais graves: confusão mental, 
hiperreflexia, tremor grosseiro, disartria, 
convulsões, déficits dos nervos cranianos. 
Ok, estou intoxicado(a) com lítio, o que 
fazer? NÃO HÁ ANTÍDOTO! Realizo medidas de 
suporte (ABCDE, intubar se necessário, realizar 
diálise em níveis de lítio >4, etc.). Os níveis 
normais de lítio devem permanecer entre 0,6 e 
1,2 mEq/L. Níveis acima de 1,5 já são tóxicos! 
Por que o lítio pode causar hiponatremia? 
Por que o organismo interpreta o lítio junto com 
o sódio (ou seja, para nosso corpo, o lítio e o sódio 
são a mesma coisa, literalmente!), logo, quando 
os níveis de lítio aumentam com o uso da 
medicação, o corpo entende que aquilo é sódio e 
começa a eliminar o sódio na urina, nos deixando 
hiponatrêmicos! 
É necessário realizar monitoramento dos 
níveis séricos de lítio, compostos de ácido 
valpróico e carbamazepina, mas não deixar de 
tratar o paciente com os fármacos necessários 
por medo dos possíveis efeitos colaterais. 
Resumindo. . . 
1° opção tratamento TAB? Lítio SEMPRE 
2° opção tratamento TAB? Divalproato ou olanzapina 
Na mania? Divalproato, antipsicóticos atípicos + ISRS 
Por que ocorre a intoxicação? O paciente tomou muito 
lítio ou já entrou na desidratação pela excreção 
excessiva de sódio. 
OBS.: uso de lítio é a principal causa de diabetes 
insipidus droga dependente no mundo! 
Neuro: hiperreflexia + tremor +nistagmo + ataxia de 
marcha (+ reversíveis) 
Renal: principal causa de diabetes insipidus droga-
induzida 
Cardio: achatamento de onda T (T é repolarização do 
ventrículo), prolongamento de QT e onda “U” 
Tireoide: inibe os hormônios tireoidianos (causa 
hipotireoidismo) 
LAVAGEM GÁSTRICA no paciente intoxicado com lítio? 
Só se for a <1 hora; dosas litemia de 6/6 h nesses caos; 
considerar hemodiálise 
Transtornos de personalidade 
Clusters (grupos): 
A: retraídos, estranhos e paranoicos (TOC) 
B: os maléficos, se autossabotam, automutilação (se 
vitimiza), ideação suicida, relacionamentos intensos 
seguidos de falta de prazer, comportamento impulsivo e 
arriscado 
O antissocial (psicopata): desrespeito às regras, 
enganação de outras pessoas, comportamento impulsivo, 
falta de remorso 
Histriônico: quer chamar a atenção, provoca para chamar 
a atenção, emoções superficiais, influenciável 
Narcisista: centro do mundo, fantasias de poder e 
sucesso, arrogância, aproveita-se dos outros 
C: ansiosos, medrosos
 
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Referências 
DSM V. 
WHALEN, Karen; FINKEL, Richard; 
PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia 
Ilustrada. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 
BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; 
KNOLLMANN, Bjorn C. As Bases 
Farmacológicas da Terapêutica de Goodman 
& Gilman. 13. ed. São Paulo: AMGH, 2018.

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