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. ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM Nome do Acadêmico Marcelo Henrique Braghin Disciplina: Transtorno do Espectro Autismo PERGUNTA: Refletindo sobre todas essas questões apresentadas, imagine que você receba um aluno diagnosticado com TEA em sua sala de aula, mesmo ele tendo uma professora de apoio, quais estratégias e práticas pedagógicas você atribuiria em sua sala de aula? Recorreria a alguma ajuda? Trabalharia com os outros profissionais que atendessem o aluno (caso houvesse)? R:Na minha opinião eu colocaria algumas estratégias para uma melhor aula Primeiro eu tenho que acreditar que posso fazer algo para esse aluno, pois acredito que por mais que seja pequeno ou grande o avanço desse alcançado já é uma satisfação tanto para o professor, aluno e família. Segundo fazer um planejamento, a partir do momento em que o professor já sabe um pouco do que o aluno com TEA precisa, é necessário desenvolver estratégias de ação. É muito importante o trabalho em equipe, mesmo que a escola ainda não tenha um departamento especializado que possa ajudar. Nesse caso, o próprio professor tem que buscar sua rede de apoio para esse planejamento, que consiste em: ouvir a família, que sabe muitas coisas da criança; os terapeutas que atendem a criança, os quais podem contribuir com informações; e outros professores da própria escola, que já tiveram em sua turma alguma criança com autismo. Então, elaborar o planejamento vai ajudar muito no desenvolvimento dessas tarefas, pois o professor se organiza a curto, médio e longo prazo. Persistir na estratégia. Este é um passo importante: saber que a estratégia nem sempre vai dar certo e será necessário descobrir como tudo funciona. Muitas vezes, diante da primeira resistência da criança ou da primeira dificuldade que aparece, o professor desiste de uma atividade ou de um processo que foi planejado. Sendo assim, é preciso dar um tempo para as coisas acontecerem, insistir um pouco mais. Não se consegue tirar a fralda de uma criança apenas em uma semana, são necessários alguns meses para que a criança entenda aquilo. Então, o que se percebe é que muitas vezes o professor começa uma técnica, mas desiste; começa outra coisa, desiste. Não persiste por um tempo. É muito importante planejar e, a partir disso, ter persistência na ideia até verificar os resultados. Flexibilidade e criatividade. Com frequência, passam-se quatro, seis meses e o professor percebe que a estratégia adotada não está ajudando o aluno com autismo e, além disso, está causando uma desorganização na sala de aula. Então, trocar a técnica e entender até que ponto o professor está confortável é muito importante. Parar e pensar: o que pode estar acontecendo para que tenhamos pouco resultado? Nesse momento, precisamos ter criatividade, mudar algo, flexibilizar a forma como estamos trabalhando, lembrando sempre que, quando se fala em deficiências, a flexibilização e a adaptação do currículo são fundamentais. Identificar e absorver os progressos na Educação. Muitas vezes, desejamos a perfeição em nossos resultados pedagógicos, mas a verdade é que na educação especial e no ensino inclusivo isso não vai acontecer, porque não é sobre perfeição, mas sobre progressos. É fundamental identificar em quais áreas da educação desenvolveram-se novas técnicas, abordagens e estratégias, pois isso vai ajudar o professor nos próximos planejamentos pedagógicos. Pensar em inclusão envolve todos esses pontos, esse enfrentamento de uma mudança de ação diante da criança cujo desenvolvimento é diferente.
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