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@bene.med 
 
DOENÇA DE GRAVES 
Tireotoxicose é uma 
síndrome clinica que resulta 
da exposição dos tecidos a 
altos níveis de hormônios 
tireoidianos circulantes. A 
principal etiologia é o 
hipertireoidismo. 
 
→ Tireoidite pós-parto é uma tireoidite linfocítica 
relacionado ao anti-TPO. Indolor, 
autolimitado, pode só acompanhar. 
→ Período em lactação não pode fazer 
cintilografia. 
→ Nódulos hipercaptantes (quentes) não faz 
PAAF. 
EPIDEMIOLOGIA: mais frequente nas mulheres, 30-50 
anos de idade. Tabagismo é fator precipitante e 
complicador. 
 
FISIOPATOLOGIA: relacionado com suscetibilidade 
genética e fatores 
ambientais. 
Autoanticorpo 
contra receptor de 
TSH estimulante 
(TRAB) presente 
em 90-100% dos 
casos. Se liga na 
tireoide, causando 
bócio difuso, estimulando mesmo na ausência de TSH. 
MANIFESTAÇÕES: 
 
 
Doença ocular da tireoide presente em 50% dos casos, 
incide mais em > 40-50 anos de idade. É autolimitada, 
de 1-3 anos e recorre em 10%. 
→ TRAB se liga nos fibroblastos orbitários, 
ocasionando aumento da espessura dos 
musculo periorbitários e deposição de 
glicosaminoglicanos. 
→ Tabagismo é fator de piora. 
→ Dor retrocular, dor a movimentação, sinais de 
inflamação, sinal de lidlag, exoftalmia. 3 ou + 
sinais/sintomas mostra doença ocular em 
atividade. 
→ Ver intensidade. 
 
Dermatopatia (mixedema pré-
tibial): 5-10% dos casos, ocorre por 
deposito de glicosaminoglicanos 
localizados na região pré-tibial. 
Relacionado com oftalmia e titulo 
elevados de TRAB. 
EXAMES LABORATORIAIS: é comum 
leucopenia, hipercalciuria e hipercalcemia ocasionais 
(aumento da reabsorção óssea), elevação de 
@bene.med 
 
transaminases e hiperbilirrubinemia (nos mais graves). 
Redução do colesterol total e LDL-c. 
DIAGNÓSTICO: 
→ TSH, T4 livre, pedir T3 total. 
→ Presença de bócio difuso toxico, oftalmopatia 
ou dermopatia confirma o quadro como 
doença de graves. Pede TRAB confirma 
também. 
→ Geralmente T3T/T4T é 20:1. Pode ocorrer 
hipertireoidismo somente às custas de 
aumento de T3T. 
 
 
TRATAMENTO DA DOENÇA OCULAR 
É o próprio tratamento do hipertireoidismo, deixando 
o paciente em eutireoidismo. 
→ Leve: colírios, dormir com ajuda do 
fechamento do olho. Podem se beneficiar de 
suplementação de selênio por 6 semanas 
(evita progressão). 
Usa em geral 100microgramas 2x ao dia por 6 meses. 
Avalia em 3 meses se melhorou, mantem ou retira. 
→ Moderado-severo: glicocorticoide 
(metilpredsolona) semanal IV por 12 semanas. 
Encaminha pro oftalmologista. 
 
TRATAMENTO DA DOENÇA DE GRAVES 
Depende do paciente. 
→ Drogas anti-tireoidianas (DAT): 1ª escolha é o 
metimazol (MMZ), mantendo a menor dose 
recomendada. 
PTU 50-150mg 3x ao 
dia (crises tireotóxicas). 
Bloqueia também a 
conversa de T4 em T3, é 
mais rápida e age em 
mais situações. 
Pode ser pra sempre. 
Efeitos adversos incluem prurido, rash, 
hepatotoxicidade. 
Antes de começar o tto pede hemograma (leucopenia) 
e transaminases. Repete dose em 2-4 semanas e 
avaliar T3/T4 pra ver o eutireoismo, vai reduzindo até 
conseguir tirar. 
→ Radioiodoterapia: existe chance de piorar ou 
induzir oftalmopatia, não usa pra pcte com 
doença ocular moderada-grave. 
Contraindicada em gestante, lactente. 
Faz dano celular por emissão de radiação beta com 
dose fixa ou calculada. Objetivo é atingir 
hipotireoidismo 
→ Tireoidectomia total: o preparo exige 
eutireoidismo, usa DAT por 1-3 meses. Quando 
urgente, faz preparo de 5-10 dias antes da 
cirúrgica.

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