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AGENTES ADMINISTRATIVOS - FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO DO ESTADO

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AGENTES ADMINISTRATIVOS: FUNCIONÁRIOS E AGENTES DO ESTADO.
AS pessoas colectivas de direito público exprimem a sua 
vontade 
atraves de órgãos. Mas estes carecem de ser auxiliados por indivíduos 
que colaborem na formação da vontade ou lhe dêem execução depois
de manifestada, desempenhando as tarefas em que se traduz 
a 
actividade dos serviços administrativos: são os agentes.
Assim, agentes administrativos são os indivíduos que por qualquer
titulo exercem actividade ao serviço das pessoas colectivas de direito 
público, sob a direcção dos respectivos órgãos. 
O exercício de funções ao serviço de uma pessoa colectiva de 
direito
publico constitui elemento essencial de definição. Assim os empregados
das pessoas colectivas de direito privado que por lei ou 
contrato 
estejam investidas numa tarefa da administração, não são agentes 
administrativos. 
Mas por outro lado não importa o carácter público ou privado
do título
pelo qual o indivíduo exerce a sua actividade. Numa empresa pública
os 
empregados que nela prestam serviço por contrato de 
trabalho serão
agentes administrativos se a empresa for pessoa
colectiva de direito
público.
Por vezes no mesmo indivíduo reúnem se as qualidades de titular de um 
órgão e de agente, mas são distintas as actividades que 
a cada uma 
delas correspondem: o órgão é um elemento criador no plano jurídico, 
ao passo que o agente desempenha um papel predominantemente 
técnico.
O agente está subordinado ao órgão, ma medida 
em que a este 
compete exprimir a vontade pela qual a pessoa 
colectiva de direito
público prossegue as suas atribuições. Os órgãos
da pessoa colectiva 
traçam a orientação a seguir pelos agentes e 
dão as ordens e instruções 
pelas quais se há - de pautar a conduta deles 
Agentes de direito e agentes de 
facto: 
empregado mediante investidura regular torna
- se agente de direito.
quando o indivíduo é 
Mas e frequente a Administração ser servida por indivíduos que foram 
irregularmente ou extraordinariamente investidos nas funções e que, 
por isso, são meros agentes de facto.
Para que esteja perante um agente de facto, é preciso tratar - se de 
indivíduo aceite pacíifica e publicamente como agente administrativo e 
que exerça funções no interesse geral.
Quando alguém se apossa das funções públicas pela fraude ou pela 
violência e se dispõe a exercê - las para satisfazer interesses privados, 
não é agente de facto mas usurpador. 
Os agentes de facto podem ser agentes necessários ou agentes 
putativos. Denominamos agentes necessários os indivíduos que, em 
estado de necessidade e por imperativo do bem comum, se encaregam 
do exercicio de funções públicas sem nelas terem sido investidos pelo 
processo regular.
E o que se dá nos casos em que por efeito da guerra, revolta ou 
calamidades desaparecem ou não podem intervir os agentes de direito, 
tornando se indispensável que as pessoas com mais autoridade 
natural, com mais desembaraço ou com melhores condições 
assegurem, no interesse da comunidade, o funcionamento dos serviços 
ou o exercício dos poderes, independentemente do processo regular
estabelecido por Lei para a investidura nessas funçQes.
Como a necessidade não conhece lei, enquanto durar a situação 
extraordinária o agente improvisado tem de ser considerado 
equiparado aos agentes de direito, contanto que as suas acções sejam
exclusivamente inspiradas no interesse público e que as funções cessem
logo que hajam cessado também as circunstâncias determinantes do 
seu exercício normal. 
Agentes putativos são os indivíduos que em circunstâncias normais
exercem funções administrativas de maneira a serem reputados em 
geral como agentes regulares, apesar de não estarem validamente 
providos nos respectivos cargos.
O caso mais vulgar da situação de agente putativo é o que resulta
do 
provimento em circunstâncias normais, por um acto juridico egal,
enquanto a invalidade não é declarada ou sanada.
O funcionário 
nomeado ilegalmente é um agente putativo visto que a generalidade 
das pessoas não conhece o vício do acto de provimento e quando trata
com ele no serviço reputa o agente administrativo. Semelhante 
é a 
situação no caso de prolongação ilegal das funções públicas, para 
além 
da demissão ou da rescisão do contrato ou por virtude da perda de 
direitos políticos. 
Exercícios de consolidação. 
. Quid júris agentes putativos: 
1. Agente relativamente à administração. 
2. Agente relativamente ao público.
I. Quid júris usurpadores? 
Fontes do direito dos funcionários e agentes do Estado
- a investidura 
na qualidade jurídica de funcionário determina a atribuição 
de um 
complexo de poderes e de deveres legais á pessoa 
investida. 
Chama -se estatuto dos funcionários o conjunto das normas legais que 
define e regula os poderes e deveres correspondentes 
á qualidade de 
funcionário. 
Em termos de evolução histórica, foram aprovadas 
vários diplomas 
legais relativos à organização e 
funcionamento das relações laborais
entre o Estado e os seus agentes e funcionários, 
havendo a destacar: 
1. O Decreto n° 16/78 de 21 de Outubro, que aprova as 
"Normas
de Trabalho e Disciplina no Aparelho do Estado;
2. O Decreto n° 4/81, de 10 de Junho que aprova as 
"Normas de 
Organização e Direcção do Aparelho 
Estatal Central"; 
3. O Decreto n° 14/87,
de 20 de Maio, que aprova o Estatuto Geral 
dos Funcionários do Estado;
4. Lei n° 14/2009, de 17 
de Março, que aprova o Estatuto Geral 
dos Funcionários e Agentes do Estado; 
5. Lei n° 10/2017, de1 de Agosto, que aprova o Estatuto Geral dos 
Funcionários e Agentes do Estado.
6. E, actualmente a Lei n° 4/2022 de 11 de Fevereiro, que aprova o 
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado; e o 
Decreto n° 28/2022 de 17 de Julho, que aprova o Regulamento 
do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado
E sobre este último diploma legal, que nos iremos concentrar para 
analisar o regime juridico aplicável na relação entre os funcionários e 
agentes com o Estado.
Funcionários do Estado a relação de trabalho entre o Estado e o 
cidadão constitui - se através de nomeação em regime de carreira e 
excepcionalmente em regime de contrato, sujeitos a visto do tribunal 
administrativo competente, é o que diz o EGFAE, aprovado pela Lei 
n°4/2022 de 11 de Fevereiro 14/2009
Capacidade para ser provido
Requisitos gerais para nomeação: o exercício de funções, como 
actividade profissional, só é permitido àqueles que satisfaçam certos 
requisitos, de cuja posse depende a capacidade administrativa para ser 
funcionário. 
Assim, o EGFAE, no artigo 18, exige os seguintes requisitos gerais de 
nomeação: 
a) Nacionalidade moçambicana 
b) Registo de identidade tributária (vulgo nuit)
c)ldade igual ou superior a 18 anos 
d) Sanidade mental e capacidade física compatível com a actividade 
que vai exercer na Administração Pública
e) Não ter sido aposentado ou reformado 
f) Situação militar regularizada 
8) Habilitações literárias mínimas do segundo grau de nível primário 
do Sistema Nacional de Educação ou equivalente, ou habilitações 
especificamente exigidas no respectivo qualificador profissional 
Posse: A posse é o acto público, pessoal e solene pelo qual o indivíduo é mvestido no lugar ou no quadro em que haja provido, iniciando Juridicamente o exercício das respectivasS funções. E este o entendimento que se alcança do artigo 23 do EGFAE. 
prazo para a tomada de posse é de 15 dias, contados a partir da data em que o visado foi notificado por escrito.
Continua....

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