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Curso de Medicina Módulo: TICS Acadêmica: Leticia Morais Silva 3° Período – Turma 43 ÚLCERA MMII – ARTERIAL X VENOSA Quais as diferenças, do ponto de vista clínico, das úlceras de membro inferior de origem ARTERIAL e VENOSA? É necessário relembrar o processo circulatório arterial e venoso. A circulação arterial apresenta concentrações elevadas de oxigenação e substratos de fonte energética para realizar a perfusão e nutrição tecidual, sangue provém diretamente da injeção da bomba cardíaca e previamente oxigenada nos pulmões via hematose. Nos vasos venosos contém válvulas semilunares unidirecionais para propor o retorno venoso com o sangue venoso (rico em Co² provindo do metabolismo tecidual). Direcionam-se diretamente à bomba cardíaca. A ulceração nasce de uma agressão exagerada aos tecidos dérmico e epidérmico, com visualização externa, segundo Geraldo (1998, p. 312). O mecanismo patológico inicia obrigatoriamente por uma causa, a patogênese (desenvolvimento da doença) e a evolução da mesmas pode gerar 2 condições distintas: Lesões reversíveis e Lesões irreversíveis, sendo que, considera-se como fim do processo a morte celular. Existem algumas características clínicas que diferenciam as úlceras de etiologia venosa ou arterial. Observe a tabela: ÚLCERA VENOSA ÚLCERA ARTERIAL LOCALIZAÇÃO Sobre/Próximo medial ao maléolo Pode ser em artelhos, pés, calcâneos ou região lateral da perna. DESENVOLVIMENTO Lento Rápido APARÊNCIA ÚLCERA DA Margens rasas, tecidos profundos não afetados. Geralmente profunda, com envolvimento de tendões ou músculos. APARÊNCIA PERNA DA Coloração marrom, veias varicosas, eczema, morna ao toque. Pele brilhante, fria ao toque, pálida à elevação e azulada quando pendente. EDEMA Presente – Piora ao final do dia Somente presente quando paciente imóvel – edema de estase DOR Intensidade e períodos variados Intensa – piora a noite, alivia ao pender os membros. HISTÓRIA MÉDICA Trombose Venosa Profunda, Flebite, Veias Varicosas. Doença Vascular Periférica, Doenças Cardíaca Isquêmica. Fonte: Autoria Própria por embasamento teórico. Correlação teórico-prática A partir desses conhecimentos, é possível inferir que uma adequada orientação no que tangue a mudança do estilo de vida é capaz de mudar o rumo e os defechos da condução clínica do paciente com ulcerações, por isso essas informações são úteis na prática a fim de que o médico possa orientar adequadamento os pacientes e cobrar deles posicionamentos a respeito da terapêutica não farmacologica. De porte disso, é possivel envolver a comuidade em prol do controle por meio dos hábitos de vida para nos estudantes de medicina, o conhecimento sobre MEV é relavante para o nosso aprendizado e adequada orientação à população. O principal objetivo é uma avaliação clínica completa dos membros inferiores com a interpretação correta dos sintomas do paciente e correlação com os sinais físicos, uma vez que é de grande importância para o diagnostico final e inicio da terapia mais adequada. Referências Bibliográficas 1. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Gen, Guanabara Koogan, 2016. 2. KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 RÔMULO PASSOS. Úlcera Arterial X Úlcera Venosa. Disponível em: https://www.romulopassos.com.br/materiais/baixar/MjRjM2I0M2NkOTk2ZGI1MDA2NjR mZTUxMTZjY2FmMzQyZWEzNWU0ODQ0ZmU2YmUxMWI5OGYzMTlhY2NhNDczNz Lm3mv1MYZWqjBg57CuI1nkgkTIXEcE6AB_XAelUDnv/0.
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