Buscar

silvic-modulo22-restauracao-florestal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
Campus de Jaboticabal 
 
MÓDULO 22 
 
 
Departamento de Produção Vegetal 
DISCIPLINA: 
TEMA: 
 
AUTORES: 
 
EDIÇÃO: 03 
Silvicultura 
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICAS DE 
ECOSSISTEMAS DEGRADADOS 
Sérgio Valiengo Valeri e Robson Luis Silva de 
Medeiros 
Atualizada e ampliada 
2 
0 
1 
6 
Introdução 
A restauração de ecossistemas degradados vem aumentando a sua importância 
diante do quadro cada vez mais drástico de crise ambiental e diminuição da 
qualidade de vida das populações humanas e naturais. O ecossistema é um 
conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os 
organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos, 
elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais. 
Um dos fundamentais atributos dos ecossistemas é a sua capacidade de 
mudança temporal (Kageyama et al., 2008). Esses Ecossistemas não são 
estáticos, mas muito pelo contrário, sofrem alterações em sua estrutura e função 
em decorrência de mudanças dos fatores bióticos e abióticos, em curto, médio e 
longo prazo (Kimmins, 1987). A percepção das florestas tropicais, vem mudado 
muito nas últimas décadas, o conceito como de serem áreas estáveis vem se 
alterando. 
Os Ecossistemas aquáticos ou terrestres estão sujeitos a distúrbios naturais ou 
antrópicos, podendo alteram em menor ou maior grau (Kageyama et al., 
2008).Segundo White & Pickett (1985), o distúrbio é um acontecimento 
relativamente discreto no tempo, onde, altera a estrutura do ecossistema, 
comunidade ou população, provocando mudanças na disponibilidade de recursos 
ou meios físicos. 
A preocupação para reparar danos provocados pelo ser humano aos 
ecossistemas não é recente, as plantações florestais vêm sendo estabelecidas 
desde século XIX no Brasil com diferentes objetivos conservacionistas (proteção 
de mananciais estabilização das encistas, recuperação de habitat para fauna 
(Kageyama et al., 2008). 
“Restauração ecológica é ciência, prática e arte de assistir e manejar a 
recuperação da integridade ecológica dos ecossistemas, incluindo um nível 
mínimo de biodiversidade e de variabilidade na estrutura e no funcionamento dos 
processos ecológicos, considerando-se seus valores ecológicos, econômicos e 
sociais” (Kageyama et al., 2008). 
A preocupação da sociedade para os efeitos da degradação ambiental antrópica 
vem sendo crescente, porém isso não tem contribuído para a diminuição desses 
processos. No Brasil, embora da melhoria nos meios de regulamentação e 
fiscalização, ainda perdemos em média cerca de 6% ao ano da superfície atual 
de floresta atlântica (SOS Mata Atlântica/INPE, 1998). 
 
 
 
unesp 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
 
 2 
 
 
Conceitualmente, floresta tropical é um mosaico de clareiras em estádios 
diferentes de sucessão ecológica. A clareira é resultante da queda de uma 
árvore, geralmente de grande porte e senescente. Nessa clareira recém aberta a 
presença da luz favorece a regeneração das espécies, principalmente exigentes 
em luz. Esse processo de regeneração é conhecido como sucessão secundária. 
Durante o processo de sucessão, a luminosidade vai diminuindo ao longo do 
tempo até se estabilizar novamente quando o dossel se fecha. Budowsky (1965) 
verificou que a distribuição das espécies arbóreas varia em função do estádio de 
sucessão em que se encontra a clareira. O estudo da distribuição de espécies 
arbóreas em clareiras com diferentes luminosidades (gradiente de dossel aberto 
para dossel fechado) possibilitou que o referido autor classificasse as espécies 
arbóreas em pioneiras, secundárias (iniciais e tardias) e climácicas. 
Acima é apresentado o estádio de clímax, onde há predomínio de espécies 
arbóreas pertencentes aos grupos ecológicos secundárias e climácicas. Nesse 
estádio, as árvores dessas duas categorias representam a fração que acumula a 
maior a maior quantidade de biomassa. A fração composta pelas demais plantas 
e outros seres vivos desse segmento de floresta apresentam menor biomassa. 
 
 
 
C = climácica 
S = secundária 
 
FLORESTA TROPICALS 
S 
S 
Dossel 
C 
C 
C 
C 
S 
C 
C 
Sub-bosque 
Banco de plântulas 
Banco de sementes 
 3 
 
 
 
Quando ocorre a queda de uma árvore secundária ou climácica de grande porte 
em floresta tropical abre-se uma clareira na forma de uma elipse (RENATO, 
2005) muitas vezes maior do que tamanho da árvore, pois durante a queda são 
derrubadas outras árvores e plantas do sub-bosque. 
 
A sucessão ecológica é a forma como as florestas se regeneram. Este processo 
envolve um conceito amplo que serve como critério para separar as espécies 
quanto aos estádios que ocorrem na sucessão secundária ou na reconstituição 
de clareiras naturais na floresta. 
 
As espécies arbóreas existentes em florestas tropicais podem ser separadas em 
grupos ecológicos a partir de diferentes critérios como: 
a) características das sementes quanto ao tamanho, dormência, longevidade 
e forma de dispersão: barocoria (pela gravidade), hidrocoria (pela água), 
anemocoria (pelo vento) e zoocoria (por animais). 
b) características ecofisiológicas das plantas, quanto à tolerância ao 
sombreamento, velocidade de crescimento, sobrevivência e reprodução 
das populações de cada espécie em clareiras naturais, longevidade 
característica da espécie. 
 
 
 
 
 
 
S 
S 
C 
C 
C = climácica 
S = secundária 
 
Clareira resultante de 
queda de árvore na 
Reserva Biológica de 
Pindorama, SP. 
Fotografado em 
04/05/2009 
 
CLAREIRA EM FLORESTA TROPICAL 
 4 
CLAREIRA COM PREDOMÍNIO DE ESPÉCIES PIONEIRAS 
 
 
As alterações de luminosidade e temperatura que ocorrem na clareira recém 
formada modificam o ambiente, o que favorece a germinação de espécies 
lucíferas. Acima é apresentada uma clareira jovem com predomínio de espécies 
pioneiras. 
As plantas pioneiras (P) são as primeiras a aparecerem em uma clareira 
recente. São espécies cujas sementes necessitam da luz solar direta para 
germinarem, normalmente são de tamanho médio, transportadas à longa 
distância por animais, principalmente pássaros e morcegos, apresentam 
dormência e alta longevidade. A regeneração natural ocorre principalmente a 
partir do banco de sementes existentes no solo. A plântula necessita de luz para 
desenvolvimento e apresenta pouca reserva. A planta jovem apresenta rápido 
crescimento e competição por luz. São espécies de rápido crescimento, 
regeneração precoce, com produção contínua de sementes, ciclo de vida curto, 
podendo atingir de 5 a 8 m de altura. São modificadoras do ambiente após a 
germinação e desenvolvimento, propiciando condições para germinação e 
desenvolvimento das espécies secundárias e climácicas. Exemplos deste grupo 
são: Cecropia spp (embaúba), Croton floribundus (capixingui), Croton piptocalyx 
(caixeta), Croton urucurana (sangra-d’água), Mimosa scabrella (bracatinga) e 
Trema micrantha (candiúba). 
 
 
 
 
 
 
 
Regeneração natural 
em clareira com 
predomínio de 
árvores pioneiras 
 
C = climácica 
S = secundária 
P = pioneiras 
 
P 
P 
C 
S 
C 
P 
P 
S 
C 
 5 
CLAREIRA COM PREDOMÍNIO DE ESPÉCIES SECUNDÁRIAS 
 
As espécies secundárias (S), ou oportunistas de clareira, têm sementes 
geralmente aladas e de curta longevidade natural, necessitando de períodos 
secos para sua dispersão anemocórica, porém, também podem apresentar 
dispersão zoocórica. As sementes não apresentam dormência e têm condições 
de germinarem à sombra da mata, muitas vezes formando banco de plântulas sob 
o dossel. As plântulas recém germinadas apresentam pouca reserva e o 
desenvolvimento das mesmas é estimulado com o surgimento de clareira. São 
exemplos deste grupo: Centrolobium tomentosum (araribá), Chorisia speciosa 
(paineira), Enterolobium contorsiliquum (tamboril), Ingá spp (ingá), Pithecellobium 
polycephallum (farinha-seca), Schizolobium parahyba (guapuruvú), Tabebuia 
crysotricha (ipê-amarelo) e Zeyhera tuberculosa (ipê-felpudo). 
 
As espéciesclimácicas (C) geralmente apresentam sementes grandes, de baixa 
longevidade, normalmente sem dormência, mas quando possuem, são na maioria 
das vezes do tipo tegumento impermeável, para suportar a passagem no trato 
digestivo dos animais dispersores, como as de Hymenaea spp (jatobá). Outros 
tipos de dormência podem ocorrer, como em Lecythis pisonis (sapucaia), cujo 
arilo é o atrativo para o dispersor e que possui inibidores de germinação. A 
germinação das sementes ocorre à sombra do dossel da floresta. As plantas 
jovens deste grupo apresentam crescimento lento e são tolerantes ao 
sombreamento (esciófitas), não necessitando de clareiras antes da fase 
reprodutiva. Na fase adulta, geralmente, atingem o dossel e necessitam da luz 
solar direta para a reprodução e são de alta longevidade (centenárias). Outros 
exemplos deste grupo são: Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná), 
Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), Caesalpinia echinata (pau-brasil). 
Barbosa et al. ([2015?]) apresenta uma lista de espécies indicadas para 
restauração ecológica para diversas regiões do Estado de São Paulo. Nessa lista 
 
C = climácica 
S = secundária 
P = pioneiras 
 
C C S 
S 
S 
S 
C 
P 
 6 
inclui espécies arvoretas e arbóreas e que são as principais espécies para plantio 
adensado em projetos de recuperação florestal. Nessa lista são apresentadas as 
principais características das espécies, como família/espécie, nome popular, 
altura média, hábito (herva, subarbusto, arbusto, arvoreta, árvore, liana, entre 
outras), grupo ecológico sucessional (Classe sucessional: CL. SUCESS.), grupo 
funcional (diversidade, preenchimento, como forma de distribuição das mudas 
para plantio adensado de recuperação florestal), síndrome de dispersão (ANE: 
anemocórica, AUT: autocórica, ZOO: zoocórica), categoria de ameaça de 
extinção, biomas, ecossistemas e região do Estado de São Paulo onde ocorre 
cada espécie. 
 Com relação à classe sucessional, Barbosa et al. ([2015?]) adotaram dois 
grupos: pioneiras (P) e não pioneiras (NP). As pioneiras incluem as pioneiras e 
secundárias iniciais, e as não pioneiras incluem as espécies secundárias tardias e 
climácicas, como conceitua Budowsky (1965). Devido à dificuldade de separar 
espécies secundárias iniciais de secundárias tardias, bem como de secundárias 
tardias e climácicas, didaticamente e na prática sugerimos aos alunos de 
graduação e viveiristas usarem principalmente os três grupos ecológicos bem 
distintos: pioneiras, secundárias e climácicas, adotando integralmente a 
conceituação apresentada por Budowsky (1965). 
 Este é um trecho da lista de espécies arbóreas apresenta por Barbosa et 
al. ([2015?]): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
DEFINIÇÕES PERTINENTES 
Distúrbio – é todo e qualquer evento que altera a estrutura de um ecossistema, 
provocando mudanças na disponibilidade de seus recursos. 
Distúrbio em ecossistemas florestais – é qualquer evento, natural ou não, que 
cria abertura no dossel ou promove supressão total ou parcial da vegetação. 
Estabilidade – é a capacidade do ecossistema manter-se num estado de 
equilíbrio dinâmico, absorvendo e reagindo a um distúrbio. 
 Resiliência – é a capacidade do ecossistema de se recuperar de flutuações 
internas provocadas por distúrbio. 
 Restauração – trata da recuperação da estabilidade e integridade biológica dos 
ecossistemas naturais. 
 Grupo Ecológico – é a estratégia diferenciada das espécies dentro da dinâmica 
de sucessão florestal, relacionada ao comportamento das espécies, 
principalmente, em relação à luz. 
Fauna 
 
As diferentes espécies (ou grupos) respondem distintamente ao processo de 
fragmentação – exigências diferentes de áreas. 
 
Metapopulação – pequenos fragmentos no contexto da paisagem, como uma rede 
de pequenas populações conectadas por eventos de migração. 
 
Considerar composição e abundância de espécies e não apenas riqueza ou 
diversidade. 
 
O isolamento dos fragmentos, e consequentemente das populações, afeta 
negativamente a sobrevivência das espécies. 
Estrutura Genética de Populações 
 
Perda da variabilidade genética (aumento da homozigose) e consequentemente 
do poder adaptativo (fitness) da população. 
 
Aumento da endogamia. 
 
Alteração no modo de reprodução da espécie, podendo ocasionar mudanças 
genéticas nos novos indivíduos gerados. 
 
Aumento das diferenças genéticas entre as populações remanescentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS 
Trata-se de intervenções para recomposição dos processos funcionais de 
determinado ecossistema degradado de modo a retornar ao processo sucessional 
natural, conforme as condições edáficas e climáticas de determinado local. 
 
Objetivo final: É o retorno do ecossistema a uma situação mais próxima possível 
do seu estado original ou anterior à degradação. 
 
 Envolve metas a serem alcançadas a curto, médio e longo prazo. 
 Curto Prazo: recuperação dos serviços ambientais do ecossistema 
 Médio Prazo: enriquecimento e aumento da complexidade estrutural 
do habitat; aumento da biodiversidade e regeneração de algumas 
espécies. 
 Longo Prazo: sustentabilidade 
 
Condição básica: conhecimento do ecossistema a ser trabalhado (histórico da 
perturbação, características locais...) 
Princípio: sustentabilidade, ou seja, o local restaurado deve se auto-sustentar a 
longo prazo, sem necessidade de intervenção ou manejo futuro. 
Base: sucessão natural 
Sucessão: é o processo pelo qual os ecossistemas se recuperam de distúrbios. 
 
Fatores que impedem ou dificultam a sucessão (regeneração) natural: 
 
 Ausência ou baixa disponibilidade de propágulos; 
 Falha no recrutamento de plântulas e indivíduos jovens; 
 Fatores adicionais de estresse: fogo, pastoreio; 
 Falta de interações essenciais: simbiontes, polinizadores. Dispersores. 
 
Diversidade de Espécies: refere-se não somente ao número de espécies, mas a 
abundância de indivíduos na área e a estrutura genética das populações. 
 
Ecossistemas com maior diversidade apresentam maior capacidade de 
recuperação de possíveis distúrbios, melhor ciclagem de nutrientes, maior 
atratividade à fauna, maior proteção ao solo de processos erosivos e maior 
resistência a pragas e doenças. 
 
 Espécies raras são as de maior ocorrência (maior riqueza); 
 Deve-se resgatar a variabilidade dentro das espécies. 
 
Implantação em Área Total 
 Tradicional (plantio completo): pioneiras e não pioneiras; 
 Alternativo: pioneiras. 
Revegetação em Ilhas 
 pequenos fragmentos ou até mesmo árvores isoladas, atrativas da fauna 
dispersora de sementes. 
Pode ser: 
 plantio de espécies pioneiras e não pioneiras em ilhas; 
 plantio de espécies pioneiras e não pioneiras em área central e pioneiras 
em ilhas. 
 9 
 
Plantios de Enriquecimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 Extraído de Martins, 2001 
 11 
 
Legislação e Orientação para elaboração de Projetos de Recuperação e 
Restauração Florestal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
Essas orientações de recuperação e restauração serão usadas no PRA
Art. 225 CF: Propriedade rural tem APP e RL
Nova Lei Federal 12.651 de 2012 “Código Florestal” – Inconstitucional”
Estabelece CAR
 
A resolução SMA Nº 32 de 2014 orienta o uso das espécies conforme as regiões 
e ecossistemas do Estado de São Paulo (Barbosa et al. ([2015?]) 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
 
Um Exemplo de Projeto da FCAV/UNESP 
 
 
PROPOSTA DE RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL PARA
COMPENSAÇÃO DE SUPRESSÃO DE 39 ÁRVORES
ISOLADAS DA FCAV/UNESP - JUNHO DE 2016
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O objetivo desta proposta visa a regularização do corte de 03 (três)
árvores nativas isoladas em caráter de urgência - ofício nº 02/16-
CPJ/FCAV/UNESP, denominadas de números 25, 26 e 27, já autorizadas pela
CETESB pelo instrumento PT/52/00167/15/CGJ da CETESB, bem como para
repor mais 35 árvores a serem solicitadas autorização para corteá CETESB,
atendendo ao plantio de 25 árvores para cada exemplar autorizado. A reposição
proposta será por meio da recomposição florestal com plantio adensado de 975
mudas de espécies arbóreas nativas para compensar a supressão do total de 39
árvores isoladas impróprias ao local e ou danificadas (incluídas as árvores n.
25, n. 26 e n. 27), que estão apresentando risco à vida, ao patrimônio e aos
veículos na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade
Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - FCAV/UNESP, Câmpus de
Jaboticabal - SP.
 
 
A longo prazo (acima de 20 anos) o projeto visa a
restauração ecológica prevista na Resoluções da Secretaria do
Meio Ambiente do Estado de São Paulo - SMA nº 32/2014.
Serão escolhidas espécies de floresta tropical estacional
semidecidual típicas da região de Jaboticabal - SP e respeitadas
as demais diretrizes e orientações que a Resolução SMA nº
32/2014 estabelece para a elaboração, execução e monitoramento
de Projetos de Restauração Ecológica no Estado de São Paulo.
Esse Plantio Adensado é um projeto de Restauração Ecológica
 
 16 
 
 
 
Considerações Finais: 
 
A restauração ecológica passa pela restauração e transformação dos nossos 
conceitos e valores. A seleção das espécies vai depender do seu objetivo e 
condições. Vários avanços ocorreram nas últimas décadas com extensas áreas 
reflorestadas no Brasil, porém pouca prática é utilizada. 
 
 
REFERÊNCIAS 
ATLÂNTICA, SOS Mata; INPE, ISA. Atlas da evolução dos remanescentes florestais e 
ecossistemas associados no domínio da Mata Atlântica no período 1990-1995. Fundação 
SOS Mata Atlântica, São Paulo, 1998. 
 
BARBOSA, L. M.; SHIRASUN, R. T.; LIMA, F. C.; ORTIZ, P. R. T. Lista de espécies 
indicadas para restauração ecológica para diversas regiões do Estado de São Paulo. São 
Paulo: Instituto de Botânica. Disponível em: 
<http://www.ambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/files/2016/01/Lista_de_especies_de_S
P_CERAD-IBT-SMA_2015.pdf>. Acesso em 05 de ago. 2016. 
 
BUDOWSKY, G. Distribution of tropical american rain forest species in the light of 
sucessional processes. Turrialba, v. 15, n.1, p. 40-42. 1965. 
 
KAGEYAMA, P. Y. Et al. Restauração ecológica de ecossistemas naturais. Botucatu: 
FEPAF, 1ª Edição Revisada: 2008. Xii, 340p. 
 
KIMMINS, J. P. Forest ecology. New York: Macmillan Publishing Company, 1987. 531p. 
 
RENATO, A.F. L. Estrutura e regeneração de clareiras em florestas pluviais tropicais. 
Revista Brasileira de Botânica, v.28, n.4, p.651-670. 2005. 
 
As espécies ilustradas nas figuras desse módulo foram as seguintes, com as respectivas 
fontes obtidas em 09/05/2009: 
 
Embaúba (Cecropia pachystachya) 
www.vivaterra.org.br/embauba_prateada_1.1.jpg 
http://www.gnosisonline.org/.../images/embauba.jpg 
 
Ipê-amarelo (Tabebuia vellosoi) 
http://www.www.vivaterra.org.br/ipe_amarelo_1.1.jpg 
 
Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla) 
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm; 
 
Jatobá (Hymenaea courbaril) 
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm#jatoba; 
 
Jequitibá rosa (Cariniana legalis) 
http://www.vivaterra.org.br/embauba_prateada_1.1.jpg
http://www.gnosisonline.org/.../images/embauba.jpg
http://www.vivaterra.org.br/ipe_amarelo_1.1.jpg
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_2.htm#jatoba
 17 
http://www.vitoria.es.gov.br/.../meio/jequitiba_a.jpg 
 
Jerivá (Syagrus romanzoffiana) 
http://www.vivaterra.org.br/jeriva_4.2.jpg 
 
Palmito-juçara (Euterpe edulis) 
http://www.vivaterra.org.br/jeriva_4.2.jpg 
 
Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron) 
http://www.vivaterra.org.br/arvores_nativas_3.htm 
 
Sangra-d’água 
http://www.mudasflorestais.com.br/nativa/Nativas-mud... 
 
 
WHITE, P. S.; PICKETT, T. A. Natural Disturbances ad Patch Dynamics: An Introduction. In: 
PICKETT, T. A.; WHITE, P. S. (Ed.) The Ecology of Natural Disturbance and Patch Dynamics. 
New York: Academic Press, 1985. P.3-13. 
 
 
 
 
QUESTIONÁRIO 
 
1. O que é resiliência em quando uma floresta sofre perturbação? 
2. O que é área degradada? 
3. Quais são as principais causas de degradação de ecossistemas florestais? 
4. Quais são as diferenças entre recuperação e restauração florestal? 
5. Como é feita a recuperação florestal? 
6. Como ocorre a restauração florestal? 
7. Onde estão disponíveis as orientações para elaboração de projetos de 
restauração florestal no Estado de São Paulo? Que órgão é responsável por 
aprovar esse tio de projeto? 
8. Dê um exemplo de módulo de plantio adensado para reflorestamento com 
espécies pioneiras (Pioneiras e secundárias iniciais) e não pioneiras 
(secundárias tardias e climácicas). 
 
 
 
http://www.vivaterra.org.br/jeriva_4.2.jpg
http://www.mudasflorestais.com.br/nativa/Nativas-mud

Outros materiais