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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO A INCLUSÃO SOCIAL NA SOCIODIVERSIDADE BRASILEIRA DUQUE DE CAXIAS, 2021 1 A Sociodiversidade se refere á cognição de uma sociedade diversificada com diversas formas de culturas; uma sociedade aberta e de oportunidades. Na sociedade brasileira e em muitas outras, observa-se uma grande diversidade em relação à etnia, religiosidade, gênero e sexualidade. Quanto mais sociodiversificada for uma sociedade mais ela será rica culturalmente. Ao invés de querermos o homogêneo como padrão, pode-se ganhar muito mais se incluirmos e tolerarmos o diferente, como exemplo: o pardo, negro, portador de necessidades especiais, estrangeiro, índio ou homossexual... Especificamente no Brasil, uma questão que se faz necessária para reflexão é a da cidadania e a necessidade de combate às desigualdades. Acredito que ainda há muito que se fazer visando à redução da desigualdade do país. Uma Tributação mais justa a todos, seria essencial para ajudar a mudar essa situação, enxergar a educação como pilar de desenvolvimento, ter transparência nos gastos sociais com qualidade e combater o racismo e a discriminação. A inclusão se faz presente nas escolas graças a exigências da Conferência Mundial de Educação para Todos, em Jontiem. A partir daí o mundo se movimentou para incluir pessoas com deficiência não só nas escolas, como também no âmbito da sociedade. Pluralismo Étnico é tudo que envolve a diversidade dos povos, sua cultura, sua língua, seu modo de vida. Isso é fundamental para que possamos observar as sociedades com respeito, a diversidade cultural e assim, desconstruirmos a noção etnocentrista, cuja base é observar uma cultura em detrimento de outra, ou seja, é importante desmontar a ideia de que existe uma cultura melhor do que a outra. “Por que a diferença é difícil de ser recusada, negada, desvalorizada. Se ela é recusada, negada, desvalorizada, há que assimilá-la ao igualitarismo essencialista e, se aceita e valorizada, há que mudar de lado e romper com os pilares nos quais a escola tem se firmado até agora. (MANTOAN, 2006.p. 19)” 2 A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi institucionalizada após a 2° Guerra Mundial 1948, e uma das grandes preocupações das Nações Unidas eram criar mecanismos que impedissem novos contextos de guerras em dimensões mundiais. A principal diretriz dos direitos humanos é o direito a vida, porque as atrocidades cometidas nas duas grandes guerras no século XX, especialmente na grande 2° guerra mundial ocorreu o chamado Genocídio (exterminação sistemática de um grupo étnico ou a todo deliberado que tenha como objetivo o extermínio de um aspecto cultural fundamental de um povo). Vejo que, com a expansão da utilização da internet, é notório contradições e desigualdades, impondo novas disputas e ratificando a necessidade de reconstruir relatos, observamos preleções e exposições contrários aos nossos direitos, que ainda insistem nos dias atuais. Em dezembro de 1985, foi criada a Lei Caó, proposta pelo Jornalista, Advogado e Deputado Estadual (Carlos Alberto Oliveira dos Santos), a mesma tornou a discriminação racial crime, e depois incluiu a questão da intolerância religiosa. Vale ressaltar que o mesmo era de etnia negra. Nos últimos 20 anos, tivemos alguns avanços como, a criação da Delegacia de Atendimento as Mulheres, a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicidio (crime seguido de assassinato cuja motivação do ato, seja pelo fato da vitima ser mulher ou de orientação feminina, como é o caso das pessoas transgênicas e transexuais), diz respeito a uma luta politica, que tem como principal objetivo, a busca pela igualdade entre os gêneros, igualdade de condições de empregabilidade, de salários e de direitos. O movimento LGBT, luta em caráter civil e social, articulando-se e promovendo pautas como conscientização, igualdade social e inclusão, além da busca pelos direitos e respeitos, no mercado de trabalho e liberdade de exercer sua sexualidade, por tanto o exercício pleno da cidadania. No Brasil é importante salientar a chamada de “Politica Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva”, tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de 3 ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissional da educação para a inclusão; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. Conforme o senso de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), aproximadamente 25% da população possui alguma deficiência, o equivalente a 45 milhões de brasileiros. A Relação Anual de Informações Sociais, divulgado em 2017, pelo Ministério do Trabalho, somente 441,3 mil vínculos empregatícios são declarados, ou seja, aproximadamente 1% de pessoas com deficiência estão em empregos formais. Curiosidade; A maior alta foi registrada para deficientes visuais. 4 Referências http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/enade/enade/sociodiversidademulticu lturalismo.pdf http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=1UNICARECIFE2&page https://silviabertani.files.wordpress.com/2015/08/etica-2015-2- sociodiversidade.pdf https://mte.jusbrasil.com.br/noticias/639125969/cresce-numero-de- empregos-formais-para-pessoas-com-deficiencia http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/enade/enade/sociodiversidademulticulturalismo.pdf http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/enade/enade/sociodiversidademulticulturalismo.pdf http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=1UNICARECIFE2&page https://silviabertani.files.wordpress.com/2015/08/etica-2015-2-sociodiversidade.pdf https://silviabertani.files.wordpress.com/2015/08/etica-2015-2-sociodiversidade.pdf
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