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SEMINÁRIO INTERNACIONAL 
DO NÚCLEO DE PESQUISA E 
OBSERVATÓRIO JURÍDICO 
“(RE)PENSANDO O 
TRABALHO 
CONTEMPORÂNEO” 
(RETRAB) 
 
(Re)pensando o trabalho em 
 tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNESP – Universidade Estadual Paulista 
Reitor 
Prof. Titular Sandro Roberto Valentini 
 
Vice-Reitor 
Prof. Titular Sergio Roberto Nobre 
Pró-Reitora de Pós-Graduação 
Profa. Titular Telma Teresinha Berchielli 
Pró-Reitor de Pesquisa 
Prof. Titular Carlos Frederico de Oliveira Graeff 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 
Diretor 
Prof. Dr. Murilo Gaspardo 
Vice-Diretora 
Profª. Drª. Nanci Soares 
 
 
 
 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida (FCHS/UNESP) 
Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira (FCHS/UNESP) 
(Organizadores) 
 
 
Comissão Editorial UNESP - Câmpus de Franca 
Presidente 
Prof. Associado Murilo Gaspardo 
Membros 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida (FCHS/UNESP) 
Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira (FCHS/UNESP) 
Profa. Dra. Luciana Lopes Canavez (FCHS/UNESP) 
Prof. Dr. Carlos Eduardo de Abreu Boucault (FCHS/UNESP) 
Prof. Associado Daniel Damasio Borges (FCHS/UNESP) 
Prof. Dr. José Duarte Neto (FCHS/UNESP) 
Prof. Dr. Paulo César Corrêa Borges (FCHS/UNESP) 
Profa. Associada Elisabete Maníglia (FCHS/UNESP) 
 
 
Seminário Internacional do Núcleo de 
Pesquisa e Observatório Jurídico 
“(Re)pensando o trabalho contemporâneo” 
(RETRAB): 
 
 (Re)pensando o trabalho em tempos da 
Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
 
2020 
Volume 1
 
© 2020 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP 
Faculdade de Ciências Humanas e Sociais - Franca 
Av. Eufrásia Monteiro Petráglia, 900 CEP 14409-160 Jd. Petráglia / Franca - SP 
 
Coordenação Científica: 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida 
Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira 
 
Organização dos Anais: 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida 
 
Comissão Organizadora: 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida (FCHS/Unesp) – Coordenador 
Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira (FCHS/Unesp) – Coordenadora 
Prof. Associado Agnaldo de Sousa Barbosa (FCHS/Unesp) 
Prof. Associado Daniel Damasio Borges (FCHS/Unesp) 
Prof. Associado Murilo Gaspardo (FCHS/Unesp) 
Prof. Dr. Alfredo José dos Santos (FCHS/Unesp) 
Prof. Dr. Carlos Eduardo de Abreu Boucault (FCHS/ Unesp) 
Prof. Dr. Humberto Bersani (FADIR/UFU) 
Prof. Dr. José Duarte Neto (FCHS/Unesp) 
Prof. Dr. Luiz Henrique Sormani Barbugiani (IBDSCJ) 
Prof. Dr. Paulo César Corrêa Borges (FCHS/ Unesp) 
Prof. Ms. Adriano Roque Pires (FCHS/Unesp) 
Prof. Ms. Fabiano Carvalho (FCHS/Unesp) 
Prof. Ms. Jaime Leandro Bulos (CUML|UNIP) 
Prof. Ms. José Eduardo Coutinho Filho (FCHS/ Unesp) 
Prof. Ms. Murilo Martins (FCHS/ Unesp) 
Prof. Ms. Renan Fernandes Duarte (FCHS/Unesp) 
Profa. Associada Elisabete Maníglia (FCHS/Unesp) 
Profa. Associada Vera Lúcia Navarro (FFCLRP/USP) 
Profa. Dra. Cléria Maria Lobo Bittar (FCHS/Unesp) 
Profa. Dra. Juliane Caravieri Martins (FADIR/UFU) 
Profa. Dra. Kelly Cristina Canela (FCHS/Unesp) 
Profa. Dra. Luciana Lopes Canavez (FCHS/Unesp) 
Profa. Dra. Olívia de Quintana Figueiredo Pasqualeto (FGV-SP) 
Profa. Dra. Patrícia Maeda (FDUSP) 
Profa. Ms. Ana Clara Tristão (Doutoranda - FCHS/Unesp) 
Profa. Ms. Camila Martinelli Sabongi (FCHS/Unesp) 
Profa. Ms. Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino (FDUSP) 
Profa. Ms. Giovanna Gomes de Paula (FCHS/Unesp) 
Profa. Ms. Jamile Coelho Moreno (CUML) 
Profa. Ms. Lilian Carla de Almeida (EERP/USP) 
Profa. Ms. Nelma Karla Waideman Fukuoka (FCHS/Unesp) 
Aluisio Ribeiro Ferreira Filho (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
Ana Paula Alves Salvador (RETRAB) 
Beatriz Yumi Picone Takahashi (Graduanda em Direito – FCHS/ Unesp) 
Bruna Flora Brosque (Graduanda em Direito – FCHS/Unesp) 
Caio Mendes Guimarães Marcondes Machado (Mestrando – FCHS/ Unesp) 
Carlos Alberto Bernardes (FCHS/Unesp) 
Fernando Melo Gama Peres (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
Gabriel Chiusoli Ruscito (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
Ícaro Henrique Ramos (FCHS/Unesp) 
Júlia Rocha Luciano (Graduanda em Direito – FCHS/ Unesp) 
Leonardo de Oliveira Baroni (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
Letícia Felix Rafael (Graduanda em Direito – FCHS/ Unesp) 
Lívia Francisquetti Casarini (Graduanda em Direito – FCHS/ Unesp) 
Luiza Macedo Pedroso (Mestranda - FCHS/ Unesp) 
Maria Júlia de Freitas Paula (Mestranda - FCHS/ Unesp) 
Pedro Cabrini Marangoni (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
Sandra Aparecida Cintra Ferreira (FCHS/Unesp) 
Valter Nailton da Silva (FCHS/Unesp) 
Victor Barroso de Aragão (Graduando em Direito – FCHS/ Unesp) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índices para catálogo sistemático: 
 
1. Direito do Trabalho 342.6 
2. Saúde 341.64 
3. Organização Internacional do Trabalho 341.11311 
4. Direito Processual do Trabalho 342.68 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico 
“(Re)pensando o trabalho contemporâneo” (RETRAB): (Re)pensando o 
trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 (Franca, SP) 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório 
Jurídico “(Re)pensando o trabalho contemporâneo” (RETRAB): 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 [recurso 
eletrônico] / Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e 
Observatório Jurídico RETRAB, 24, 25, 28 e 29 de agosto, 2020, 
Franca, São Paulo, Brasil; Victor Hugo de Almeida e Eliana dos 
Santos Alves Nogueira (Organizadores). – Franca: UNESP- FCHS, 
2020. v. 1. 
936 p. 
Inclui bibliografia 
ISSN: 2764-4308 
 
1. Trabalho. 2. Futuro do trabalho. 3. Brasil e América Latina. I. 
Almeida, Victor Hugo. II. Nogueira, Eliana dos Santos Alves. III. Título. 
CDD – 341.201 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
O “Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e 
Observatório Jurídico (RETRAB): (Re)pensando o trabalho em 
tempos da Pandemia COVID-19” visou divulgar e discutir 
pesquisas voltadas à temática “trabalho” em diversas áreas do 
conhecimento, com ênfase nas áreas do Direito do Trabalho, 
Processo do Trabalho, Seguridade Social e Direito 
Previdenciário, Administração, Economia, Enfermagem, 
História, Medicina, Psicologia, Sociologia, Serviço Social, entre 
outras, nos níveis de Graduação e Pós-Graduação. 
Visou, ainda, propiciar discussões sobre aspectos 
metodológicos relacionados a pesquisas envolvendo a temática 
que nomeia o evento – trabalho – e estimular a troca de 
experiências e conhecimentos científicos entre as diversas áreas 
que se ocupam do tema “trabalho” como objeto de estudo. 
Realizado nos dias 24, 25, 28 e 29 de agosto de 2020, 
em meio a pandemia COVID-19, o Evento teve como instituição 
promotora a UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho” – Campus de Franca, com apoio, por meio da 
participação de seus docentes e pesquisadores, da Universidade 
Federal de Uberlância (UFU), do Centro Universitário Moura 
Lacerda (CUML), da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 
da Universidade de São Paulo (EERP/USP), da Faculdade de 
Direito de Franca (FDF), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), 
da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Sapienza 
Universitá di Roma (Itália) e da Universidade de Coimbra 
(Portugal). 
 A abertura do Evento registrou a participação do Prof. 
Dr. Stefano Bellomo, da Facoltà di Giurisprudenza – Sapienza 
Università Di Roma, com o tema “(Re)pensando o trabalho em 
tempos da pandemia COVID-19: a experiência italiana”; e da 
Profa. Dra. Dora Fonseca, da Universidad de Coimbra, com o 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
tema “Trabalho digno e emprego com direitos? Perspectivas e 
alternativas no contexto da crise pandêmica: um olhar a partir da 
realidade portuguesa”. 
No segundo dia do evento, o Prof. Leopoldo Rocha 
Soares, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, abordou o 
tema “(Re)pensando a proteção no mundodo trabalho sob a 
perspectiva das populações mais vulneráveis”; e Leandro 
Teodoro Ferreira, presidente da Rede Brasileira de Renda 
Básica, o tema “A proteção para além do trabalho no pós 
pandemia”. 
E, no terceiro dia do evento, a Profa. Dra. Valdete 
Souto Severo abordou o tema “Democracia e direitos sociais”; e 
a Profa. Dra. Patrícia Villen, o tema “O trabalho imigrante e o 
contexto pandêmico”. 
Ainda, durante a noite do dia 29 de agosto de 2020, o 
Evento registrou a realização de mesas temáticas, com 
apresentação de 64 trabalhos, que integram estes Anais, a saber: 
 
DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO: A FACETA 
NEFASTA DO NEOLIBERALISMO EM TEMPOS DE 
PANDEMIA: A NOVA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO 
(Ana Luísa Mendonça Ruggeri; Eliana dos Santos Alves 
Nogueira); MUNDO DO TRABALHO E A PANDEMIA DE 
COVID-19: UM OLHAR SOBRE OS TRABALHADORES 
QUE SE ENCONTRAM NA INFORMALIDADE (Ana Raquel 
Ramos de Assis Pereira; Cláudia Costa Paniago Pereira); 
RELAÇÕES DE TRABALHO PLURILOCALIZADAS: 
CONFLITOS DE LEI NO ESPAÇO E A PROTEÇÃO DO 
TRABALHADOR (Vitor Augusto Michielin Seabra de Oliveira; 
Fernando Melo Gama Peres); CONTROLE DE 
CONVENCIONALIDADE E A VEDAÇÃO AO 
RETROCESSO: UM DEBATE [AINDA MAIS] 
NECESSÁRIO NO PÓS-PANDEMIA (Gabriel Chiusoli 
Ruscito; Victor Hugo de Almeida); O TRABALHO ANÁLOGO 
À CONDIÇÃO DE ESCRAVIDÃO NA INDÚSTRIA FAST 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
FASHION ENQUANTO FENÔMENO SOCIAL (Gabriela 
Losnak Benedict; Victor Hugo de Almeida); A EFETIVAÇÃO 
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO DE 
ADOLESCENTES E JOVENS: DESAFIOS ATUAIS E 
FUTUROS PÓS PANDEMIA (Eliana dos Santos Alves 
Nogueira; Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino); EFEITOS 
DA LEI Nº 14.010/2020 NA SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO 
NO DIREITO DO TRABALHO E IMPACTOS NO ACESSO 
À JUSTIÇA (Giovanna Menato Pasquini; Eliana dos Santos 
Alves Nogueira); ANÁLISE DAS CONDIÇÕES LABORAIS E 
CONTRATUAIS DOS ENTREGADORES-CICLISTAS VIA 
PLATAFORMAS DIGITAIS (Henrique Lopes Mazzon; Victor 
Hugo de Almeida); TRABALHO INFANTIL NO BRASIL E 
AS PERSPECTIVAS PARA SUA ERRADICAÇÃO: 
RECENTES DESAFIOS IMPOSTOS PELA PANDEMIA DO 
COVID-19 (Lívia Francisquetti Casarini; Victor Hugo de 
Almeida); BACKSTAGE INVISÍVEL - OS EFEITOS DA 
PANDEMIA NA REALIDADE DE TRABALHADORES DO 
UNIVERSO CULTURAL (Maria Eduarda Buscain Martins; 
Victor Hugo de Almeida); OS IMPACTOS DA LEI 14.020/20 
NA RELAÇÃO DE EMPREGO FRENTE AO MOMENTO 
EXCEPCIONAL DE PANDEMIA COVID-19 (Maurício José 
Mantelli Marangoni); OS EFEITOS EM FACE DOS 
EMPREGADOS ORIUNDOS DA ACELERADA ADESÃO 
DO TELETRABALHO EM DECORRÊNCIA DA PANDEMIA 
COVID-19 (Pedro Cabrini Marangoni; Victor Hugo de 
Almeida); O DANO EXISTENCIAL E A DURAÇÃO DO 
TRABALHO CONFORME A JURISPRUDÊNCIA DO 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (Thauani Jagnow 
Piconi; Carolina Spack Kemmelmeier). 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO, 
SEGURIDADE SOCIAL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO: 
A ATUAÇÃO VIRTUAL DOS CEJUSCS-JT FRENTE À 
PANDEMIA SOB A PERSPECTIVA DO ACESSO À 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
JUSTIÇA (Anita Bueno Tavares; Eliana dos Santos Alves 
Nogueira); CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
DIFUSO DA LEI 13.467/2017 EM MATÉRIA PROCESSUAL 
(Brenda Schiezaro Guimaro; Eliana dos Santos Alves 
Nogueira); IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA SOB 
A ÓTICA DO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO ACESSO 
À JUSTIÇA E JUSTIÇA GRATUITA (Bruna Maria Modesto 
Ribeiro; Eliana dos Santos Alves Nogueira); AUDIÊNCIAS DE 
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO TELEPRESENCIAIS NA 
JUSTIÇA DO TRABALHO DURANTE A PANDEMIA 
COVID-19 (Caio Mendes Guimarães Marcondes Machado; 
Maria Júlia de Freitas; Victor Hugo de Almeida); 
SUBSTITUIÇÃO DO DEPÓSITO RECURSAL POR SEGURO 
GARANTIA A QUALQUER TEMPO DO PROCESSO: 
VIABILIDADE EM TEMPOS DE PANDEMINA (Camila 
Mazza da Silva; Sandra Helena Favaretto; Simone Tavares de 
Andrade); ENTRAVES AO ACESSO À JUSTIÇA DO 
TRABALHO COM O ADVENTO DA LEI 13.467/2017: 
QUESTÕES SOBRE A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA 
GRATUITA (Emanuelle Flemming; Eliana dos Santos Alves 
Nogueira); A EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO DE 
HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS POR PARTE DO 
BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA: 
(IN)CONSTITUCIONALIDADE EM QUESTÃO EM 
ACÓRDÃO DO TST (Eliana dos Santos Alves Nogueira; 
Fabiana Gil de Pádua); A MEDIAÇÃO NA SOLUÇÃO DOS 
CONFLITOS TRABALHISTAS E A VALORIZAÇÃO DO 
INSTITUTO NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-
19 (Gustavo Garutti Moreira; Eliana dos Santos Alves 
Nogueira); ÔNUS SUCUMBENCIAIS NA JUSTIÇA DO 
TRABALHO: ANÁLISE DAS POSSÍVEIS VIOLAÇÕES A 
DIREITOS FUNDAMENTAIS COM O ADVENTO DA LEI 
13.467/2017 (Izabelle de Freitas Custodio; Eliana dos Santos 
Alves Nogueira); A AÇÃO CIVIL PÚBLICA TRABALHISTA 
COMO INSTRUMENTO DE GARANTIA DA SAÚDE E DA 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
SEGURANÇA DO TRABALHADOR DURANTE A 
PANDEMIA DE COVID-19 (Luana Graciana Silva; José 
Antônio Ribeiro de Oliveira Silva); NEGÓCIOS JURÍDICOS 
PROCESSUAIS ATÍPICOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO: 
UMA ANÁLISE DO INSTITUTO FRENTE AO PRINCÍPIO 
DA PROTEÇÃO (Renato BrittoBarufi; Marina Bonissato 
Frattari; Frederico T. A. Martos); AS EMPRESAS PÚBLICAS 
NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO: UMA 
ABORDAGEM HERMENÊUTICA CRÍTICA PARA A 
GARANTIA DOS DIREITOS SOCIAIS DOS 
TRABALHADORES TERCEIRIZADOS (José Carlos de 
Oliveira; Victor Barroso de Aragão). 
 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO, SEGURIDADE 
SOCIAL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO: ATUAÇÃO DO 
SINDICATO DAS TRABALHADORAS DOMÉSTICAS: 
DESAFIOS E AÇÕES (Alexandra de Souza Garcia); 
RESPOSTAS NORMATIVAS EM MATÉRIA 
TRABALHISTA NO BRASIL PANDÊMICO: ANÁLISE DA 
(DES)CONFORMIDADE COM A PROMOÇÃO DO 
DIÁLOGO SOCIAL (Catharina Lopes Scodro; Olívia de 
Quintana Figueiredo Pasqualeto); O DIREITO À 
APOSENTADORIA ESPECIAL E AS DIFICULDADES 
PROBATÓRIAS DECORRENTES DA OMISSÃO DO 
EMPREGADOR (Jennifer R. S. Coelho; Victor Hugo de 
Almeida); SAÍDAS PROCESSUAIS PARA A DEMORA NA 
ANÁLISE DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO 
JUNTO AO INSS EM TEMPOS DE PANDEMIA (João Victor 
Carloni de Carvalho); O DIÁLOGO SOCIAL NO 
ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE COVID-19 E A 
SUPRESSÃO DAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS (Maria 
Laura Bolonha Moscardini; Daniel Damásio Borges); A 
ATUAÇÃO DO SINDICATO COMO DEMANDANTE NA 
JUSTIÇA DO TRABALHO NA DEFESA DOS DIREITOS E 
INTERESSES COLETIVOS DA CATEGORIA (Marina 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
Domingues Bovo; João Victor Carloni de Carvalho); 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA: 
MAPEAMENTO DOS INSTRUMENTOS COLETIVOS 
NEGOCIADOS FIRMADOS PARA ENFRENTAMENTO DO 
CORONAVÍRUS NO ESTADO DE SÃO PAULO (Gabriela 
Marcassa Thomaz de Aquino ; Olívia de Quintana Figueiredo 
Pasqualeto); FINANCIAMENTO SINDICAL PÓS-REFORMA 
TRABALHISTA E A REPRESENTATIVIDADE DOS 
TRABALHADORES (Sabrina Moschini; Thomas Cezar 
Coimbra). 
 
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO 
TRABALHADOR: ASSÉDIO SEXUAL CONTRA AS 
MULHERES NO TRABALHO: UMA PERSPECTIVA 
LABOR-AMBIENTAL (Ana Clara Tristão; Victor Hugo de 
Almeida); (RE)PENSANDO O TELETRABALHO EM 
TEMPOS DE PANDEMIA COVID-19 SOB A PERSPECTIVA 
DO DIREITO À DESCONEXÃO DO TRABALHO (Ana Paula 
Rocha e Silva); A EXAUSTÃO DO TELETRABALHADOR 
DURANTE A PANDEMIA COVID-19 (Bruna Flora Brosque; 
Victor Hugo de Almeida); A (DES)OBRIGATORIEDADE 
DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE URBANO E DE 
ENTREGAS POR APLICATIVOS NA MANUTENÇÃO DE 
UM MEIO AMBIENTE DE TRABALHO SEGURO E SUA 
RESPONSABILIDADE NO CASO DE CONTAMINAÇÃO 
DOS SEUS PARCEIROS PELO SARS-COV2 (Cauê Barreto de 
Souza; Fabiano Carvalho); SAÚDE MENTAL DAS 
TELETRABALHADORAS E OS DESAFIOS IMPOSTOS 
PELA PANDEMIA (Cicília Araújo Nunes; Juliane Caravieri 
Martins; Thaynná Michel Araújo Ghantous); O 
ENQUADRAMENTO DA COVID-19 COMO DOENÇA 
OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO E 
RESPONSABILIZAÇÃO À LUZ DO SISTEMA 
JUSLABORAL BRASILEIRO (Luiza Macedo Pedroso; Victor 
Hugo de Almeida); PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTESeminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
DO TRABALHO EQUILIBRADO E O PRINCÍPIO DA 
PRECAUÇÃO: LIMITES DE INTERVENÇÃO DA AÇÃO 
CIVIL PÚBLICA NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO 
COVID-19 (Marcelo Braghini; Sebastião Sérgio da 
Silveira); PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO E INCITAÇÃO DE ACIDENTES DE 
TRABALHO: O FIM DA MP 927 E O ENTENDIMENTO 
RECENTE DO STF (João Victor Oliveira Gomes Queiroz; 
Mariana Luvizutti Coiado Martinez; Marisa Luvizutti Coiado 
Martinez); TRANSFERÊNCIA DO TRABALHO PARA O 
AMBIENTE DOMÉSTICO: A SAÚDE DO 
TELETRABALHADOR E A PANDEMIA DE COVID-19 
(Milena Libralon Kosaki Ponchio; José Francisco Siqueira 
Neto); ASSÉDIO ORGANIZACIONAL NO SETOR 
BANCÁRIO E A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DOS 
SINDICATOS NAS POLÍTICAS DE PREVENÇÃO (Polly 
Cristie Caires da Silva; Elaine Mansor Fernandes Silva; Lady 
Ane de Paula Santos Della Rocca); A COVID-19 COMO 
DOENÇA OCUPACIONAL E SUA REPERCUSSÃO 
PROBATÓRIA NO PROCESSO DO TRABALHO (Ricardo 
Claret Pitondo Filho). 
 
MULTIDISCIPLINARIDADE DO TRABALHO: ESTUDO 
SOBRE A ADESÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO NO 
PERÍODO DE PANDEMIA (Aline Michelle Dib; Almir 
Mantovani); O TRABALHO PROFISSIONAL COM 
ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA 
SOCIOEDUCATIVA INTERNAÇÃO EM TEMPOS DE 
COVID-19 (Amanda Lorena Leite; Maria Cristina Piana); 
TRABALHO REMOTO E RESPONSABILIDADES 
DOMÉSTICAS: ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA 
DE GÊNERO (Ana Julia Pozzi Arruda; Cínthia Baccarin; 
Luciana Lopes Canavez); EM NOME DA MODERNIZAÇÃO 
ECONÔMICA, A PERDA DA DIGNIDADE DO TRABALHO 
EM TEMPOS DE PANDEMIA (Cézar Cardoso de Souza Neto; 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
André Luiz Pereira Spinieli); INTERSECÇÕES SOBRE AS 
RELAÇÕES DE TRABALHO DAS MULHERES NO 
CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19: UMA 
AVALIAÇÃO SOBRE PRECARIZAÇÃO, 
INFORMALIDADE E DESIGUALDADE DE GÊNERO 
(Eduarda Camargo Sansão); REESTRUTURAÇÃO 
PRODUTIVA E A FLEXIBILIZAÇÃO DE DIREITOS 
SOCIAIS (João Vítor Dantas Alves; Agnaldo de Sousa 
Barbosa); POLÍTICAS ECONÔMICAS NEOLIBERAIS NA 
AMÉRICA LATINA, A PANDEMIA DE COVID-19 E OS 
IMPACTOS JUSLABORAIS À LUZ DO PENSAMENTO 
CEPALINO (Juliane Caravieri Martins; José Alex Rego 
Soares); INTERESSE PÚBLICO, GESTÃO PRIVADA: UMA 
ANÁLISE CRÍTICA DA TERCEIRIZAÇÃO NA 
UNIVERSIDADE PÚBLICA ENQUANTO FENÔMENO DA 
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO (Agnaldo de Sousa 
Barbosa; Beatriz Yumi Picone Takahashi; Leonardo de Oliveira 
Baroni); PONDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DA 
ADMINISTRAÇÃO E DO DIREITO NA CONSTRUÇÃO DO 
SENTIDO DO TRABALHO NO MUNDO PÓS-PANDEMIA 
(Rita de Cássia Marques Lima de Castro; Paulo Sergio de 
Castro); A ILUSÃO DO EMPREENDEDORISMO: UM 
ESTUDO COMPARATIVO DOS IMIGRANTES DO 
SÉCULO XIX E OS ENTREGADORES DE APLICATIVOS 
(Sofia Covas Russi; Ulisses Toshiro Sugahara); O MUNDO DO 
TRABALHO E SEUS REFLEXOS NA EMPREGABILIDADE 
ENTRE OS ADOLESCENTES (Vanessa Aparecida Barbosa 
Tristão; Maria Cristina Piana). 
 
TECNOLOGIA, MERCADO E TRABALHO: REFLEXOS 
DA LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS NA FASE PRÉ-
CONTRATUAL TRABALHISTA: DESAFIOS E MEDIDAS 
DE PROTEÇÃO AOS DADOS CURRICULARES (Aluísio 
Ribeiro Ferreira Filho; Victor Hugo de Almeida); O PRINCÍPIO 
DA PUBLICIDADE NO PROCESSO JUDICIAL 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
ELETRÔNICO E SUAS RELAÇÕES E MANIFESTAÇÕES 
DENTRO DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO 
(Felipe Cardoso Scandiuzzi; Eliana dos Santos Alves Nogueira); 
O VÍRUS DA PRECARIZAÇÃO NA VIDA DOS 
ENTREGADORES DE APLICATIVO: UM ESTUDO SOBRE 
O COVID-19 COM BASE NO RELATÓRIO TÉCNICO 
PARCIAL SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO EM 
EMPRESAS DE PLATAFORMA DIGITAL (Heloísa Cunha 
Vieira; Jorge David Barrientos Parra; Mariana da Palma Pires); 
O DIREITO DE IMAGEM DOS PROFESSORES EM 
TEMPOS DE PANDEMIA (Lara Rezende Dozono Pereira; 
Júlio Dias Taliberti; Frederico Thales de Araújo Martos); O 
TELETRABALHO E SEU USO NO PODER JUDICIÁRIO 
BRASILEIRO ANTE A PANDEMIA DE COVID-19 (Maria 
Gabriela Silva Moreira; Juliane Caravieri Martins); O USO DA 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO ESTRATÉGIA DE 
ACELERAÇÃO NO JULGAMENTO DE DEMANDAS (Maria 
Júlia Paschoal Minto; Eliana dos Santos Alves Nogueira); A 
ESCRAVIDÃO MODERNA DOS TRABALHADORES POR 
APLICATIVOS: DERRUBANDO O MITO DO FARDO DO 
HOMEM BRANCO (Raianne Liberal Coutinho); OS 
IMPACTOS DA PANDEMIA COVID-19 NAS RELAÇÕES 
DE TRABALHO POR MEIO DE APLICATIVOS (Rayra Alves 
de Faria; Victor Hugo de Almeida); TRABALHO REMOTO E 
SEGURANÇA DE DADOS (Renan Segantini da Silva Mello). 
 
As atividades nas mesas temáticas foram coordenadas 
pelos seguintes colaboradores: DIREITO INDIVIDUAL DO 
TRABALHO - Prof. Dr. Humberto Bersani e Prof. Ms. Renan 
Fernandes Duarte; DIREITO PROCESSUAL DO 
TRABALHO, SEGURIDADE SOCIAL E DIREITO 
PREVIDENCIÁRIO - Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves 
Nogueira e Profa. Ms. Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino; 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO, SEGURIDADE 
SOCIAL E DIREITO PREVIDENCIÁRIO - Profa. Ms. Ana 
(Re)pensando o trabalho em tempos da Pandemia COVID-19 
 
 
Cristina Alves de Paula e Profa. Ms. Nelma Karla Waideman 
Fukuoka; MEIO AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE 
DO TRABALHADOR - Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida, 
Profa. Ms. Camila Martinelli Sabongi e Profa. Ms. Giovanna 
Gomes de Paula; MULTIDISCIPLINARIDADE DO 
TRABALHO - Profa. Dra. Cléria Maria Lôbo Bittar e Profa. 
Ms. Lilian Carla de Almeida; e TECNOLOGIA, MERCADO 
E TRABALHO - Prof. Dr. Luiz Henrique Sormani Barbugiani, 
Prof. Ms. Fabiano Carvalho e Prof. Ms. Jaime Leandro Bulos. 
Por fim, a Coordenação Geral do Evento agradece a 
todos os membros que compuseram os Comitês de Organização 
e Científico; aos apoiadores do Evento; à Direção, ao 
Departamento de Direito Privado, de Processo Civil e do 
Trabalho, ao Programa de Pós-Graduação em Direito e aos 
servidores (especialmente Ícaro Henrique Ramos, Valter Nailton 
da Silva, Carlos Alberto Bernardes e Sandra Aparecida Cintra 
Ferreira) da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da 
Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” 
(FCHS/UNESP); e a todas as Instituições apoiadoras. 
 
Desejamos a todos e a todas uma boa leitura! 
 
 
Prof. Dr. Victor Hugo de Almeida (FCHS/Unesp) 
Profa. Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira (FCHS/Unesp) 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO ................................................. 31 
 
A FACETA NEFASTA DO NEOLIBERALISMO EM TEMPOS DE 
PANDEMIA: A NOVA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO .............. 31 
Ana Luísa Mendonça Ruggeri ...................................................................... 31 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ................................................................ 31 
 
O MUNDO DO TRABALHO E A PANDEMIA DE COVID-19: UM 
OLHAR SOBRE OS TRABALHADORES QUE SE ENCONTRAM NA 
INFORMALIDADE ................................................................................... 41 
Ana Raquel Ramos de Assis Pereira ............................................................ 41 
Cláudia Costa Paniago Pereira ................................................................... 41 
 
RELAÇÕES DE TRABALHO PLURILOCALIZADAS: CONFLITOS DE 
LEI NO ESPAÇO E A PROTEÇÃO DO TRABALHADOR ................. 63 
Vitor Augusto Michielin Seabra de Oliveira ................................................ 63 
Fernando Melo Gama Peres ........................................................................ 63 
 
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE E A VEDAÇÃO AO 
RETROCESSO: UM DEBATE [AINDA MAIS] NECESSÁRIO NO 
PÓS-PANDEMIA ....................................................................................... 85 
Gabriel Chiusoli Ruscito .............................................................................. 85 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................... 85 
 
O TRABALHOANÁLOGO À CONDIÇÃO DE ESCRAVIDÃO NA 
INDÚSTRIA FAST FASHION ENQUANTO FENÔMENO SOCIAL . 97 
Gabriela Losnak Benedicto .......................................................................... 97 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................... 97 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
A EFETIVAÇÃO DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO DE 
ADOLESCENTES E JOVENS: DESAFIOS ATUAIS E FUTUROS 
PÓS PANDEMIA ......................................................................................119 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 119 
Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino ...................................................... 119 
 
EFEITOS DA LEI Nº 14.010/2020 NA SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO 
NO DIREITO DO TRABALHO E IMPACTOS NO ACESSO À 
JUSTIÇA ....................................................................................................139 
Giovanna Menato Pasquini........................................................................ 139 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 139 
 
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES LABORAIS E CONTRATUAIS DOS 
ENTREGADORES-CICLISTAS VIA PLATAFORMAS DIGITAIS .149 
Henrique Lopes Mazzon ............................................................................. 149 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 149 
 
TRABALHO INFANTIL NO BRASIL E AS PERSPECTIVAS PARA 
SUA ERRADICAÇÃO: RECENTES DESAFIOS IMPOSTOS PELA 
PANDEMIA DO COVID-19 ....................................................................161 
Lívia Francisquetti Casarini ...................................................................... 161 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 161 
 
BACKSTAGE INVISÍVEL - OS EFEITOS DA PANDEMIA NA 
REALIDADE DE TRABALHADORES DO UNIVERSO CULTURAL
 .....................................................................................................................173 
Maria Eduarda Buscain Martins ............................................................... 173 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 173 
 
OS IMPACTOS DA LEI 14.020/20 NA RELAÇÃO DE EMPREGO 
FRENTE AO MOMENTO EXCEPCIONAL DE PANDEMIA COVID-
19 .................................................................................................................185 
Maurício José Mantelli Marangoni ........................................................... 185 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
OS EFEITOS EM FACE DOS EMPREGADOS ORIUNDOS DA 
ACELERADA ADESÃO DO TELETRABALHO EM DECORRÊNCIA 
DA PANDEMIA COVID-19 .................................................................... 197 
Pedro Cabrini Marangoni .......................................................................... 197 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 197 
 
O DANO EXISTENCIAL E A DURAÇÃO DO TRABALHO 
CONFORME A JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO 
TRABALHO ............................................................................................. 209 
Thauani Jagnow Piconi .............................................................................. 209 
Carolina Spack Kemmelmeier .................................................................... 209 
 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO, SEGURIDADE SOCIAL E 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ................................................................... 223 
 
ATUAÇÃO DO SINDICATO DAS TRABALHADORAS DOMÉSTICAS: 
DESAFIOS E AÇÕES .............................................................................. 225 
Alexandra de Souza Garcia ........................................................................ 225 
 
RESPOSTAS NORMATIVAS EM MATÉRIA TRABALHISTA NO 
BRASIL PANDÊMICO: ANÁLISE DA (DES)CONFORMIDADE 
COM A PROMOÇÃO DO DIÁLOGO SOCIAL .................................. 243 
Catharina Lopes Scodro ............................................................................. 243 
Olívia de Quintana Figueiredo Pasqualeto ................................................ 243 
 
O DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL E AS DIFICULDADES 
PROBATÓRIAS DECORRENTES DA OMISSÃO DO 
EMPREGADOR ....................................................................................... 257 
Jennifer R. S. Coelho .................................................................................. 257 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 257 
 
SAÍDAS PROCESSUAIS PARA A DEMORA NA ANÁLISE DE 
REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO JUNTO AO INSS EM 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
TEMPOS DE PANDEMIA ......................................................................269 
João Victor Carloni de Carvalho ............................................................... 269 
 
O DIÁLOGO SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DE 
COVID-19 E A SUPRESSÃO DAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS ..285 
Maria Laura Bolonha Moscardini ............................................................. 285 
Daniel Damásio Borges ............................................................................. 285 
 
A ATUAÇÃO DO SINDICATO COMO DEMANDANTE NA JUSTIÇA 
DO TRABALHO NA DEFESA DOS DIREITOS E INTERESSES 
COLETIVOS DA CATEGORIA .............................................................295 
Marina Domingues Bovo ........................................................................... 295 
João Victor Carloni de Carvalho ............................................................... 295 
 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA EM TEMPOS DE PANDEMIA: 
MAPEAMENTO DOS INSTRUMENTOS COLETIVOS 
NEGOCIADOS FIRMADOS PARA ENFRENTAMENTO DO 
CORONAVÍRUS NO ESTADO DE SÃO PAULO ...............................313 
Gabriela Marcassa Thomaz de Aquino ...................................................... 313 
Olívia de Quintana Figueiredo Pasqualeto ............................................... 313 
 
FINANCIAMENTO SINDICAL PÓS-REFORMA TRABALHISTA E A 
REPRESENTATIVIDADE DOS TRABALHADORES .......................325 
Sabrina Moschini ....................................................................................... 325 
Thomas Cezar Coimbra ............................................................................. 325 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO, SEGURIDADE SOCIAL E 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ...................................................................345 
 
A ATUAÇÃO VIRTUAL DOS CEJUSCS-JT FRENTE À PANDEMIA 
SOB A PERSPECTIVA DO ACESSO À JUSTIÇA ..............................347 
Anita Bueno Tavares .................................................................................. 347 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 347 
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO DA LEI 
13.467/2017 EM MATÉRIA PROCESSUAL ......................................... 359 
Brenda Schiezaro Guimaro ........................................................................ 359 
Eliana dos Santos Alves Nogueira .............................................................. 359 
 
IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA SOB A ÓTICA DO 
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO ACESSO À JUSTIÇA E 
JUSTIÇA GRATUITA ............................................................................. 371 
Bruna Maria Modesto Ribeiro ................................................................... 371 
Eliana dos Santos Alves Nogueira .............................................................. 371 
 
AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTOTELEPRESENCIAIS NA JUSTIÇA DO TRABALHO DURANTE A 
PANDEMIA COVID-19 ........................................................................... 383 
Caio Mendes Guimarães Marcondes Machado ......................................... 383 
Maria Júlia de Freitas ................................................................................ 383 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 383 
 
SUBSTITUIÇÃO DO DEPÓSITO RECURSAL POR SEGURO 
GARANTIA A QUALQUER TEMPO DO PROCESSO: 
VIABILIDADE EM TEMPOS DE PANDEMINA ................................ 395 
Camila Mazza da Silva ............................................................................... 395 
Sandra Helena Favaretto ........................................................................... 395 
Simone Tavares de Andrade ....................................................................... 395 
 
ENTRAVES AO ACESSO À JUSTIÇA DO TRABALHO COM O 
ADVENTO DA LEI 13.467/2017: QUESTÕES SOBRE A 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA .......................................... 413 
Emanuelle Flemming .................................................................................. 413 
Eliana dos Santos Alves Nogueira .............................................................. 413 
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A EXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS 
SUCUMBENCIAIS POR PARTE DO BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA 
GRATUITA: (IN)CONSTITUCIONALIDADE EM QUESTÃO EM 
ACÓRDÃO DO TST.................................................................................429 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 429 
Fabiana Gil de Pádua ................................................................................ 429 
 
A MEDIAÇÃO NA SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS E A 
VALORIZAÇÃO DO INSTITUTO NO CONTEXTO DA PANDEMIA 
DO COVID-19 ...........................................................................................443 
Gustavo Garutti Moreira ........................................................................... 443 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 443 
 
ÔNUS SUCUMBENCIAIS NA JUSTIÇA DO TRABALHO: ANÁLISE 
DAS POSSÍVEIS VIOLAÇÕES A DIREITOS FUNDAMENTAIS 
COM O ADVENTO DA LEI 13.467/2017 ..............................................457 
Izabelle de Freitas Custodio ...................................................................... 457 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 457 
 
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA TRABALHISTA COMO INSTRUMENTO 
DE GARANTIA DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DO 
TRABALHADOR DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19............467 
Luana Graciana Silva ................................................................................ 467 
José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva ...................................................... 467 
 
NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCESSUAIS ATÍPICOS NA JUSTIÇA DO 
TRABALHO: UMA ANÁLISE DO INSTITUTO FRENTE AO 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO .................................................................479 
Renato Britto Barufi ................................................................................... 479 
Marina Bonissato Frattari ......................................................................... 479 
Frederico T. A. Martos .............................................................................. 479 
 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
AS EMPRESAS PÚBLICAS NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO: 
UMA ABORDAGEM HERMENÊUTICA CRÍTICA PARA A 
GARANTIA DOS DIREITOS SOCIAIS DOS TRABALHADORES 
TERCEIRIZADOS ................................................................................... 497 
José Carlos de Oliveira .............................................................................. 497 
Victor Barroso de Aragão .......................................................................... 497 
 
 
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR
 .................................................................................................................... 509 
 
ASSÉDIO SEXUAL CONTRA AS MULHERES NO TRABALHO: UMA 
PERSPECTIVA LABOR-AMBIENTAL ............................................... 511 
Ana Clara Tristão ....................................................................................... 511 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 511 
 
(RE)PENSANDO O TELETRABALHO EM TEMPOS DE PANDEMIA 
COVID-19 SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO À DESCONEXÃO 
DO TRABALHO ...................................................................................... 525 
Ana Paula Rocha e Silva ............................................................................ 525 
 
A EXAUSTÃO DO TELETRABALHADOR DURANTE A PANDEMIA 
COVID-19.................................................................................................. 545 
Bruna Flora Brosque .................................................................................. 545 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 545 
 
A (DES)OBRIGATORIEDADE DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE 
URBANO E DE ENTREGAS POR APLICATIVOS NA 
MANUTENÇÃO DE UM MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 
SEGURO E SUA RESPONSABILIDADE NO CASO DE 
CONTAMINAÇÃO DOS SEUS PARCEIROS PELO SARS-COV2 .. 557 
Cauê Barreto de Souza ............................................................................... 557 
Fabiano Carvalho....................................................................................... 557 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
SAÚDE MENTAL DAS TELETRABALHADORAS E OS DESAFIOS 
IMPOSTOS PELA PANDEMIA .............................................................567 
Cicília Araújo Nunes .................................................................................. 567 
Juliane Caravieri Martins .......................................................................... 567 
Thaynná Michel Araújo Ghantous ............................................................. 567 
 
O ENQUADRAMENTO DA COVID-19 COMO DOENÇA 
OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 
À LUZ DO SISTEMA JUSLABORAL BRASILEIRO .........................577 
Luiza Macedo Pedroso ............................................................................... 577 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 577 
 
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO 
EQUILIBRADO E O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO: LIMITES DE 
INTERVENÇÃO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA NO CONTEXTO DA 
PANDEMIA DO COVID-19 ....................................................................589 
Marcelo Braghini ....................................................................................... 589 
Ssebastião Sérgio da Silveira ..................................................................... 589 
 
PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO E INCITAÇÃO 
DE ACIDENTES DE TRABALHO: O FIM DA MP 927 E O 
ENTENDIMENTO RECENTE DO STF ................................................627 
João Victor Oliveira Gomes Queiroz ......................................................... 627 
Mariana Luvizutti Coiado Martinez ........................................................... 627 
Marisa Luvizutti Coiado Martinez ............................................................. 627 
 
TRANSFERÊNCIA DO TRABALHO PARA O AMBIENTE 
DOMÉSTICO: A SAÚDE DO TELETRABALHADOR E A 
PANDEMIA DE COVID-19 .....................................................................641 
Milena Libralon Kosaki Ponchio ............................................................... 641 
José Francisco Siqueira Neto ....................................................................641 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
ASSÉDIO ORGANIZACIONAL NO SETOR BANCÁRIO E A 
IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DOS SINDICATOS NAS 
POLÍTICAS DE PREVENÇÃO ............................................................. 655 
Polly Cristie Caires da Silva ...................................................................... 655 
Elaine Mansor Fernandes Silva ................................................................. 655 
Lady Ane de Paula Santos Della Rocca ..................................................... 655 
 
A COVID-19 COMO DOENÇA OCUPACIONAL E SUA 
REPERCUSSÃO PROBATÓRIA NO PROCESSO DO TRABALHO
 .................................................................................................................... 667 
Ricardo Claret Pitondo Filho ..................................................................... 667 
 
 
MULTIDISCIPLINARIDADE DO TRABALHO ..................................... 679 
 
ESTUDO SOBRE A ADESÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO NO 
PERÍODO DE PANDEMIA .................................................................... 681 
Aline Michelle Dib ...................................................................................... 681 
Almir Mantovani ......................................................................................... 681 
 
O TRABALHO PROFISSIONAL COM ADOLESCENTES EM 
CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA INTERNAÇÃO 
EM TEMPOS DE COVID-19 .................................................................. 693 
Amanda Lorena Leite ................................................................................. 693 
Maria Cristina Piana.................................................................................. 693 
 
TRABALHO REMOTO E RESPONSABILIDADES DOMÉSTICAS: 
ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO .................. 705 
Ana Julia Pozzi Arruda ............................................................................... 705 
Cínthia Baccarin......................................................................................... 705 
Luciana Lopes Canavez .............................................................................. 705 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
EM NOME DA MODERNIZAÇÃO ECONÔMICA, A PERDA DA 
DIGNIDADE DO TRABALHO EM TEMPOS DE PANDEMIA ........717 
Cézar Cardoso de Souza Neto.................................................................... 717 
André Luiz Pereira Spinieli ........................................................................ 717 
 
INTERSECÇÕES SOBRE AS RELAÇÕES DE TRABALHO DAS 
MULHERES NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19: UMA 
AVALIAÇÃO SOBRE PRECARIZAÇÃO, INFORMALIDADE E 
DESIGUALDADE DE GÊNERO ............................................................731 
Eduarda Camargo Sansão ......................................................................... 731 
 
REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A FLEXIBILIZAÇÃO DE 
DIREITOS SOCIAIS ................................................................................743 
João Vítor Dantas Alves ............................................................................ 743 
Agnaldo de Sousa Barbosa ........................................................................ 743 
 
POLÍTICAS ECONÔMICAS NEOLIBERAIS NA AMÉRICA LATINA, 
A PANDEMIA DE COVID-19 E OS IMPACTOS JUSLABORAIS À 
LUZ DO PENSAMENTO CEPALINO ..................................................755 
Juliane Caravieri Martins .......................................................................... 755 
José Alex Rego Soares ............................................................................... 755 
 
INTERESSE PÚBLICO, GESTÃO PRIVADA: UMA ANÁLISE 
CRÍTICA DA TERCEIRIZAÇÃO NA UNIVERSIDADE PÚBLICA 
ENQUANTO FENÔMENO DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
 .....................................................................................................................769 
Agnaldo de Sousa Barbosa ........................................................................ 769 
Beatriz Yumi Picone Takahashi ................................................................. 769 
Leonardo de Oliveira Baroni ..................................................................... 769 
 
PONDERAÇÕES SOBRE O PAPEL DA ADMINISTRAÇÃO E DO 
DIREITO NA CONSTRUÇÃO DO SENTIDO DO TRABALHO NO 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
MUNDO PÓS-PANDEMIA ..................................................................... 781 
Rita de Cássia Marques Lima de Castro .................................................... 781 
Paulo Sergio de Castro ............................................................................... 781 
 
A ILUSÃO DO EMPREENDEDORISMO: UM ESTUDO 
COMPARATIVO DOS IMIGRANTES DO SÉCULO XIX E OS 
ENTREGADORES DE APLICATIVOS ............................................... 795 
Sofia Covas Russi ....................................................................................... 795 
Ulisses Toshiro Sugahara ........................................................................... 795 
 
O MUNDO DO TRABALHO E SEUS REFLEXOS NA 
EMPREGABILIDADE ENTRE OS ADOLESCENTES ...................... 807 
Vanessa Aparecida Barbosa Tristão .......................................................... 807 
Maria Cristina Piana.................................................................................. 807 
 
TECNOLOGIA, MERCADO E TRABALHO........................................... 827 
 
REFLEXOS DA LEI DE PROTEÇÃO DE DADOS NA FASE PRÉ-
CONTRATUAL TRABALHISTA: DESAFIOS E MEDIDAS DE 
PROTEÇÃO AOS DADOS CURRICULARES .................................... 829 
Aluísio Ribeiro Ferreira Filho ................................................................... 829 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 829 
 
O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE NO PROCESSO JUDICIAL 
ELETRÔNICO E SUAS RELAÇÕES E MANIFESTAÇÕES DENTRO 
DO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO .............................. 841 
Felipe Cardoso Scandiuzzi ......................................................................... 841 
Eliana dos Santos Alves Nogueira .............................................................. 841 
 
O VÍRUS DA PRECARIZAÇÃO NA VIDA DOS ENTREGADORES DE 
APLICATIVO: UM ESTUDO SOBRE O COVID-19 COM BASE NO 
RELATÓRIO TÉCNICO PARCIAL SOBRE AS CONDIÇÕES DE 
TRABALHO EM EMPRESAS DE PLATAFORMA DIGITAL ......... 853 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
 
 
 
Heloísa Cunha Vieira ................................................................................. 853 
Jorge David Barrientos Parra ................................................................... 853 
Mariana da Palma Pires ............................................................................ 853 
 
O DIREITO DE IMAGEM DOS PROFESSORES EM TEMPOS DE 
PANDEMIA ...............................................................................................865 
Lara Rezende Dozono Pereira ................................................................... 865 
Júlio Dias Taliberti .................................................................................... 865 
Frederico Thales de Araújo Martos ........................................................... 865 
 
O TELETRABALHO E SEU USO NO PODER JUDICIÁRIO 
BRASILEIRO ANTE A PANDEMIA DE COVID-19 ...........................879 
Maria Gabriela Silva Moreira ................................................................... 879 
Juliane Caravieri Martins .......................................................................... 879 
 
O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO ESTRATÉGIA DE 
ACELERAÇÃO NO JULGAMENTO DE DEMANDAS .....................891 
Maria Júlia Paschoal Minto ......................................................................891 
Eliana dos Santos Alves Nogueira ............................................................. 891 
 
A ESCRAVIDÃO MODERNA DOS TRABALHADORES POR 
APLICATIVOS: DERRUBANDO O MITO DO FARDO DO HOMEM 
BRANCO ...................................................................................................903 
Raianne Liberal Coutinho .......................................................................... 903 
 
OS IMPACTOS DA PANDEMIA COVID-19 NAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO POR MEIO DE APLICATIVOS .....................................915 
Rayra Alves de Faria ................................................................................. 915 
Victor Hugo de Almeida ............................................................................. 915 
 
TRABALHO REMOTO E SEGURANÇA DE DADOS ............................927 
Renan Segantini da Silva Mello ................................................................. 927 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO INDIVIDUAL 
DO TRABALHO 
 
 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
31 
 
 
A FACETA NEFASTA DO NEOLIBERALISMO EM 
TEMPOS DE PANDEMIA: A NOVA 
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
THE NEFARIOUS FACET OF NEOLIBERALISM IN 
PANDEMIC TIMES: A NEW PRECARIZATION OF 
LABOR 
 
Ana Luísa Mendonça Ruggeri

 
Eliana dos Santos Alves Nogueira

 
 
RESUMO 
 
A crise sanitária ocasionada pelo coronavírus tem escancarado 
diversos problemas frutos da agenda política neoliberal vigente 
no Brasil. Ao intensificar as crises econômica e política que se 
perduram há anos no país, a grande massa de trabalhadores, 
principalmente os pobres e/ou informais, sentem, nesse 
contexto, de maneira ainda mais violenta, as consequências da 
lógica do capital financeiro. No âmbito do direito do trabalho, a 
primeira resposta do (des)governo frente à recessão econômica, 
acelerada pela pandemia, foi a flexibilização dos direitos 
trabalhistas. A Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista) já 
havia, em muitos níveis, flexibilizado esses direitos. A Medida 
Provisória nº 936, editada em contexto de calamidade pública, 
caminhou ainda mais nesse sentido, permitindo, inclusive, que 
sejam feitas negociações de redução da jornada de trabalho e da 
suspensão temporária do contrato de trabalho sem participação 
de sindicato. O direito do trabalho é um direito social e, em 
 

 Graduanda em Direito pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho” (UNESP). E-mail: a.ruggeri@unesp.br 

 Professora Assistente na Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho” (UNESP). E-mail: eliana.nogueira@unesp.br 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
32 
 
 
momentos de crise, é um dos primeiros a ser sucateado sob a 
justificativa de preservação da economia. Parece que foi 
atribuído ao trabalhador o encargo de arcar com as 
consequências de uma pandemia global sem qualquer proteção 
efetiva do Estado. Aqueles não privilegiados pela possibilidade 
de se manterem em isolamento social, continuam pegando 
ônibus e trens lotados de pessoas, arriscando a própria vida e de 
seus familiares, muitas vezes com a jornada e salário reduzidos. 
O objetivo deste trabalho é apontar as contradições atuais da 
política neoliberal no âmbito do direito do trabalho. A pesquisa 
conta com revisão bibliográfica e coleta de dados, sob ótica 
qualitativa e dedutiva. Os resultados apontam para uma situação 
de crise intensificada pela pandemia e que tem gerado um 
excedente de trabalhadores sem seus direitos básicos 
garantidos. 
Palavras-chave: neoliberalismo. pandemia. Direito do 
Trabalho. 
 
ABSTRACT 
 
The health crisis caused by the coronavirus has opened several 
problems resulting from the neoliberal political agenda in force 
in Brazil. By intensifying the economic and political crises that 
have persisted for years in the country, the great mass of 
workers, especially the poor and / or informal, feel, in this 
context, even more violently, the consequences of the logic of 
financial capital. In the scope of labor law, the first (de) 
government response to the economic recession, accelerated by 
the pandemic, was the easing of labor rights. Law No. 13,467 / 
2017 (Labor Reform) had, at many levels, already made these 
rights more flexible. Provisional Measure No. 936, issued in the 
context of public calamity, went even further in this direction, 
even allowing negotiations to be made to reduce working hours 
and temporarily suspend the employment contract without 
union participation. Labor law is a social right and, in times of 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
33 
 
 
crisis, it is one of the first to be scrapped under the justification 
of preserving the economy. It appears that the worker has been 
given the burden of bearing the consequences of a global 
pandemic without any effective protection by the State. Those 
not privileged by the possibility of remaining in social isolation, 
continue to take buses and trains full of people, risking their 
own lives and that of their families, often with reduced hours 
and wages. The objective of this work is to point out the current 
contradictions of neoliberal politics in the scope of labor law. 
The research has a bibliographic review and data collection, 
from a qualitative and deductive perspective. The results point 
to a crisis situation intensified by the pandemic and which has 
generated a surplus of workers without their guaranteed basic 
rights. 
Keywords: neoliberalism. pandemic. Labor Law. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O direito do trabalho é um direito social que derivou de 
uma série de lutas da classe trabalhadora, submetida desde os 
primórdios da Revolução Industrial à condições precárias de 
trabalho: 
 
Este é o cenário em que nasce o Direito do 
Trabalho. A produção industrial cria aquelas 
grandes concentrações de trabalhadores ao 
redor da máquina e a superexploração desses 
mesmos trabalhadores pelos patrões, sem 
qualquer limite, tornando insuportável a vida 
que passam a levar e estimulando a procura de 
uma solução para estes graves problemas. 
(MANUS, 2002, p. 26) 
 
A partir de então, o Estado passa a desempenhar uma 
função essencial na relação de trabalho, regulamentando e 
fiscalizando as relações derivadas desse tipo de contrato. Com 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
34 
 
 
a ascensão do neoliberalismo
1
, no final do século XX, o Estado 
passa a interferir de maneira cada vez mais tímida em questões 
sociais. Como o trabalho exerce um papel fundamental no 
funcionamento do sistema metabólico do capital, não é raro 
que, principalmente em tempos de crise, ele seja flexibilizado, 
sucateado e suprimido (ANTUNES, 2020). 
No Brasil, um grande exemplo desse “socorro” que a 
recessão econômica toma na flexibilização dos direitos 
trabalhistas, foi a Reforma Trabalhista de 2017 (Lei nº 13.467), 
que ampliou de maneira significativa as possibilidades de 
direitos que podem ser regulamentados por meio de negociação 
coletiva. A mesma lei relativizou o princípio da supremacia da 
norma constitucional, caríssimo à tradição democrática, ao 
instituir, inclusive, o modelo do “negociado sobre o legislado”. 
Com a crise intensificada pela pandemia, a Medida 
Provisória 936, convertida na Lei 14.020/2020, é mais um 
retrato da agenda de sucateamento dos direitos trabalhistas. 
 
1 A PANDEMIA NO MUNDO DO TRABALHO 
 
Em situação de calamidade pública, uma das principais 
ações do governo federal no âmbito trabalhista foi a instauração 
da Medida Provisória nº 936, parte do Programa Emergencial 
de Manutenção do Emprego e da Renda. Perdendo sua vigência, 
que foi convertida na Lei nº 14.020, de 06 de Julho de 2020,devendo perdurar até o fim do estado de calamidade pública, 
que, conforme a Lei nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, 
acaba em 31 de dezembro de 2020. 
Com atenção especial aos arts. 7º e 8º da lei 
mencionada, foi permitido ao empregador realizar acordo sobre 
a jornada de trabalho e o salário de seus empregados, pelo prazo 
de 90 dias, ou até mesmo a suspensão temporária do contrato de 
 
1
 O conceito de neoliberalismo aqui é posto à luz apresentado em Dardot e 
Laval (2016). 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
35 
 
 
trabalho, pelo prazo de 60 dias. Os acordos previstos nesta lei 
são independentes de participação sindical. 
Primeiramente, é de pensar se tais previsões estão de 
acordo com a Constituição Federal que, no art. 7º, VI, 
estabelece como um dos direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais a “irredutibilidade do salário, salvo disposto em 
convenção ou acordo coletivo”. Assim, 
 
Temos que, a despeito de respeitosos 
argumentos em sentido contrário lastreados na 
excepcionalidade do contexto social e na 
limitabilidade dos direitos fundamentais, tal 
redução por acordo individual encontra óbice 
em preceito constitucional expresso, de caráter 
fundamental e que não comporta limitações ao 
sabor das circunstâncias. (DORSTER, 
DONEGÁ, 2020, p. 3) 
 
A breve análise da reação governamental frente à crise 
econômica, intensificada pela crise sanitária, deixa claro que a 
prioridade das políticas adotadas não é preservar a saúde, a 
dignidade e a vida do trabalhador. Pelo contrário, a 
possibilidade de redução de salário e suspensão do contrato de 
trabalho mais parece ser uma medida que busca amparar as 
empresas e salvar a economia. Aos trabalhadores, é delegada a 
tarefa de arcar com as consequências de crises de ordem global. 
Nesse sentido, em relação à liberdade de acordos na relação de 
emprego: 
 
[...] o foco de parte da medida provisória é 
jurídica, econômica e socialmente equivocado. 
Não é suspendendo a proteção jurídica do 
trabalho subordinado que se resolverá o 
problema do país. Sim, porque a 
inexigibilidade de salários procura resolver 
apenas o problema das empresas em 
dificuldades (que certamente teriam de contar 
com algum tipo de alívio), mas cria um enorme 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
36 
 
 
problema para a maior parte da população, 
agora duplamente angustiada pelo pavor da 
morte e pela incerteza de sua situação 
professional. (SOUZA JÚNIOR, 2020, p. 12) 
 
 
1.1 A nova fórmula da precarização 
 
A flexibilização dos direitos trabalhistas não é, conforme 
vimos, um fenômeno que surge da pandemia. Pelo contrário, 
tem sido uma tendência cada vez mais intensa no Brasil e, 
historicamente, é uma das principais reações estatais no 
combate à crises econômicas, sob a lógica do capital. 
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos 
Socioeconômicos (DIEESE) levanta, trimestralmente, um dado 
chamado Índice da Condição de Trabalho (ICT). Entre outras 
coisas, o ICT avalia o nível de formalização do trabalho, de 
carteira assinada, de contribuição sindical e de 
permanência/ocupação das vagas. De 2004 a 2014, esse índice 
apresentou melhora constante, saltando de 0,48 para 0,70. A 
partir de 2015 apresentou queda, mas baixa. A partir de 2017, 
ano da Reforma Trabalhista, ele sofreu queda abrupta. 
No entanto, frente à pandemia, o relatório mais atual 
esclarece: 
 
Os resultados do ICT-DIEESE para o 1º 
trimestre de 2020 não mostraram impactos 
econômicos decorrentes da pandemia da 
Covid-19, que atinge o país desde meados de 
março. Entretanto, indicaram que, antes dos 
efeitos da pandemia, a economia já mostrava 
desaceleração e o mercado de trabalho, 
estagnação (...) Diante dessa trajetória e no 
cenário de pandemia, são esperados fortes 
impactos negativos sobre o mercado de 
trabalho, principalmente por causa da 
insuficiência e descoordenação das ações dos 
governos para proteger o emprego e a renda do 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
37 
 
 
trabalhador. (ICT-DIEESE nº 06, 1º trimestre 
de 2020) 
 
Um dos principais efeitos da lógica neoliberal vigente, 
com a flexibilização dos direitos trabalhistas e, principalmente, 
o aumento do desemprego, é o aumento dos chamados trabalhos 
uberizados, aqueles realizados via plataformas digitais e alheios 
à vínculos empregatícios ou qualquer regulamentação. Uma 
mão cheia para o capital que encontrou uma forma de explorar a 
mão-de-obra quase sem limitações. A crise econômica e a 
própria lógica neoliberal empurram cada vez mais pessoas a 
esse tipo de trabalho informal, quase como se a precarização 
fosse um privilégio - sem ela, resta a fome: 
 
Em pleno século XXI, com algoritmos, inteligência 
artificial, internet das coisas, big data, Indústria 4.0, 
5G e tudo mais que temos neste arsenal 
informacional, enquanto as burguesias proprietárias e 
seus altos gestores acumulam enormidades 
incalculáveis de dinheiro e riqueza, há centenas de 
milhões que exercem modalidades de trabalho típicas 
de uma era de servidão. E isso se tiverem sorte, se 
forem contemplados com o privilégio de encontrar 
trabalho, alguma forma de nova servidão, padecendo 
das vicissitudes e vilipêndios do que denominei 
escravidão digital (ANTUNES, 2020). 
 
A pandemia, ao agravar o quadro de desemprego, 
deslanchou a porcentagem de trabalhadores na informalidade. 
No primeiro trimestre de 2020, a taxa de informalidade 
alcançou o número de 40,7%, correspondente à 38,3 milhões de 
pessoas nessa situação, segundo dados da Pesquisa Nacional 
Por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua, 
IBGE)
2
. Mas não somente isso, os problemas decorrentes desse 
tipo de trabalho ficaram escancarados pela pandemia. Sem a 
 
2
 Ricardo Antunes (2020) atenta para o fato de haver dados invisíveis que 
torna esses índices restritivos. 
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38 
 
 
proteção estatal que garante, por exemplo, licença médica 
remunerada, os trabalhadores informais não conseguem ficar 
em quarentena caso seja necessário, pois isso significa deixar de 
receber o dinheiro de sua subsistência. Caso sejam demitidos, 
não têm acesso ao seguro-desemprego e nem ao Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
Aqui, já nos é possível identificar a violência de uma 
agenda política e econômica que promove a informalidade. 
Claro que a violência já era experimentada pelos informais em 
outros aspectos, como em jornadas diárias extremas. Em 
cenário pandêmico, “a classe trabalhadora, então, se encontra 
sob intenso fogo cruzado. Entre a situação famélica e a 
contaminação virótica, ambas empurrando para a mortalidade e 
a letalidade” (ANTUNES, 2020). Ainda nesse sentido: 
 
As pressões, maiores ou menores em função da 
intensidade predadora e predatória das 
burguesias globais e nativas, forâneas e 
provincianas, se explicam pelo desespero pela 
volta da produção, pelo fim do isolamento, 
pela “retomada da normalidade” em uma época 
de alta letalidade. (ANTUNES, 2020) 
 
CONCLUSÃO 
 
A onda de informalidade é fruto de um projeto político e 
econômico neoliberal que, sob um discurso de transmissão da 
responsabilidade do empregador para o empregado, promove a 
noção do trabalhador que é “empreendedor de si próprio”. 
Nesse contexto, “se cada um é o projeto de si mesmo, quem não 
consegue emprego é porque não soube escolher as qualificações 
que as empresas necessitam ou podem vir a necessitar” 
(FREITAS, 2006, p. 77). Em contexto de pandemia, os 
problemas do desamparo ao trabalhador são evidenciados. 
Embora as consequências da pandemia ainda não 
tenham sido completamente refletidasem dados conclusivos, 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
39 
 
 
conforme esclarece o DIEESE, a possibilidade de suspensão e 
redução da jornada de trabalho guarda clara relação com o 
aumento do nível de informalidade, o que fica evidenciado 
pelos dados recolhidos na PNAD Contínua. O que o trabalho 
pretendeu evidenciar é que a retirada de direitos não é uma 
novidade do texto da pandemia, que apenas denuncia as 
crueldades de uma agenda que protege, antes de mais nada, o 
capital. 
Historicamente, são os momentos de supressão de 
direitos que geram um movimento de reflexão política e social. 
A importância dessas discussões é, certamente, a de questionar 
e frear a lógica de flexibilização dos direitos trabalhistas. Ao 
fim e ao cabo, a análise aqui empreendida culmina no defendido 
por Ricardo Antunes que, inevitavelmente, referencia toda essa 
comunicação: “se deixarmos o capitalismo responder à crise, 
sua resposta é clara: obrigar a força de trabalho a ir à labuta e 
assim conhecer os subterrâneos do inferno de Dante” 
(ANTUNES, 2020). 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANTUNES, Ricardo. Coronavírus: o trabalho sob fogo 
cruzado. Pandemia Capital, 2020. 
 
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão: o novo 
proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo, 
2018. 
 
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova racionalidade. In: 
A nova razão do mundo: sobre a sociedade neoliberal. Trad. 
Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016. 
 
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 7. ed. 
São Paulo: Atlas, 2002. 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
40 
 
 
BASSO, Pietro. Tempos modernos, jornadas antigas: vidas 
de trabalho no início do século XXI. Trad. Patrícia Villen. 
Campinas: Unicamp, 2018. 
 
DORSTER, André; DONEGÁ, Priscilla. MP 936/20 e as 
relações de trabalho. 2020. 
 
FREITAS, M. E. Cultura organizacional: identidade, sedução 
e carisma? 5. ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2006. 
 
SOUZA JÚNIOR, A. U. et. al. Medida Provisória 927/2020. 
Comentada artigo por artigo. Thomson Reuters: Revista dos 
Tribunais, 2020. Disponivel em: 
https://www.thomsonreuters.com.br/content/dam/openweb/docu
ments/pdf/Brazil/white-paper/10056-medida-provisoria-927-
comentada.pdf. Acesso em: 29 set. 2020. 
 
 
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41 
 
 
O MUNDO DO TRABALHO E A PANDEMIA DE 
COVID-19: UM OLHAR SOBRE OS 
TRABALHADORES QUE SE ENCONTRAM NA 
INFORMALIDADE 
 
THE WORLD OF WORK AND THE PANDEMIC OF 
COVID-19: A LOOK AT WORKERS WHO FIND 
THEMSELVES IN INFORMALITY 
 
Ana Raquel Ramos de Assis Pereira

 
Cláudia Costa Paniago Pereira
**
 
 
RESUMO 
 
O ano de 2020 iniciou-se com a pandemia de Covid-19 
trazendo enormes desafios para a economia e para o mundo do 
trabalho. As medidas econômicas necessárias para lidar com os 
efeitos da pandemia não são simples, porém, em um país como 
o Brasil, no qual se vivenciam formas intensas de exploração do 
trabalho e de precarização ilimitada, as consequências serão 
ainda mais graves. Nesse sentido, as pessoas mais afetadas pela 
pandemia serão aquelas que já o são pelas mazelas da 
desigualdade social, como a classe trabalhadora, que está 
sofrendo com condições mínimas de sobrevivência e, ainda, 
está em situação de vulnerabilidade, seja pela situação famélica, 
seja pela contaminação virótica. O presente artigo trata de uma 
 

 Advogada. Mestre em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. 
Graduada em Direito pela Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: 
anaraquelassis@hotmail.com. 
**
 Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica 
de Minas Gerais (PUC-MG). Graduada em Direito pela Faculdade 
Pitágoras. E-mail: claudiacostapaniago@gmail.com. 
 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
42 
 
 
análise sobre os trabalhadores, especialmente aqueles que se 
encontram na informalidade, dada a precarização das relações 
de trabalho no contexto da pandemia de Covid-19. A pesquisa, 
destarte, foi bibliográfica, exploratória, e o método empregado 
foi o dedutivo. Como resultados parciais, verificamos que a 
classe trabalhadora está em situação de vulnerabilidade social 
em razão das intensas formas de exploração trabalhista e de 
precarização ilimitada. Os trabalhadores formais estão em 
condições precárias em razão da flexibilização, e os 
trabalhadores informais estão desamparados por estarem à 
margem do sistema de proteção do Estado e dos direitos 
trabalhistas. Há, portanto, uma premente necessidade de que o 
meio jurídico discuta esse tema. 
Palavras-chave: trabalhadores informais. COVID-19. 
precarização. exploração do trabalho. 
 
ABSTRACT 
 
2020 began with the Covid-19 pandemic, bringing enormous 
challenges to the economy and the world of work. The 
economic measures needed to deal with the effects of the 
pandemic are not simple, but in a country like Brazil, in which 
we experience intense forms of labor exploitation and unlimited 
insecurity, the consequences will be even more serious. In this 
sense, the people most affected by the pandemic will be those 
who are already affected by the ailments of social inequality, 
such as the working class, who are suffering from minimal 
conditions of survival and are still in a situation of 
vulnerability, either due to famine or contamination virotic. 
This article is an analysis of workers, especially those who are 
in the informal sector, given the precariousness of labor 
relations in the context of the Covid-19 pandemic. The 
research, therefore, was bibliographic, exploratory and the 
method used was the deductive one. Like partial results we 
have that the working class is in a situation of social 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
43 
 
 
vulnerability due to the intense forms of exploitation of work 
and unlimited precariousness, even formal workers are in 
precarious conditions due to flexibility, informal workers are 
helpless because they are on the margins of system of 
protection of the State and of labor rights, which is an urgent 
need for discussion by the legal environment. 
Keywords: informal workers. COVID-19. precariousness. 
exploitation of work. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O ano de 2020 iniciou-se com a pandemia de Covid-19 
trazendo enormes desafios para a economia e para o mundo do 
trabalho. As medidas econômicas necessárias para lidar com os 
efeitos da pandemia não são simples. No Brasil, sobretudo, no 
qual se vivenciam formas intensas de exploração do trabalho e 
desigualdade social, as consequências serão ainda mais severas. 
O Governo Federal Brasileiro promulgou a Lei nº 
13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que “dispõe sobre as 
medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública 
decorrente do coronavírus”, e a Medida Provisória (MP) nº 927, 
de 22 de março de 2020, que estabeleceu alternativas 
trabalhistas. A partir desse momento, houve o reconhecimento, 
em nível nacional, de que a situação de anormalidade 
vivenciada em decorrência da pandemia do novo coronavírus 
poderia causar danos e prejuízos, e ainda implicar o 
comprometimento da capacidade de resposta do Poder Público. 
A pandemia afeta o mundo e a situação fática dos 
trabalhadores brasileiros, já afligidos com a precarização do 
trabalho, o desemprego e a informalidade, ou seja, as pessoas 
mais afetadas pela Covid-19 serão aquelas que já são afetadas 
pelas mazelas da desigualdade social, como a classe 
trabalhadora. 
Os trabalhadores informais encontram-se 
estigmatizados, uma vez que não possuem proteção jurídica 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
44 
 
 
para o desempenhode suas atividades. No contexto pandêmico, 
houve uma soma dos problemas já vivenciados, porque agora se 
encontram em uma encruzilhada, uma vez que, se voltarem ao 
serviço, estarão mais suscetíveis à contaminação virótica, e, por 
outro lado, se permanecerem em isolamento, correm o risco de 
padecer em razão da fome ou de outros problemas sociais 
agravados pelo desamparo do Estado. 
O método de abordagem a ser utilizado nesta pesquisa 
será o dedutivo, que pressupõe a existência de verdades gerais 
já afirmadas que servem como premissas para alcançar, a partir 
delas, outros conhecimentos. Já a técnica de pesquisa será a 
bibliográfico-doutrinária com a revisão da literatura sobre o 
tema. 
Passada essa exposição de metodologia, detalha-se a 
forma de estruturação deste estudo, que se principia com a 
realidade socioeconômica e política do Brasil, discutindo sobre 
as mudanças no mercado de trabalho a partir da globalização e 
de uma influência neoliberal nas normas trabalhistas (o que 
permitiu certa flexibilização de normas e, consequentemente, a 
precarização do trabalho) para, a partir disso, fazer algumas 
reflexões possíveis em relação ao trabalho informal no contexto 
pandêmico atual. 
No tópico seguinte, abordar-se-á o trabalho informal no 
cenário brasileiro em relação ao contexto pandêmico atual. 
O presente artigo almejou, enfim, contribuir para o 
enriquecimento das discussões sobre a proteção jurídica da 
classe trabalhadora, especialmente os trabalhadores informais, 
em prol da efetivação de um labor digno/decente que preze pela 
subjetividade dos indivíduos, independentemente do modelo 
socioeconômico de produção vigente. 
 
1 A REALIDADE SOCIOECONÔMICA E POLÍTICA DO 
BRASIL SOBRE O TRABALHO PRECARIZADO: NO 
CONTEXTO CAPITALISTA NEOLIBERAL 
 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
45 
 
 
O mundo do trabalho vem passando por diversas 
mudanças em função do capitalismo, do neoliberalismo, da 
globalização, das mudanças tecnológicas, dos aspectos 
econômicos e sociais. Caracterizam-se, desse modo, novas 
formas de organização do trabalho. 
A globalização surgiu com objetivo de modernizar as 
relações de trabalho, com a adoção de novas tecnologias, 
aumentando a produtividade dentro das empresas e de fábricas. 
O filósofo alemão Karl Marx percebeu que o trabalho é 
o conceito-chave da sociedade, dessa forma, toda a história da 
humanidade passaria por uma luta de classes entre os 
burgueses, donos do capital e dos meios de produção, e os 
trabalhadores, que vendiam sua força de trabalho. 
Marx percebeu que o trabalho é o conceito chave da 
sociedade, desta forma, toda a história da humanidade passaria 
por uma luta de classes entre os burgueses donos do capital e 
dos meios de produção e os trabalhadores que vendiam sua 
força de trabalho. Essa relação jurídica se dá por meio do 
contrato de trabalho que “[...] nada mais é que é a forma com 
que se manifesta, jurídica e economicamente, a relação 
existente entre o vendedor e o comprador da força de trabalho 
no capitalismo” (MACHADO, 2012, p. 77). 
Desse modo, é imprescindível falar de trabalho. De 
acordo com ALBORNOZ (2012, p. 9), em uma mesma 
definição de trabalho é possível encontrar “a de realizar uma 
obra que te expresse, que dê reconhecimento social e 
permaneça além da tua vida; e a de esforço rotineiro e 
repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo 
inevitável”. Destarte, é possível perceber que o trabalho tem 
uma função dúplice, sendo essencial para se compreender o 
labor humano na contemporaneidade. 
Nesse sentido, a sociedade precisa do trabalho humano 
e de seu potencial emancipador e transformador. Para isso, deve 
recusar o trabalho que explora e aliena o trabalhador. 
(ANTUNES, 2020). 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
46 
 
 
O neoliberalismo surgiu no País com o Presidente da 
República Fernando Collor de Mello, que precisou enfrentar 
alguns problemas econômicos relacionados ao fim da ditadura 
militar, como a inflação. Em razão disso, o referido presidente 
propôs a criação de uma nova moeda, alterações nas leis 
trabalhistas, abertura do mercado nacional e privatização de 
empresas. Essas medidas ficaram conhecidas como Plano 
Collor e tinham o intuito de melhorar a economia do País. A 
partir desse momento, o discurso neoliberal passou a ser 
preponderante nas relações econômicas e políticas. 
O neoliberalismo é uma “reação teórica e política 
veemente contra o Estado intervencionista e de bem-estar [...]”. 
É “em primeiro lugar, normativo: o mercado deve dominar 
tudo, e o Estado deve ficar reduzido ao papel de preservar as 
instituições que permitam o funcionamento do primeiro”. 
(PAULANI apud MACHADO, 2016, p. 111 e 113). 
Desse modo, o neoliberalismo defende um Estado com 
intervenção mínima em relação aos direitos sociais e 
trabalhistas e, ao mesmo tempo, quer que o Estado seja passivo 
em relação aos lucros. Tem como objetivo a implementação do 
enxugamento do Estado e, nesse contexto, de 
desregulamentação dos direitos, principalmente dos direitos 
trabalhistas. Nesse modelo econômico, acredita-se que os 
direitos sociais são um atraso para a economia do País em 
decorrência do seu custo elevado, prejudicando o crescimento 
econômico e a competitividade do mercado nacional. 
Entretanto, a Constituição Federal elevou a valorização 
social do trabalho a categoria de princípio constitucional 
estruturante, isso quer dizer que é um dos princípios basilares 
do Estado Democrático de Direito, determinando que o 
fundamento da ordem econômica seja a valorização social do 
trabalho, ou seja, [...] “embora capitalista, a ordem econômica 
dá prioridade aos valores do trabalho humano sobre todos os 
demais valores da economia de mercado”. (SILVA, 2005, p. 
788) 
Seminário Internacional do Núcleo de Pesquisa e Observatório Jurídico RETRAB 
47 
 
 
A proposta da reforma trabalhista foi feita pelo governo 
Temer, foi implementada pela Lei no 13.647/2017 e incorporou 
uma série de projetos de leis que já tramitavam no Congresso e 
no Senado Federal, essas propostas tinham o objetivo de 
reequilibrar a relação entre empregado e empregador, se 
ajustando de acordo com as necessidades do mercado. 
A reforma é fruto do movimento neoliberal, ou seja, 
acredita que o mercado de trabalho deve ser determinado pelas 
necessidades do capital, condizendo com uma das 
movimentações do modo de produção capitalista, e busca uma 
elevação da taxa de lucro com a alteração na repartição entre a 
remuneração do trabalhador e o lucro para que a economia se 
autorregule (CAMPOS, 2019). 
A Lei no 13.647/2017 surgiu com o intuito de gerar 
mais empregos, diminuindo os custos da mão de obra. Porém 
essa escolha política de contratações precárias, pressionam o 
trabalhador a aceitar condições menos favoráveis em 
negociação individual, fazendo que o obreiro fique em posição 
submissa ao empregador, contribuindo para a violação do 
princípio da dignidade da pessoa humana. 
Dessa forma, a flexibilização e a precarização dos 
direitos trabalhistas surgem com o objetivo de reduzir os custos 
da mão de obra como estímulo à economia nacional, ou seja, a 
tendência é a retirada de direitos sociais para atender a crise do 
capital. A flexibilização “poderia ser definida como a 
possibilidade, inserida na própria lei existente, de excetuar 
alguns direitos trabalhistas, tornando-os maleáveis”. 
(CAMPANA, 2000, p. 139). A precarização, em contrapartida, 
caracteriza-se pela desregulamentação ou perda dos direitos 
trabalhistas e sociais. Nesse sentido: 
 
A flexibilização dos direitos sociais, assim, é mais um 
mecanismo capitalista de manutenção do sistema de 
exploração e aferição de lucros às empresas e 
conglomerados econômicos. Flexibiliza-se para a 
manutenção da mais-valia, para o