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HISTÓRIA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO BRASIL
 História da Vigilância Sanitária no Brasil
As atividades ligadas à vigilância sanitária foram estruturadas, nos séculos XVIII e XIX,  por conta da necessidade de controlar a propagação das doenças transmissíveis que cresciam muito naquela época. 
História da Vigilância Sanitária no Brasil
Desde o nascimento das cidades, na idade antiga, que temos registros das preocupações com a vigilância sanitária.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
A humanidade não conhecia ainda os processos de contaminação que espalhavam a peste, a cólera, a varíola, a febre tifóide e outras doenças que marcaram a história.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
Mas, mesmo não conhecendo todo o processo de transmissão de doenças, era sabido que a água poderia ser uma via de contaminação e que os alimentos de igual maneira poderiam ser meios de propagação de doenças. 
Com as populações aglomerando-se em cidades, estes problemas foram crescendo e se tornando mais complexos.
Vigilância Sanitária/ Conceito
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
Vigilância Sanitária/ Conceito
1 - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo.
Vigilância Sanitária/ Conceito
 2 - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
 Para isso, a Vigilância Sanitária usufrui dos saberes e práticas que se situam num campo de convergência de várias campos do conhecimento humano, tais como química, farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, administração pública, planejamento e gerência, biossegurança e bioética.
Vigilância Sanitária
O cuidado com a vigilância implicou na atividade profissional de especialistas voltados para o estudo da água, dos alimentos que eram consumidos e para a remoção do lixo produzido por cidades cada vez mais populosas, com diferentes condições econômicas.
Funções 
Foi criada então a Polícia Sanitária, que tinha a função de observar as atividades dos trabalhadores, fiscalizar embarcações, e o comércio de alimentos.
Funções 
Com a criação da política sanitária:
 Por exemplo, a água para abastecer as cidades passou a ser transportada através de aquedutos, que se constituíam na tecnologia de ponta para a época.
O lixo produzido passou a ter um local próprio para depósito e outras providências básicas vieram compor a agenda pública, garantindo a higiene e evitando a propagação das epidemias.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
No final do século XIX houve uma reestruturação da vigilância sanitária impulsionada pelas descobertas nos campos da bacteriologia e terapêutico nos períodos que incluem a I e a II Grandes Guerras.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
Já na década de 80, a VISA começou a contar com a participação popular, e logo em seguida foi criada a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que é onde as vigilâncias estaduais e municipais cuidam de todas as áreas.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
Foi criada pela Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
A atuação abrange tanto a regulação sanitária, quanto a regulação econômica do mercado.
História da Vigilância Sanitária no Brasil
A ANVISA é responsável pela coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Também se encontra vinculada ao Ministério da Saúde, e integra o Sistema Único de Saúde (SUS).
História da Vigilância Sanitária no Brasil
No Brasil, muitas cidades já têm um serviço de Vigilância Sanitária bem organizado; responsável por ações de rotina para proteger e promover a saúde da população.
Área de Atuação
Entre as atuais áreas de atuação da Vigilância Sanitária no País está:
 1. Locais de produção e comércio de alimentos: fábricas, restaurantes, bares, mercados e supermercados, açougues, padarias, produtores de laticínios e outros;
Área de Atuação
2.Lojas e áreas de lazer: shoppings, cinemas, ginásios de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios e academias de ginástica.
Área de Atuação
3. Indústria: de cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes (produtos de limpeza), perfumes e produtos de higiene pessoal.
4.Locais públicos: escolas, presídios, hospitais, clínicas, farmácias, salões de beleza, asilos.
Área de Atuação
5. Laboratórios: banco de sangue e hemoderivados.
6. Agrotóxico: indústria e postos de venda destes produtos.
7. Radiação ionizante: hospitais, clinicas médicas e odontológicas que façam uso para fins diagnósticos.
Vigilância em Saúde
A vigilância em saúde tem por objetivo a observar e analisar permanente a situação da saúde da população.
Vigilância em Saúde
Articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde.
Objetivos
O Objetivo da Vigilância em Saúde é desenvolver um conjunto de medidas capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde além de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, incluindo o ambiente de trabalho, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
A Diretoria de Vigilância em Saúde está dividida em três departamentos:
 • Departamento de Controle de Zoonoses;
• Departamento de Epidemiologia e Informação;
• Departamento de Vigilância Sanitária;
 Componentes da Vigilância
em Saúde
Os componentes são:
 A vigilância e controle das doenças transmissíveis; 
A vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; 
A vigilância da situação de saúde;
Vigilância ambiental em saúde; 
Vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária.
A Vigilância da Situação de Saúde 
Referências Bibliográficas
AMORIM, Maria Cristina Sanchez. Para Entender a saúde no Brasil. LCTE. 2007.
DUTRA-DE-OLIVEIRA, J. E.. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2006.
ESCOREL, Sarah. Políticas e Sistema de saúde no Brasil. Fiocruz. 2008. 
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,2008.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Tratado de saúde Coletiva. Hucitec. 2009. 
SILVA Junior, E. A. Manual de Controle Higiênico Sanitário em Alimentos. 6 ª ed. São Paulo: Varella, 2005.
TIRAPEGUI. Nutrição fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, 2002.
HAZELWOOD, McLean. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO. Manual de qualidade, higiene e inacuidade dos alimentos no setor de turismo. 
Site recomendado: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Alimentos

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