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Bem estar e pastagens

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@layla_dreis
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Produção de Ruminantes e Equinos
Bem estar e pastagens 
Novos Negócios para o Agronegócio Brasileiro mesmo em tempos de Covid – 19
· Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Radar Agtech Brasil 2020/2021 mostra que o País tem 1.574 startups atuando no setor do agronegócio.
· O termo agtech surgiu nos Estados Unidos para denominar empresas que promovem inovações no setor do agro, com novas tecnologias aplicadas no campo.
Áreas de uso Agropecuário e destinadas a preservação no Brasil
· 30,2% - Uso Agropecuário
· 66,3% - Área destinada à vegetação protegida e preservada
· 3,5% - Infraestruturas e outros
Ciclo da Pecuária 
É importante entender esse ciclo, de forma simples, ele nós mostra que:
Muito animal no mercado para venda, baixo valor que esse animal terá. Já que se tenho muita opção de escolha posso ofertar o que caber a mim a decisão.
Pouco animal no mercada para a venda, e com grande procura, alto custo, já que quem tem, vai querer receber o melhor valor, agregado aquele animal. 
Lei da Oferta e Procura – é uma lei da economia clássica, criada por Adam Smith. Essa lei busca explicar como funciona um mercado: o que determina o preço e a quantidade de um produto no mercado.
Dê forma resumida, quem compra caro, venderá caro, quem compra barato, venderá barato. 
Os trem pilares da Produção 
1. Nutrição
2. Sanidade
3. Genética.
Muitos pulam esses pilares, e vão direto para a da genética. 
Vamos, testar uma linha de pensamento:
 O que meu gado precisa para produzir?
Precisa de uma boa nutrição, e isso não é só deixar aquele animal no posto, somente com capim e a agua do córrego.
Sanidade, qualidade de vida, bem estar animal. 
Sombra, boa dieta alimentar, boa logística dos cochos de sal e agua (água potável, daquela agua que até mesmo você beberia).
Sistemas de Produção em Bovinocultura
• Sistema extensivo
Este sistema apresenta baixa produção por animal (Kg de leite/vaca/ano) e produtividade por área (litros de leite/ha/ano, UA/ha/ano), quando comparado com outros sistemas de produção e emprega baixo investimento em instalação e nível tecnológico.
- grandes áreas
- gado criado à solta
- pastagens naturais
- número de cabeça de gado reduzido por hectare
- exploração de grande extensão de terra com poucos insumos, equipamentos e mão de obra
• Sistema Semi-intensivo
Detém o emprego de certo nível tecnológico e investimento instalações, visando aumentar produção e produtividade do sistema, porém, não maximizando o potencial dos animais e da terra.
- os animais recebem algum tipo de suplemento alimentar na pastagem
• Sistema Intensivo
Maior emprego de tecnologias e investimentos em instalações, terra e animais que permitirão maximizar a produção e produtividade do sistema.
- áreas limitadas
- rebanhos pouco numerosos -> o gado engorda mais rápido devido ao alto rendimento
- confinamento em estábulos e currais, utilizando cuidados zootécnicos
- ração balanceada e inseminação artificial
- grande número de animais por hectare, em pastagens com alta capacidade de suporte ou em
Confinamento 
Pastejo Rotacionado
• Realização de adequação dos lotes em relação a ordenha (módulos de acordo com os lotes de produção e ordem de ordenha);
· Dimensão dos corredores da acesso as instalações;
· Áreas de descanso e sombreamento;
· Disponibilidade da água nos piquetes.
· Utilização de complementação volumosa;
· Somente na seca
· Águas e seca.
· Centro de alimentação (local onde se serve alimentação concentrada para os animais)
· Manejo dos piquetes
· Alternação entre pastejo e descanso do pasto 
· Bem apropriado para animais de recria
· Maior eficiência de pastejo
· Alta produção com suplementação correta
· Ganho de peso: maior volume 
· Oferecer boa pastagem com adubação e manejo com qualidade, para aumento de teor de proteína
· Maior controle da estrutura do pasto
· Menor capacidade de seleção, devido a lotação instantânea é grande, com isso, desempenho individual é menor
· Maior custo, mas melhor desempenho e aproveitamento da área
· Pastejo de vaca de leite é melhor a noite
· Esquema pastejo Rotacionado em área desuniformes: repartições diferentes
 Um método de sempre melhor os piquetes é, procurar cuidar deste capim, no verão adubar, intensificar a irrigação, colocar o gado somente quando o pasto estiver apito pra recebê-las, opções de capim: Brachiaria Brizantha, com sobressemeio de Aveia/Tifton.)
Semi-Confinamento
• Utilização de suplementação com concentrados e volumosos;
• Somente na seca
• Águas e seca.
• Pistas de alimentação;
• Cobertas
• Céu aberto
• Suprimento de água.
Cocho: bebedouro ou comedouro para o gado, de material vário e formato semelhante ao tronco escavado.
1 Arroba: aprox. 15kg
GMD: ganho médio diário - gado
PRODUÇÃO TOTAL KG ÷ REBANHO MÉDIO EM CABEÇA ÷ 365 DIAS.
Confinamento
• Piquetes
• Estábulos coletivos
• Cama coletiva (Loosing House e Composto de Barn)
• Cama individual (Frre Stall)
• Instalações individuais.
• Tie Stall
• Baias
Quantos piquetes por hectare no pastejo rotacionado;
Sendo considerado um hectare a ser dividido e, portanto rodar com 27 dias de descanso e um dia de ocupação, teremos 28 piquetes. Considerando 10.000 m², tendo aproximadamente 350 m².
Lotação de 10 animais por hectare, tendo 6 m² por animal confinado.
Lembrando de deixar corredores largos, para não formar buracos, com a vai e vem das vacas, tendo entre 4 a 5 metros de larguras.
Free Stall:
· Há camas individuais, cada baia aloja uma vaca
· Camas de tecido sintético, confortável e seco.
· Área livre para caminhadas
· Recebem o alimento nos cochos (alimentação verde, que pode ser silagem, feno, ou capim fresco cortado.)
· Áreas de trato
· Controle do ambiente
· Mais controle sobre os animais, como por exemplo: cio e parto dos animais
Composto de Barn:
· Método novo
· Ventilação cruzada
· Local coberto para descanso das vacas, revestido com serragem;
· Maior liberdade de movimento tanto para se locomoverem quanto para deitar
· Melhoria da qualidade do leite
· Maior liberdade dos animais;
· Menor índice de problemas com os cascos;
· Melhor detecção de cio;
· Menos odor devido à compostagem natural dos dejetos;
· Menor incidência de moscas;
· Menor estresse térmico.
Bezerreiro em Galpão:
· A temperatura e umidade dentro da instalação devem ser as mesmas das do lado de fora. 
· Revestido por composto
· Áreas individuais
· Cocho de ração compartilhada
· De 6 a 7 semanas a 8 meses de idade, os bezerros podem ser mantidos em grupos, em baias coletivas;
· Proporciona menos problemas sanitários e menor mortalidade
Tie-stall:
· Barracões fechados com o animal preso
· Método utilizado mais no inverno
· Baias individuais
· Alimentação 100% no cocho
· Ficam soltas apenas na hora da ordenha quando fazem um pouco de exercício.
· Muito utilizado para rebanhos pequenos de até 60 animais em lactação
· Manejo mais próximo do rebanho;
· Mecanização facilitada;
· Melhor estrutura de trabalho para os funcionários;
Manejo prático em rebanho menores
Loose Housing:
· Custo de construção menor; 
· Reconhecimento de animais no cio facilitado;
· Animais mais livres.
· Os animais permanecem em grandes currais equipados com área de descanso comum e sombreados.
· Estábulos com área de repouso coletivo para gado leiteiro.
· Áreas cobertas para se protegerem do sol forte, chuva violenta e ventos frios, podendo ter liberdade de movimento e de direção.
· As vacas são levadas para áreas ou galpões separados para a ordenha e alimentação.
Instalações:
· Sistema de Produção;
· Nível tecnológico empregado;
· Possibilidade de intensificação do sistema:
- adubação, correção de solo, irrigação, luminosidade, melhor gramínea;
Pontos a serem observados em uma propriedade
· Aptidão agrícola;
· Recursos hídricos;
· Localização;
- Fatores de logística;
- Comercialização;
- Mão de obra.
· Disponibilidade de energia elétrica.
Instalações para Bovinos
• Objetivos de uma instalação
· Permitir uma exploração racional dentro dos aspectos econômicos e gerenciais;· Permitir o uso de máquinas e equipamentos de maneira eficiente;
· Aumentar a eficiência do uso da mão-de-obra;
· Proporcionar maior conforto aos animais dentro do sistema, permitindo exteriorização de seu potencial genético através da produção de leite;
· Permitir manejar e aproveitar o esterco produzido de forma racional;
· Permitir o seu crescimento futuro, se necessário
Fatores determinantes na escolha das áreas para edificação das instalações:
· Suprimento de água;
· Proximidade com a áreas de produção de volumosos;
· Fluxo de animais (principalmente quando da utilização de pastejo Rotacionado);
· Tipo e solo;
Fatores determinantes na escolha das áreas para edificação das instalações:
· Orientação em relação ao sol (barracões e sombrites);
· Ventos.
· Relação com as instalações acessórias;
· Meio ambiente;
· Expansões
Fatores determinantes na escolha das áreas para edificação das instalações:
· Orientação em relação ao sol (barracões e sombrites);
· Ventos.
· Relação com as instalações acessórias;
· Meio ambiente;
· Expansões
Sombras: 
Devemos ter mais de um local de sombras para evitar problemas com barro e esterco.
• Orientação norte / sul
- Árvores (sombra natural);
- Sombrites (sombra artificial)
• Orientação leste / oeste
- Confinamento
Tipos de Sombras:
· Naturais:
• Árvores com copa acima de 4,0 metros;
• Cuidados com toxicidade e tamanho dos frutos.
· Artificiais:
• Sombrites:
• 80 % de eficiência;
• De 4 a 6 metros quadrados por vaca;
• Altura de 3 a 5 metros dependendo da largura do sombrite.
• Tipos de Sombrites: Móveis, Fixos, 
Água:
· 87 % em média do leite;
· Fator limitante na produção de leite;
· Temperatura ideal de consumo 15 a 25 ° (aumento de consumo);
· Qualidade da água
Provisionamento de água:
• Bebedouros:
• Nos estábulos;
• Entrada e saída das salas de ordenha (MUITO IMPORTANTE PARA VACAS EM LACTAÇÃO);
• Demais locais: devem ser instalados de maneira que não provoquem competição entre os animais e com fluxo de acordo com o número de animais nos piquetes.
Consumo previsto de água para vacas em lactação exemplo:
• Consumo de água diário (Kg):
0,9 x produção de leite (Kg) + 1,58 x consumo de matéria seca diário(Kg) + 0,05 x consumo de sódio (Na)(g/dia) + 1,197 x temperatura média diária (graus C) + 16.
Consumo previsto de água para animais confinados:
Observar sempre a densidade da dieta:
· Dietas mais densas, aumentam consumo
Dietas com menor densidade, diminuem consumo.
Outros usos que não devem ser esquecidos:
· Lavagem das instalações;
· Lavagem de utensílios e equipamentos de ordenha e tanque de expansão
· Pedilúvios
· Sistema de resfriamento de animais
Irrigação de pastagens:
• Avaliar a necessidade de volume de água por hectare irrigado (+- 60.000 litros por ha/rega);
• Necessidade de turno de rega, dependendo do solo e época do ano.
• Obs.: Turno de rega, refere-se ao tempo que pode ser decorrido entre uma irrigação e outra e vai depender da capacidade de armazenamento de água do solo.
Campineiras: áreas cultivadas com gramíneas de elevado potencial de produção de forragem que serão cortadas e picadas para fornecimento como verde picado aos animais durante o período seco do ano.
Piquetes: espaços pré-definidos e limitados na área de pastagem.
Fatores que influenciam no consumo de alimentos:
1. Peso corporal 
2. Grupo Genético 
3. Sexo do animal
4. Temperatura Ambiente: a partir de 35º terá uma depressão de consumo de matéria seca
5. Enchimento Ruminal
6. Deficiência de Proteína
7. Concentração Energética
8. Qualidade da água
9. Limitação de área de cocho
10. Lotação muito altas nas baias
11. Frequência na distribuição dos alimentos 
Instalações e Ambiência em Produção Animal:
· Baia berçário
· Conjunto de camas em free stall
· Ventiladores para melhorar a circulação de ar
· O ambiente pode ser definido como a soma dos impactos dos circundantes biológicos e físicos e constitui-se em um dos responsáveis pelo sucesso ou fracasso da produção animal.
· Ambiência significa conforto
Homeotermia e regulação da temperatura corporal:
- Animais Homeotérmicos: 
· Mantêm a temperatura corporal dentro de certos limites relativamente estreitos, mesmo que a temperatura ambiente flutue e que sua atividade varie intensamente.
· Produzem calor (para aumentar a temperatura corporal quando a temperatura diminui)
· Ou perdem calor para o meio (diminuir a temperatura corporal no estresse calórico).
Pastejo Continuo:
· Os animais ficam dentro de um espaço determinando para pastejar (extensiva)
· Menor eficiência de pastejo
· Os animais comem as partes mais digestíveis da planta
· Alto ganho individual
· Maior capacidade de seleção, com isso, melhor desempenho individual
· Menor custo
UA por hectare: Unidade Animal por Hectare, corresponde a um bovino de 450 kg.
1 hectare: 10.000 m²
Termo neutralidade: faixa de temperatura ambiente efetiva na qual o animal não sofre estresse pelo frio ou pelo calor
· É a zona de temperatura é onde os animais estão em conforto térmico (entre temperatura mínima e temperatura máxima) e podem expressar seu máximo potencial genético.
· É limitada em ambos os extremos pela Temperatura Crítica Inferior (TCI) e Temperatura Crítica Superior (TCS)
	
Zona de Conforto Térmico:
Dependente de alguns fatores:
· Sendo alguns ligados ao animal, como peso, idade, estado fisiológico, tamanho do grupo, nível de alimentação e genética 
· Outros ligados ao ambiente como a temperatura, velocidade do vento, umidade relativa do ar, tipo de piso.
Entre TI e TS: zona de temperatura ambiental em que o animal consegue manter a sua homeotermia. Necessita de ajustes fisiológicos para manter a temperatura corporal constante.
TERMOGÊNESE: Quando a temperatura ambiente encontra-se abaixo da temperatura de conforto, o animal precisa produzir calor corporal. Produção de calor dentro do corpo
TERMÓLISE: Quando a temperatura ambiente encontra-se acima da zona de conforto térmico o animal precisa perder calor para o ambiente. Perda de calor dentro do corpo
Ambos os casos utilizam a energia de mantença para gerar ou dissipar calor, diminuindo a energia que seria utilizada para a produção e/ou reprodução.
Abaixo da TI, o animal não consegue aporte de energia térmica suficiente para compensar as perdas, ocorrendo HIPOTERMIA;
Acima de TS, o organismo é incapaz de impedir a elevação de sua temperatura interna, ocorrendo HIPERTERMIA
BALANÇO TÉRMICO SEJA NULO: condição de conforto térmico, o calor produzido pelo organismo animal somado ao calor perdido pelos animais através da radiação, da convecção, da condução, da evaporação e do calor contido nas substâncias eliminadas.
As trocas de energia térmicas do animal para o meio se dão na forma de:
· Calor Sensível: condução, convecção, radiação
· Troca de Calor Latente: evaporação cutânea e respiratória.
A troca de calor entre o animal e o meio ambiente através do fluxo de calor sensível depende da existência de gradiente de temperatura entre o animal e o meio, da velocidade do vento e da umidade relativa do ar.
As trocas de energia térmicas do animal para o meio na forma de CALOR SENSÍVEL:
RADIAÇÃO: é a transferência de energia térmica de um corpo a outro através de ondas eletromagnéticas
CONDUÇÃO: é o mecanismo de transferência de energia térmica entre corpos, entre partes de um mesmo corpo, por meio de energia cinética da movimentação de elétrons livres. É necessário o contato direto entre as moléculas dos corpos ou superfície nela envolvida. O animal ganha ou perde calor por condução através de contato direto com substâncias frias ou quentes, incluindo o ar, a água e materiais sólidos.
CONVECÇÃO: é a perda de calor através de uma corrente de fluído (líquido ou gasoso) que absorve energia térmica em um dado local e que então se desloca para outro local, onde se mistura com porções mais frias do fluído e para elas transfere a energia.
Já a perda de calor latente (evaporação) depende da porcentagem de umidade relativa do ar
As trocas de energia térmicas do animal para o meio na forma de CALOR LATENTE:
EVAPORAÇÃO: éa troca de calor através da mudança do estado da água de líquido para gasoso, sendo este processo carreador de calor para fora do corpo animal. A perda de água por evaporação depende da pressão de vapor d’água. À medida que aumenta a umidade relativa do ar, a perda de calor por evaporação diminui.
Produtividade e Conforto 
A produtividade ideal pode ser obtida quando os animais estiverem submetidos a essa zona de termoneutralidade, sem nenhum desperdício de energia para compensar o frio, como para acionar seu sistema de refrigeração, a fim de resistir ao calor ambiente.
Controle do Ambiente por Sistemas Naturais e Artificiais
Microclima: definido pela combinação de elementos como temperatura, umidade relativa do ar, radiação, densidade animal entre outros.
O condicionamento térmico é função basicamente do ISOLAMENTO TÉRMICO e da VENTILAÇÃO.
A RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE E O CALOR GERADO PELOS ANIMAIS constituem as principais fontes de calor nas edificações.
O primeiro pode ser controlado pelo isolamento térmico e o segundo pela ventilação.
SISTEMAS DE CONTROLES AMBIENTAIS NATURAIS:
1. Utilizam o manejo,
2. Densidade características das instalações como aberturas laterais,
3. Tipo de telhado,
4. Manejo de cortinas e
5. Recobrimento de áreas circunvizinhas e sombreamento
A maximização do condicionamento natural pode ser alcançado por:
1. Redução da insolação nas superfícies externas,
2. Eliminação da radiação solar direta,
3. Controle da velocidade do vento e
4. Forros ventilados.
Sistemas de Controles Artificiais ditos mecanizados:
1. Uso de aspersores, 
2. Ventiladores, 
3. Refrigeração da água de beber, 
4. Isolamento térmico de canos, caixas d’água entre outros.
Características Construtivas para a Climatização por Meios Naturais (Primárias)
1. Localização
· Deve-se evitar terrenos de baixada, evitando problemas de alta umidade, baixa movimentação do ar e insuficiente insolação no inverno.
2. Orientação das Instalações
· As instalações coberturas devem ser orientadas no sentido leste-oeste para que no verão tenha menor incidência de radiação solar no interior das instalações.
3. Telhados
· 3.1. Uso de Materiais Isolantes
· 3.2. Aspersão de Água sobre o Telhado
· É um dos principais fatores que influenciam na carga térmica radiante incidente e atua no ambiente interno em decorrência do material de cobertura, reduzindo o fluxo de calor no interior.
O bom material para cobertura deve apresentar alta refletividade solar associada à baixa emissividade térmica e absortividade.
4. Inclinação do Telhado
Indica-se inclinações entre 20 e 30° visando mudar o coeficiente de forma correspondente às trocas de calor por radiação entre o animal e o telhado e modificando a altura entre as aberturas de entrada e saída de ar (lanternim).
5. Forros
O forro atua como uma segunda barreira física, a qual permite a formação de uma camada de ar junto à cobertura que contribui na redução da transferência de calor para o interior da construção.
6. Beirais
Devem ser projetados de forma a evitar simultaneamente a penetração de chuvas e raios solares, variando de 1,5 a 2,0 metros.
7. Lanternin
É uma abertura para saída do ar na cumeeira do telhado. É fundamental em galpões de largura iguais ou superiores a 8 metros. Têm função de permitir a saída de ar quente.
8. Altura da Cobertura 
Ventilação natural e a quantidade de radiação solar que pode atingir o interior do galpão. A altura do pé-direito está relacionada à largura do galpão. Quanto mais largo, maior deverá ser a altura. 
9. Oitões
As paredes laterais (oitões) que recebem o sol frontalmente de nascente e poente, devem ser protegidas pintando-se as paredes com cores claras, sombreando-as com vegetação ou beirais, ou adotando paredes de grande capacidade calorífica.
10. Ventilação Natural
Serve para renovar o ar dentro dos galpões, provendo O2 e eliminando os gases e odores, possibilitando também um certo controle da temperatura e umidade dentro das instalações
11. Temperatura de Água de Consumo
Deve-se evitar que as caixas de água e as tubulações passem muito perto do telhado ou fiquem expostas ao sol.
12. Manejo da Cama
Água pode gerar maior produção de calor pela cama por acentuar atividade dos microorganismos que são acompanhados da liberação de CO2 e formação de amônia
13. Arborização e Sombreamento
A arborização ajuda a reduzir e controlar a radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento. Em relação à radiação solar, a vegetação tem um comportamento seletivo em relação aos comprimentos de ondas.
Características Construtivas para a Climatização por Meios Artificiais
1. Ventilação forçada: aumenta a dissipação de calor por convecção e evaporação.
· (Artificial ou Mecânica)
· Utilizada quando os meios naturais não proporcionam o índice de renovação de ar ou abaixamento de temperatura. 
· A ventilação mecânica independe das condições atmosféricas e possibilita o tratamento do ar através da filtração, umidificação, secagem etc.
· A ventilação é importante para reduzir o estresse calórico, e para regular a umidade do ar e eliminar a concentração de gases e poeira
· A velocidade do ar é importante na sensação térmica e na redução do estresse calórico.
2. Nebulização ou aspersão de água junto com a ventilação: reduz a temperatura interna do ar ambiente, favorecendo as trocas sensíveis de calor.
Resfriamento Adiabático Evaporativo
· Muda o ponto de estado PSICROMÉTRICO do ar para maior umidade e menor temperatura mediante o contato do ar com uma superfície úmida ou líquida ou com água aspergida ou pulverizada.
· Sistema mais eficiente em climas quentes e secos, porém, é possível aproveitar em certos períodos do dia, mesmo em regiões úmidas, em que a maior temperatura do ar é acompanhado pela menor umidade relativa do ar.
1. Aspersão associada à ventilação;
· O sistema de nebulização consiste na formação de gotículas extremamente pequenas, que aumentam muito a superfície de uma gota d’água exposta ao ar, o que assegura a evaporação mais rápida.
· É um sistema dos mais eficientes em promover o conforto térmico e consequentemente melhorar o desempenho dos animais
· Deve ser usado sempre que a temperatura ultrapassa a do limite de conforto e permanecer em funcionamento enquanto a umidade relativa do ar for inferior a máxima tolerada (75 a 80%
2. Aspersão de água sobre a cobertura;
· A água de aspersão tem que ser distribuída uniformemente sobre a cobertura, que deve possuir calhas para recolhimento e reaproveitamento da água, e evitar o umedecimento nos arredores das instalações
3. Sistema de material poroso acoplado ao ventilador e tubos de distribuição de ar
· Utilizado em instalações abertas e consiste em forçar a passagem do ar por meio de ventilador por material poroso (madeira, celulose, carvão) umedecido por gotejador de água

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