TECNOLOGIA APLICADA A SAÚDE resumo slide aula 1

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TECNOLOGIA APLICADA A 
SAÚDE 
Aula 1 – Slide 
O QUE É A TECNOLOGIA RELACIONADA A SAÚDE? 
A aplicação de conhecimentos e habilidades 
organizados na forma de dispositivos, medicamentos, 
vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para 
resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade 
de vida. (OMS) 
CONCEITO 
TECNOLOGIA: conjunto de ferramentas, entre elas as 
ações de trabalho, que colocam em movimento uma 
ação transformadora da natureza. 
TÉCNICA: origina do termo grego techné usado para 
designar uma “ordem de produção”, uma criação de 
modos de fazer. Trata-se de um saber-fazer. Realizar 
objetivos ou técnicas. 
Atualizando-se na modernidade, passa a ser um saber 
mais complexo. 
 TERAPEUTICA CLÍNICA: reúne o diagnóstico com a 
intervenção manual. 
O QUE É A TECNOLOGIA APLICADA A SAÚDE? 
TECNOLOGIA: o estudo das técnicas. 
 
TECNOLOGIA EM SAÚDE: surgiu através do movimento 
em que os profissionais de saúde passaram a priorizar a 
cura do paciente. 
Desta forma, no final do século 20, foi criado e 
incorporado novos medicamentos e equipamentos que 
pudessem realizar este objetivo. No final deste século, 
esta tecnologia foi dividida em dois seguimentos: 
TECNOLOGIA DE PRODUTO: medicamentos, 
equipamentos. 
TECNOLOGIA DE PROCESSO: procedimentos, cuidados. 
 TRIAGEM: sistema de classificação de risco 
chamado sistema de MANCHESTER, que separa o 
paciente em cinco diferentes níveis, auxiliando a 
equipe quem deve ser atendido como prioridade. 
O mesmo raciocínio vale para um novo medicamento 
para o tratamento de câncer, para vacinas ou 
dispositivos capazes de monitor o funcionamento de um 
órgão. 
PERÍODO HISTÓRICO 
TECNOLOGIA PRIMITIVA: tecnologias que conhecemos 
estão presentes na história desde o surgimento da 
humanidade (descoberta do fogo, invenção da roda e a 
escrita da história). 
SÉCULO XIX: Revolução Industrial e avanço da 
tecnologia, com transformações em escala global. 
SÉCULO XX: as tecnologias de informação inovaram com 
as telecomunicações, computadores pessoais, internet e 
avanços como nanotecnologia e biotecnologia. 
1986 – MENDES GONÇALVES: necessidade dos 
profissionais terem um conhecimento mais aprofundado 
sobre o contexto sócio-histórico das ações e porque tais 
procedimentos devem ser realizados para a melhora do 
paciente. Por causa disso, a tecnologia em saúde passou 
a ser definida pela discussão multiprofissional do 
processo de serviço que deve ser realizado para o 
atendimento adequado e eficaz. 
SABER TECNOLÓGICO: modo de produzir os cuidados 
em saúde 
MODELOS TECNOLÓGICOS DO TRABALHO: elementos 
técnicos necessários para realizar a produção. 
1890-1920 – PRIMEIRO MODELO TECNOLÓGICO 
 Saúde Pública – SP 
 Epidemiologia. 
1920-1960 – SEGUNDO MODELO TECNOLÓGICO 
 Educação sanitária 
1960 – TERCEIRO MODELO TECNOLÓGICO 
 Integração médico-sanitária 
1997 – MERHY: analisou a clínica como saber 
tecnológico. Ela utilizou três terminologias para 
diferenciar as atitudes rotineiras das criações 
inovadoras: 
 TECNOLOGIAS LEVES: das relações 
 TECNOLOGIAS LEVE-DURAS: saberes estruturados, 
normas, protocolos, conhecimentos 
 TECNOLOGIAS DURAS: equipamentos 
A enfermagem cresceu e desenvolveu-se juntamente 
com a tecnologia. 
FLORENCE NIGHTINGALE – SÉCULO XIX: Introduziu o 
desenvolvimento, a triagem e a observação intensiva. 
 Modelo para cuidado de Enfermagem ao paciente 
criticamente enfermo (UTI) 
EMPREGO DO CONCEITO NA ÁREA DA SAÚDE NA 
ATUALIDADE 
Uma das primeiras inovações tecnológicas surgem para 
articulação entre as práticas assistenciais médicas e a 
saúde pública. 
TECNOLOGIA SIMPLIFICADA: identificação da atenção 
primária como arranjo tecnológico convencional. 
TECNOLOGIA PRÓPRIA: denotar o especifico dessa 
atenção, apontando o caráter complexo, do “saber 
tecnológico da integração das ações”. 
Há ainda as inovações relacionadas ao trabalho 
gerencial, com seus saberes tecnológicos: 
 PLANEJAMENTO 
 ORGANIZAÇÃO 
 ADMINISTRAÇÃO 
 AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 
A comunicação humana é um processo que envolve 
troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos 
como suporte para este fim. Devido ao grande e fácil 
acesso a informação, em dimensão global, introduziu-se 
novas formas de comunicação, organização e acesso aos 
dados armazenados, reduzindo cursos. 
TECNOLOGIA BIOMÉDICA 
Todos os equipamentos voltados para o bem estar físico 
e social do ser humano, bem como todos os materiais 
utilizados por toda a equipe de saúde no cuidado do 
paciente, para que cheguem a um resultado satisfatório. 
COMPUTADOR PROGRAMÁVEL 
 1834 – AUGUSTA ADA KING : originou-se o termo. 
 1960-1970 – EVOLUÇÃO DAS MÁQUINAS. 
 O computador programável foi fundamental para a 
medicina. 
ELETROCARDIOGRAMA 
 SÉCULO XIX – WILLEM EINTHOVEM: desenvolveu o 
conceito. 
 1887 – AUGUSTUS DESIRÉ WALLER: criado o 
primeiro eletrocardiograma fisiologista. 
 
 
 
RAIO – X 
 1895 – WILHEM CONRAD ROENTGEN: descoberta do 
raio x. 
 No mesmo ano divulgou seus experimentos com 
radiografia para obter imagens internas de um ser 
humano. 
 PRIMEIRA RADIOGRAFIA DA HISTÓRIA 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 1952 – FELIX BLOCH E EDWARD PURCELL: criaram. 
1950-1970: desenvolvido para análises moleculares 
físicas e químicas. 
 
TOMÓGRAFO 
 1961 - WILLIAM HENRY OLDENDORF: criou a 
tomografia computadorizada. Realizou as primeiras 
experiências porém sem efetivar devido a falta de 
suporte matemático. 
 1963 – 1964 – ALLAN MACLEOD COMARCK: método 
matemático necessário para refazer as imagens. 
IMPRESSORAS 3D . 
CRIAÇÃO 1984 – CHUCK HULL 
Permite a criação de um modelo tridimensional por 
sucessivas camadas de um material especifico. Produz 
formatos que não são viáveis em outras produções, de 
forma livre. 
ROBÔS CIRURGIÕES 
 1998 – HOSPITAL BROUSSAIS, PARIS: surgiram os 
primeiros robôs cirurgiões. 
 ROBÔS DE TELEMEDICINA: guiados por um médico 
que conta com uma visão ampliada e em 3D PARA 
REALIZAR A CIRURGIA A DISTÂNCIA. 
 BENEFÍCIOS: cirurgias menos invasivas; 
recuperação rápida e eficiente; acesso a cirurgia de 
qualidade. 
NANOROBOS 
Capazes de acessar as células mais profundas sem 
procedimentos invasivos, por meio da corrente 
sanguínea do paciente, com a ingestão de pílulas entre 
outros métodos.