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1 Terapêutica II Corticóide = AIE = Corticosteróide Bloqueia a enzima fosfolipase A2 e não ocorre a liberação de ácido araquidônico; Mais potentes que os AINE’s; AIE e AINE’s não devem ser associados; 1. Colesterol → Corticosterona → Aldosterona; 2. Colesterol → Hidrocortisona → Cortisol; 3. Colesterol → Testosterona → Estradiol. A Hidrocortisona é produzida pelo organismo, e a partir dela foi-se criando todos os corticoides industriais no mercado; A molécula F (flúor) no medicamento aumenta a potência, ou seja, tem uma função terapêutica maior. O hormônio liberador de corticotrofina (CRF) é um hormônio sintetizado no hipotálamo, que tem como função a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH); Regulação da síntese e secreção dos corticosteroides da suprarrenal. A alça longa de retroalimentação (feedback) negativa é mais importante que a alça curta (linhas tracejadas). O hormônio ACTH tem apenas efeito mínimo na produção de Anti – Inflamatórios Esteroidais e Bifosfonatos 2 Terapêutica II mineralocorticoides. Os fármacos são mostrados em quadros amarelos. ADH, hormônio antidiurético (vasopressina); CRF, fator de liberação de corticotrofina; A produção de glicocorticoides e mineralocorticoides é variável entre os medicamentos. 1. O fígado produz o Angiotensinogênio que vai dar a origem à Angiotensina I. Quem faz essa transformação é a renina; 2. Posteriormente, a Angiotensina I vai ser convertida pela Angiotensina II, que é convertido através da ECA (Enzima Conversora da Angiotensina – produzida no pulmão); 3. A Angiotensina II vai para o rim e estimula a liberação de Aldosterona; 4. Consequentemente, a Aldosterona reabsorve NaCl, retém H2O2 e excreta K+ → SISTEMA HIPERTENSOR Obs.: As prostaglandinas renais mantém a pressão na homeostase → SISTEMA HIPOTENSOR Obs.: IECA são medicamentos inibidores da ECA, ex.: Captopril, Enalapril, etc. MINERALOCORTICÓIDES – ALDOSTERONA Deficiênca: perda de sódio e água, reduz a eliminação de potássio com hipercalemia e toxicidade cardíaca. Excesso: causa o aumento de volume no LEC, aumento da reabsorção de sódio e água, perda de potássio, aumento da pressão arterial, hipocalemia e fraqueza muscular. GLICOCORTICÓIDES A Hidrocortisona é o protótipo do Glicocorticóide; Alterações da molécula de hidrocortisona e da cortisona (Glicocorticóides atuais – sintéticos); São mais potentes como anti-inflamatórios e com menor capacidade de retenção de sódio; Estresse, sono /vigília e ansiedade. CRH: corticotropina liberando hormônio; ACTH: hormônio adrenocorticotrópico. Cortisol: é secretado pelo córtex da adrenal em feedback como hormônio adreno corticotrófico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. Sua concentração encontra-se elevadas nos casos de Síndrome de Cushing e stress. Apresenta- se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). As concentrações plasmáticas de cortisol são influenciadas pelo CBG (Proteína carreadora do cortisol). Gilcocorticóides causam quebra proteica; 3 Terapêutica II RAM: causam hipercolesterolemia, hipercoagulabilidade, alteração do sono, humor, depressão, dor no estomago, risco de ulceração, ↑ ác. Clorídrico, ↓ muco, ↓ peristaltismo = constipação. Corticóides em uso contínuo: Funcionam como imunossupressores (doenças autoimunes e transplantados); Na medula reduz a produção e atividade dos leucócitos e aumenta a produção de plaquetas e hemácias; Reduzem a atividade osteoblástica e aumenta a atividade osteoclástica (↓ a produção de osso e ↑ a produção de osso), causando osteoporose e redução da consolidação de fraturas; Em uso contínuo, causa hiperglicemia e diabetes. Gestantes – Protocolo Corticóide No 7º mês de gestação, ocorre o protocolo corticoide (4 doses injetáveis semanal de dexametasona) → Maturação Pulmonar do Feto Efeito dos AIE’s Bloqueia a fosfolipase A2, assim impedindo a formação do ácido Araquidônico; ↓ citosinas inflamatórias e consequentemente reduzindo o processo inflamatório; ↓ a produção de histaminas, sendo utilizados em processos alérgicos (↓ eosinófilos e basófilos); ↓ também manócitos e linfócitos, assim ↓ resposta imune; Farmacodinâmica O corticoide se liga em receptor de membrana (GR) e desencadeia funções de negativação (↓ processo inflamatório e ↓ a resposta imunológica. Usos Clínicos 4 Terapêutica II Doenças auto-imunes; Processos inflamatórios; Anemia e plaquetopenia; Reposição hormonal na doença de Addison; Extração do 3ºmolar; Asma: associação com brocoditaladores; Eczema, conjuntivite alérgica ou rinite; Estados de hipersensibilidade (por ex.: reações alérgicas graves); Doenças inflamatórias intestinais; Anemia hemolítica, púrpura trombocitopênica idiopática); Prevenção de rejeição após transplante de órgãos ou medula óssea; Doenças neoplásicas em combinação com quimioterápicos: doença de Hodgkin, leucemia linfocítica aguda. Usos Clínicos na Odontologia Processos inflamatórios agudos; Traumas pós-cirúrgicos; Ulcerações bucais auto-imunes; Ulcerações traumáticas; Gengivite descamativa; Via tópica e oral: Predinisolona e Fludocortisona; Via sistêmica: Betametasona e Dexametadona (injetável antes do procedimento). OMCILON-A ORABASE Triancinolona acetonida É um corticoide sintético que possui ação anti- anti-inflamatória atuando no alívio temporário de sintomas associados com lesões inflamatórias orais e lesões ulcerativas resultantes de trauma. BETAMETASONA (CELESTONE) Indicação para exodontia de terceiros molares; Diminuição do edema e trismo; Betametasona 4 mg + solução anestésica (bupivacaína ou prilocaína) De 4 à 6 mg 1 hora antes do procedimento; 4 mg no primeiro dia pós-operatório e 2 mg no segundo dia reduz significativamente o edema e o trismo; DEXAMETASONA (DECADRON) Indicação para exodontia de terceiros molares ; Diminuição do edema e trismo; De 4 a 6 mg antes do procedimento e posteriormente manter de 2 a 3 dias pós procedimento; Precauções Doses ajustadas ao longo da terapia; Dose única de ação rápida: desprovida de RAM; Poucos dias de efeito rápido: doses baixas, poucas RAM; Terapia de semanas a meses: excesso de RAM; Não causam cura; Interrupção abrupta: hipoadrenocorticismo; Doses imunossupressoras: 2x maior que AIR; Dose AIE: já é 10x maior que fisiológica. RAM A terapia de reposição com glicocorticoides em doses baixas normalmente não traz problemas, mas em doses elevadas ou administração ocorrem RAMs graves; Supressão de lesões é prejudicada e também pode ocorrer ulceração péptica; Síndrome de Cushing; Osteoporose: risco de fraturas, necrose avascular da cabeça do fêmur e de outros ossos; Hiperglicemia e evolução para diabetes; Aumento da pressão arterial; Desgaste muscular e fraqueza muscular; 5 Terapêutica II Efeitos sobre o sistema nervoso central: euforia, depressão e psicose; Outros efeitos: glaucoma (em pessoas com predisposição genética), aumento da pressão intracraniana e aumento da incidência de catarata; Hepatopatias: lipossolúveis; A retirada abrupta desses fármacos após terapia prolongada pode resultar em insuficiência aguda suprarrenal, devido à supressãoda capacidade do paciente para sintetizar corticosteroides. Devem-se seguir procedimentos cautelosos para retirada em estágios; A recuperação da função total da suprarrenal demora aproximadamente 8 semanas, embora possa levar até 18 meses ou mais após tratamento prolongado com doses elevadas; Os AIE aumentam a secreção de pepsina e HLC causando aumento do esvaziamento gástrico. Diminuem a produção de muco com risco de ulceração. Possuem ação anticolinérgicas e diminuem e peristaltismo causando constipação. BIFOSFONATOS São fármacos utilizados para tratamento de várias doenças, tais como osteoporose, neoplasias malignas com metástase óssea, hipercalemia maligna (excesso de cálcio no sangue) e mieloma múltiplo; Bifosfonatos, anti-inflamatórios esteroidasis e alguns anticorpos monoclonais (Denosumab) podem causar osteonecrose de mandíbula. Os bifosfonatos negativam a ação dos osteoclastos e osteoblastos nos dentes e na matriz óssea, assim causando osteonecrose
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