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Apostila De OCLUSÃO

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Introdução ao estudo da oclusão
Oclusão (Faculdade Pitágoras)
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Introdução ao estudo da oclusão
Oclusão (Faculdade Pitágoras)
Baixado por hanna costa (hannasafyra923@gmail.com)
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OCLUSÃO – UNIDADE 1
Introdução ao Estudo da Oclusão 
Evolução e conceitos
1899 Edward Angle – descrição das relações entre os dentes.
1920 Stillman e McCall – forças excessivas com capacidade destrutiva sob os dentes – Oclusão traumática
x doença periodontal. 
1926 McCollum – Fundação da Sociedade Gnatológica da Califórnia, com a finalidade de tratar o dente
restaurando a sua função mastigatória. 
1945 Stuart, Stallard e McCollum – Oclusão balanceada bilateral.
1958 D’amico – Oclusão protegida pelo canino/oclusão orgânica.
1970 Oclusão individual e dinâmica 
Conceitos de oclusão
 Estático: “fechar para cima” ou “contato entre os dentes”.
 Dinâmico: inclui dentes e estruturas vizinhas com ênfase na dinâmica do sistema estomatognático.
Posicionamento e relações oclusais dos dentes 
 Fatores e forças que determinam a posição dos dentes:
o Forças geradas pela musculatura circundante (língua e músculo orbicular da boca).
Força vestibulolingual = Força linguobucal (espaço neutro  estabilização dos dentes).
o Superfícies proximais dos dentes (na ausência de um dente os adjacentes sofrem
mesialização/distalização).
o Contatos dentais (na ausência de um dente, o seu antagonista sofre extrusão).
A extrusão dentária gera invasão/descontinuidade da cura de spee. 
 Relacionamento normal dos dentes:
Plano oclusal Curva de Spee Curva de Wilson
Linha reta traçada da oclusal do
último dente inferior
erupcionado à borda incisal
dos incivos centrais inferiores
É uma linha reta no sentido
ântero-posterior que tangencia
as pontas de cúspides
vestibulares dos dentes
posteriores e as bordas incisais
dos incisivos.
Linha que tangencia a curvatura
oclusal através das pontas das
cúspides vestibulares e linguais
dos dentes inferiores
posteriores no sentido
transversal. 
 Relacionamento normal dos arcos:
o Relacionamentos oclusais estáticos (Relação Central e MIH).
Cúspide-crista ou cúspide-fossa: monopodismo, bipodismo ou tripodismo. 
Tripodismo: ponta de cúspide, crista marginal e fossa (maior estabilidade).
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o Relacionamentos oclusais dinâmicos (Posições excêntricas).
Oclusão: componente funcional do sistema estomatognático
 O sistema estomatognático é composto por elementos constituintes interdependentes
fisiologicamente, que se inter-relacionam com outros sistemas do organismo.
 Elemento anatômicos: ossos, músculos, ATM e ADA, ligamentos periodontal e da ATM, dentes,
língua, lábios, bochechas, sistema vasculonervoso. 
 Elementos funcionais: OCLUSÃO, periodonto, ATM e mecanismo neuromuscular. 
 Durante o processo de mastigação a oclusão é importante para preservação dos dentes.
 Restaurações funcionais: reabilitam a oclusão dentária para manutenção da saúde bucal. 
Oclusão e especialidades odontológicas
 Dentística: restaurações altas interferem na oclusão, gerando uma contração protetora que causa
dores musculares.
 Odontopediatria/ortodontia: prevenção das mal oclusões.
 Periodontia: oclusões traumáticas podem gerar traumas oclusais primários (movimentação, dentro
do alvéolo, de um dente com boa inserção óssea) ou secundários (movimentação, dentro do
alvéolo, de um dente com comprometimento de inserção óssea e apresentando biofilme, gerando
uma bolsa periodontal). 
 Anestesiologia e exodontias: aberturas de boca prolongadas durante procedimentos causam
instabilidade, com posteriores episódios repentinos de fechamento (mioespasmos/trismos).
 CTBMF: diagnóstico e tratamento cirúrgico de fraturas, mal oclusões e DTMs, devolvendo a oclusão
funcional. 
 Radiologia: exames complementares auxiliam no diagnóstico das DTMs.
Sistema Estomatognático
Composição do sistema mastigatório: dentes, ossos (maxilas, mandíbula, temporal), músculos, ATM, vasos
e nervos. 
Ossos
 Maxilas
o Terço médio da face: maior parte do esqueleto facial superior, sendo os dentes maxilares
considerados a parte estacionária do sistema mastigatório.
 Mandibula
o Terço inferior da face: não apresenta ligação óssea com o crânio, sendo sustentada abaixo
da maxila por músculos, ligamentos e outros tecidos moles, os quais possibilitam a
mobilidade necessária para a função com a maxila. 
 Temporal
o Sua porção escamosa (fossa articular) se articula com o côndilo mandibular. 
o A eminência articular consiste de um osso espeço e denso, cuja inclinação determina a
tragetória do côndilo.
Músculos da mastigação
 Masseter
o Origem: margem inferior do arco zigomático, até a sutura zigomático-temporal (porção
superficial), margem inferior e face medial do arco zigomático (porção profunda).
o Inserção: tuberosidade massetérica (face lateral do ramo da mandíbula).
o Ação: elevação mandibular, protrusão mandibular (porção superficial), estabilidade do
côndilo (porção profunda).
 Temporal
o Origem: fossa temporal e superfície lateral do crânio.
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o Inserção: processo coronóide da mandíbula. Alguns feixes pode chegar até a região da
papila retromolar/piriforme.
o Ação: elevação da mandíbula (contato entre os dentes), elevação vertical (porção anterior),
elevação e retrusão (porção média), elevação com pouca retrusão – incerto – (porção
posterior). 
 Pterigoideo medial
o Origem: fossa pterigóide. 
o Inserção: tuberosidade pterigóide (face medial do ramo mandibular).
o Ação: elevação e protrusão mandibulares, mediotrusão (contração unilateral, movimento
entre a protrusão e a lateralidade). 
 Pterigoideo lateral
o Origem: paredes lateral e superior da fossa infratemporal (porção superior), face lateral do
lâmina lateral do processo pterigóide (porção inferior).
o Inserção: fóvea pterigóide – colo da mandíbula (porções superior e inferior), cápsula e disco
articular (porção superior). 
o Ação: protrusão/lateralidade/abaixamento mandibulares (porção inferior), elevação
(porção superior em conjunto com os demais músculos elevadores). 
 Digástrico
o Não faz parte do grupo de músculos da mastigação.
o Função: abaixamento mandibular e elevação do osso hióide (deglutição). 
Ligamentos da ATM
- Protegem as estruturas.
- Constituídos de tecido conjuntivo colagenoso que não se estira.
- Limitadores/restritores de movimentos.
 Colaterais/discais
o Ligam os bordos lateral e medial do disco aos respectivos pólos condilares.
o Dividem a articulaçãoem cavidades inferior e superior.
o Restringem o movimento do disco fora do côndilo.
o Permitem o movimento de abertura da ATM.
o Possuem vascularização e inervação = inflamação.
 Capsular
o Camada superficial: forma de leque (fibras de orientação oblíqua), limita o deslocamento
inferior do côndilo, insere-se no colo da mandibula.
o Camada profunda: banda de fibras horizontais, limita o movimento posterior do côndilo,
insere-se no pólo lateral e na margem lateral do disco articular. 
 Temporomandibular
o Reforça a cápsula articular lateralmente.
o Feixe superficial: do tubérculo articular ao colo mandibular. Oblíquo e limita a abertura
mandibular.
o Feixe profundo: do tubérculo articular ao pólo lateral do côndilo. Horizontal e limita o
movimento posterior do côndilo. 
 Esfenomadibular (acessório)
o Da espinha do esfenoide à língula da mandíbula.passivo durante os movimento
mandibulares. Limita a distensão inferior.
 Estilomandibular (acessório)
o Do processo estilóide do temporal a porção medial do ângulo mandibular, cobrindo a
superfície exterior do processo e do ligamento estilóide. É frouxo quando as arcadas estão
fechadas e a mandíbula está em repouso. Limita movimentos protrusivos. 
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Inervação: nervo trigêmeo (ramos maxilar e mandibular).
Vascularização: artérias maxilar e temporal supercial (e seus ramos). 
Biomecânica da ATM
Posição do disco articular
 Boca fechada ou MIH: borda posterior da banda posterior do disco sobre o zênite (ápice) da cabeça
da mandíbula. Posição de 12h ± 1h (30°). 
 Boca em abertura máxima: banda intermediária do disco sobre ou entre a vertente posterior do
côndilo e o vértice do tubérculo articular. 
o Caso deslocado/deslizado para anterior em MIH, o disco pode retornar a sua posição
normal na máxima abertura: deslocamento do disco com redução – DDR. Caso não retorne:
deslocamento do disco sem redução. 
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o O disco deverá estar sempre bem distribuído sobre a cabeça da mandíbula, não estando 
deslocado para a medial/lateral.
Movimento disco/côndilo da mandíbula durante a abertura bucal
Durante a abertura ocorrem dois tipos de movimento na ATM:
 Rotação: movimento disco-côndilo: no início da abertura bucal, a cabeça da mandíbula e os discos
rotacionam em sentidos contrários, em torno de seus próprios eixos horizontais. Ocorre no
compartimento infradiscal, entre a superfície superior do côndilo e a superfície inferior do disco
articular.
 Translação: movimento complexo disco-côndilo sob o osso temporal. Ocorre no compartimento
supra-discal, entre a superfície superior do disco articular e a superfície inferior da fossa articular. 
Posições e Movimentos Mandibulares / Relacionamento Maxilo-mandibular
Posições Mandibulares
Plano vertical Plano Horizontal
Dimensão vertical de repouso
Dimensão vertical de oclusão
Máxima intercuspidação habitual
Relação cêntrica
Oclusão em relação cêntrica
Movimentos Mandibulares
Abertura e fechamento
Protrusão
Lateralidade
Relações maxilomadibulares: constituem-se nas diversas posições estáticas e dinâmicas que a mandíbula
ocupa espaciealmente em relação à maxila.
ESTÁTICAS HORIZONTAIS
 Máxima intercuspidação habitual (MIH): é a condição em que ocorre o maior número possível de
contatos entre os dentes superiores e inferiores, independente da posição do côndilo na cavidade
articular.
o Contato em dentes posteriores – proteção aos dentes anteriores. 
 Relação cêntrica (RC): a relação da mandíbula com a maxila quando ambos os côndilos estão
situados no seu eixo terminal de fechamaneto, independente do contato entre os dentes. 
o Côndilos articulados com a porção avascular e mais fina de seus respectivos discos nas
regiões mais ântero-superiores da fossa mandibular, apoiados nas vertentes posteriores das
eminâncias articulares. 
o Posição mandibular reprodutível (em que se trata o paciente).
o Função muscular mais harmônica. 
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o Posição estável de referência articular: ponto de referência mais confiável que pode ser
obtido num paciente sem estabilidade oclusal para anotar com precisão a relação entre a
mandíbula e a maxila.
o Posição articular ortopedicamente estável, na qual os côndilos estão em suas posições mais
ântero-superiores na fossa mandibular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências
articulares com os discos articulares adequadamente interpostos.
 Oclusão em relação cêntrica (ORC): é a posição de intercuspidação dental correspondente à posição
condilar no eixo terminal de fechamento. 
o Oclusão dos dentes antagonistas com a mandíbula em relação cêntrica.
o Baixa frequência na população, pois normalmente há um deslize na mandibula. 
ESTÁTICAS VERTICAIS
Dimensão Vertical: medida vertical da face entre dois pontos quaisquer, selecionados
arbitrariamente e convenientemente localizados um acima (maxila – fixa) e outro abaixo da boca
(mandíbula – móvel), normalmente na linha média. O termo dimensão vertical por si só não tem
significado clínico. Temos que distinguir entre: 
 Dimensão vertical de repouso (DVR): posição vertical da mandíbula em relação à maxila, quando os
músculos mastigatórios elevadores e abaixadores estão em estado de equilíbrio, com tônus
muscular mínimo. 
o Sem contato dental.
o Na ausência patológica, a relação é praticamente constante durante a vida.
o Distância entre a base do mento e a base do nariz = distância entre as comissuras palpebral
e labial.
o Importante referência nas reabilitações (reproduzível).
 Dimensão vertical de oclusão (DVO): posição vertical da mandíbula em relação à maxila quando os
dentes inferiores e superiores estão em contato intercuspídico na posição de fechamento máximo. 
o A ausência dos dentes posteriores diminui a DVO.
o Espaço funcional livre (EFC): é uma pequena distância intermaxilar que separa a dimensão
vertical de repouso e a dimensão vertical de oclusão. 
o Aproximadamente 3mm. 
o Perda da DV: consequência da perda de muitos ou todos os dentes e/ou perda de estrutura
dentária.
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DVO = DVR – EFL
DINÂMICAS
 Movimento de abertura e fechamento
o Dentes posteriores: forças axiais desejadas / forças horizontais indezejadas.
o Dentes anteriores: forças axiais indesejadas / forças horizontais desejadas
(oblíquos/laterais) .
 Guia Protrusiva/Anterior: quando do movimento de protrusão, os dentes anteriores inferiores
deslizam pela concavidade palatina dos anteriores superiores, desocluindo os posteriores (sentido
antero-posterior). 
 Movimento de Lateralidade
o Protrusão unilateral 
o Deve ser guiado pelo canino em razão da melhor proporção coroa-raiz, qualidade óssea e
impulso sensorial  músculo (???).
o Lado de trabalho: lada para qual se movimenta a mandíbula. Côndilo ipsilateral gira sobre si
movimento de Bennett).
o Lado de não-trabalho (balanceio): lado oposto o de trabalho. Côndilo contralateral vai para
baixo, frente e medial. (Ângulo de Bennett).
o Ângulo de Bennett: formado entre a trajetória condilar e o plano sagital projetado no plano
horizontal (relação com a anatomia da parede interna da fossa).
o Guia canino: canino inferior desliza na concavidade palatina do canino superior,
desocluindo os demais dentes, tanto do lado de trabalho quanto do lado de não-trabalho. 
o Função em grupo: grupo de dentes toca-se, simultaneamente, desde o início do
movimento, desocluindo os dentes do lado de não trabalho. 
GUIA CANINO X FUNÇÃO EM GRUPO
Facilidade  Facilidade
Atividade muscular  Atividade muscular
Concentração de carga  Concentração de carga
Oclusão mutuamente protegida
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Influênciada Oclusão nas Próteses Dentárias
Uso da MIH e ORC
 A decição de utilização depende da avaliação da MIH:
o Os dentes devem apresentar morfologia adequada.
o Dentes presentes em quantidade suficiente para preservar a estabilidade das relações
maxilomandibulares.
o Não deve haver sinais e/ou sintomas de desordem craniomandibular.
 MIH:
o Próteses uitárias.
o Espaços protéticos de pequenas extensões.
o Perda dentária unilateral em uma das arcadas.
o Perda dentária unilateral em ambas as arcadas. 
o ESTABILIDADE OCLUSAL.
 ORC:
o Perda dentária posterior bilateral.
o Reabilitação oral extensa.
o Perda total dos elementos dentários de uma arcada.
o Perda total dos elementos dentários de ambas as arcadas.
o SEM ESTABILIDADE OCLUSAL.
Reabilitação Protética
 Tipos de prótese: fixa, parcial removível, total removível, sobre implantes.
Critérios para oclusão funcional
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 Forças oclusais direcionadas para o longo eixo dos dentes posteriores.
 Contatos dentários posteriores bilateriais e simultâneos.
 DVO adequada.
 Guias laterais e anterior.
 ORC (MIH=RC).
Tipos de oclusão para reabilitação
 Oclusão mutuamente protegida: 
o Dentes anteriores protegem os posteriores durante movimentos excursivos.
o Dentes posteriores protegem os anteriores na posição estática da mandíbula. 
o ORC (MIH = RC)
o Lado de trabalho com FGC, FGT, FGP, sem interferência.
o Lado de balanceio em desoclusão.
o Protrusão com contatos anteriores em grupo e desoclusão dos dentes posteriores.
o Apresenta guia anterior e guia canino/função em grupo.
 Oclusão bilateral balanceada: existência de contatos simultâneos bilaterais tanto em relação
central, quanto nos movimentos excêntricos, respeitando os limites normais da função mandibular.
o Finalidade: estabilizar as próteses totais em suas bases, principalmente durante os
movimentos excêntricos e preservar extruturas de sustentação. 
o Em protrusão: contatos simétricos e equilibrados à partir da linha média e com a presença
de contatos posteriores bilaterais.
o Em lateralidade: contatos de todos os dentes antagonistas à partir dos caninos. 
o Contatos bilaterais simultâneos estando os côndilos na RC.
o Oclusão bilateral equilibrada com pelo menos 3 pontos de contatos entre dentes
antagonistas. 
Moldagem em Oclusão
Moldagem: ato de obter a cópia em negativo das estruturas.
 A moldagem dos dentes, suportes e das estruturas adjacentes representa a passagem da situação
clínica para a bancada de laboratório na forma de modelos articulados. Portanto, os acidentes
anatômicos da região do arco dentário devem ser copiados com fidelidade e nitidez. 
Molde: cópia em negativo dos arcos dentais e tecidos adjacentes.
Modelo: reprodução dos elementos em positivo, cópia idêntica das estruturas moldadas. 
Classificação dos materiais de moldagem
 Elásticos: podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer.
o Elastômeros.
o Hidrocolóides.
 Reversível: ágar.
 Irreversível: alginato.
 Anaelásticos: não podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer.
o Pasta Lisandra (ZOE).
o Godiva.
o Gesso.
 Elastômeros
o Polissulfetos – Mercaptana.
o Poliéster.
o Silicona de condensação.
o Silicona de adição. 
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Materiais utilizados para confecção dos modelos: alginato, moldeiras de estoque, cuba de borracha,
espátula plástica, cera utilidade, frasco medidor de pó, frasco medidor de água, lâmpada à álcool, espátula
lecron. 
Sequência de moldagem
 Seleção da moldeira
o Realizar profilaxia da boca.
o 3 mm de folga entre a moldeira e os tecidos do arco.
o Deve envolver toda superfície a ser moldada. 
o Adptação da moldeira, se necessário.
 Individualização da moldeira
o Recorta-se tiras de cera utilidade,plastifica-se e coloca-se na região correspondente a 
abóbada palatina – deixando espaço de 3mm para posicionamento do materialde 
moldagem.
o Eleva-se as laterais da moldeira com cera até atingir o fundo do vestíbulo e com a cera 
plastificada faz-se movimentos com lábios e bochechas para imprimir inserções e bridas 
musculares.
 Garante uniformidade do material de moldagem.
 Maior abrangência possível do molde.
 Condições de confinamento ao material de moldagem.
 Serve de referência para o posicionamento final da moldagem.
 Posicionamento paciente/operador
o Paciente sentado com arco dental paralelo ao solo.
o Comissura labial na altura do cotovelo do operador.
o Superior: operador atrás do paciente.
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o Inferior: operador na frente do paciente.
 Preparo e manipulação do alginato
o Proporção alginato/água de 1:1.
o Colocar inicalmente a água e depois o pó.
o Espatular por 45 segundos.
 Inserção do alginato na moldeira e na boca
o Passar alginato na superfície oclusal dos dentes e fundo do vestíbulo.
o Colcoar alginato na moldeira previamente selecionada.
o Posicionar na boca alinhando a linha média da face.
o Fazer compressão em toda extensão.
o Manter a moldeira imóvel aguardando a geleificação.
o Quebrar o selamento periférico e retirar com um só golpe.
 Desinfecção do molde
o Lavar em água corrente.
o Imersão ou Spray – álcool 70%, hipoclorito e glutaraldeído.
 Imersão: hipoclorito 10% e deixar em ambiente com umidade relativa.
 Spray: hipoclorito 2% e deixar em ambiente com umidade relativa.
 Proporção e vazamento gesso
o Selecionar todo material.
o Proporção gesso/água: 100g/20ml.
o Lavar o modelo com água corrente e água gessada.
o Colocar água e depois o pó na cuba.
o Manipulação com espátula metálica e verter sobre o modelo sob vibração.
 Confecção do modelo
o 1° vazamento: verte o gesso especial sobre a moldagem até completo preenchimento sob 
vibração;
 Fazer retenções piramidais. 
 Confecciona-se “a língua” no modelo inferior.
 Aguardar a presa inicial – 15 minutos.
o 2° vazamento: acrescenta-se gesso comum ou tipo pedra até o preenchimento da moldeira.
 Fazer retenções no gesso com a lecron.
 Retira po fim o modelo da moldeira.
 Recorte dos modelos: com auxílio do recortador de gesso, tendo cuidado de preservar os acidentes 
anatômicos.
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