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Síndrome Exantemática

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SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
Síndrome Exantemática 
História Natural 
Contágio 
Contato de um paciente saudável, que nunca teve 
esse contato com a doença, gerando uma resposta 
imunológica. 
Gotícula 
Contato direto até uma distância de 1 metro. Fi-
cam suspensos no ar e se propagam pelo mesmo, 
até chegar no sadio. 
Aerossóis 
Período de Incubação 
Tentar não decorar cada doença, aprender a gama 
à depender dos agentes causadores. 
Virais 
1 a 3 semanas. 
Manifestações Clínicas 
Fase Prodrômica 
Tudo aquele que antecede o exantema. Manifes-
tações inespecíficas. Algumas doenças podem ter as 
específicas e algumas serão as patognomônico. 
Fase Exantemática 
Define o início quando surge o exantema. Lembrar 
que esse paciente está transmitindo a doença. 
Fase da Convalescência 
As principais manifestações clínicas vão ter desa-
parecido, mas pode ainda ter algumas presentes. 
Exantema c/ Febre 
Introdução 
Acontece as duas concomitantes, quando um exis-
te o outro também. 
Composta por Sarampo e Rubéola. 
Sarampo 
Paramixovírus 
Todos os vírus dessa família, vão compor essa ca-
racterística. 
Ex: 
- Vírus Sincicial Respiratório 
História Natural 
Contágio 
Através de aerossóis, ou seja, sempre que tossir, 
espirrar, as moléculas do vírus vai estar presente no 
ar circulando. 90% dos suscetíveis que tiverem conta-
to com sarampo, vai desenvolver a doença. Por isso, 
é tão importante a vacinação. 
Período de incubação de 1 a 3 semanas. 
Manifestações Clínicas 
Fase prodrômica 
- Febre progressiva até surgimento o exantema 
- Conjuntivite c/ fotofobia 
- Tosse (desde o início até muito além da doença) 
- Coriza 
- Enantema → Manchas de Koplik (patognomô-
nico). 
Fase exantemática 
- Exantema maculo-papular → Morbiliforme, 
com início na região retroauricular. 
- Progressão crânio-caudal lenta 
1
Koplik (também presente em mu-
cosa vaginal, ocular e respiratória)
SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
Fase de convalescência 
- Descamação furfurácea (bem fina) 
- Tosse é a última manifestação à desaparecer 
Complicações 
OMA 
Complicação bacteriana mais comum. 
Pneumonia 
Principal causa de morte 
Encefalite 
É a mais grave. 
Conduta 
Diagnóstico 
Para fins de prova → Clínico 
Mas, temos que confirmar a presença de vírus. 
Tratamento 
Vitamina A (no dia da doença e 24 horas após) → 
Evoluem pior quando hipovitaminose. 
Notificação imediata e isolamento do paciente. 
Profilaxia Pós-contato 
Suscetível entra em contato com sarampo: 
- Vacina até o 3º dia → Maiores de 6 meses sem 
contraindicações (Vacina com vírus vivo). 
- IG até o 6º dia → Imunodeprimidos, grávidas e 
< 6 meses. 
Rubeola 
Togavírus 
Manifestações Clínica 
Fase Prodrômica 
Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical 
Sinal de Forschheimer (enantema) 
Fase Exantemática 
Exame maculo-papular → Rubeoliforme 
Progressão crânio-caudal 
Complicações 
Síndrome da rubéola congênita. 
Exantema após a Febre 
Eritema Infeccioso 
Parvovírus B19 
Incubação 1-3 semanas 
Ele precisa contaminar células com alta capacida-
de mitótica (medula óssea) - tropismo. 
A fase da febre coincide com a viremia da doença, 
após essa última etapa, começa a eritema infeccioso. 
Outra manifestação sanguínea é a contagem de 
reticulócitos, após o início da febre temos uma queda 
2
Morbiliforme (formatos variados)
Forschheimer presente no palato
Rubeoliforme 
SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
abrupta com seu retorno após o fim do eritema com o 
pico máximo dos anticorpos IgM. 
Manifestações Clínicas 
Fase Prodrômica 
Inexistente/inespecífico 
Fase Exantemática (trifásica) 
Não é mais contagioso 
1º - Face esbofeteada (hiperemia da região malar) 
2º - Exantema reticulado 
3º - Recidiva do exantema 
Complicações 
Crise Aplásica Transitória 
Ocorre apenas nos pacientes portadores de 
doenças hemolíticas crônicas prévias. 
Infecta as células precursoras eritróides, ocorre 
doença hemolítica com reticulopenia (pois afetou os 
precursores) 
Se necessário internar e isolamento. Ao contrário 
do exantema, a CAT ocorre ainda na fase de viremia 
e poderia infectar outros. Tratamento de suporte (Ex: 
hemotransfusão s/n). 
Infecção Fetal 
Hidropsia fetal é o acúmulo de líquido em ≥ 2 
compartimentos fetais. Também ocorre na fase pro-
drômica. 
Leva a ICC fetal → miocardite + grave anemia 
Exantema Súbito 
Herpesvírus humano 
O principal é o tipo 6 e a roseola é o 7. 
Transmissão através da saliva. Tem quadro pior 
quando > 6 meses, pois até então, o bebê tinha anti-
corpos maternos. 
Principal doença exantemática do lactente. “Ro-
séola infantil”. 
Manifestações Clínicas 
Fase Prodrômica + 
Febre alta (some em crise) e Catarro 
Manchas de Nagayama (pápula eritematosa na 
mucosa do palato mole e úvula). 
Fase Exantemática 
Exantema maculopapular (súbito após febre sumir) 
Início no tronco → Progride centrifugamente 
Complicação 
Crise febril ou convulsão febril, principalmente na 
fase prodrômica (Idade entre 6 meses e 5 anos). 
Exantema c/ Vesícula 
Varicela 
(Catapora) 
Vírus Varicela-Zoster 
Infecção primária → Varicela 
Reativação → Herpes-Zoster 
História Natural 
Contágio 
Aerossol / contato direto 
Manifestações Clínicas 
Fase prodrômica 
Fase exantemática 
3
Tem duração de poucos 
dias.
Regiões extensas
SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
- Mácula → Pápula → Vesícula → Pústula → 
Crosta 
- Polimorfismo regional (várias lesões em estági-
os diferentes que estão acometendo esse pacien-
te). 
- Progressão centrífuga (do centro - tronco - para 
extremidades). 
Obs: Quando se tem todas as feridas com crosta 
indica o fim da doença. 
Obs: O herpes-zoster acompanha o dermátomo 
porque o vírus permanecer latente nos gânglios da 
medula óssea. 
Complicação 
Infecção bacteriana secundária (muito pruriginosa) 
- S. Aureus 
- S. Do grupo A 
Neurológicas - Ataxia cerebelar aguda 
- Cerebelite 
Varicela progressiva → Lesões viscerais graves 
(fígado, pulmão e/ou cérebro). 
Síndrome da varicela congênita → IG ≤ 20 sema-
nas → Lesões cicatriciais + hipoplasia dos membros. 
Conduta 
Aciclovir oral (melhor efeito até 24 horas) 
Idade > 12 anos (não gestante) 
2º caso no domicílio 
Doença cutânea ou pulmonar 
Uso de corticoide (dose não imunossupressor) 
Uso crônica de AAS 
Aciclovir venoso 
Doença grave ou progressiva 
Imunossupressão 
Recém-nascido 
Profilaxia 
Pré-exposição 
Vacinação - Tetra viral 
- MS aos 15 meses 
- SBP aos 12 + 15 meses 
Pós-exposição 
Vacina até o 5º dia 
- Maiores de 9 meses sem contraindicações 
Imunoglobulina (IGHAVZ) até o 4º dia 
- Gestação (se gestante suscetível) 
- Imunossupressão 
- Idade < 9 meses (se RN prematuro) 
Idade < 28 semanas → Sempre 
Idade ≥ 28 semanas → Mãe nunca teve varicela 
- RN de mãe c/ varicela (5 dias antes e 2 dias 
após o parto). A mãe tem a capacidade de produzir 
anticorpo e passar para o feto se antes do parto. 
- < 9 meses se hospitalizado (controle do surto no 
ambiente hospitalar). 
Doença Mão-Pé-Boca 
Vírus Coxsackie A16 
Enterovírus 
História Natural 
Manifestações Clínicas 
Lesões vesiculares e ulceradas na cavidade oral 
Lesões nas mãos, pés e nadégas. 
Dura cerca de 7 dias 
Tratamento 
Sintomáticos. 
4
SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
Exantema + 
Alterações Orais 
Escarlatina 
Streptococcus pyogenes 
ß-hemolítico do Grupo A, tem que ser produtor da 
exotoxina pirogênica. 
História Natural 
Contágio 
Você pode ter escarlatina por outras toxinas e 
cada um vai gerar um doença e imunidade diferente. 
Período de incubação: 2-4 dias 
Manifestações Clínicas 
Fase Prodrômica 
- Faringite estreptocócica 
- Língua em morango / framboesa → Enantema 
Fase Exantemática 
- Exantema micropapular (pele lixa/áspera) → 
Escarlatiniforme- Progressão centrífuga 
- Sinal de Pastia e de Filatov 
Fase de Convalescência 
- Descamação lamelar; grosseira. 
Tratamento 
Penicilina benzatina OU 
Amoxicilina por 10 dias 
Mononucleose Infecciosa 
Epstein-Barr Vírus (EBV) 
Está associado com neoplasias linfóides (Burkitt e 
Hodgkin). 
História Natural 
Contágio 
Contato íntimo com um doente que está eliminan-
do o vírus. 
Período de incubação: pode ser extremamente 
prolongado, cerca 40 dias (lembrar do carnaval - se-
mana santa). 
Manifestações Clínicas 
Febre 
Fadiga 
Faringite 
Linfadenopatia generalizada 
Hepato e esplenomegalia (pode ter rotura esplêni-
ca - não pode praticar esportes de contato). 
Edema palpebral - Sinal de Hoagland (lembrar 
Harry Potter - cicatriz na testa). 
Exantema após uso de amoxicilina (pensando ser 
uma amigdalite). 
Doença de Kawasaki 
Introdução 
É uma vasculite da infância com predileção pelas 
coronárias. Mais comum em menores de 5 anos. 
História Natural 
Manifestação Clínica 
Critérios clínicos → Dx 
1) Febre alta por menos 5 dias + 
2) 4 ou mais alterações (crânio-caudal): 
- Conjuntivite bilateral não exsudativa 
- Alterações dos lábios e da cavidade oral 
5
Filatov 
Pastia 
SÍNDROME EXANTEMÁTICA PEDIATRIA Eduardo Siqueira
- Exantema polimorfo (mais intenso na região in-
guinal). 
- Alterações nas extremidades (descamação em 
dedos). 
ESCARLATINA KAWASAKI
Idade > 5 anos Idade < 5 anos
Febre auto-limitada Febre ≥ 5 dias 
Não tem conjuntivite Tem conjuntivite 
Melhora clínica após uso 
de penicilina 
Não ocorre melhora após o 
uso de penicilina
6
	Contágio
	Período de Incubação
	Manifestações Clínicas
	Paramixovírus
	História Natural
	Complicações
	Conduta
	Togavírus
	Manifestações Clínica
	Complicações
	Parvovírus B19
	Manifestações Clínicas
	Complicações
	Herpesvírus humano
	Manifestações Clínicas
	Complicação
	Vírus Varicela-Zoster
	História Natural
	Complicação
	Conduta
	Profilaxia
	Vírus Coxsackie A16
	História Natural
	Tratamento
	Streptococcus pyogenes
	História Natural
	Tratamento
	Epstein-Barr Vírus (EBV)
	História Natural
	Introdução
	História Natural

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