Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS: DA CAPTAÇÃO AO REGISTRO Autor William Zenon Nogueira Conrado Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitora do EAD Prof.ª Francieli Stano Torres Edição Gráfica e Revisão UNIASSELVI AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS: DA CAPTAÇÃO AO REGISTRO 1 INTRODUÇÃO Compreender o mercado imobiliário e sua evolução é uma arte que, mesmo em tempos de uma situação econômica turbulenta, domina o mun- do contemporâneo. Contudo, desenvolver um papel no setor imobiliário está além de uma visão meramente capitalista, pois a avaliação ocorre em variadas situações. Visando esse parâmetro, este curso tem por finalidade demonstrar como o mercado imobiliário se define por técnicas e inovações, se renovando com o decorrer dos anos. Inicialmente, é necessário compreender como o mercado de imóveis vem evoluindo com o passar do tempo, levando a um conhecimento de seu contexto histórico para entender todos os métodos que são aplicados na atualidade e sua ligação com os métodos anteriores. Afinal, o mercado imobiliário, assim como o restante do mundo, tem se inovado. Mesmo assim, o mercado tem encontrado muitas barreiras nas transações imobiliárias, por falta de habilitação e competência, durante a avaliação dos bens. Seguindo essa ótica, deve-se compreender o papel de cada profissio- nal envolvido no sistema imobiliário, diferenciando o captador, avaliador e o corretor, para que as funções fiquem claras e não venham gerar nenhum prejuízo às partes envolvidas na transação imobiliária. Além disso, é preciso conceituar o que é bem e suas classificações, que são essenciais para o pro- cesso avaliativo e até mesmo de comercialização, pois demonstrar de forma clara tudo que abrange o valor é certeza de sucesso ao final da transação. Por fim, conhecer as legislações aplicadas e todos os procedimentos, desde a captação até o registro, demonstra como o profissional domina o as- sunto e não está apenas se aventurando no mercado imobiliário competitivo. Ter conhecimento é o diferencial de todos os profissionais, para que possam desempenhar com seriedade e ética o seu trabalho. Por isso, este material vem demonstrar os pontos relevantes para atuação de um avaliador imobiliário. 2 O MERCADO IMOBILIÁRIO E SEU CONTEXTO HISTÓRICO Em tempos modernos, é muito importante ressaltar os debates acerca do Mercado Imobiliário e suas legislações e avaliações, que executam um papel muito importante na economia do país, desenvolvendo sempre ques- tionamentos sobre os critérios de avaliação de imóveis; afinal, existem muitas particularidades que devem ser levadas em consideração. Nesse sentido, torna-se essencial compreender o seu contexto his- tórico, para que desenvolva os entendimentos na estrutura de avaliação e nas legislações a serem aplicadas na hora de avaliar um imóvel, buscando uma credibilidade ao desempenhar o papel de avaliador, e entendendo os momentos do setor e as sobreposições pertinentes no processo avaliativo. Souza e Medeiros Jr (2007) discorrem que, em 1850, foi promulgada a primeira legislação de Avaliações no Brasil, sendo a Lei nº 601, de 1850, no- meada como Lei de Terras, que buscava extinguir o Sistema de Concessões de Terras imposto por Portugal. Com a promulgação desta lei, os proprietários passaram a registrar seus imóveis em “Assentamentos Paroquiais”, gerando o nascimento das propriedades particulares. O autor ainda acrescenta que, posteriormente, no início do século XIX, os escravos que eram usados como moeda de troca de grande valor, con- siderados patrimônio dos senhores, passaram a ser trocados por terras que tornaram o principal capital pecuniário. As avaliações de terras, nesta época, eram realizadas com fundamento em sua produção, arrendamento, aluguéis e garantia em empréstimos bancários. Fiker (1997) pondera que essa mudança no cenário imobiliário trazia diretamente influência política, pois o capital de terras era tido como sinal de poder dos grandes proprietários. O autor pontua que os primeiros indícios de avaliação de imóveis foram datados em 1918, mas a prática de avaliação começou a ser implementada, de fato, em 1923, na Prefeitura Municipal de São Paulo, através do então diretor de Obras e Viação, o engenheiro Vitor da Silva Freire. Dessa forma, criaram-se os métodos de avaliação e terrenos. Souza e Medeiros Jr. (2007) pontuam que as primeiras publicações acer- ca de Avaliação Imobiliária foram realizadas conforme ordem cronológica: • 1929/1930: Revista de Engenharia Mackenczie, por Luiz Carlos Berrini. • 1937: Revista de Engenharia Municipal, Edição 129, pelo Prof. Lyssandro Pereira Silva. • 1938: Avaliação de Terrenos de Esquina, do engenheiro Mário Pomponet, publicado na Revista Arquivo Municipal nº 48. • 1938: A Depreciação dos Edifícios dos Grandes Centros Urbanos, do en- genheiro Álvaro Maurício Varella, publicado na revista Arquivo do Depar- tamento de Cultura nº XLVI. • 1941: Livro Avaliações de Terrenos, por Luiz Carlos Berrini. • 1942: Avaliação Racional de Propriedades Urbanas, do engenheiro Alberto Zagottis, publicado na revista Arquivo Municipal. • 1949: Livro Avaliações de Imóveis, por Luiz Carlos Berrini. • 1949: o artigo Breve Comentário sobre Tipos, Valores e Custo de Repro- dução das Construções na Capital, do engenheiro João Ruy Canteiro, publicado na Revista Engenharia nº 86, o qual serviu de base para o livro Custos de Reprodução das Construções da Capital, que se tornou essencial ao assunto. • 1954: Avaliação de Glebas de Terra Suscetíveis de Urbanização, também do engenheiro Zagottis, publicado na Revista Engenharia nº 143. • Em 1957, por iniciativa do engenheiro Hélio de Caires, foi fundado o Ins- tituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE. • 1968: essa comissão apresentou o trabalho denominado Sugestões de Normas Gerais para Avaliações em Desapropriações. • 1973: a comissão publicou o trabalho Normas para Avaliações em Desa- propriações. • 1977: a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou a NB 502, Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos. • 1989: a NB 502/77 foi revisada e registrada no INMETRO como NBR 5676 – Avaliação de Imóveis Urbanos, na qual foi mantida a diferenciação entre avaliação de nível normal e rigoroso, em função do emprego da estatística descritiva ou inferencial. • 2004: foi publicada a NBR 14653-2 – Avaliação de Bens – Parte 2: Imóveis Urbanos, que passou a distinguir e classificar as avaliações pelo grau de fundamentação e pelo grau de precisão, além de novos fatores, os quais foram computados de forma somatória ou invés de multiplicativa. • 2011: a NBR 14653-2 foi revisada, em especial, quanto aos requisitos para o grau de fundamentação e precisão, estando em vigor até hoje. Dantas (1998) ainda explica que o livro Avaliações de Imóveis, por Luiz Carlos Berrini, se tornou conhecido como a “Bíblia” dos Avaliadores, por ser a primeira a tratar das avaliações imobiliárias no Brasil, e sendo até os dias atuais uma referência no mercado imobiliário nacional. O livro discorre de teses e conceitos relevantes para os profissionais de avaliação, de forma técnica e muito detalhadas. Souza e Medeiros Jr. (2007) também descrevem a importância do en- genheiro Ernani Ferraz Nogueira para o crescimento do mercado de ava- liação de imóveis, profissional este que atuou como Engenheiro-chefe da Subdivisão de Taxa de Melhoria e Avaliação da Prefeitura de São Paulo. Ele implantou no Brasil, após suas mais diversificadas publicações, a definição de Avaliação Imobiliária, com embasamento na “National Association of As- sessing Officers, de Chicago – EUA”, definindo o valor ou estimativa de valor de uma propriedade. É importante compreender que o mercado imobiliário tem crescido e se inovado constantemente, o que torna cada vez mais modernas as técnicas de avaliação, sendo relevante aos profissionais de avaliação e corretagem ficarem bem-informados, visando uma melhor realização destas ferramentasno mercado contemporâneo. Esse mercado tem se tornado cada vez mais competitivo; por isso, buscar conhecimento é primordial para o desenvol- vimento dos profissionais e do mercado, unindo as técnicas aos processos evolutivos do mundo tecnológico. 2.1 O PAPEL DO AVALIADOR E DO CORRETOR IMOBILIÁRIO As avaliações de imóveis, ao contrário do que muitos acreditam, não são realizadas apenas para as transações de compra e venda, pois a necessida- de de uma avaliação correta é definida para ações judiciais e extrajudiciais, como contratos de aluguéis, separação de bens, inventário, desapropriação, avaliação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), avaliação do ITR (Imposto Territorial Rural), dentre outros. Sendo assim, não basta simplesmente usar a intuição para dispor de um valor para o imóvel; é indispensável a atuação de um profissional que conheça e disponha de técnicas e mecanismos, para realização da avaliação de imóveis. Isso para que não aconteça uma supervalorização ou uma defa- sagem do patrimônio imobiliário. Por essa razão existe o papel do profissional “avaliador de imóveis ou perito avaliador de imóveis”. O avaliador de imóveis tem um papel fundamental no mercado imobi- liário, aplicando importantes técnicas para apreciação financeira do imóvel. Nesse momento, é válido ressaltar a diferença entre o valor venal do imóvel, que visa um valor utilizado para base de cálculos de impostos; e o valor ava- liado de mercado, usado para transações financeiras do imóvel. “O avaliador de imóveis é o profissional responsável por fazer a avalia- ção de uma propriedade e definir o seu valor, considerando diversos aspectos minimamente analisados” (IMOBILIÁRIA MFERREIRA BROKER, c2021). Este poderá atuar no âmbito privado ou público, sendo um profissional dotado de qualificações técnicas, que visam a realização de uma avaliação justa e coerente e que definirá o valor a ser trabalhado na técnica de corretagem ou nos devidos tramites judiciais ou extrajudiciais que envolvam o imóvel. Nesta ótica, reafirma-se a necessidade de estudos, cursos e aprendi- zado, além de registro específico como avaliador, que garantirá que sejam realizadas todas as técnicas e mecanismos essenciais para definir o valor do imóvel. Após este processo, surge o corretor que visa realizar procedimen- tos de transação do imóvel. O avaliador deve ter seu registro junto ao órgão competente, que é CNAI: Cadastro Nacional de Avaliadores de Imobiliários (CNAI), é uma inscrição realizada e mantida pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (CO- FECI). O profissional avaliador de imóveis precisa dessa inscrição para atuar nessa área. Para isso, é preciso seguir as orientações do COFECI e realizar a formação em curso específico. Além de ser corretor de imóveis e ser inscrito no CRECI (IMOBILIÁRIA MFERREIRA BROKER, c2021, s.p.). A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) dispõe em sua NBR14653 que o perito avaliador de imóveis necessita realizar cursos de formação profissional específico para desempenhar a função, pois apenas com estudos consegue-se abranger todas as abordagens de uma avaliação minuciosa do patrimônio. Segundo a ABNT, existem quatro métodos a serem desenvolvidos na avaliação, citados mais adiante. Todavia, de forma majori- tária, aplica-se o “Método Comparativo Direto de Dados de Mercado”. Nesse método, o avaliador busca uma comparação partida da localiza- ção, valor de impostos, benfeitorias e amostras que determinam um ponto de partida na avaliação do imóvel, sendo este variável, uma vez que é rea- lizada uma avaliação inicialmente setorial; mas muito aplicada por se tratar de busca de dados uniformes sobre o bem avaliado. Após avaliado, entra o papel do “corretor de imóveis” que, por sua vez, é o profissional responsável pela tramitação das transações imobiliárias. Esse profissional é de suma importância, pois ele deverá auxiliar o cliente desde a busca até o final do processo. O corretor é responsável pelas transações de compra e venda, aluguel, permuta, tanto dos imóveis residenciais como dos comerciais, sejam urbanos ou rurais. Oliveira (2010) explica que o corretor, assim como o avaliador, é um profissional qualificado, com necessidade de realizar um curso e ter registro em órgão competente, para o exercício de sua função. O corretor é respon- sável por todo processo, sanando todas as dúvidas de seus clientes, buscando uma transação entre comprador e vendedor de forma ética e profissional, e analisando, de forma amistosa, todos os detalhes pertinentes à ação, desde a visitação até os procedimentos jurídicos e burocráticos. O corretor de imóveis ou corretor imobiliário é um profissional regula- mentado no Brasil desde 1962. Para exercer essa profissão, são obrigatórios o ensino médio completo e o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Para obter esse registro, existem três caminhos de for- mação disponíveis: cursar o Técnico em Transações Imobiliárias (TTI), com duração média de um ano; cursar o Superior em Tecnologia em Gestão Imobiliária, com duração aproximada de dois anos; ou cursar o bacharelado em Ciências Imobiliárias ou Negócios Imobiliários, com duração média de quatro anos (OLIVEIRA, 2010). https://www.ibresp.com.br/blogs/2020/o-que-e-o-creci/ Em outras palavras, entende-se que: O corretor de imóveis é a pessoa física ou jurídica que serve de intermediário entre o vendedor e o comprador, atuando com a finalidade de aproximar as partes numa operação de compra e venda de imóveis, com o intuito de receber um determinado percentual sobre os valores da transação, valores denominados corretagem (CARDOSO, 2013 apud SILVA, 2017 s.p.). Silva (2017) pondera que o corretor de imóveis é responsável civilmente pelas ações da transação, agindo, assim, com boa fé, conforme demonstrado no Código Civil Brasileiro e conforme o Código de Defesa do Consumidor, legislações vistas logo a frente. Este profissional é responsável por agir de maneira íntegra, estando à luz da legislação brasileira, intermediando e re- presentando as partes envolvidas no negócio. Assim, define-se a os papéis do avaliador e do corretor, demonstrando que o avaliador tem o papel de desempenhar as técnicas e conhecimentos para apreciar e demonstrar o valor comercial do imóvel, pertinente ao tipo de transação a ser realizada; enquanto o corretor deve ser responsável pelas transações de venda, aluguel e permuta, desde sua demonstração até o fim dos processos jurídicos e burocráticos, que fundam a negociação. 2.2 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS A denominação de bens pode ser bem ampla e complexa, entretanto, quando se compreende as diferenças que podem definir os bens, fica mais fácil de falar em avaliação imobiliária. Isso porque o conceito e classificação dos bens tornam mais fáceis quando lidamos com os meios de avaliação nos casos práticos do dia a dia. Dessa forma, vamos exemplificar os principais conceitos de bens, conforme a necessidade de entendimento do avaliador de imóveis. Ribeiro (2006) conceitua os bens como valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito, o que, em outras palavras, é descrito por Gonçalves (2007) como bens que são coisas materiais ou concretas, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apro- priação. Seguindo estes conceitos, “bens” são tudo aquilo capaz de suprir os anseios humanos, tendo valor pecuniário. Nesse sentido, vamos entender de um modo mais amplo, como os bens podem ser classificados e exemplificados para o desenvolvimento da perícia de avaliação de imóveis. Contudo, se faz necessário entender que, se tratando de bens, existem muitos outros conceitos que podem ser utilizados para as mais diversas áreas, não se restringindo aos aqui mencionados, pois, neste estudo, será apresentado os mais relevantes dentro da avaliação imobiliária. Os bens podem ser classificados em: móveis e imóveis, corpóreos e incor- póreos, fungíveis e infungíveis,[...]. São bens jurídicos os de natureza patri- monial, isto é, tudo aquilo que se possa incorporar ao nosso patrimônio é um bem: uma casa, um carro, uma roupa, um livro, ou um CD. Além disso, há uma classe de bens jurídicos não-patrimoniais. Não são economicamente estimáveis, como também insuscetíveis de valoração pecuniária: a vida e a honra são exemplos fáceis de se compreender (RIBEIRO, 2006, s.p.). Nesta ótica, conceitua-se os bens como: • Móveis: nos termos do Artigo 82 do Código Civil, são bens suscetíveis de movimento, que podem ser transportados de um lugar para o outro sem que seja alterada sua substância ou sua destinação econômico-social. • Imóveis: são bens insuscetíveis de movimento, que não podem ser trans- portados de um lugar para o outro sem serem destruídos. Podem, ainda, ser considerados imóveis por determinação legal, conforme estabelece o Artigo 79 do Código Civil, o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente (RIBEIRO, 2006). • Corpóreos: são bens que têm existência material, perceptível pelos nossos sentidos, como os bens móveis e imóveis em geral. • Incorpóreos: são aqueles que bens considerados como abstratos, de vi- sualização ideal (não tangível) (STOLZE; PAMPLONA, 2012). • Materiais (tangíveis): como o próprio nome diz, são aqueles que possuem formas ou corpo-matéria. • Imateriais (intangíveis): são bens que não possuem matéria, ou seja, não podem ser tocados. Exemplo: marcas (Coca-Cola, Guaraná), patentes, di- reitos autorais etc. (SÓ CONTABILIDADE, 2007, s.p.). • Fungíveis: são bens móveis que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade, ou seja, podem ser determinados por peso, número ou medida. • Infungíveis: são bens que não podem ser substituídas por outros em virtude de uma característica própria que tenham, que o torne individual, como um quadro, por exemplo (PASSARIN, 2020). Assim, a importância dos bens pode ser aplicada de maneira concisa e sendo estas encontradas no Código Civil Brasileiro e na Constituição Fe- deral, trazendo uma luz ao entendimento e fundamentação dos contextos aplicados nos mais diversos ramos. Neste caso, em especial, ao processo de “avaliação de imóveis”, buscando não lesar nenhuma das partes envolvidas. O direito deve ser estudado e interpretado de forma minuciosa, pois esses termos de bens e algumas de suas classificações estão explícitas na legislação para melhor aplicação nas práticas abrangidas por sua operabilida- de, protegendo as transações dos bens com valores pecuniários, e evitando que eles gerem conflitos posteriores. É possível compreender que os bens têm seus mais diversos conceitos e classificações, mas com uma ligação entre si, podendo estes se complemen- tarem ou serem multiconceituais. Em outras palavras, pode se aplicar mais de um conceito para o mesmo tipo de bem, podendo estes serem objetos de direito, com uma apreciação financeira. 3 CAPTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS 3.1 CAPTAÇÃO DE IMÓVEIS O processo de busca por um imóvel envolve muitos fatores, e a avaliação é fundamental para a sua captação. O elo entre os processos torna-o preciso e seguro, e é neste momento que se confirma os anseios dos proprietários, passando segurança e confiança. Desenvolver as técnicas de avaliação, de forma precisa, torna o processo de captação mais exclusivo e rentável. Con- tudo, como já vimos, a avaliação é complexa e ampla, e necessita de conhe- cimento técnico viabilizando um poder de negociação junto ao proprietário. O captador deve estar muito atento ao mercado imobiliário e desem- penhar uma busca contínua nas mudanças decorrentes da competitividade e das interações do mundo contemporâneo. Durante a captação, é funda- mental que se demonstre e aplique informações sobre a comercialização, desempenho e variações mercadológicas, seja para compra ou locação de um imóvel. Dessa forma, evita-se que os valores possam se tornar inferiores ou superiores demais ao contexto mercadológico. Desse modo, chegou o momento de esclarecer o que é a captação de um imóvel e demonstrar sua necessidade e particularidade no processo imobiliário. Isso preparará você para compreender a necessidade de um pro- cesso seguro e confiável, ampliando as possibilidades na abordagem mais específicas para cada cliente e proprietário. Então, atente-se a cada detalhe que segue o processo de captação. Diniz (2011) explica que a captação é a busca pelo imóvel que se torne disponível para integração comercial do âmbito imobiliário, no qual o profis- sional deve buscar de forma específica questões efetivas que determinem o interesse dos proprietários e dos possíveis clientes. Em sua atuação, o cap- tador deve observar questões relevantes, como as tendências de mercado, preço, comercialização, documentação, peculiaridades e benfeitorias do imóvel e da região. Cada informação se torna eficaz para a possível comercialização do imóvel, sendo benéficas para todos os envolvidos. Os processos da captação definem a segurança do captador com o cliente no envolvimento comercial, porque a tramitação envolve busca, descoberta e formalização de um bem significativo, tanto para quem o detém quanto para quem o almeja. Assim, torna-se um grande desafio para os profissionais do ramo imobiliário. Segundo Cashme (2019), existem dois pontos que são essenciais no processo de captação de imóveis, e estes determinam o sucesso da busca pelo imóvel ideal: o primeiro ponto é ficar atento, observando as tendências, ou seja, visualizando o que é mais buscado e comercializado, tornando os sonhos realidade, visando suprir as necessidades de quem busca seu imóvel, e visualizando os conceitos do mundo moderno, em que pessoas buscam praticidade e conforto. O segundo fator é conhecer e mapear a região, afi- nal, durante a captação, conhecer e enumerar as vantagens da localização e demonstrar segurança ao descrever serviços essenciais na região aguça o interesse dos clientes. Conhecer o perfil do cliente para captar o imóvel adequado tem sido um diferencial dos profissionais no momento da busca, afinal, com o acesso à informação na era tecnológica, tem sido motivo de muitas situações na hora da captação, avaliação e desenvolvimento do negócio imobiliário. As pessoas do mundo moderno buscam ter acesso a tudo de forma prática nos excessos da globalização, então otimizar o tempo é peça fundamental para os captadores no competitivo mercado imobiliário. 3.2 AVALIAÇÃO A avaliação visa a compatibilidade do imóvel com o mercado, contudo, existem diferentes métodos para realizar a avaliação dos imóveis de forma técnica. Então, neste momento, vamos compreender os métodos usados na avaliação imobiliária e quais suas principais características. Os principais métodos avaliativos são encontrados na NBR 14653, porém, em alguns casos, é possível utilizar técnicas que não se encontram expressas na NBR; nesse caso, exige-se um laudo com as descrições e fundamentos para que este se torna válido. A NBR 14653 discorre que o Método Comparativo Direto de Dados de Mercado é o mais utilizado, pois nele identifica-se o valor de mercado atra- vés de pesquisa setorial. Todavia, deve-se atentar que, por mais ampla que seja a experiência do avaliador, existem alguns critérios específicos a serem desenvolvidos; não é apenas aplicar o valor venal, ou comparar com os imóveis vizinhos. Vale ressaltar que neste método deve ser demonstrado os fundamentos e análises aplicados, para comprovar ao proprietário, herdei- ros, clientes, magistrado, ou a quem se direcionar, a avaliação confirmando a credibilidade do trabalho realizado. Conforme a NBR 14653, a apresentação dos dados de análise e fun- damentos devem ser específicos, abordando, assim, os dados coletados no mercado, e criando um paralelo das semelhanças. Em outras palavras, é necessário delimitar o campo de avaliação, considerar o espaço total e útil, benfeitorias e acessórios do imóvel. Alguns pontos tornam irrelevantesno decorrer da pesquisa, tornando necessário buscar novas técnicas e conhe- cimentos, para evitar divergências que podem causar prejuízos. Moreira (1997) define duas vertentes para a pesquisa do mercado imobili- ário: na primeira, é realizada uma avaliação visando a conduta mercadológica e os preços aplicados, interligando aspectos econômicos como valorização da moeda e forma de pagamento; enquanto a segunda é definida pelo es- paço, localização, oferta, demanda e condições de negócio. Portanto, ao realizar este tipo de avaliação, os levantamentos aprofun- dados de dados devem ser considerados como os aspectos qualitativos, os tratamentos de dados, tratamentos de fatores e tratamentos científicos. Estas ferramentas buscam a realização mais precisa do processo de avaliação. A NBR 14653 demonstra o Método Involutivo que busca, através da viabilidade técnica e econômica, analisar o valor de mercado do bem; ou seja, a comercialização do imóvel é baseada nas condições do mercado a qual está inserido e nas características do imóvel. Este método resulta em observar o aproveitamento eficiente e as características do imóvel perante o mercado, considerando a receita comercial provável, benfeitorias, margem de lucro, capital investido no terreno e despesas comerciais. A vistoria é es- sencial em todos os métodos, mas pode ser na impossibilidade de realizá-la. Neste caso, ser definida com paradigma, tendo sua aceitação prevista no laudo técnico analítico. O Método Evolutivo aplicado pela NBR 14653 é definido pela inexistên- cia de dados no mercado, sendo levado em consideração o fator de comer- cialização para alcançar o possível valor de mercado. Quando não existem parâmetros com características de mesmo gênero, a avaliação neste método viabiliza pela média calculada através do valor do terreno acrescido do valor de benfeitoria, e o percentual do fator de comercialização, para encontrar, assim, o valor do imóvel. O Método de Renda, conforme a NBR 14653, desenvolve pela avaliação da capitalização da renda, seja esta real ou prevista, determinando o “período de capitalização e a taxa de desconto as ser aplicada”, e sendo muito usada em bens não comuns no mercado. Esses cálculos são predominantes em produtos ou objetos exclusivos aplicados em obras do qual não podem ser projetados em escala, causando, assim, um valor de viabilidade que possa ser investido. Essa técnica é muito aplicada quando se trata de empreendi- mentos ou negócios voltados para um padrão de exclusividade, como hotéis ou shoppings. O Método Residual é definido pela NBR 14653 quando se busca avaliar uma casa a ser construída, vislumbrando o valor do imóvel e das benfeitorias, através do valor do terreno, quando desenvolve um possível empreendimento resultante de um valor aproximado de mercado para a construção futura do imóvel. Esse método costuma estar em consonância com o método evoluti- vo, embasados na necessidade de avaliar através do valor do terreno (atual), acrescido do custo da benfeitoria (futuro) e o valor de comercialização. Nesse caso específico, existem técnicas específicas também na NBR 14653-4 que podem definir a identificação do custo que compõe os empre- endimentos, sendo estes os “Métodos comparativos de custo, Métodos da quantificação de custo e Método para identificar indicadores de viabilidade da utilização econômica de um empreendimento”. De modo simples, serão descritos para melhor entendimento, sendo necessário um estudo mais aprofundado de cada um deles. Os Métodos comparativos de custo são usados quando se tem paradig- mas de imóveis já construídos com mesmas características, buscando uma margem do investimento realizado e o percentual de aumento do mercado, criando, através de uma análise técnica, avaliar de forma econômica os atri- butos da amostra. Os Métodos quantificação de custo visam uma avaliação por meio de planilhas desenvolvidas através de orçamentos, unindo as ferramentas de material e serviços, chegando a uma quantificação média prevista de custo direto e indireto. O Método para identificar indicadores de viabilidade da utilização eco- nômica de um empreendimento é baseado diretamente no fluxo de caixa e nos possíveis investimentos a serem realizados, começando a gerar retorno e tendo como base os valores líquidos, taxas de retorno, prazo de retorno e fluxos atuais e futuros a serem empregados no empreendimento. Aplicar as técnicas corretas na avaliação de um imóvel, compreendendo as identificações trazidas pela ABNT, por suas NBRs, auxilia no desenvolvimen- to do mercado imobiliário, elevando, assim, o profissionalismo e a confiança dos profissionais envolvidos que lidam diariamente com os seus aspectos comerciais e jurídicos, versando que os avaliadores atuam nas mais distintas áreas com ética e conduta idônea. Conclui-se que, para cada imóvel, existe uma técnica adequada e uma particularidade a ser avaliada, definindo, assim, a observância das ferramentas e da necessidade da avaliação. 4 PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES APLICADAS As avaliações devem seguir alguns padrões específicos abordados por normas técnicas e legislações especificas, que definem todo o padrão a ser tratado para uma avaliação justa e coerente, não prejudicando as partes envolvidas. Os avaliadores devem estar sempre se atualizando e acompa- nhando as alterações da legislação vigente e diretrizes estabelecidas. Nesse momento, vamos compreender quais são as principais legislações aplicadas na avaliação imobiliária. Em primeiro lugar, é relevante entender a diferença entre alguns termos que serão encontrados na avaliação, ou seja, a ABNT dispõe de NRs e NBRs que são muito usadas na função do avaliador de imobiliário. Diferenciando estas siglas, que muitos profissionais confundem, vamos aos seus signifi- cados: as NRs são Normas Regulamentadoras, que são dotadas de caráter obrigatório na competência do TEM (Ministério do Trabalho e Emprego); enquanto as NBRs são as Normas Brasileiras, estipuladas pela ABNT, para organizar documentos de forma técnica, seguindo um padrão específico. Além de conhecer as legislações e normas, o avaliador deve se atentar nas legislações e normativas municipais e estaduais, que podem definir regras específicas para os critérios de avaliações. A importância de um conheci- mento amplo torna o trabalho mais eficaz e eficiente. Assim, daremos início à especificação das NBRs, que regulam a avalia- ção imobiliária: • NBR 14653: entrou em vigor no ano de 2004, definindo os conceitos e critérios abarcados na avaliação de imóveis, dividido por partes: parte 1 (Procedimentos Gerais); parte 2 (Imóveis Urbanos); parte 3 (Imóveis Rurais); parte 4 (Empreendimentos); parte 5 (Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral); parte 6 (Recursos Naturais e Ambientais); e parte 7 (Patrimônios Históricos). • Lei n° 5194/1966: define os profissionais que estão aptos a desempenha- rem a realização de avaliações, vistorias, perícias e pareceres, sendo estes engenheiros, arquitetos e engenheiros agrônomos (BRASIL, 1966). • Lei n° 6530/1978: “autoriza o corretor de imóveis a atuar na intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, além de opinar quanto à comercialização imobiliária” (BRASIL, 1978, s.p.). • Código Civil 2002: trata do âmbito imobiliário nos seus livros, sendo mais específicos no seu livro III, que trata de Direito das Coisas. Em outras pa- lavras, o direito imposto à pessoa sobre os bens corpóreos, móveis ou imóveis com conteúdo pecuniário. Além disso, vale ressaltar que os Artigos 927, 186 e 187 do citado Código versa sobre responsabilidade atribuída ao avaliador que, por algum motivo, causa dano a outra pessoa (BRASIL, 2002). • Art. 927: aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obri- gado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmentedesenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem (BRASIL, 2002, s.p.). • Art. 186: “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou im- prudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” (BRASIL, 2002, s.p.). • Art. 187: “também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê- -lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes” (BRASIL, 2002, s.p.). • Código Processo Civil 2015: pontua que o juiz poderá nomear os peritos que serão responsáveis pela avaliação, pareceres e relatórios, desde que habilitados por órgãos específicos de classe devidamente habilitados para desempenhar suas funções (BRASIL, 2015). • Artigo 156: O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depen- der de conhecimento técnico ou científico. § 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilita- dos e os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. § 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta à universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessa- dos (BRASIL, 2015, s.p.). • CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN): envolve os tributos inerentes aos imóveis urbanos e rurais e suas especificações, o que influência de forma direta ao processo de avaliação imobiliária. O avaliador precisa entender os impostos aplicados aos imóveis, que são diferentes para desenvolver o processo de avaliação, sendo os percentuais do ITBI, IPTU e ITR. 4.1 ESCRITURA DE IMÓVEL A Escritura Pública é o documento feito pelo Cartório de Notas, o do- cumento escrito pelo tabelião a pedido dos envolvidos, que visa, de acordo com os preceitos da lei, de um ato ou negócio jurídico, conter, justamente, a assinatura dessas pessoas. De uma forma mais simples, é a função de detalhar a transação realizada entre as partes, constando a formalização e obrigações do negócio realizado e a efetivação da vontade dos envolvidos. A escritura é realizada nos atos Compra e Venda, Permuta, Divisão de Terreno, Doação, Inventário Extrajudicial, Partilha, Usucapião Extrajudicial, dentre outras. Algumas sen- tenças Judiciais têm o valor de uma escritura pública realizada pelo cartório de notas, assim como o contrato de financiamento expedido pelos bancos que realizam o financiamento. As escrituras são atos trazidos pela Constituição Federal, Código Civil, Provimento do CNJ, ambos regulam e definem como devem ser feitos e quais os documentos necessários e os passos a serem realizados pelo tabelião na realização das escrituras. Os valores das escrituras variam de acordo com o valor declarado e avaliado do imóvel em questão, sendo definida pelo estado, não existindo uma tabela nacional. 4.2 REGISTRO DE IMÓVEL Após a realização da escritura, o próximo passo é realizar o Registro do Imóvel. Provavelmente, você já ouviu falar em o dito popular “quem não re- gistra, não é dono”. Então, o registro do imóvel é o documento que confirma a titularidade do imóvel. Nele, consta, além da titularidade do imóvel, dados como o número de matrícula, que pode ser visto como o CPF do imóvel, apresentando todo o histórico oficial do imóvel. 5 CONCLUSÃO Este material busca despertar um interesse e entendimento sobre a avaliação de imóveis e suas particularidades, apresentando os pontos rele- vantes para o tema e desenvolvendo uma base para os futuros profissionais do mercado imobiliário. Conhecer o avanço imobiliário, através do contex- to histórico, auxilia o interessado a desenvolver a função de avaliador, com uma visão mais completa; a identificação e análise do processo de avaliação vislumbra o desempenho dos profissionais de avaliação e o desempenho do mercado imobiliário. Entender o papel dos profissionais de avaliação captação e corretagem é fundamental no processo avaliativo, pois esses profissionais estão direta- mente ligados ao ambiente mercadológico, e são essenciais um para o ou- tro, no desempenho das suas funções. O avaliador deve entender como foi discorrido, neste curso, a classificação e o conceito dos bens, atribuindo os preços e valores adequados, sendo estes materiais ou imateriais, tangíveis ou intangíveis. E, aplicando, assim, as técnicas e métodos correspondentes, e garantindo a confiabilidade da avaliação. Em contrapartida, o corretor é o profissional que atua nas transações imobiliárias, apresentando o imóvel aos possíveis compradores ou inquilinos. Vale ressaltar que ambos podem desenvolver as funções, desde que especializados e com registro nos órgãos competentes. Destaca-se, por fim, que as legislações e normas aplicadas elevam a capacidade de avaliação, tal como a documentação necessária, pois existe uma influência no mercado imobiliário, levando ao caráter conclusivo da transação. No processo de avaliação, todo e qualquer custo deve ser levado em consideração para o custo final. Uma visão crítica e empírica do mundo imobiliário desenvolve os profissionais que buscam destaque e solidez pro- fissional. Sendo assim, convidamos você a aprofundar seus conhecimentos, para que possa se tornar um profissional habilitado para o exercício da fun- ção, e garantir seu sucesso. REFERÊNCIAS BRASIL. Código Civil Brasileiro e legislação correlata. Brasília: Senado Fe- deral, 2002. BRASIL. Lei nº 5194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 20 abr. de 1967 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l5194.htm. Acesso em: 11 out. 2021. BRASIL. Lei nº 6530, de 12 de maio de 1978. Dá nova regulamentação à profissão de Corretor de Imóveis, disciplina o funcionamento de seus ór- gãos de fiscalização e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12 maio 1978. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6530.htm. Acesso em: 11 out. 2021. BRASIL. Lei nº 13105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 16 mar. 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/ lei/l13105.htm. Acesso em: 11 out. 2021. DANTAS, R. A. Engenharia de Avaliações: uma introdução à metodologia científica. São Paulo: Pini, 1998. DINIZ, J. M. Avaliação de imóveis: metodologias e aplicação 378 p. Mo- nografia (Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários) – Setor de Educação Profissional e Tecnológica, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2011. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/han- dle/1884/49499/DINIZ%202011%20AVALIACAO%20DE%20IMOVEIS%20 Joao%20M..pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 11 out. 2021. FIKER, J. Avaliação de Imóveis Urbanos. 5. ed. São Paulo: Pini, 1997 GONÇALVES, C. R. Direito Civil Brasileiro. v. 1: parte geral. 5. ed. São Pau- lo: Saraiva, 2007. MOREIRA, A. L. Princípios de Engenharia de Avaliações. 4. ed. São Paulo: Pini, 1997. OLIVEIRA, C. Info Escola, 2010. Corretor de imóveis. Disponível em: ht- tps://www.infoescola.com/profissoes/corretor-de-imoveis/. Acesso em: 11 out. 2021. PASSARIN, L. M. Bens no Código Civil. Estratégia, 2020. Disponível em: ht- tps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/bens-no-codigo-civil-classifi- cacoes-dos-bens-resumo/. Acesso em: 11 out. 2021. PATRIMÔNIO. Só contabilidade, 2017. Disponível em: http://www.soconta- bilidade.com.br/conteudo/patrimonio.php. Acesso em: 11 out. 2021. QUAL A FUNÇÃO DO AVALIADOR DE IMÓVEIS COM CNAI. Imobiliária MFerreira Broker. c2021.Disponível em: https://www.mferreirabroker. com.br/pagina-ver/qual-a-funcao-do-avaliador-de-imoveis-com-cnai-2484. Acesso em: 11 out. 2021. RIBEIRO, L. P. Bens. Direito Net, 2006. Bens. Disponível em: https://www. direitonet.com.br/artigos/exibir/2631/Bens. Acesso em: 11 out. 2021. SILVA, J. E. D. Âmbito Jurídico, 2017. Responsabilidade civil do corretor de imóveis. 2017. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/ direito-civil/responsabilidade-civil-do-corretor-de-imoveis/. Acesso em: 11 out. 2021. SOUZA, L. F. P.; MEDEIROS JR., J. R. In: JOWITT, R. et al. Engenha- ria de Avaliações. São Paulo: Pini, 2007. STOLZE, P.; PAMPLONA, R. Novo Curso de Direito Civil. v. 1: parte geral. 14. ed. Saraiva, São Paulo, 2012.
Compartilhar