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FACULDADE PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DA AMAZONIA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E POLITICAS PÚBLICAS ALUNOS: MARIANA FARIAS PROFESSOR: GUSTAVO FARIAS DATA: 28/02/2023 TURNO: NOTURNO PERÍODO: 8º CURSO: Psicologia NOTA: RESENHA CRÍTICA Psicologia e Políticas. Públicas: impasses e reinvenções SILVA Rafael Bianchi é doutor em Educação (Unesp/Marília), docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (PPI/UEM). Endereço para correspondência: Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Psicologia Social e Institucional. Carvalhaes Flávia Fernandes de é doutora em Psicologia (UFSC), docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e psicóloga da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Londrina. Endereço para correspondência: Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Psicologia Social e Institucional. O artigo examinado busca a compreensão dos eventos adversos e facilita as investigações da qualidade da assistência e auxilia na avaliação dos serviços da psicologia, demarcada por diferentes enfoques epistemológicos e ontológicos, a Psicologia se apresenta como um campo marcado por múltiplas produções teóricas e práticas que transitam entre vieses normalizadores e/ou resistentes. Os reflexos destas construções, no Brasil, implicam impasses e possibilidades na atuação de psicólogas (os) nos campos articulados às políticas públicas, o que alude à importância de empreender reflexões críticas sobre estas interlocuções e seus efeitos. O objetivo desse artigo é problematizar essa questão. Inicialmente, são discutidos dois paradigmas psicológicos e suas relações com as políticas de intervenção no contexto social. Em um segundo momento, é analisada a posição da Psicologia frente às singularidades próprias aos contextos de intervenção e, para além desse ponto, indica-se a necessária problematização da formação inicial das (os) psicólogas (os) frente às demandas contemporâneas. A persistência de uma atuação que considera a subjetividade como algo estritamente individual tem sido assinalada como geradora de uma série de conflitos e desafios na atuação da psicologia no campo das políticas públicas sociais. Críticas têm sido tecidas ao enfoque a-histórico muitas vezes adotado, à ausência de clareza acerca da atuação da psicologia nessas políticas, à individualização, psicologização e patologização de questões que são sócio histórica e culturalmente condicionadas; à adoção de uma postura que culpabilidade a família ("familismo"); à postura adaptativa e normalizadora; à contribuição com processos de controle social e de manutenção de uma ordem excludente; à posição elitista assumida por muitos profissionais. Todos estes atos devem estar de acordo com os preceitos direcionados pelas políticas de Enfrentamento, garantindo que sejam possíveis ações de intersetor alidade, além da realização periódica de uma avaliação dos programas introduzidos, a fim de verificar se os objetivos iniciais desses programas estão sendo alcançados de maneira efetiva (Conteratto, & Martins, 2016). Acima de tudo, para uma melhor preparação para um trabalho Inter setorial, também é necessário atentar para a formação desses profissionais, prezando pela superação dos saberes fragmentados, pela articulação de práticas psicológicas que respeitem, valorizem e que promovam visibilidade aos modos singulares de vida, que operam no sentido de reinventar possibilidades de atuação e não no sentido de adequar ou reproduzir mecanismos de controle e disciplinares de normatização da vida. Para finalizar, as autoras colocam que a Se mudanças ocorridas na psicologia contribuíram para sua inserção no campo das políticas sociais, dialeticamente, o contato com essas últimas aprofundou as transformações, levando a psicologia a desnaturalizar-se como campo do saber, a perceber sua atuação como política e a questionar seu papel como produtora de subjetividade. Em uma análise pessoal, verificou-se criticamente e perfeitamente que este artigo científico, coopera de maneira acadêmica expressiva para o campo estudado, por revelar o panorama atual do tema abordado e identificando os capitais fatores para compreensão dos eventos, além de facilitarem as investigações das qualidades das assistências de psicologia e políticas públicas.
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