Sistema Complemento

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Sistema Complemento 
29/11/2012 
EXPERIMENTO 
A 37° C 
Adição de Mycobacterium 
 
 
 
 
A 56°C 
 
Conclusões: 
-Não haveria lise porque as proteínas do Sistema Complemeto , que participam da Resposta 
Imune, sofrem desnaturação. 
-Família de proteínas que circulam de forma pró-ativa, e que precisam de estímulos para 
serem ativadas. 
-As proteínas encontradas no soro interagem umas com as outras em forma de cascata. Os 
receptores estão na membrana das células. 
Faz parte da Imunidade Inata, fazendo uma ponte com a Imunidade Adquirida 
Feito por cerca de 30 famílias que fazem parte da imunidade inata 
Soro de animal 
imunizado com 
Mycobacterium 
Anticorpos 
Bactérias 
Lise das 
bactérias 
Importância: 
-Lise celular dos patógenos 
-Indução da Inflamação 
-Opsonização 
-Eliminar (limpeza) 
Características: 
-Natureza proteica: produzidas pelo fígado 
-Termolábil (sensíveis ao calor) 
-Não aumenta com repetidas imunizações 
-Precisam ser ativadas 
-É de curta duração 
-Finalmente é regulado por outras proteínas 
Componentes e nomenclatura 
Elementos que fazem parte da cascata de ativação 
-Clássica 
-Alternativa Convergem para uma via final comum 
-Lectina 
Fragmentos gerados durante a ativação: clivagem proteolítica 
Receptores: CR1 
Via clássica: Cnº (C1, C2,C3...) 
Via alternativa: Fatores ( Fator B, Fator D) 
Via Clássica 
Inicia da ativação da C1 ( C1q, C1r, C1s) 
Para ativar a C1q é necessário a presença do Complexo Antígeno Anticorpo ou PFR ligado ao 
Ag (determinadas moléculas na estrutura de alguns Ags). 
Via Alternativa 
Inicia com a hidrólise expontânea da proteína C3 pela presença de Ag. 
Via da Lectina 
Inicia com a ligação de MB< dos resíduos de manose em algum Ag. Tem que ligar pelo menos 2 
das 6 cabeças lobulares 
 
 
 
 
 
Um fragmento maior que 
outro: 
 
Johnson
Nota
PCR
Passos da Via Clássica 
Não é a primeira a ser ativada, pois depende de anticorpos da Imunidade Adquirida. 
 
Ativação de C1q 
-Compostos de anticorpos para ativar a via clássica: IgM ou IgG 
-Se liga a duas cabeças globulares mas mols. do Ac do complexo Ag-Ac, sofre 
ativação... 
Ativa C1r 
-Libera o sítio catalítico de C1r adquirindo função enzimática 
 
Ativa C1s 
-Liberando o sítio catalítico... Clivagem de C4 
C4a e C4b 
C4a: livre C4b: se liga à superfície microbiana Cliva C2 
 
C2a: livre C2b: forma um complexo C4bC2b com atividade enzimática 
C3 convertase da via clássica 
Cliva C3 
 
C3a C3b 
livre e tem ação de ANAFLATOXINA fica liigado à superfície do anticorpo 
fazendo OPSONIZAÇÃO 
Um dos fragementos se une a C4bC2b 
 
C5 convertase 
Cliva C5 
 
 
C5a C5b 
anaflatoxina mais potente, Liga-se a superfície do Ag 
 fazendo degranulação 
dos mastócitos e quimiotaxia 
Liga-se em uma molécula de C6 
 
Liga-se a uma molécula de C7, interagindo com a superfície do Ag. 
Liga C8 
Introduz uma cauda na bicamada lipídica do Ag 
 
Várias moléculas de C9 se ligam ao complexo e se polimerizam 
 
Forma um poro que leva à lise do patógeno por desequilíbrio osmótico 
 
Pasos para a via Alternativa 
Começa com a hidrólise espontânea do C3 em C3a e C3b devido a presença do Ag. 
C3b ligado à superfície do Ag permite a ligação da proteína fator B, que impede que o fator D 
fique sucetível a clivagem pelo fator B, gerando Ba e Bb, formando o complexo C3aBb com 
atividade enzimática de C3 convertase da Via Alternativa. 
C3 convertase cliva várias moléculas de C3 em C3a (livre) e C3b (opsonização) 
Um dos fragmentos de C3 se liga à C3 convetase gerando C3bBbC3b ou (C3b)2Bb: C5 
convertase da via alternativa. 
A partir daí é igual a via clássica. 
Via da Lectina 
Inicia coma ligação da Lectina ligadora de manose (MBL) nos resíduos de Ag. Acopladas ao 
domínio de colágeno da MBL há 2 enzimas chamadas MASP-1 e MASP-2, que são ativadas após 
a ligação do Ag. Estas clivam C4 em C4a e C4b E C2 em C2a e C2b... 
A partir daí é igual a via clássica. 
 
Mecanismos de regulação: 
-Inativação espontânea de alguns produtos 
-Ligações competitivas de proteínas reguladores 
-Inativação e degradação enzimática de componentes ativos 
-Inibição estequiométrica sem quebra enzimática. 
Propriedades biológicas do sistema Complemento 
-Destruição de patógenos 
 -Lise celular 
 -Opsonização 
-Quimiotaxia e inflamação 
 -C3a e C5a 
 -Degranulação dos mastócitos 
 -Ativação dos neutrófilos 
 -Quimiotaxia 
-Remoção dos complexos imunes 
 -C3b