Estruturas de Mercado: Monopólio e Oligopólio

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Texto introdutório 
No nosso dia-a-dia nos deparamos com diversos produtos nas prateleiras, seja de 
supermercados, seja nas lojas de artigos gerais, lojas de vestuários e calçados. 
Identificamos que a nossa decisão de consumo se dá a partir de diversas variáveis, como 
renda, preço, gostos e preferências quanto a marca de um produto e até mesmo o design 
do mesmo. Aprendemos que existem diferentes estruturas de mercado na economia com 
características peculiares em cada uma delas. Nesta unidade aprendemos o 
funcionamento dos mercados em concorrência imperfeita, que são as estruturas de 
mercado mais reais. 
 
Avaliação dissertativa 
Com base no que você aprendeu nesta unidade, descreva as principais 
características das estruturas de mercado em concorrência monopolística e 
oligopólio. 
Além disso, apresente as diferenças e semelhanças nas estruturas de mercado 
estudadas e o como se dá a tomada de decisão dos ofertantes quanto à 
maximização de lucros. 
Além disso, busque identificar no seu dia-a-dia e exemplificar essas diferentes 
estruturas aqui abordadas. 
Monopólio e oligopólio são dois tipos de estruturas de mercado que, 
embora relacionadas entre si, referem-se a estruturas diferentes. 
A palavra "monopólio" vem do grego monos, que significa "um", e polio, 
que significa "vender". Nesse tipo de estrutura, uma única empresa 
pode controlar a venda de um determinado produto ou serviço e, 
portanto, poder definir o preço que deseja, pois não há concorrência. 
Essa estrutura geralmente ocorre em situações específicas, 
• Regulação: quando o próprio governo decide por lei quem pode 
desenvolver um determinado mercado e como; 
• Economias de escala: quando uma empresa dominante estabelece uma 
série de barreiras para impedir a entrada de concorrentes; 
• Patentes: Quando uma empresa possui um ramo de tecnologia, 
garantindo assim sua exclusividade no mercado. 
 
Precisamente porque não há concorrência, o monopolista atua como o 
"dono" do mercado, com o direito de impor seus próprios preços de 
commodities, elevar os preços, reduzir repentinamente a produção e 
alavancar ainda mais seus próprios lucros. Tampouco sentiu a 
necessidade de fazer ajustes para melhor atender às necessidades dos 
clientes. 
 
O termo oligopólio é derivado do grego oligo, “poucos” e polio, 
“vender”. Nessa estrutura, um pequeno grupo de empresas detêm a maior 
fatia de um determinado mercado, tornam-se os principais fornecedores 
de produtos ou serviços e criam o que chamamos de "concorrência 
imperfeita". 
Nessas estruturas surgem, muitas vezes, os chamados cartéis, em que 
empresas detentoras de um produto ou serviço se unem para definir um 
preço lucrativo para todos os detentores daquele mercado, resultando 
em algo muito semelhante ao cenário do Monopólio. Nesses casos, a 
concorrência não se dá por preço, mas por questões como qualidade do 
produto, questões organizacionais e fidelidade do consumidor. 
Apesar de não serem ilegais, os oligopólios têm sofrido uma série de 
boicotes por serem considerados prejudiciais aos consumidores, que 
ficam sempre reféns do mesmo produto. Os países com economias mais 
liberais costumam ter regras e regulamentos que dificultam a formação 
de oligopólios. Geralmente, nesses países, a regulação opera de tal 
forma que existem condições para que concorrentes menos expressivos 
tenham chance no mercado.