Buscar

TCC - LETRAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

9
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS MONTE ALEGRE 
CURSO: LETRAS
A diversidade linguística, flexibilidade da lÍngua portuguesa em relação a variedade do falar
TC – Trabalho de Conclusão Curso de Letras - Profª. Fabiana Pereira dos Santos
Edinelma Reis da SILVA – RA 1960767
MONTE ALEGRE - PA 
2022
 Edinelma Reis da Silva
A diversidade linguística, flexibilidade da lingua portuguesa em relação a variedade do falar
Trabalho Monográfico – Curso de Letras, apresentado à comissão julgadora da UNIP – Campus Monte Alegre – Pará, sob a orientação da professora Fabiana Pereira dos Santos.
monte alegre - pa
2022
 Edinelma Reis da Silva 
A diversidade linguística, flexibilidade da lingua portuguesa em relação a variedade do falar
Universidade Paulista UNIP MONTE ALEGRE 2022 Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do titulo de Graduação em Letras, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
________________________________________/____/______
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
________________________________________/____/______
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista - UNIP
________________________________________/____/______
Prof. Nome do Professor
monte alegre - pa
2022
Sumário
1. Introdução.......................................................................................................07
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................09
2.1. Definição de variação linguística. ...................................................................09
2.2 Variações Linguísticas na Língua Portuguesa...............................................10
2.3 Modificação linguística e fracasso escolar .....................................................10
2.4. Contraste social e discriminação linguística................................................14
2.5 O viés linguístico como fator social..............................................................16
3. MeTODOloGIA....................................................................................................17
3.1. Caracterização do estudo...............................................................................17
3.2. Instrumentos de coleta de dados..................................................................17
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO......................................................................................18
4.1. Resultados da pesquisa bibliografica...........................................................18
4.2. Discussão dos autores....................................................................................18 
5. Considerações finais...................................................................................20
Referências bibliográficas..........................................................................21
RESUMO
O português tupiniquim é um bom termo para classificar a variabilidade de português falado por brasileiros e sofrendo variações idioma a qualquer momento. No Brasil, o português incentiva essa diversidade histórico, social, cultural, geograficamente. O objetivo desta produção foi estudar brevemente a diversidade linguística, mais notavelmente o português falado no Brasil, aludindo a variações desse idioma características e diferenças. O conceito de variação é apontado a linguagem e sua heterogeneidade mais importante a ansiedade passou por ele criação de atlas linguísticos regionais e nacionais era semelhante abordou o viés linguístico, considerado um tema de importância própria. O professor analisa com os alunos para ajudar os alunos a entender e compreender. Celebrando a transformação da língua como fragmento de nossa cultura, sublinhar a importância da necessidade de acabar com esta discriminação. A partir disso, cheguei à conclusão de que é importante ensinar a apontar na frente de todos. A exigência de que a ciência progrida, assim como a linguística. Foi realizado pesquisas em livros, revistas e na internet. Incluindo um estudo da variação linguística na sociedade brasileira uma metodologia qualitativa e descritiva.
Palavras-chave: diversidade linguística. discriminação. Variação.
abstract
Tupiniquim Portuguese is a good term to classify the variability of Portuguese spoken by Brazilians and undergoing language variations at any time. In Brazil, Portuguese encourages this historical, social, cultural and geographical diversity. The purpose of this production was to briefly study linguistic diversity, most notably the Portuguese spoken in Brazil, alluding to variations of this language, characteristics and differences. The concept of variation is pointed to the language and its most important heterogeneity the anxiety passed through it creation of regional and national linguistic atlases was similarly addressed the linguistic bias, considered an issue of its own importance. The teacher analyzes with students to help students understand and understand. Celebrating the transformation of language as a fragment of our culture, underlining the importance of the need to end this discrimination. From this I came to the conclusion that it is important to teach to aim in front of everyone. The demand that science progress, as well as linguistics. Research was carried out in books, magazines and on the internet. Including a study of linguistic variation in Brazilian society a qualitative and descriptive methodology.
Keywords: linguistic diversity. discrimination. Variation.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho que tem como tema a diversidade linguística, flexibilidade da lingua portuguesa em relação a variedade do falar. Buscando a percepção das variedades linguísticas e culturais e seu reconhecimento no contexto escolar.
O tema da pesquisa é de suma importância para toda a sociedade. As variantes de idioma podem ser aprendidas através de sua história no tempo e no espaço. É sabido que a variação linguística tem sido questionada nas escolas e nas comunidades sociais como um dos principais estereótipos linguísticos. Esse preconceito leva à discriminação. 
 Nos últimos trinta anos, pesquisadores da área de línguaguem desenvolveram estudos científicos com o objetivo de identificar, descrever e analisar os fenômenos de variação linguística ocorridos em regiões do Brasil. Essas pesquisas mostram que a língua portuguesa falada no Brasil é heterogênea, mas inclusiva. 
 A implementação deste projeto é muito importante para nós entendermos e defender que a diversidade cultural e linguística deve ser respeitada e valorizada pelos brasileiros, pois essa é a marca de sua identidade. Além disso, deve-se notar que, além do português padrão, existem muitos outros usos linguísticos dos usos linguísticos cujas características mais comuns podem ser aprimoradas no idioma do aluno na aula.
A variação linguística tem sido muito questionada nas escolas e em ambientes sociais. E com isso, é relevante para a escola que os alunos compreendam usos e características da linguagem padrão, formas faladas e escritas. E assim também evita situações de viés linguístico, como quando se assume que alguém deve ser menosprezado por dizer "erradamente".
O que dizem os brasileiros? Como lidar e trabalhar com as variedades linguísticas em sala de aula? Como a linguagem existe e como devemos lidar com o que é “certo” e o que é “incorreto”?
Desta maneira, este trabalho tem como objetivo identificar a diversidade linguística do nosso país e apreciá-la. E observar cada cultura através dessas variedades, apresentar aos professores que ensinar português não é apenas gramática. Demonstrar aos professores que as peculiaridades linguísticas da forma falada não devem ser mal interpretadas. Além de exemplificar claramente como a diversidade da linguística é aprendida na sala de aula.
A língua é a linguagem verbal, a qual poderá ser tanto a linguagemverbal quanto a escrita, utilizada por um grupo de pessoas que fazem parte de um determinado grupo social. É a construção histórica e humana que cria a identidade das pessoas que a utilizam, o que traz unidade a uma cultura, a uma nação. Uma língua viva é dinâmica, por isso pode ter variantes. 
 A variação linguística é um fenômeno comum para línguas, apresentando variações de acordo com os tempos, regiões, contextos de uso e peculiaridades de falantes. A linguagem utilizada por um determinado grupo social, com características próprias, constitui uma linguagem diversa. Portanto, falar de um modelo unificado de linguagem é pura ilusão, pois as linguagens são heterogêneas. 
 A variação linguística é um aspecto interessante da língua portuguesa. Ela pode ser compreendida por meio das influências históricas e regionais nos discursos. As variações ocorrem porque o princípio fundamental da linguagem é a comunicação, por isso é concebível que seus falantes façam rearranjos de acordo com suas necessidades de comunicação. 
Os Discursos diferentes devem ser tratados como variações, não como erros. Quando tratamos variantes como erros, obtemos um viés linguístico que confunde linguagem com estado. Por isso, este estudo será uma importante ferramenta utilizada por professores e pesquisadores sobre a variação linguística, seu ensino e sua adaptação ao ambiente de sala de aula. 
 Diante do exposto, este trabalho visa ainda mais globalizar, discutir e buscar soluções alternativas para eliminar os estereótipos linguísticos nas instituições de ensino.
Este trabalho está estruturado em três capitulos, onde no primeiro está descrito a fundamentação téorica com embasamento em vários autores, já no capitulo dois relata a metolodogia utilizada e no capitulo três apresenta toda a argumentação e discussão acerca do tema.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Definição de variação linguística. 
A variação linguística é uma análise das diferentes formas de se expressar em uma língua, levando em consideração a escolha das palavras, a construção da fala e até mesmo o tom da fala. 
 A linguagem é nossa expressão básica e, como tal, varia de acordo com a cultura, região, tempo, contexto, experiências e necessidades de indivíduos e grupos falantes. Dessa forma, incluem, entre outras áreas, a pronúncia e a nomenclatura das coisas. É a linguagem que reflete a identificação e a diferença de cada comunidade e também a pressão dos indivíduos em diferentes grupos, classes sociais, faixas etárias, gêneros e níveis educacionais. (Callou, Dinah; Leite, Yonne). 
 Variantes são chamadas de "variantes de idioma". Tarallo (1986, pág. 08) diz: “Variações de linguagem são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa no mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade. Um conjunto de variantes é chamado de variável de linguagem.
A língua portuguesa é uma unidade composta por muitas variedades. Os padrões específicos da tradição escrita não são os mesmos usados ​​oralmente, mesmo quando há situações em que a fala é direcionada para a escrita. 
 A discriminação entre certos tipos de linguagem, tratada de forma preconcebida e não científica, representa os próprios conflitos existentes na sociedade. 
 É importante que os alunos, ao aprender novas formas de linguagem, especialmente a escrita e a fala mais formais guiadas pela tradição gramatical, compreendam que todas as variedades de linguagem são legais e exclusivas da história e cultura humana. (PCN. MEC, 1998).
2.2 Variações Linguísticas na Língua Portuguesa 
A língua portuguesa, como todas as línguas do mundo, não é unificada dentro do território brasileiro. Segundo Leonor Buescu: “A linguagem faz parte do aparato comunicativo e estético da sociedade que a própria linguagem define e individualiza”. 
 A metamorfose linguística ocorre em todas as circunstâncias, exercícios de linguagem, mais reconhecíveis na pronúncia e no vocabulário. 
 Segundo Silvia Figuentico Brandão (1991), quando fala, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em sua fala, uma sequência de dados que permite a um interlocutor atento não só compreender o estilo de seu idioleto, mas também para se juntar a um determinado grupo. 
 Segundo Celso Cunha (1992), nenhuma língua é igual em todo o seu domínio, e mesmo em um único lugar apresenta um número considerável de diferenças. (...) Mas essa variedade de ordens geográficas, sociais e até individuais, já que cada um tenta usar o sistema idiomático da maneira que melhor expresse seus interesses e pensamentos, não compromete a unidade dominante da linguagem, nem percebe que diferentes falantes devem usar as mesmas ferramentas de comunicação, expressão e emoção.
2.3 Modificação linguística e fracasso escolar 
 O conhecimento gerado sobre o tema variação linguística, principalmente do ponto de vista sociológico, contribuiu para acabar com o mito da "privação de linguagem" das crianças das séries iniciais, substituindo-o por a ideia da existência de 'diferenças linguísticas' entre diferentes formas de linguagem, observadas em outros contextos sociais. 
Abaurre (1984) aponta que há consenso entre pessoas com certo nível de escolaridade sobre questões de linguagem, reconhecendo que:
“o aluno, por mais marginalizado que seja, possui, ao iniciar o processo de alfabetização, um repertório lingüístico perfeitamente adequado e suficiente para a expressão de seu universo de experiências” (13).
No entanto, muitas vezes esse repertório é desvalorizado porque a escola não assimilou esse conhecimento, seus alunos e sua cultura são discriminados e marginalizados. 
De acordo com Franchi (1983), há um aspecto de imposição social, particularmente imposto escolar, que promove o declínio da criatividade verbal, oral e escrita em crianças de classes sociais mais baixas. Esse aspecto refere-se ao fato deles terem suas palavras identificadas como "vulgares", "incorretas" e "feias", o que pode levar a gargalos na comunicação, expressão da linguagem oral e profundas dificuldades na aquisição da escrita, afetando o aprendizado da alfabetização. 
 			Abaurre (1984) também apontou que o fato de a escola não considerar a linguagem padrão como uma meta a ser alcançada, mas a considera um parâmetro em relação a base para avaliação das atividades realizadas tratando-as como “corretas” ou "mal" acaba por reforçar as diferenças socialmente estabelecidas, em vez de as pôr em causa e fomentar a sua superação. 
Portanto, todos os alunos são avaliados igualmente e com o mesmo nível de exigência, independentemente da singularidade de cada aluno, estão linguisticamente mais distantes da norma padrão.
Muitos autores sugeriram que a função da escola não é substituir o padrão comum, que os alunos dominam em sua língua falada, por modelos de normas culturais, mas sim ensiná-los que essas duas formas de linguagem podem coexistir e ser utilizado na comunicação, dependendo de casos (Preti, 1994). 
Essa proposição, conhecida como "dualismo", também tem sido criticada, como a de Soares (1986), que alertou para a divergência, aparentemente sutil, mas com sérias consequências práticas importante, entre propor o dualismo como ferramenta de integração ou adaptação social ou mudança social. 
De fato, a possibilidade de uma pedagogia bilateral para a transformação social assumiu uma correlação entre as dimensões política e educacional. Os educadores precisam desenvolver não apenas sua competência técnica, mas também seu compromisso político, no sentido de poder fazer mais de escolhas conscientes quanto aos objetivos de sua prática educativa.
Pelo exposto, percebe-se que a literatura existente sobre a relação entre a variação linguística e o ensino/aprendizagem da leitura e da escrita tem atribuído consistentemente a esse elemento linguístico um papel importante no insucesso escolar. Onde crianças que falam variantes linguísticas distantes da língua padrão. 
 As explicações para essa relação variam, entretanto, desde atribuir deficiências de linguagem a alunos pobres, até ideias de diferença linguísticaem que procura explicar as dificuldades da classe trabalhadora na escolaridade por causa da maior lacuna entre os sistemas fonéticos usados ​​pelos falantes das variantes de linguagem não padrão e o sistema de ortografia aprendido. 
 E finalmente, com uma visão mais crítica do problema, este link complicado. Acima de tudo, os estereótipos e a discriminação com que a escola trata mal a língua dos alunos, o que os desqualifica para a fala e, portanto, a origem e identidade sociocultural dos alunos, terá um efeito negativo na aquisição das competências linguísticas. 
Na escola, a avaliação da habilidade linguística do aluno pode ocorrer em dois níveis: no nível oral, pela supressão da expressão verbal do aluno, após correções inadequadas dadas pelo professor e no nível escrito, pela prevenção do aluno, nas fases iniciais da alfabetização, transcreve, de acordo com a variedade de idiomas que ele usa, isso é considerado errado, comparado ao padrão aplicado como modelo. 
 Segundo Franchi (1988), os erros ortográficos são muitas vezes tratados de forma diferente pelas escolas, com maior distinção quando as escritas fonéticas são baseadas em transcrições de formas não padronizadas de linguagem. Usadas por alunos nas séries iniciais, apenas quando erros foram cometidos com base na ortodoxia simples do sistema ou em formas onde se cultivou próximos à linguagem oral.
Alguns autores, como Soares (1986), Abaurre (1984) e Garcia e Roncarati (1992), têm defendido a ideia da existência de um intervalo ou intervalo entre a fala que a criança conhece palavras e fala do alfabetizador. Este período de tempo estará associado a um conflito de linguagem, como manifestação do conflito sociocultural mais amplo, vivenciado em situações de interação verbal presentes no cotidiano escolar. 
Tal conflito constituiria um foco permanente de tensão nas interações verbais, criando movimentos de assimilação conflitante e resistência linguística e cultural. Nessa perspectiva, o descumprimento do padrão cultural pode ser visto como uma forma de protesto. 
 No sentido de preservação da identidade, pela manutenção de sua própria língua, pois o sucesso na alfabetização significa para esses indivíduos, a vitória da continuação das variáveis ​​culturais, implicando o silêncio em suas palavras e, em última instância, em seus desejos (Labov, 1974; Assis, 1988).
É importante notar que, do ponto de vista linguístico e cognitivo, a distância é maior entre o sistema fonológico utilizado pelos alunos que falam variantes linguísticas não padronizadas e o sistema ortográfico aprendido para acessar a ortografia correta. De fato, para se tornar alfabetizada, a criança deve primeiro formular a hipótese da correspondência biunívoca entre letras e sons. 
Somente no curso da alfabetização essa hipótese original teve que ser reformada. No sentido de que incluía irregularidades na correspondência entre letras e sons devido ao contexto ortodoxo, a estrutura morfológica das palavras e a lacuna entre fala do aluno e a linguagem padrão na qual a escrita se baseia. 
Além disso, pode-se esperar que crianças com vozes apresentem maior grau de diferenciação linguística, tendo maior dificuldade na aquisição da linguagem escrita. Quando submetidas a práticas interativas e pedagogia inadequada com base em sua rejeição linguística.
 Isso pode levar à supressão de sua expressão oral e escrita, conforme indicado por Damergian (1981) em pesquisa realizada em escolas da cidade de São Paulo, onde tem um grande contingente de crianças imigrantes do Nordeste.
No entanto, ainda há pouca contribuição da pesquisa empírica para demonstrar sistematicamente a 'lacuna' entre a linguagem escolar e a linguagem comum e suas consequências na alfabetização. 
 Em consonância com os aportes teóricos já apresentados, as propostas mais recentes sobre orientações extracurriculares da educação nacional, relacionadas ao ensino da língua materna, enfatizam a importância da consideração de variedades de línguas faladas pelos alunos sem discriminação. 
 Compreendendo a diversidade padrão socialmente, mas não linguisticamente 
privilegiado. Por outro lado, também enfatizam a necessidade de dotar o aluno da capacidade de dominar as normas cultivadas, para que ele possa utilizá-lo como meio de acesso aos produtos culturais e ao cientista político no contexto religioso da variedade de línguas. 
Sendo utilizado pelo aluno, mas para agregar essa modalidade ao seu discurso, de forma que ele possa criar discursos adaptados aos diferentes contextos sociais. Portanto, é necessário verificar como esse conhecimento tem sido difundido e assimilado por professores de literatura em sua prática docente.
Nesse sentido, o presente estudo visa contribuir para a questão, por meio de um desenho vertical conciso. Seus objetivos são: identificar e descrever os diferentes tipos de variantes linguísticas utilizadas, nas fases iniciais da alfabetização, por um grupo de alunos dos anos iniciais; examinou se os alunos com maiores diferenças linguísticas no início do ano eram os mesmos que os alunos que tinham mais dificuldade em adquirir a linguagem escrita no final do ano.
E observar como os professores desses alunos se comportam diante das manifestações das diferenças linguísticas. A hipótese que norteia o estudo é que as variações de linguagem interferem negativo. Qualquer coisa que interfira ou interfira na aprendizagem da leitura e da escrita, se forem estigmatizados ou trabalharem de maneira inadequada educacionalmente.
2.4 Contraste social e discriminação linguística
 
 O conflito que se forma entre as classes sociais mais baixas e a cultura escolar tem sido tema de debate entre muitos educadores. “Toda discriminação é imoral e resistir a ela é um dever, mesmo quando se percebe o poder dos constrangimentos enfrentados” (FREIRE, 1996, p. 67). 
Simplificando, viés linguístico é preconceito, pois uma pessoa pode ter toda uma categoria de indivíduos, aproximadamente baseada em uso do idioma (ou idiomas) e áreas consideradas apropriadas. Uso da linguagem (ou um tipo particular de linguagem). 
Essas opiniões uma generalização irracional porque não é baseada na experiência real diversidade de pessoas ou habilidades linguísticas/idiomas com emoções crenças sobre a fala e outras pessoas idiomas/tipos baseados nas pessoas que os falam e sua relevância para uso social, com base em domínios historicamente restritos.
A este respeito, a discriminação linguística difere do preconceito linguístico incorporam crenças e sentimentos associados a preconceitos linguísticos, transformar em ação dscriminação de linguagem exposta em um tratamento negativo, diferente ou injusto de um indivíduo por causa das boas maneiras maneira hipotética das pessoas falarem ou diversidade de idiomas/linguagens enraizado nas áreas de aplicação mais adequadas.
Na primeira situação de discriminação linguística significa que as pessoas não têm oportunidades, ou acesso iguais tratado como um mercado de trabalho ou outra esfera social ou um cidadão de segunda categoria, ou de outra forma intelectualmente inferior e de baixo valor social. 
No segundo caso, a discriminação linguística tem a ver com a considerado inadequado como ferramenta educacional em alguns países, para fornecer aos seus falantes os ensinamentos desta língua. Além disso, vários tipos de linguagem pode ou não ser considerada apropriada para a divulgação de notícias nacionais.
Embora o insucesso escolar seja frequentemente atribuído ao insucesso linguístico é mais presente nos anos iniciais, pode ser visto como subindo para níveis superiores. O ensino da língua materna, para além de sugerir tarefas técnicas, deve também sugerir estratégias de combate ao insucesso escolar. 
 A educação deve ser uma missão política contra o preconceito e a desigualdade social. “O uso da linguagem na escola mostra mais claramente as diferenças entre os grupos sociais e isso gera discriminação e fracasso” (SOARES, 1992, p.17). Assim, paradoxalmente, a escola torna-se um espaço onde a linguagem estigmatizadade raças torna-se um obstáculo à aprendizagem de raças socialmente prestigiadas.
2.5 O viés linguístico como fator social.
O viés linguístico contribui para o maior problema da educação que é o processo de aprendizagem, pois faz com que alunos e professores pensem na aprendizagem do português como algo que não faz parte da realidade.
Signarini (2002) afirma que:
a língua se relaciona com a sociedade porque é a expressão às necessidades humanas de se congregar socialmente, de construir e desenvolver o mundo. A sociedade se expressa como se fosse sua boca. (SIGNARINI, 2002, p. 76-77).
Os professores precisam reconhecer a importância, abordar e comunicar a diversidade linguística e o viés linguístico. Conhecimento para os alunos porque as escolas precisam agir nesse sentido. Evitar a discriminação e permitir o contato com as raças incentivando a não repetir preconceitos.
Conforme Bagno (2009, p.24): 
o preconceito linguístico é tanto mais poderoso porque em grande medida ele é invisível no sentido de que quase ninguém se apercebe dele quase ninguém fala dele [...]Pouquíssimas pessoas reconhecem a existência do preconceito linguístico que quem dirá a sua gravidade como um sério problema social e quando não se reconhece sequer existência de um problema nada se faz para resolve-lo.
Do ponto de vista do autor, a necessidade é clara educar os alunos sobre a diversidade linguística e o preconceito disseminando as práticas de interação linguística que são correspondentemente necessárias. O mesmo movimento que combate o preconceito linguístico em prol da educação. Uma língua materna mais democrática e coerente com a sociedade em que vivemos.
3. METODOLOGIA
3.1 Caracterização do estudo 
Nesta investigação, utilizaremos a metodologia marxista, o materialismo histórico dialético, que proporcionará uma importante compreensão do fato sobre as correlações para pensar a lógica estrutural, ou seja, a estrutura das relações sociais. 
 A ideia foi realizada através de uma revisão bibliográfica, cientificamente visando compreender as circunstâncias para além do exercício alfabetizados. No ensino de línguas em contexto de sala de aula, observando a importância de desencorajar a linguagem preconceituosa nos professores, mas sim fomentar sua conscientização e reflexão crítica sobre a linguagem, bem como a mobilidade do mesmo.
Nesse sentido, a revisão de literatura é baseada em artigos, livros, periódicos, notas e sites na Internet. Trata-se de um estudo documental, de natureza qualitativa, realizado a partir de conhecimentos de análise de conteúdo para vincular informações relacionadas à composição deste trabalho.
3.2 Instrumentos de coleta de dados
Para coleta de dados foi aplicada uma pesquisa biblioagráfica de produçoes academicas que abordem a diversidade linguística, flexibilidade da língua portuguesa em relação a variedade do falar.
Logo após os dados desse estudo serão produzidos analises da importância da diversidade linguística, flexibilidade da língua portuguesa em relação a variedade do falar.
4. ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
4.1. Resultados da pesquisa bibliografica
A presente pesquisa teve como objetivo refletir e mostrar a importância dos a diversidade linguística, flexibilidade da lingua portuguesa em relação a variedade do falar, e foi realizada no período de agosto de 2022 a outubro de 2022, através do levantamento de informações junto às referências especializadas sobre o assunto e também de documentos nacionais e internacionais. Nesse periodo desta pesquisa, foram utilizados para o estudo bibliografico as plataflormas de base da scielo e google academico, onde foram coletados 5 (cinco) artigos, 4 (quatro) dissertações, 3 (três) teses, com ano de publicação entre 2005 a 2021, a qual deram embasamento teórico ao trabalho.
4.2. Discussão dos autores 
Nesta análise, pretendemos encontrar respostas para dúvidas sobre a forma como a língua portuguesa era ensinada nas escolas e, em comparação, como os alunos percebiam a forma como os alunos eram ensinados, ensinam e o que esperam dela. Além disso, podemos fazer uma intervenção pedagógica baseada em uma sequência didática, onde as variáveis ​​linguísticas e sua linguagem são difíceis de entender e trabalhar. 
 O ensino do português é muitas vezes associado ao ensino da gramática padrão, imposta por uma língua padrão, levando grande parte da população a acreditar que cursos de "português" não deveriam estar isentos de imposições e regras pré-estabelecidas , que é a única forma correta e aceitável de formar leitores competentes e cidadãos fluentes em sua língua materna. 
 Diante da diversidade social, econômica e cultural de nosso país, entendemos que não pode haver uma única concepção cristalizada e imutável de uma única língua, onde todos falam, expressam, interagem e se comunicam da mesma forma. Desta forma, defendemos que é possível fomentar uma sala de aula dinâmica que proporcione a educadores uma real motivação e interação na e através da língua, o País. 
Todas estas questões e preocupações têm motivado de forma contínua e crescente a nossa investigação e, sobretudo, este inquérito, que procura orientar as respostas que podem dar a professores e alunos interessados ​​e curiosos sobre a heterogeneidade linguística.
Constatou-se que precisamos entender o ensino de Português a partir de uma perspectiva interativa, pois as atividades de leitura, escrita e fala são valorizadas em sala de aula tanto quanto as atividades sociais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não se pode falar de linguagem sem antes relacioná-la com a sociedade, considerando que as inter-relações entre elas são a base da formação humana. Segundo os linguistas, a espécie humana se constitui como uma sociedade e há uma regra, ou seja, a oralidade comunicação será o idioma de cada falante. 
 Linguística, nenhuma língua é insignificante ou primitiva, pois comunicação diferente não é considerada fala errada, e o que para muitos é considerado erro, tem explicação científica (linguística, história, sociologia e/ou psicologia). A língua é uma herança histórica passada de geração em geração. As variações de linguagem foram associadas a uma série de fatores como faixa etária, nível de escolaridade, status socioeconômico e cultural, entre outros fatores. 
 Diante de toda essa diversidade linguística que vemos em diferentes regiões do nosso país, podemos reconhecer que os estereótipos são muito fortes, e professores devem conscientizar nossos alunos sobre o assunto, para que em contemporâneos e posteridade não se possa separar uma pessoa dizendo seu.
É preciso ensinar, refletir todas as exigências com que avançam as ciências, assim como as ciências da linguagem. Só assim podemos ensinar bem e bem, tornando nossos alunos indivíduos que respeitam todas as diferenças, especialmente a maravilhosa diversidade linguística de nosso povo. 
 É, portanto, essencial que o ensino e a didática do português sejam renovados, de forma a acompanhar a sociedade e seus avanços, para que o conhecimento seja desenvolvido em sala de aula compreender a linguagem não é o que os distingue entre o melhor e o pior, mas sim como uma ferramenta para compreender e reconhecer as diferenças sociais e culturais, vendo-as como algo que une a sociedade, não que a separa.
REFERENCIAS bibliográficas
BRANDÃO, S. A geografia linguística do Brasil. São Paulo: Ática, 1991.
BUESCU, Leonor. http://pt.slideshare.net/portalc7s/variedades-lingusticas-
14000129?utm_source= slideshow02 & utm_medium= semail & 
utm_campaign=share_slideshow_loggedout.
CALLOU, DINAH; LEITE, YONNE. Como falam os brasileiros.
CUNHA, Celso Ferreira da. Gramática da Língua Portuguesa.12 ed. Rio de 
Janeiro: FAE, 1992.
LABOV, W. (1974). Estágios na aquisição do inglês standard. Em Fonseca, M. S.
V. & Neves, M. F.(Orgs.), Sociolingüística (p.49-85 ).Rio de Janeiro, Eldorado Tijuca.
LEITE, Yonne, CALLOU, Dinah. Como falam os brasileiros. 3 ed. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed., 2005.
 SOARES, M.(1986). Linguageme Escola: uma perspectiva social. São Paulo:
Ática.
TARALLO, Fernando. (org.) A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1986.
TARALLO, Fernando. (org.) Fotografias sociolinguísticas. Campinas, SP: Pontes:
Editora da Universidade de Campinas, 1989.

Continue navegando