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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IH101 – ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA AGRÍCOLA Gabriela Camargo Medeiros Tópico 1 1. Quais as funções e habilidades que um Administrador deve apresentar em qualquer organização? As habilidades necessárias para um bom desempenho do administrador são: habilidades técnicas – conhecimento técnico especializado para executar as tarefas; habilidades humanas – facilidade de relacionamento interpessoal e grupal e capacidade de comunicação, motivação e liderança; e habilidades conceituais – capacidade de enxergar a organização como um todo e facilidade de trabalhar com ideias, conceitos e abstrações. Quanto às funções desempenhadas pelo agente administrativo, compreendem um processo de quatro etapas principais: 1) planejamento, que envolve a formação dos objetivos e como alcança-los; 2) organização, definida como a preparação dos processos e a distribuição dos recursos para obter os resultados planejados; 3) direção, onde ele coordena e conduz o pessoal na execução das tarefas planejadas; e 4) controle, que serve para comparar o desempenho atual com o que foi planejado e fazer as correções necessárias. 2. Faça um comentário breve sobre as principais características das Escolas de Administração vistas em sala de aula: Teoria da Administração Científica, Teoria Clássica, Teoria das relações Humanas, Teoria Comportamental e Teoria da Contingência. A Administração Científica estabelece que a administração de uma organização deve ser feita a nível operário, ou seja, planejar e racionalizar as tarefas dos trabalhadores para obter uma máxima produção a um custo mínimo. É considerada uma teoria puramente mecanicista. A Teoria Clássica dá ênfase à estrutura organizacional e estabelece que administrar é planejar e organizar a estrutura de órgãos e cargos que compõem a empresa, bem como dirigir e controlar suas atividades. A Teoria das Relações Humanas enfatiza as pessoas e seus comportamentos dentro das organizações, colocando a estrutura e as tarefas em segundo plano e harmonizando as funções econômica e social. A Teoria Comportamental é um desdobramento da Teoria das Relações Humanas e busca avaliar não a estrutura da organização, mas seus processos, bem como o comportamento das pessoas e suas necessidades, como meio para melhorar a qualidade de vida nesses locais. A Teoria da Contingência estabelece que não há nada de absoluto na teoria administrativa, uma vez que as técnicas mais adequadas irão depender diretamente das condições do ambiente. Assim, não existe uma única maneira de administrar uma organização e, sim, um constante ajuste às condições ambientais. É a teoria mais eclética e integrativa dentre todas. Tópicos 2 e 3 1) Como você define a Administração Rural, a partir das informações que vimos até agora? Administração Rural nada mais é do que o gerenciamento de uma Unidade de Produção Agrícola, que envolve todas as ações típicas da administração: planejar, organizar, controlar e coordenar. Envolve, assim, recursos financeiros e materiais, bem como as pessoas. 2) Defina e comente sobre as características dos diferentes tipos de unidade de produção apresentados (Latifúndio, Empresa Capitalista, Unidade Camponesa, Empresa Familiar, Unidade neo-camponesa). Latifúndio é uma unidade de produção com baixo nível de capital de exploração, mas com grande emprego no valor de capital circulante, como salários e insumos. Tem intensa participação no mercado, produção especializada e área multi-modular. Uma Empresa Capitalista, ao contrário do Latifúndio, apresenta alto nível de capital de exploração, além de alto grau de comercialização e produção direcionada ao mercado. Está baseada em grandes monoculturas, tem produção especializada e emprega força de trabalho permanente ou temporária. A Unidade de Produção Camponesa possui produtores que dominam a terra, mesmo que precariamente, como pequenos produtores, posseiros, colonos etc. Baseada na policultura e de pequena área, sua produção é quase exclusiva para consumo familiar, sendo o excedente vendido a intermediários ou feiras. Tem baixo nível de capital de exploração. Uma Empresa Familiar baseia sua produção agrícola principalmente na força de trabalho familiar, sendo especializada e atendendo tanto o mercado interno quanto o externo. Sua área não é muito extensa e tem elevado nível de capital de exploração. A Unidade de Produção Neo-Camponesa opera basicamente com mão de obra familiar, alto nível de capital de exploração. Os produtores, porém, não são empresários agrícolas. A renda líquida é baixa, apenas para subsistência da família, e a unidade normalmente é integrada à indústria. 3) Comente sobre a dicotomia “Agricultura Familiar X Agricultura Comercial”. O papel da administração rural difere entre estes dois grupos? Justifique. A Agricultura Familiar no Brasil, apesar de ser responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa e ter mais de 75% das propriedades agrícolas, representa apenas 23% da área plantada. Enquanto isso, a Agricultura Comercial, com cerca de 23% das propriedades, ocupa 77% da área. Os números demonstram a grande concentração latifundiária que ocorre no país, devido principalmente à ausência de uma política de reforma agrária. Em relação à administração rural, não há diferença entre os grupos, uma vez que todo empreendimento, seja qual for o seu tamanho, deve ser bem administrado para se obter sucesso e não prejuízos, principalmente quando a produção é destinada à venda. 4) Explique os principais aspectos do setor agropecuário que tornam o ambiente rural distinto dos outros setores da economia. Como tais aspectos podem afetar o papel do gestor rural? A produção rural tem aspectos peculiares quando comparada a outras atividades, tais como: envolve produtos que atendem as necessidades básicas da população; está muito mais sujeita às intempéries, como seca e geada; depende da época certa para plantar uma cultura; produz produtos perecíveis; e tem recursos limitados para alguns produtores. Por todos esses motivos, o gestor rural tem nas mãos uma grande responsabilidade, devendo ser preciso em todas as suas ações de controle e planejamento para evitar desperdícios e prejuízos, tanto à própria unidade quanto àqueles que dependem dos produtos comercializados. Tópicos 4 e 5 1) Qual a importância da Gestão de Custos para a administração da empresa agrícola? Dê exemplos de ações que podem ser tomadas com base nas informações geradas por esta ferramenta. A Gestão de Custos proporciona ao gestor maior clareza nas suas tomadas de decisão, ou seja, no planejamento, na organização, na direção e no controle da unidade de produção, visando maximizar o lucro das atividades. Com essa ferramenta, o gestor pode construir diversos indicadores que serão utilizados para avaliar os resultados da atividade rural e comparar a receita com os custos de produção, isto é, o lucro obtido. A partir de uma Gestão de Custos eficiente, o gestor pode, por exemplo, avaliar o momento ideal para investir em novos equipamentos ou contratar novos funcionários a fim de aumentar a produtividade da unidade. 2) Defina o conceito de capital agrário e suas diferentes classificações. Apresente exemplos para cada item mencionado. O capital agrário representa todos os recursos naturais e econômicos que são utilizados na produção agropecuária, como terra, maquinários, insumos, tecnologias etc. É dividido em duas categorias: capital fundiário, que inclui a terra (solo sem melhoramentos), os melhoramentos fundiários propriamente ditos (casas, cercas, sistema de drenagem e outros) e os bens imóveis; e capital de exploração, que é o conjunto dos meios necessários para realizar a produção na unidade. O capital de exploração pode ser ainda dividido em fixo,como ferramentas, máquinas, animais etc., e circulante, como sementes, combustível, adubos etc. 3) Considere um produtor de soja no Paraná que desembolsará, na safra de 2017, R$ 4000 para custear a produção, na expectativa de obter uma receita bruta de R$ 9000. No entanto, o produtor sabe que na região há riscos de geada, a qual ocorre 20% das vezes e, quando ocorre, geralmente causa a perda da metade da produção dos produtores locais. Sabendo deste fato, o produtor opta por fazer um fundo (com base no risco) para garantir que, caso ocorra a geada, ele tenha dinheiro para pagar os danos imprevistos. Com base nessas informações, calcule o risco a ser considerado pelo produtor em cada ano agrícola. Custo = R$ 4.000,00 Receita bruta = R$ 9.000,00 Risco de geada = 20% = 0,2 → perda de metade da produção = R$ 4.500,00 Lucro líquido = R$ 5.000,00 Lucro líquido médio = 0,8 * 5.000 + 0,2 * (5.000 – 4.500) = R$ 4.100,00 Risco = 5.000 – 4.100 = R$ 900,00 4) Considere um produtor de trigo que deseja fazer uma precisa contabilidade dos seus custos de produção na safra de 2017. Antes de iniciar a produção, o produtor adquire um trator no valor de R$ 50.000, sabendo que, após 10 anos, seu valor de sucata será de R$ 10.000. Com base nessas informações, e sabendo que o produtor deseja contabilizar a depreciação deste item a cada ano utilizando o método da soma dos números naturais, monte o quadro demonstrativo da depreciação para este produtor. Vi = 50.000 Vf = 10.000 N = 10 S = N(N+1)/2 = 10*(10+1)/2 = 55 Ano 1 d1 = (10-1+1)/55 = 0,181818182 D1 = d1 * (vi-Vf) = 7272,727273 VR1 = VR0 - D1 = 42727,27273 Ano 2 d2 = (10-2+1)/55 = 0,163636364 D2= d2 * (vi-Vf) = 6545,454545 VR2 = VR1 - D2 = 36181,81818 Ano 3 d3 = (10-3+1)/55 = 0,145454545 D3 = d3 * (vi-Vf) = 5818,181818 VR3 = VR2 - D3 = 30363,63636 Ano 4 d4 = (10-4+1)/55 = 0,127272727 D4 = d4 * (vi-Vf) = 5090,909091 VR4 = VR3 - D4 = 25272,72727 Ano 5 d5 = (10-5+1)/55 = 0,109090909 D5 = d5 * (vi-Vf) = 4363,636364 VR5 = VR4 - D5 = 20909,09091 Ano 6 d6 = (10-6+1)/55 = 0,090909091 D6 = d6 * (vi-Vf) = 3636,363636 VR6 = VR5 - D6 = 17272,72727 Ano 7 d7 = (10-7+1)/55 = 0,072727273 D7 = d7 * (vi-Vf) = 2909,090909 VR7 = VR6 - D7 = 14363,63636 Ano 8 d8 = (10-8+1)/55 = 0,054545455 D8 = d8 * (vi-Vf) = 2181,818182 VR8 = VR7 - D8 = 12181,81818 Ano 9 d9 = (10-9+1)/55 = 0,036363636 D9 = d9 * (vi-Vf) = 1454,545455 VR9 = VR8 - D9 = 10727,27273 Ano 10 d10 = (10-10+1)/55 = 0,018181818 D10 = d10 * (vi-Vf) = 727,2727273 VR10 = VR9 - D10 = 10000 QUADRO DEMONSTRATIVO DA DEPRECIAÇÃO ANO TX. DEPRECIAÇÃO (dt) DEPRECIAÇÃO (Dt) VALOR RESIDUAL (Vr) 1 0,181818182 7272,727273 42727,27273 2 0,163636364 6545,454545 36181,81818 3 0,145454545 5818,181818 30363,63636 4 0,127272727 5090,909091 25272,72727 5 0,109090909 4363,636364 20909,09091 6 0,090909091 3636,363636 17272,72727 7 0,072727273 2909,090909 14363,63636 8 0,054545455 2181,818182 12181,81818 9 0,036363636 1454,545455 10727,27273 10 0,018181818 727,2727273 10000 Tópico 6 1) Considere que um produtor de soja, com capacidade máxima de produção de 3000 sacas por ano, tenha um custo fixo de R$60 mil e um custo variável de R$ 50 por saca, que pode ser comercializada a um preço médio de R$ 95. Com base nessas informações, determine o ponto de nivelamento dessa propriedade. Explique o resultado! Capacidade máxima de produção = 3.000 sacas/ano CF = R$ 60.000 CV = R$ 50/saca P = R$ 95/saca 𝑄 = 𝐶𝐹 (𝑃 − 𝐶𝑉) 𝑄 = 60.000 (95 − 50) = 1.333,33 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑠 O ponto de nivelamento dessa propriedade, ou seja, o nível mínimo de produção que ela pode ter sem que haja prejuízos, é de aproximadamente 1.333 sacas por ano. Portanto, o produtor consegue produzir o necessário para cobrir as despesas de produção e ainda pode obter lucro, já que a capacidade máxima de produção é de 3.000 sacas por ano, mais que o dobro da quantidade encontrada no ponto de nivelamento. 2) Leandro é um empresário rural que deseja analisar um projeto para implantação de 10 mil pés de café. A partir das estimativas de receitas, despesas e possíveis investimentos obtidas pelo empresário, determine a viabilidade do projeto com base na relação benefício-custo, considerando um período de 5 anos. Considere ainda que o empresário deseje obter um retorno mínimo de 10%. ANO DESPESAS RECEITAS INVESTIMENTOS DESPESAS CORRIGIDAS RECEITAS CORRIGIDAS 0 100000 - 40000 140000,00 - 1 50000 10000 - 45454,55 9090,91 2 60000 90000 - 49586,78 74380,17 3 50000 120000 20000 52592,04 90157,78 4 50000 120000 - 34150,67 81961,61 5 50000 120000 - 31046,07 74510,56 TOTAL 352830,10 330101,02 Despesas corrigidas: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 50000 (1 + 0,1)1 = 45454,55 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 60000 (1 + 0,1)2 = 49586,78 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 50000 + 20000 (1 + 0,1)3 = 52592,04 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 50000 (1 + 0,1)4 = 34150,67 𝑉𝑃5 = 𝑉5 (1 + 𝑟)5 = 50000 (1 + 0,1)5 = 31046,07 Receitas corrigidas: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 10000 (1 + 0,1)1 = 9090,91 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 90000 (1 + 0,1)2 = 74380,17 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 120000 (1 + 0,1)3 = 90157,78 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 120000 (1 + 0,1)4 = 81961,61 𝑉𝑃5 = 𝑉5 (1 + 𝑟)5 = 120000 (1 + 0,1)5 = 74510,56 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 330101,02 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 352830,10 𝐵 𝐶 = 𝑅 𝐼 𝐵 𝐶 = 330101,02 352830,10 = 0,94 O projeto não é viável, uma vez que o resultado da relação benefício/custo é menor do que 1, o que significa que o produtor estará investindo mais do que o retorno que obterá ao longo do período analisado. Outra forma de analisar o resultado é dizer que, para cada R$ 1 investido, haverá um retorno de apenas R$ 0,94, portanto, o produtor terá prejuízo se investir no projeto em questão. Tópico 7 1. Fabrício é um empresário rural que deseja analisar um projeto para implantação de 10 mil pés de café. A partir das estimativas de receitas, despesas e possíveis investimentos obtidas pelo empresário, determine a viabilidade do projeto com base na relação benefício-custo, considerando um período de 5 anos. Considere ainda que o empresário deseje obter um retorno mínimo de 10%. Explique o resultado! ANO DESPESAS RECEITAS INVESTIMENTOS DESPESAS CORRIGIDAS RECEITAS CORRIGIDAS 0 80000 - 40000 120000 - 1 40000 20000 - 36363,64 18181,82 2 50000 100000 - 41322,31 82644,63 3 45000 120000 40000 63861,76 90157,78 4 45000 120000 - 30735,61 81961,61 5 45000 120000 - 27941,46 74510,56 TOTAL 320224,77 347456,40 Despesas corrigidas: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 40000 (1 + 0,1)1 = 36363,64 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 50000 (1 + 0,1)2 = 41322,31 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 45000 + 40000 (1 + 0,1)3 = 63861,76 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 45000 (1 + 0,1)4 = 30735,61 𝑉𝑃5 = 𝑉5 (1 + 𝑟)5 = 45000 (1 + 0,1)5 = 27941,46 Receitas corrigidas: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 20000 (1 + 0,1)1 = 18181,82 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 100000 (1 + 0,1)2 = 82644,63 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 120000 (1 + 0,1)3 = 90157,78 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 120000 (1 + 0,1)4 = 81961,61 𝑉𝑃5 = 𝑉5 (1 + 𝑟)5 = 120000 (1 + 0,1)5 = 74510,56 𝑅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 347456,40 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 320224,77 𝐵 𝐶 = 𝑅 𝐼 𝐵 𝐶 = 347456,40 320224,77 = 1,08 O projeto é viável, pois o resultado da relação benefício/custo é maior do que 1, o que indica que o retorno financeiro será maior do que o investimento feito pelo produtor. Outra forma de expressar o resultado é dizer que, para cada R$ 1 investido, o produtor terá um retorno de R$ 1,08, portanto, terá lucro. 2. Um administrador rural deseja adquirir um equipamento para o seu estabelecimento. No entanto, ele dispõe de recursos limitados e, por isso, deseja fazer uma análisefinanceira sobre o retorno desse investimento antes de realizá-lo. Sabendo que ele tem duas opções (Projeto A e Projeto B) e espera obter uma taxa mínima de retorno de 10%, determine qual opção será mais rentável pelo cálculo do VPL e pelo método do payback atualizado. Segue abaixo o fluxo de caixa estimado para cada opção. 𝑇𝑀𝐴 = 10% = 0,1 Método do VPL: PROJETO A PROJETO B ANO VALOR VP ANO VALOR VP 0 -8000 - 0 -8500 - 1 3200 2909,09 1 3000 2727,27 2 4000 3305,79 2 3500 2892,56 3 4000 3005,26 3 4200 3155,52 4 4500 3073,56 4 4200 2868,66 VPLA 4293,70 VPLB 3144,01 Projeto A – valores corrigidos: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 3200 (1 + 0,1)1 = 2909,09 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 4000 (1 + 0,1)2 = 3305,79 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 4000 (1 + 0,1)3 = 3005,26 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 4500 (1 + 0,1)4 = 3073,56 𝑽𝑷𝑳𝑨 = −8000 + 2909,09 + 3305,79 + 3005,26 + 3073,56 𝑽𝑷𝑳𝑨 = 4293,70 Projeto B – valores corrigidos: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 3000 (1 + 0,1)1 = 2727,27 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 3500 (1 + 0,1)2 = 2892,56 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 4200 (1 + 0,1)3 = 3155,52 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 4200 (1 + 0,1)4 = 2868,66 𝑽𝑷𝑳𝑩 = −8500 + 2727,27 + 2892,56 + 3155,52 + 2868,66 𝑽𝑷𝑳𝑩 = 3144,01 Pelo cálculo do VPL, ambos os projetos são viáveis, pois apresentam um resultado positivo, maior do que 1. O Projeto A, nesse caso, é o mais rentável, já que apresenta o maior VPL. Método do Payback: Projeto A Atualizado Projeto B Atualizado Investimento inicial 8000 8500 Entradas de caixa Ano 1 3200 2909,09 3000 2727,27 Ano 2 4000 3305,79 3500 2892,56 Ano 3 4000 3005,26 4200 3155,52 Ano 4 4500 3073,56 4200 2868,66 Payback A atualizado: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 3200 (1 + 0,1)1 = 2909,09 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 4000 (1 + 0,1)2 = 3305,79 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 4000 (1 + 0,1)3 = 3005,26 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 4500 (1 + 0,1)4 = 3073,56 Payback B atualizado: 𝑉𝑃1 = 𝑉1 (1 + 𝑟)1 = 3000 (1 + 0,1)1 = 2727,27 𝑉𝑃2 = 𝑉2 (1 + 𝑟)2 = 3500 (1 + 0,1)2 = 2892,56 𝑉𝑃3 = 𝑉3 (1 + 𝑟)3 = 4200 (1 + 0,1)3 = 3155,52 𝑉𝑃4 = 𝑉4 (1 + 𝑟)4 = 4200 (1 + 0,1)4 = 2868,66 Payback A Payback B Investimento inicial 8000 8500 Entrada Ano 1 2909,09 2727,27 Saldo Ano 1 5090,91 5772,73 Entrada Ano 2 3305,79 2892,56 Saldo Ano 2 1785,12 2880,17 Entrada Ano 3 3005,26 3155,52 Payback Projeto A 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 = 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐴𝑛𝑜 1 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 = 8000 − 2909,09 = 5090,91 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 2 = 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 − 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐴𝑛𝑜 2 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 2 = 5090,91 − 3305,79 = 1785,12 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 − 3005,26 𝑥 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 − 1785,12 𝑥 = 12 ∗ 1785,12 3005,26 = 7,13 𝑷𝒂𝒚𝒃𝒂𝒄𝒌 = 𝟐 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒆 𝟕 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 Payback Projeto B 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 = 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐴𝑛𝑜 1 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 = 8500 − 2727,27 = 5772,73 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 2 = 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 1 − 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐴𝑛𝑜 2 𝑆𝑎𝑙𝑑𝑜 𝐴𝑛𝑜 2 = 5772,73 − 2892,56 = 2880,17 12 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 − 3155,52 𝑥 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 − 2880,17 𝑥 = 12 ∗ 2880,17 3155,52 = 10,95 𝑷𝒂𝒚𝒃𝒂𝒄𝒌 = 𝟐 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒆 𝟏𝟏 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔 Pelo método do Payback atualizado, o produtor deve escolher o projeto A, pois é o que será pago em um tempo menor. Portanto, tanto pelo cálculo do VPL quanto pelo cálculo do Payback atualizado, o projeto A é o mais viável para o produtor.
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