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Alterações funcionais do sistema estomatognático Respiração oral A respiração nasal é a forma correta de respirar e essa necessita que a língua esteja acoplada ao palato, dos lábios selados e vias aéreas livres (dimensões nasais e nasofaringes adequadas.) Respiração X Tipo facial Dolicofacial Face longa Mais predisposição a respiração oral, pois podem ter dificuldade no vedamento labial por hipotonia do m. orbicular da boca, mas há hipertonia do m. musculo mentual. São mais propensos a apresentar deformidades dentofaciais por apresentarem dimensões reduzidas da cavidade nasal e uma tendência ao crescimento vertical e uma estrutura muscular com menos tônus. Narinas e nasofaringe mais estreitas. Tipos faciais Os tipos faciais se diferenciam em relação ao eixo de crescimento. Dolicofacial Direção de crescimento vertical maior que o horizontal. Altura > 10mm. Face longa, cabeça ovalada, comprida e estreita que não apresenta mandíbula marcada. Braquifacial Direção de crescimento horizontal maior que o vertical. Largura > 10mm. Face mais curta, quadrada e ampla que apresenta mandíbula marcada e forte. Mesofacial Crescimento proporcional entre os diâmetros vertical e horizontal. Causas da respiração oral Hábito (poucos casos) e obstrução nasal (maioria dos casos). Causas da obstrução nasal Orgânicas: desvio de septo, hipertrofia dos cornetos, alergias, rinite, rinossinusite, tumores primários nas fossas nasais, hipertrofia de tonsila faríngea, hipertrofia de tonsila palatina. Terço médio da face + terço inferior da face = altura Da curva um zigomático ao outro, com o paquímetro, mede-se a largura da face. Epinérgicos: poluição, alterações climáticas, condições do ambiente em que se dorme. Esquema da respiração oral Rinite alérgica obstrução das vias aéreas respiração oral alteração da postura da mandíbula redução do uso dos músculos (hipotonia) alteração esquelética da face disfunção respiratória Alterações craniofaciais do respirador oral Alteração no crescimento facial (vertical). Aumento da altura facial no terço inferior. Palato ogival Dimensões faciais estreitadas. Alterações oclusais: mordida cruzada posterior. 1 2 1) Atresia maxilar (estreitamento da arcada dentária superior) e mal oclusão (mordida cruzada posterior. 2) palato ogival Alterações oclusais: mordida aberta e overjet (horizontal) Alteração ATM: redução de abertura bucal, diminuição ou ausência de movimento lateral e protrusão. Narinas estreitas, ápice elevado. Disfunções da tuba auditiva. Sinusites recorrentes. Otites de repetição. Cardiopatias (principalmente em obesos). Amigdalites recorrentes. Bronquites. Tosse e espirros (mecanismos de defesa). Ronco e apneia. Olheiras. Alterações corporais: postura (posição da cabeça e pescoço anteriorizados), cifose, escápulas assimétricas, rotação anterior dos ombros e etc. Alterações dos órgãos fonoarticulatórios: hipotonia e hipofunção dos músculos mastigatórios, como: lábios, bochechas, língua e masseteres hipotônicos, a língua com o dorso elevado e ponta baixa, mentual hipertônico. Tensão nos músculos supra-hióideos. Mastigação alterada: dificuldade em coordenar a respiração durante a mastigação, ruídos e mastigação ineficiente. Deglutição afetada: postura e tônus da língua, posição da cabeça. Interação multidisciplinar Otorrino + ortodontista + fonoaudióloga Protrusão – a mandíbula encontra-se posicionada anteriormente à face. Retrusão – retorno da mandíbula em sentido oposto
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