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O aluno com transtorno do espectro autista na sala de aula
SILVÉRIO, Juliana. RU 1281980.
POLO APUCARANA
UNINTER
Resumo
O presente trabalho tem como propósito descrever o movimento necessário para a inclusão do aluno com transtorno do espectro autista (TEA) na sala de aula. Como o autismo é caracterizado e suas possíveis causas. Ciente das dificuldades que o aluno com TEA enfrenta, será analisada sobre a aprendizagem do aluno autista. Toda pesquisa descrita nesse artigo, seu embasamento se dá por entrevista feita com a família e professora de um aluno com autismo. Portanto, será descrito o impacto do autismo na família, o movimento de inclusão nas instituições de ensino, bem como a reestruturação do modo de ensinar para melhor atender o grupo da educação especial. 
Palavras-chave: Inclusão. Transtorno do espectro autista. Família.
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho será abordado o tema inclusão do aluno com transtorno do espectro autista (TEA) dentro do ambiente escolar, toda pesquisa realizada foi feita de acordo com uma entrevista realizada com a família e a professora de um aluno com autismo.
Assim, sabemos que o processo educacional é uma fase fundamental na vida de todo o indivíduo, e que certamente irá refletir no seu comportamento futuro. Essa fase é caracterizada pelo primeiro contato social depois da família, e por isso, é tão importante no que diz respeito à formação do caráter desses indivíduos ainda na infância.
 No ambiente escolar, aprendemos a lidar com as dificuldades, obstáculos, limitações e diferenças. Contudo, o processo de inclusão implica em uma série de mudanças na escola, tanto físicas quando referentes à adaptação da infraestrutura e equipamentos, como didático-pedagógicas pela parte dos educadores.
De fato, incluir não significa apenas inserir o educando que possua alguma necessidade especial no ensino regular, tem que haver um devido acompanhamento específico.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 AUTISMO
 Segundo a Associação Brasileira de Autismo – ABRA, o “autismo é um distúrbio caracterizado por alterações presentes desde idade muito precoce, tipicamente antes dos três anos de idade, com impacto múltiplo e variável em áreas nobres do desenvolvimento humano, como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação”. 
As causas do autismo são desconhecidas e acredita-se que sua origem esteja em anormalidades em alguma parte do cérebro ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. 
Algumas características que se pode observar nos sujeitos com TEA são: dificuldades na compreensão de metáforas e duplos sentidos (interpretação literal das frases), evitam contato visual, estresse na mudança de rotina, empecilho em interpretar sinais (expressões faciais, expressões verbais), ecolalia (repetições de palavras ou frases), comportamentos motores repetitivos (pular, balançar, fazer movimentos com os dedos e/ou mãos, bater palmas, etc.), dentre outras.
2.2 O AUTISMO NA FAMÍLIA
A maioria dos pais nota que há algo de errado com o filho, mas não sabe o quê: isso pode acontecer sobretudo se for o primeiro filho ou se não tiverem outros filhos com os quais comparar marcos de desenvolvimento.
Certamente, o ter um filho autista pode ser uma das experiências mais devastadoras para os pais em particular, também para os outros filhos.
Além da tristeza da perda, os pais têm vários temores em relação ao futuro que substituem as esperanças e expectativas que tinham. É muito comum os pais chorarem e expressarem uma enorme decepção.  
Sabemos, que ainda é comum a mulher ser a responsável pelos cuidados básicos dos filhos e, neste caso, não é exceção. Elas que mais perdem oportunidades profissionais e tendem a se comprometer mais com as necessidades desta criança. 
Muitas vezes, o marido a abandona ou se afasta das responsabilidades exigidas pelo filho especial o que redobra as demandas deste pelos cuidados de sua mãe.
Enfim, mesmo com muitas dificuldades as famílias têm conseguido vencer, e suas experiências ajudam a outros a enfrentar a maior fonte de preocupação, que é o medo ao desconhecido. 
2.3 O PROCESSO EDUCACIONAL
Ao argumentar sobre inclusão dos alunos com autismo, procura-se compreender como os educadores, podem lidar com esses alunos. E ao deparar com esse aluno em sala de aula deve-se pensar o quanto é importante um trabalho coletivo entre os profissionais que atendem o aluno, tanto na escola como fora dela, como também é essencial os professores procurarem capacitação sobre autismo.
Além disso, é essencial que o aluno com autismo aprenda junto com os seus colegas para que eles possam fazer trocas de experiências.
Por isso, os professores, ao realizarem sua capacitação, estão oferecendo aos alunos com necessidades especiais, em especial o aluno com TEA, um ensino aprendizado de qualidade. Todo esse trabalho integrado é importante para o desenvolvimento sociocognitivo do aluno.
A escola inclusiva aberta à riqueza da diversidade e consciente de suas funções sociais e políticas, se torna o espaço capaz de promover profundas e intensas mudanças sociais, desde que alicerçada em princípios que visem uma educação digna, igualitária e de qualidade para todos. Não existe uma “receita” para ensinar crianças e adolescentes com TEA.
 Hoje, os especialistas em educação já sabem: mesmo que duas pessoas apresentem o mesmo diagnóstico, elas podem reagir de modos diferentes a uma mesma proposta pedagógica. Por isso, o que funciona para um estudante com autismo pode não funcionar para outro.
Para ensinar, portanto, o professor não precisa ser especialista no transtorno. O recomendado é que se procure conhecer todos os alunos de forma individual e se perceba como cada um aprende. 
É interessante que os educadores planejem aulas interessantes, agradáveis, que “prendam” a atenção dos alunos, em especial do aluno com autismo, e assim consigam eliminar as barreiras para a aprendizagem. 
Para isso, é preciso investigar estímulos, assuntos que o aluno goste e também conhecer o que ele já sabe. Ou seja, é importante o professor trabalhar interesses da turma, adequando o conteúdo de acordo com as necessidades e potencialidades de cada aluno.
Assim, favorece positivamente a inclusão do aluno com autismo, já que esses procedimentos são primordiais para a participação, aprendizagem e presença desse aluno em sala de aula. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação à inclusão, é fundamental para os educadores, investirem nos estudos sobre os alunos com necessidades especiais, em particular os autistas, para saberem como trabalhar de maneira eficaz com esses alunos. 
Torna-se importante um trabalho em conjunto da família, da professora da sala, com a educadora especial e também com outros profissionais para assim poder colocar em prática atividades convenientes que possam melhorar o desenvolvimento social, intelectual e afetivo do aluno com autismo.
Por isso, devem buscar melhorias e procurar formas de eliminar quaisquer obstáculos. Com isso, pode-se dizer que ainda não foi alcançado uma ativa inclusão, mas que estão a caminho dela. 	
Nesse sentido, para remover essas barreiras, tem que se concretizar um modo de ensino aprendizado que visa o desenvolvimento social, afetivo e intelectual, garantindo a ativa participação, presença e aprendizagem do aluno com transtorno do espectro autista com os seus colegas.	
O autismo não é uma enfermidade, é um sofrimento complexo do cérebro que implica em problemas sociais, de conduta e de linguagem. 
Contudo, sabe-se o quanto é fundamental a inclusão do aluno com TEA na sala de aula para seu avanço no desenvolvimento social, efetivo e cognitivo.
 Por isso, tem que proporcionar um ambiente escolar que auxilie na integração desse aluno, proporcionando a ele uma ativa participação e assim terem uma aprendizagem de qualidade a todos os alunos com igualdade. 
Referências
A FAMÍLIA de uma criança autista: Como é o impacto do autismo numa família. Disponível em: <https://br.guiainfantil.com/autismo/160-a-familia-de-uma-crianca-autista.html>.Acesso em: 22 maio 2018.
AUTISMO ? O impacto emocional sobre a família. Disponível em: <http://www.estouautista.com.br/index.php/2015/02/25/autismo-o-impacto-emocional-sobre-a-familia/>. Acesso em: 22 maio 2018.
Especial Autismo: Educação Plural e Inclusiva. Disponível em: <https://direcionalescolas.com.br/especial-autismo-educacao-plural-e-inclusiva/>. Acesso em: 20 maio 2018.
IMPACTO DO DIAGNOSTICO DO AUTISMO NOS PAIS. Disponível em: <http://entendendoautismo.com.br/artigo/impacto-do-diagnostico-do-autismo-nos-pais/>. Acesso em: 22 maio 2018.
IMPORTÂNCIA da Educação Inclusiva. Disponível em: <http://wpos.com.br/blog/artigos/a-importancia-da-educacao-inclusiva/A >. Acesso em: 20 maio 2018.
INCLUSÃO de alunos com autismo na escola: dicas e exemplos para a prática. Disponível em: <http://diversa.org.br/inclusao-de-alunos-com-autismo-na-escola-dicas-e-exemplos-para-pratica>. Acesso em: 21 maio 2018.
O ALUNO com transtorno do espectro autista na sala de aula: caracterização, legislação e inclusão. Disponível em: <http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/i-seminario-luso-brasileiro-de-educacao-inclusiva/assets/artigos/eixo-3/completo-3.pdf>. Acesso em: 21 maio 2018.
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