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5
A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA,
ECONÔMICA E SOCIOCULTURAL
DOS SUJEITOS DA EJA
Andriele Luisa Becker¹
Camila Luiza Johann
Jordana Raquel Junges
Patrícia Inael de Borba Manganelli²
	
RESUMO
Esse trabalho teve como fundamentação a Contextualização Histórica Econômica e Sociocultural dos Sujeitos da EJA. Através de pesquisas, podemos observar que a história da Educação para Jovens e Adultos já vem sendo idealizada há muito tempo, mas pela falta de recursos e preconceitos culturais, ainda não atingiu o desfecho ideal. Através de projetos, campanhas, pensamentos críticos, manifestações, foram então conquistados os direitos assegurados pela lei, mas a realidade na prática era muito diferente. O trabalho tem como objetivo salientar as dificuldades que os sujeitos da EJA enfrentaram no contexto da educação e ainda refletir sobre quais ações deveriam ser adquiridas para resolver e validar o analfabetismo e a evasão escolar. Uma educação de qualidade deve ter como objetivo refletir sobre a diversidade cultural e oferecer metodologias de ensino direcionadas a sujeitos que tanto aprendem como ensinam.
Palavras-chave: Sujeitos do EJA. Analfabetismo. Educação.
1. INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos é imprescindível para um país que almeja um desenvolvimento gradual. Formar cidadãos críticos, reflexivos, com uma educação de qualidade fazem toda diferença na sociedade. Estimular o interesse pela formação, legalizar o analfabetismo deveria ser algo constante pela política educacional que regem nosso país.
Através da pesquisa histórica, situação econômica e sociocultural dos sujeitos da EJA, percebemos a importância de analisar e refletir sobre este ensino que é essencial. Através da história da EJA pode-se notar que a luta pelas leis que asseguram o direito a educação de Jovens e adultos teve uma longa trajetória, e até os dias atuais, se busca a resolução de problemas encontrados nessa modalidade de ensino. 
Esse trabalho irá abranger sobre o início da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, as dificuldades enfrentadas e as iniciativas de pensadores como Paulo Freire, das manifestações e ações que almejavam garantir os direitos de igualdade para todos na educação. Há muito tempo se discutem os caminhos e as possibilidades para essa modalidade da educação que ainda se encontra longe de ser a ideal. 
As dificuldades na Educação de Jovens e Adultos nos dias atuais ainda são muitas. A falta da formação continuada pelos professores, o preconceito pela sociedade, as dificuldades enfrentadas no dia a dia como dupla jornada de trabalho e a evasão escolar, são problemas que ainda precisam ser solucionados. 
Conhecer a diversidade dos sujeitos da EJA, proporcionar metodologias de ensino diversificadas e formações adequadas para professores, são os princípios para solução das dificuldades da Educação de Jovens e Adultos. É essencial uma reflexão da parte das instituições de ensino, dos professores, das políticas educacionais, para buscar uma forma para que esses sujeitos persistam na busca da formação e na adesão do analfabetismo que tanto se deseja, mas ainda é pouco idealizado.
A educação de Jovens e Adultos deve ter como princípio, a elaboração de uma educação inclusiva e comprometida com o processo de mudanças social e políticas, levando em conta as características do educando, seus interesses, e suas condições de vida e trabalho.
Esse trabalho faz-se necessário para o desenvolvimento e aprimoramento de conhecimentos sobre a relevância e dimensão sobre o tema abordado que trata: A Contextualização histórica, econômica e sociocultural dos sujeitos da EJA, que tem por objetivo acentuar a fundamentação teórica conforme o que alguns autores consideram, e ainda refletir como esta modalidade de ensino é relevante e essencial para os educandos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No século XX o Brasil se encontrava em um cenário com grande número de analfabetos, isso devido ao distanciamento entre o ruralismo e o industrialismo. Nessa mesma época surgiram vários movimentos educativos que iniciaram o debate sobre educação de adultos. A partir de então, algumas campanhas surgiram, a maioria de cunho político, onde a educação ainda não era um direito de todos. 
No início do governo provisório de Getúlio Vargas em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde responsável pela educação do país, um passo muito importante que passou a identificar como a educação começaria a ser tratada no Brasil e o quanto ela era importante para o desenvolvimento do país, sendo que o Brasil era um pais subdesenvolvido e se via o analfabetismo como consequência disso, sendo então pela primeira vez dado o direito a educação através da legislação. 
Ao mesmo tempo em que se começaria o direito a educação através da lei, na prática essa não era a realidade, ainda assim, somente algumas pessoas tinham acesso a essa educação e o Estado controlava tudo. Ghiraldelli Jr.(2008), p. 78 cita que:
 A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da responsabilidade para com educação pública, uma vez que ela afirmava o Estado como quem desempenharia um papel subsidiário, e não central, em relação ao ensino. O ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra da lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos, foi substituído por um texto que desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público. 
Mesmo com a criação do Ministério da Educação e as leis que asseguravam a educação, muito se foi lutado pela educação de jovens e adultos ao longo da história, manifestações cívicas e várias campanhas foram realizadas a favor da extinção do analfabetismo. Começaram então alguns movimentos para alfabetização. Em 1967, época do Regime Militar, surge o “MOBRAL”, Movimento Brasileiro de Alfabetização um movimento de alfabetização com o objetivo de erradicar o analfabetismo no Brasil. Conforme Anzorena e Benevenutti (2013, p. 36) “Centrado na aquisição de leitura, escrita e cálculo, o movimento tinha o objetivo de instrumentalizar o cidadão para atuar na sociedade”.
Esse movimento não teve êxito devido ao despreparo dos monitores que recebiam um treinamento para aplicar o material didático fornecido pelo Mobral, mas na realidade não estavam alfabetizando e sim aplicando a mecânica da escrita e leitura. Sua prática se dava a educação não formal, onde a alfabetização era feita em massa de forma igual independente da região do país e não se tinha resultados principalmente na zona rural.
Um dos percursores de grande importância que defendia a educação de jovens e adultos foi Paulo Freire, que apesar de trazer ideias revolucionárias para alfabetizar, foi substituído pelo movimento Mobral, pois nessa época a ditadura controlava o que deveria ser ensinado, ao contrário Paulo Freire procurava despertar o censo crítico dos alfabetizados. Esse movimento Mobral se espalhou por todo pais, mas não obteve sucesso em erradicar os analfabetos. A respeito do MOBRAL, Bello (1993) cita que:
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos Programas (BELLO,1993, p.38).
Em 1963, Paulo Freire alfabetizou 300 adultos em 45 dias, abandonou as cartilhas usadas para alfabetizar crianças e passou a usar as palavras usadas no dia a dia das pessoas que estavam sendo alfabetizadas chamada leitura do mundo.
O movimento Mobral se encerrou em 1985, quando nasceu a fundação Educar que tinha como princípio apoiar as iniciativas de alfabetização. Em 1988 a educação de jovens e adultos, é ampliada para Anzorena e Benevenutti (2013, p. 42) "[...] temos na constituição da República Federativa do Brasil de 1988 a lei maior que está em vigor. A democracia se instaura efetivamente a partir dessa constituição considerada ummarco na história do pais”.
A espera para que a educação de Jovens e adultos fosse assegurada por leis foi grande, e para que fossem colocadas em prática mais ainda. Até os dias atuais ainda batalhamos por uma educação de qualidade e que seja de acesso a todas as pessoas que ainda se encontram analfabetas ou não concluíram seus estudos.
 A falta de incentivo e despreparo de políticas públicas fazem parte desse cenário de desvalorização da EJA. A EJA é composta por diversos cidadãos desde idosos, adultos, agricultores, imigrantes, pescadores, jovens que querem concluir seus estudos em busca de emprego e também aqueles que estudaram poucos anos e por isso não conseguem interpretar o que leem.
Por isso é essencial tanto a escola quanto professores conhecerem a história de vida, as culturas e o contexto social e familiar dos educandos, pois ajudará na construção do currículo a ser desenvolvido, na formação de ideias e a refletir sobre a vida e o cotidiano dessas pessoas, e o que as levou a desistir de estudar quando criança.
A EJA proporciona uma nova oportunidade para as pessoas que não concluíram os estudos na fase correta da vida. Geralmente as pessoas que realizam EJA, pertencem a uma classe social mais baixa, ou precisaram começar a trabalhar cedo e não tiveram oportunidade de frequentar uma escola, ou tiveram uma gravidez ainda na adolescência, ou até por desmotivação. Na educação de jovens e adultos, o adulto, não é o estudante que frequenta cursos de formação continuada ou de especialização. Ele é o “excluído” do sistema de ensino regular, que vem de grandes metrópoles e de áreas empobrecidas, com dificuldades de deslocamento até uma escola, e que ocupam trabalhos não qualificados, que buscam a escola tardiamente para se alfabetizar e se sentir menos desfavorecidos (Oliveira, 1999). 
A exclusão da escola coloca os alunos em situação de desconforto pessoal devido a aspectos de natureza mais afetiva, mas que podem também influenciar a aprendizagem. Os alunos têm vergonha de frequentar a escola depois de adultos, muitas vezes pensam que serão os únicos adultos em classes de crianças e por isso sentem-se humilhados, têm insegurança quanto a sua própria capacidade para aprender (OLIVEIRA, 1989. P.66). 
O individuo que procura realizar a EJA depois de determinado tempo é porque está na busca por uma vida melhor, pois este retorno faz parte da sua história de vida.
Os sujeitos da EJA são pessoas adultas ou jovens que, pelas mais diversas razões, tem como objetivo uma realização pessoal, sentem a ameaça do desemprego, a necessidade de contribuir com maior eficiência na formação dos filhos, buscam novas respostas para seus conflitos e dificuldades. Esses são alguns dos fatores que resultam em uma tomada de decisão, ou seja, voltar à escola (ANZORENA, BENEVENUTTI. 2013, p.67). 
Para Queiroz (2012), um dos motivos que incluíram a EJA a sofrer mudanças e alcançar a ascensão do público juvenil, esta relacionado a diversas causas, como: a cobrança do mercado de trabalho, a entrada precoce no mundo de trabalho e isso se dá pela má distribuição de renda no Brasil, entre outros.
O êxito da prática pedagógica de Jovens e Adultos, depende vários princípios, professores bem preparados e com uma boa formação pedagógica, a definição de uma educação precisa, capaz de traçar novos caminhos preparando os sujeitos da EJA para a vida social, política e educacional
A evasão dos sujeitos da EJA também é um fator muito frequente, muitos acabam desistindo por diferentes motivos, desafiando assim a compreensão dos educadores e das instituições que oferecem EJA. Para Simões (2017)" [...] os altos índices de abandono dos alunos chamam a atenção e impressionam com frequência, pois, em muitas salas da EJA, o número de alunos evadidos a cada semestre chega a ser superior ao número de alunos aprovados e tem servido como pretexto para o fechamento de muitas classes".	
Por tanto, cabe a instituição reavaliar suas diretrizes, buscar profissionais bem capacitados, repensar as maneiras de avaliar, levando em conta acolher a diversidade de alunos e suas dificuldades de aprendizagens, buscando oferecer um ensino que acolha as diversidades dos indivíduos da EJA.
Conforme Silva (1995, p. 245) “a escola, está no centro dos ideais de justiça, igualdade e distributividade do projeto moderno de sociedade e política”. Sendo assim a escola deve ser um lugar seguro, motivador e ter a capacidade de atender pessoas adultas que chegam com conhecimentos diversificados que tanto podem aprender como ensinar. 
A educação de Jovens e Adultos é uma prática educacional e social que deve ver o sujeito em constante construção e transformação, o mesmo a partir das interações torna-se capaz de agir e intervir no mundo, trazendo novos significados para o contexto histórico e econômico.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho acadêmico trata-se de uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de material já publicado. Os materiais utilizados foram livros, artigos e sites da internet que debatem sobre o tema A contextualização histórica, econômica e sociocultural dos sujeitos da EJA. Para a leitura e pesquisa dos materiais foram utilizados meios tecnológicos como computador e internet. Já no processo de coleta de dados foram utilizadas fontes de autores conceituados no assunto, que serviram de ideias para a estruturação e complementação desde a fundamentação até a conclusão do trabalho.
FIGURA 1: ALUNOS DA EJA EM SALA DE AULA
A Figura acima tem a finalidade de ilustrar a diversidade de alunos da EJA. Disponível em: <https://cpers.com.br/para-atender-o-mercado-ensino-medio-e-eja-serao-terceirizados-no-brasil/>. Acesso em: 12 de outubro de 2021.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa que foi desenvolvida para a construção do trabalho trouxe clareza sobre o conteúdo proposto a respeito da Educação de Jovens e Adultos, conscientizando então sobre a história, a cultura e o sociocultural dos sujeitos que nela integra. Possibilitando no conhecimento significativo da modalidade e das pessoas que contemplam o ensino EJA. A Educação de Jovens e Adultos ainda é muito falha, depois de muitas dificuldades encontradas por motivos políticos e métodos errôneos de alfabetização, ainda se tem sofrido consequências que não obtiveram fim. Apesar da garantia que obtemos diante da lei, de que todo o cidadão, tem o direito a educação de qualidade, a falta de boas metodologias, o despreparo dos professores e as debilidades das políticas pública que ainda tem sido muito falha, resulta em uma evasão escolar preocupante nessa modalidade de ensino. Trabalhar com prevenção da evasão escolar é de grande importância, tanto com os sujeitos que frequentam EJA, como jovens que abandonam seus estudos de maneira precoce. É necessário continuar lutando pela ratificação do analfabetismo e da educação de qualidades, pois sabemos que o resultado será uma sociedade crítica e libertadora. Por tanto a escola precisa sempre pensar em uma proposta de educação voltada às composições do perfil desses sujeitos que por muito tempo ficaram longe das escolas, e que por esse motivo, necessitam de um melhor acolhimento e compreensão, atentando-se as possibilidades de um novo recomeço. 
5. CONCLUSÃO
Com a realização desse trabalho é possível perceber a importância desta modalidade de ensino que é a EJA. No entanto, é necessário que as instituições e educadores revejam suas práticas pedagógicas frente a estes alunos, e assegurem efetivamente condições apropriadas de atendimento, que considerem as características, condições de vida e de trabalho de cada cidadão.
	A partir da fundamentação teórica foi possível entender melhor a EJA, os avanços históricos ocorridos ao longo do tempo, os sujeitos deste ensino que buscam por melhores condições de vida e as leis que embasam essa modalidade.
	Concluímos então que a Educação de Jovens e Adultos é muito importante para os sujeitos que não tiveram a oportunidade de estar dentro de uma sala de aula sendo alfabetizado. Ela proporciona uma segunda chance deaprendizagem e desenvolvimento. Pois ter a oportunidade de aprender, é algo primordial na vida do homem, o saber é essencial para a sobrevivência, principalmente nos dias atuais, onde a tecnologia e a modernidade aumentam, e nos traz a necessidade de compreendê-la.
O mercado de trabalho está competitivo e seletivo, a contratação é feita quando a pessoa tem no mínimo o diploma do ensino médio, e por esse motivo muito jovem e adulto que por algum motivo não estudou durante a sua idade convencional vem se aprimorando e integrando na modalidade EJA para assim conseguir um emprego melhor, e conquistar uma oportunidade de vida melhor.
Sendo assim a Educação de Jovens e Adultos não só alfabetiza, mas transforma vidas, concede oportunidade de desenvolvimento como cidadão, inclusão na sociedade e cultura para aqueles que por problemas econômicos não obtinham. A EJA os ajuda a ter novas chances no meio social, pois o aprender é fundamental na vida de qualquer indivíduo.
Concluo afirmando que a Educação transforma vidas, promove oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal e reconhecimento na sociedade. A pedagogia revolucionária de Paulo Freire, era assim definida:
A pedagogia, como pedagogia humana libertadora, terá dois elementos distintos. O primeiro, em que os oprimidos vão revelando o mundo da opressão e vão comprometendo-se na práxis; o segundo, em que, transformada a realidade opressiva, esta pedagogia deixa de ser a do oprimido e passa a ser a pedagogia dos homens em processo de permanente libertação. (FREIRE, 1983, p. 44).
REFERÊNCIAS
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1 Nome dos acadêmicos: Andriele Luisa Becker, Camila Luiza Johann e Jordana Raquel Junges
2 Nome do Professor tutor externo: Patrícia Inael de Borba Manganelli
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (PED3520) – Prática Interdisciplinar: Educação de Jovens e Adultos – 08/11/21

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