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Aulas-de-11-20-Direito-Tributário-1-1

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FACULDADE FUTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
APOSTILA 
PORTUGUÊS II 
 
 
 
 VOTUPORANGA – SP 
 
 
 
1 PRINCÍPIO DA ISONOMIA OU IGUALDADE 
Decorre do princípio igualdade, segundo o qual todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza (artigo 5º caput da CF/88). De acordo com o 
princípio não pode haver diferença de tratamento entre pessoas que se encontrem em 
situação equivalente. 
No campo tributário, a Constituição Federal de 1988 em seu art. 150, inciso II é 
clara em vedar tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função 
por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos. 
Com base neste princípio é possível estabelecer diferenças tributárias entre 
pessoas que se encontrem em situação desigual. A legislação deve, com base na 
capacidade econômica do contribuinte, diferenciar os que possuem maior poder para 
pagar tributos dos que são hiposuficientes. Exemplo da aplicação deste princípio é o 
imposto de renda que tem alíquotas progressivas de acordo com as faixas de renda. 
Outra decorrência do princípio da isonomia é a impossibilidade da concessão 
de vantagens tributárias fundadas em privilégios pessoais, bem como a necessidade 
de que haja uniformidade na cobrança dos tributos (art. 151, I da Constituição federal. 
 
Art. 151. É vedado à União: 
 
I - Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou 
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito 
Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão 
de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; 
 
 
 
 
Aulas de 11 – 20 
 
 
 
Fonte: www.revistaforum.com.br 
 
2 PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI (ART. 150, III) 
 
Fonte: www.inconfidenciaribeirao.com 
 
Como regra as leis produzem efeitos a partir de sua publicação, todavia não há 
impedimento para que esta produza efeitos passados, desde que expressamente 
previsto no texto sua retroatividade e não atinja direito adquirido, ato jurídico perfeito 
e coisa julgada. A regra da irretroatividade está calcada na segurança jurídica, um dos 
pilares do Estado Democrático de Direito, não podendo a lei retroagir para alcança 
fatos anteriores a sua vigência. Assim, a aplicação retroativa será sempre de forma a 
beneficiar aquele que sofre seus efeitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No campo tributário, o art. 150, III, alínea “a” impede a retroatividade da lei 
tributária que institua ou aumente tributo. Desta forma, os fatos ocorridos antes da lei 
que houver instituído ou majorado o tributo não estarão sob os efeitos desta nova 
legislação. Ressalte-se que há possibilidade de retroatividade da lei no Direito 
Tributário, nos casos previstos no artigo 106 do CTN, que tratam da retroatividade da 
lei é mais benéfica ao contribuinte. 
3 PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE 
É princípio tipicamente tributário, pois só projeta efeitos no campo dos tributos. 
A razão de ser do princípio da anterioridade é a segurança jurídica, pois objetiva evitar 
que o contribuinte seja colhido de surpresa pela norma tributaria, por uma despesa 
que não estava prevista em seu orçamento. O princípio abrange duas formas de 
anterioridade: a do exercício e a nonagesimal ou mitigada, conforme estabelece o art. 
150, III, alínea “b” e “c” da Constituição. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) No mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou; 
b) Antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto 
na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 
19.12.2003) 
De acordo como o princípio a lei que cria ou aumenta um tributo somente 
produzirá efeitos após decorridos noventa dias de sua publicação e a partir do 
exercício seguinte ao que foi publicada. 
O prazo da alínea “b” e ”c” são contados concomitantemente, de forma que a 
lei somente produzirá no início do exercício seguinte ao que foi publicada se houver 
decorrido 90 dias. 
 
Exemplo: 
 
a) Havendo aumento de um tributo por uma lei publicada no mês de julho, 
a cobrança poderá ocorrer a partir de 1º de janeiro do ano posterior. 
Nesta data terá ocorrido a mudança de exercício, bem com decorridos 
noventa dias. 
b) Já no caso de uma lei publicada no dia de 15 de novembro sua cobrança 
somente poderá ocorrer a partir de 12 de fevereiro do ano seguinte, 
quando terá transcorrido o prazo de 90 dias e a mudança de exercício. 
 
O objetivo do princípio é evitar surpreender o contribuinte com uma obrigação 
para a qual não se programou, razão pela qual também é conhecido como princípio 
da não- surpresa. Ocorre que o referido princípio não é absoluto, admitindo exceções 
previstas no artigo 150, §1º da Constituição. Traçando um quadro didático deste 
parágrafo temos que: 
 
a) Estão excluídos do princípio da anterioridade do exercício e da 
anterioridade nonagesimal os seguintes tributos: 
• Art. 148, I, CF/88 - Empréstimo Compulsório para atender despesas 
extraordinárias decorrentes de calamidade pública e guerra (art.); 
• Art. 153, I, II e V, CF/88 - Impostos incidentes sobre importação (II), 
exportação (IE) e operações crédito, câmbio, seguro ou relativas a títulos 
e valores mobiliários (IOF); 
• Art. 154, II, CF/88 – Imposto extraordinário de Guerra. 
 
b) Estão excluídos da anterioridade do exercício os seguintes tributos 
 
 
• Art. 153, IV da CF/88 - incidente sobre produtos 
industrializados (IPI). 
• Art. 177, §4º, I, “b” da CF/88 – a mudança de alíquota da 
CIDE incidente sobre importação ou comercialização de 
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e 
álcool combustível. 
 
c) Estão excluídos da anterioridade nonagesimal: 
 
• Art. 153, iii cf/88 – imposto sobre a renda e proventos de qualquer 
natureza (ir). 
• Fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos artigos 155, iii e 
156, i da cf/88 – imposto sobre propriedade de veículo automotor (ipva) 
e imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (iptu). 
 
As exceções estabelecidas na Constituição têm fundamento no fato do Estado 
utilizar o tributo de forma extrafiscal, como instrumento de intervenção na economia. 
4 PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DE TRIBUTO COM EFEITO DE CONFISCO 
Previsto no artigo 150, IV da Constituição Federal/88, estabelece uma garantia 
ao contribuinte, ao impedir que o Estado chegue ao ponto de expropriá-lo de seu 
patrimônio ou renda. O princípio é auto-explicativo, não podendo o tributo confiscar o 
patrimônio do contribuinte, excedendo seu poder econômico. 
A dificuldade é saber em que momento o tributo se torna confiscatório. No 
julgamento da ADI-MC nº 2010/DF entenderam que a Lei nº 9.783/99, ao criar o 
adicional de 9% ou 14% sobre as contribuições previdenciárias infringiu o princípio do 
não confisco. Salientaram que o exame do efeito confiscatório deve ser feito em 
relação à totalidade da carga tributária criada por determinado ente público incidente 
sobre a capacidade econômica do contribuinte. O exame se faz pelos conjuntos de 
tributos incidentes sobre o contribuinte (seus bens e rendas) e não de forma isolada 
para cada tributo. 
5 PRINCÍPIO DA NÃO LIMITAÇÃO DE TRÁFEGO 
Previsto no art. 150, V da CF/88 este princípio veda o estabelecimento de 
limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais,ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas 
pelo Poder Público. Não pode o poder público instituir um imposto que limite o tráfego. 
A cobrança do pedágio não se revela inconstitucional por dois motivos. 
Esta obrigação não tem natureza tributário, sendo considerada preço público, ademais 
a constituição ressalvou a possibilidade de sua cobrança. 
6 PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE 
Princípio que inicialmente aplicava-se apenas aos impostos sobre consumo (IPI 
e ICMS), de competência residual e outras fontes de custeio previdenciárias. 
Posteriormente este princípio foi ampliado para abarcar as contribuições sociais (art. 
195, §12 da CF/88). De acordo com o princípio, o valor devido em uma operação será 
compensado com o que foi pago na operação anterior. Com isto evita-se a incidência 
do imposto em cascata, o que agravaria a carga tributária. 
7 PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE 
É um princípio decorrente da capacidade contributiva e da isonomia. Aplica-se 
obrigatoriamente ao IPI e de forma faculdade ao ICMS, estabelecendo que a alíquota 
do imposto será inversamente proporcional à essencialidade do produto. Assim, 
quanto mais essencial o produto (gêneros de primeira necessidade) menor será o 
imposto. 
8 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA 
Aplicável aos impostos, este princípio determina que o contribuinte deve ter 
conhecimento dos valores que está pagamento a título de tributo quando adquire um 
bem ou serviço. Trata-se de uma decorrência do direito de informação que tem o 
consumidor.

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