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@laismazzini CULTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO DO CONHECIMENTO Implantar a Gestão do Conhecimento representa implantar uma mudança na organização. E como toda mudança, afeta as pessoas e requer planejamento. 1. descongelamento da situação vigente (que é um estado de equilíbrio); 2. passagem para a nova condição (movimento); e 3. recongelamento para a nova situação (LEWIN, 1952 apud ROTHMANN; COOPER, 2009). 1) as forças propulsoras para a nova situação devem ser aumentadas; 2) as forças restritivas precisam ser reduzidas; e 3) combinar as duas formas. Compreendida a necessidade de mudança, é preciso convencer as pessoas sobre a exequibilidade da mudança, o que pode ser realizado por projeto piloto, envolvendo-as nesse processo para compreenderem a validade da mudança. Finalmente, envolve estabilizar as mudanças, auxiliando as pessoas a incorporar as novas atividades às suas rotinas. Então, o processo de mudança deve ser gerenciado, pois essa transformação implica em aprendizado de novas atitudes e comportamentos (ROTHMANN; COOPER, 2009). 1) estabelecer um sentido de urgência por meio da criação de uma razão convincente de que a mudança é necessária (exemplos: queda nas vendas e aumento de custos); 2) formar uma coalizão com força suficiente para liderar a mudança; 3) criar uma visão para direcionar a mudança e estratégias para atingir essa visão; 4) comunicar a visão a toda a organização; 5) dar autonomia às pessoas para buscarem a visão, removendo barreiras à mudança e incentivando riscos e a busca de soluções criativas para os problemas; 6) criar, planejar e recompensar “vitórias” de curto prazo que encaminhem a organização para a nova visão; 7) consolidar as melhorias, reavaliar as mudanças e fazer os ajustes necessários nos novos programas; e 8) reforçar as mudanças por meio da demonstração do relacionamento entre os novos comportamentos e o sucesso da organização. → Os quatro primeiros passos referem-se à etapa de descongelamento; 5, 6 e 7 representam o movimento para a mudança; e o passo 8 é o recongelamento. → Superior - refere-se à estrutura material, (o prédio e seu layout, máquinas e os bens móveis e imóveis); é a parte visível da empresa e em curto prazo é mais fácil de ser mudada; @laismazzini → intermediário - O nível intermediário compõe-se de dois degraus. E o superior representa a parte lógica (estratégias, sistemas, tecnologias, estrutura), apresentando, também, as mudanças e adaptações ocorrendo com maior fluidez. O degrau inferior considera o padrão estabelecido de comportamento organizacional. Nesse ponto fica mais difícil implantar mudanças, pois mudar comportamentos é bem mais difícil e demanda maior tempo; → inferior - A base da pirâmide, com maior resistência às mudanças, é formada pelos seguintes pressupostos básicos: crenças, valores e normas que formam a cultura da organização. É o nível mais difícil de mudar, entretanto, é a parte que move toda a pirâmide (INAZAWA, 2009). @laismazzini a. ritual de passagem (integração de um novo funcionário, aposentadoria); b. ritual de degradação (“fritar” alguém, demitir); c. ritual de confirmação (reconhecimento); d. ritual de renovação (programas de qualidade de vida); e. ritual de redução de conflitos (reuniões); e f. ritual de integração (happy hour, comemorações natalinas). • execução de tarefas com eficácia e competência, demonstrando espírito de colaboração, habilidade, dedicação, profissionalismo e capacidade de iniciativa. • valor centralizado e autoritário que dificulta o crescimento profissional e o reconhecimento do fator humano. • valorização prioritária da competência, do desempenho e da eficácia individuais na execução de tarefas para a obtenção dos objetivos desejados. • valorização da satisfação e da motivação. • são voltadas ao planejamento estratégico, tomada de decisões e atendimento ao cliente externo. • vinculadas aos clientes internos. • favorecem a satisfação e a coesão interna. As organizações mais bem sucedidas têm visão e orientação por valores e buscam alinhamento entre os valores pessoais e organizacionais. Dessa forma, tornam-se sustentáveis (BARRETT, 2000 apud HALLAK; RODRIGUEZ; LIMEIRA, 2013). (2009 apud CORRÊA; GUEVARA, 2013). → Tudo o que focamos na vida pessoal é reflexo da consciência individual e tudo o que uma organização foca é reflexo da consciência coletiva. Nesse modelo, ( ) focam nas necessidades básicas de sobrevivência, enfatizando os próprios interesses da organização e de seus acionistas. ( ) focam nos interesses que visam o bem comum dos stakeholders. Vale dizer que transformação; é quando ocorre a transição de hierarquias autoritárias e rígidas para sistemas de governança, que proporcionam poder e autonomia aos colaboradores. Segundo o mesmo autor (2006 apud HALLAK; RODRIGUEZ; LIMEIRA, 2013), para serem bem sucedidas, as pessoas devem aprender e satisfazer todas as necessidades. Por sua vez, as organizações precisam aprender a satisfazer as pessoas em cada um dos níveis de consciência. @laismazzini → Pesquisas têm evidenciado que os colaboradores que mantêm valores coerentes com os valores da organização em que trabalham são mais produtivos e satisfeitos; e manter valores coerentes com os valores organizacionais evitam conflitos, frustração e não produtividade. a. a crença na possibilidade de uma organização gerir o ambiente em que está inserido; b. o fato de as pessoas compreenderem e desejarem modificar o ambiente; c. a crença de que as pessoas podem crescer individualmente e como grupo; d. a ideia de que as atividades grupais podem gerar e implementar soluções; e. a preocupação com o futuro organizacional; f. a percepção de que a criação, a tolerância e o respeito de diversificadas subculturas organizacionais permitem gerar soluções aos problemas; g. a necessidade permanente de análise das múltiplas questões que envolvem as organizações, que exigem pensar esses fatores de forma inter-relacionada → , “trabalhando” os modelos mentais das pessoas e → , por intermédio do estilo gerencial dos gestores: @laismazzini a) contratando e mantendo profissionais com perfil alinhado às necessidades da organização; b) socializando/integrando os colaboradores conforme o modo de pensar e agir voltado à GC; c) redefinindo processos e rotinas que apoiem a efetiva GC (RICHTER, 2008). a política básica é de que as pessoas têm acesso amplo às informações e conhecimento; e há investimentos em tecnologias que aproximam a comunicação entre as pessoas, compartilhamento de informações e contato pessoal. a. o espaço físico sem divisórias, pois facilitam o contato; b. a comunicação informal; c. o processo decisório quando as pessoas participam desde a fase inicial da coleta de informações. Somente será possível implantar e realizar a GC (VALENTIM, 2003) se a CO for favorável em relação a ela, pois é o melhor caminho para implantar a GC. Essa é uma tarefa difícil, porque as pessoas acreditam que compartilhar conhecimento é perda de poder. Trabalhar aspectos da CO para implantar a GC demanda tempo, energia e planejamento. a. diagnosticar os fluxos informais naturais de comunicação entre as pessoas ou células de trabalho; b. mapear quais são os setores/processos envolvidos e com que finalidade há socialização/compartilhamento de conhecimento; e c. verificar se há transferência/ criação de conhecimento entre as pessoas. @laismazzini • falta de visão e objetivos compartilhados, ocasionando falta de compartilhamento de conhecimentos; • falta de estímulo às pessoas desenvolverem relacionamentos e socialização de conhecimentos; • regras rígidas de controle por parte da organização; e • ausência de políticas de gestãode pessoas para criação de vínculos com colaboradores. Referência: Gestão do conhecimento - Yaeko Ozaki e Marcia Eloisa Avona
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