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Caso Clínico Rinossinusites Caso Clínico 1: Paciente masculino, 22 anos, natural e residente de São Paulo, engenheiro, católico, casado, refere que há 2 dias iniciou quadro de febre não aferida, cefaleia frontal, tosse, rinorréia amarelada. Há 1 ano fez tratamento para um quadro clínico semelhante, mas não lembra qual medicamento usou. Também tem rinite alérgica e usa antialérgico nas crises, apenas quando entra em contato com muita poeira ou mofo. A última crise foi há cerca de 2 meses. Tax: 37,5° C, bom estado geral, hidratado, corado, oroscopia: presença de secreção branca amarelada na orofaringe (gotejamento pós-nasal). 1. Diante da principal hipótese diagnóstica é correto afirmar que: a) Como ele apresentou 2 episódios em 1 ano, o quadro será classificado como aplicado b) Podem estar presentes anosmia e tinnitus c) O principal agente etiológico é Moraxella catarrhalis d) O tratamento de escolha é Levofloxacina 2. Em relação ao caso do paciente de 33 anos, das opções abaixo qual a melhor conduta diagnóstica? a) Solicitar radiografia de seios da face b) Solicitar tomografia de seios da face e crânio c) Não há necessidade de exames complementares d) Coletar hemoculturas 3. Em relação ao caso anterior, estaria indicado início de antimicrobiano se houvesse (pode ter mais de uma opção): a) Infecção prévia comprovada por covid b) Sinais e sintomas persistentes há mais de 10 dias sem melhora c) Sintomas com curso bifásico (melhora inicial com posterior piora) em um período de cerca de 10 dias d) Presença de febre e secreção nasal Caso Clínico 2: Paciente com rinossinusite crônica ou recorrente pode apresentar episódios de reagudização que devem ser tratados adequadamente. Após resolução, qual exame estaria indicado para melhor investigação do caso? TC de seios da face (padrão ouro). Caso Clínico 3: Paciente do sexo masculino, 25 anos, chega ao consultório com queixa de pressão facial intensa, congestão nasal e anosmia há 13 dias. Relata usar descongestionantes tópicos rotineiramente, mas nega melhora do quadro atual com a substância. 1. Qual é a principal hipótese diagnóstica do caso? Há necessidade de algum exame complementar para atestar a sua hipótese? A principal hipótese diagnóstica é rinossinusite aguda bacteriana e não é necessário solicitar exames de imagem. 2. O paciente tem indicação de fazer antibioticoterapia? Se sim, o que podemos utilizar? Sim, podemos utilizar Amoxicilina durante 10 dias; Associar com Clavulanato se: casos de repetição, uso de ATB nas últimas 4 semanas, tratamento refratário; Cefalosporina - Claritromicina (alérgicos a Amoxicilina). Caso Clínico 4: Bianca, 46 anos, atópica desde a sua juventude, chega ao consultório com queixa de pressão facial intensa e anosmia há 13 semanas. Nega comorbidades, febre e tosse. 1. Qual é a principal hipótese diagnóstica do caso e diga se há necessidade de algum exame complementar. Trata-se de uma rinossinusite crônica e, neste caso, devemos solicitar tomografia de seios paranasais / face. Caso Clínico 5: Patricia, 26 anos, estudante e moradora do Rio de Janeiro. Relata estar a 15 semanas com tosse persistente, rinorreia e obstrução nasal. O otorrino, suspeitando do diagnóstico de rinossinusite crônica solicitou uma TC de face e decidiu realizar uma rinoscopia. 1. Quais achados são esperados de se encontrar na rinoscopia? Hiperemia e edema de mucosa nasal, pólipos e rinorreia purulenta. 2. Assinale as alternativas que contém afirmativas verdadeiras sobre as rinossinusites: a) Na suspeita de rinossinusite crônica é mandatório solicitar tomografia computadorizada b) No caso de uma rinossinusite crônica o tratamento deve ser feito com amoxicilina durante 7 dias + descongestionantes tópicos c) A obstrução mecânica do complexo ostiomeatal é um dos fatores predisponentes de rinossinusite d) A rinossinusite é classificada como aguda quando seus sintomas duram mais de 12 semanas e) O tratamento da rinossinusite crônica geralmente é cirúrgico Caso Clínico 6: João, um homem de 30 anos, apresenta um histórico de nariz entupido, dor de cabeça, dor facial e tosse há uma semana. ele também tem sentido um pouco de febre e mal-estar geral. João acredita que pode estar com uma gripe, mas sua condição piorou nos últimos dias, e ele decide procurar atendimento médico. Exame físico revela dor à palpação da área do seio frontal, com edema e vermelhidão no local. A mucosa nasal está hiperemiada, e há uma pequena quantidade de muco viscoso na nasofaringe. O exame da garganta não apresenta anormalidades. 1. Qual o diagnóstico provável e tratamento recomendado para João? Viral - Rinovírus, influenza, parainfluenza; Resolução dos sintomas de 7 a 10 dias; Quando há febre, normalmente ocorre no início do quadro, desaparecendo nas primeiras 48h; Tratamento: suporte.
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