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União Metropolitana de Educação e Cultura Faculdade de Ciências Agrárias e da Saúde Curso de Odontologia Clínica Integrada de Atenção ao PNE Lauro de Freitas 2015 Docentes: Anderson Maciel, Caliandra Araujo, Isabela Almeida, Jorge Moreira, Mariana Carvalho, Norma Sampaio. Discentes: Adriana Azevedo, Gisele Pinheiro, Grazielle Santana, Ícaro Sampaio, Ingrid Sepúlveda, Micaela Zenni, Nicholas Trajano, Taiana Guimarães. DEFICIÊNCIAS SENSORIAIS INTRODUÇÃO Os deficientes sensoriais apresentam limitações e ausência de um dos órgãos dos sentidos, necessitando de um atendimento odontológico diferenciado, onde o Cirurgião- Dentista é responsável por estabelecer uma via de comunicação com o paciente, atuando com sua sensibilidade e perspicácia para desenvolver um tratamento com eficácia clínica. OBJETIVO Apresentar as peculiaridades dos pacientes especiais com deficiências sensoriais, e mostrar a importância desse conhecimento na formação e atuação profissional do Cirurgião-Dentista, quebrando as barreiras que limitam o atendimento odontológico. CONCEITO A deficiência sensorial é definida como a redução na capacidade receptora dos estímulos por qualquer um dos órgãos dos sentidos (VARELLIS, 2013). Projeto “Ver com as Mãos” (Curitiba, 2013) – apoio aos deficientes visuais. CLASSIFICAÇÃO I. DEFICIÊNCIA AUDITIVA II. DEFICIÊNCIA VISUAL III. DEFICIÊNCIA AUDITIVA ASSOCIADA A VISUAL DEFICIÊNCIA AUDITIVA Incapacidade parcial ou total de se compreender a fala através do ouvido. Classificação : Quanto ao momento : 1. Período Pré – Natal 2. Período Perinatal 3. Período Pós – Natal Quanto à origem : 1. Hereditária 2. Não – Hereditária Quanto ao local : 1. Sistema Condutivo 2. Sistema Neurossensorial 3. Sistema Nervoso Central (VARELLIS, 2013). DEFICIÊNCIA AUDITIVA Grau: I. Normal: 0 a 25 dBNA II. Leve: 26 a 40 dBNA III. Moderada: 41 a 55 dBNA IV. Severa: 56 a 70 Dbna V. Profunda: Acima de 71 Dbna Diagnóstico diferencial 1. Congênita ou tardia Genética ou não-genética (VARELLIS, 2013). I. USO DE VISEIRA TRANSPARENTE NO ATENDIMENTO CLÍNICO CONDUTA ODONTOLÓGICA (HADDAD, 2007). II. USO DA LÍNGUA DOS SINAIS (LIBRAS) NO ATENDIMENTO (HADDAD, 2007). DEFICIÊNCIA VISUAL A deficiência visual é definida como uma limitação da capacidade visual, que inclui os cegos totais, caracterizados pela ausência de percepção da luz, devido à falta de sensação ocular, e os portadores de visão sub-normal, que necessitam de esforço para enxergar os objetos e não conseguem observá-los nitidamente (BATISTA, 2003). DEFICIÊNCIA VISUAL Deficientes visuais são capazes de manter adequada a própria saúde bucal, desde que seja fornecida motivação particularizada (BATISTA, 2003). Os deficientes visuais apresentam, geralmente, o mesmo padrão estomatológico dos pacientes não deficientes. Entretanto, a prevalência de doença periodontal pode ser mais elevada pela dificuldade de alcançar uma higiene bucal adequada sem o feedback visual (BATISTA, 2003). CONDUTA ODONTOLÓGICA I. USO DO ALFABETO MANUAL (HADDAD, 2007). DEFICIÊNCIA AUDITIVA ASSOCIADA A VISUAL A deficiência sensorial que envolve os órgãos dos sentidos auditivo e visual, é conhecida como “surdo-cegueira”, onde a deficiência auditiva provoca depravações de função visual com redução da visão até a cegueira . Classificação: • Surdo – cego pré-linguísto •Surdo – cego pós–linguístico Etiologias : • Genética •Pré – Natal •Lesões Neonatais •Adquirida ( VARELLIS, 2013) CONDUTA ODONTOLÓGICA Familiarizar o paciente com o ambiente , equipe e profissional. Orientação de higiene oral aos pais , responsáveis ou cuidadores. Tranquilizar os pacientes por meio de contatos físicos, como mão no ombro e aperto de mão. Determinar consultas de maior duração, com tempo adicional de 10 a 15minutos. Orientar sobre o local de descanso de braço e das pernas e encosto da cadeira odontológica. Orientar a higiene oral utilizando dedeiras de borracha e, em seguida, com a escova dental, ou com modelo de gesso e escova, com as mãos do paciente sobre as mãos do profissional, que realizará os movimentos. Marcar consultas bimensais para profilaxia e reforço da prevenção. CONSIDERAÇÕES FINAIS Paciente portador de necessidades especiais, seja qual for sua deficiência, necessita de tratamento pessoal e profissional diferenciado na sociedade em que convive. A redução na capacidade receptora dos estímulos por qualquer um dos órgãos dos sentidos, faz com que a deficiência sensorial limite algumas habilidades cognitivas e motoras do indivíduo, dificultando a realização de tarefas pessoais simples como por exemplo, a de higiene pessoal. REFERÊNCIAS CAMPOS, Cerise de Castro; FRAZÃO, Bruna Borges; SADDI, Gabriela Lopes; MORAIS, Liliane Assis; Ferreira, Marília Garcia; SETÚBAL, Paula Cristina de Oliveira; ALCANTARA, Raquel Teles. Manual Prático Para O Atendimento Odontológico De Pacientes Com Necessidades Especiais. Faculdade de Odontologia UFG, Goiânia, 2009. CARVALHO, Ana C. P.; FIGUEIRA Luis C. G.; UTUMI, Estevam R.; OLIVEIRA Claudio O.; SILVA Leopoldo P. N.; PEDRON, Irineu G. Considerações no tratamento odontológico e periodontal do paciente deficiente visual. Revista Odontologica Brasileira Central, v.19, n.49, p.97-100, 2010. COELHO, Bruna Bonacin; OSÓRIO Suzimara dos Reis. Atendimento Odontológico para Crianças Portadoras de Deficiência Visual. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v.8, n.2, p.47-50,set/nov , 2014. Ferreira MCD, Haddad AS. Deficiências sensoriais e de comunicação. In: Haddad, AS. Odontologia para pacientes com necessidades especiais. São Paulo: Editora Santos; 2007. p. 253-61. MATOS, Fernando. Tratamentos para Deficiência Visual. News Medical- The Lastest Developments in Life Sciences e Medicine. Jun 28, 2012. MATOS, Fernando. Tratamento de perda auditiva. News Medical- The Lastest Developments in Life Sciences e Medicine. Sep 11, 2012. ODONTOPNE. Odontologia para pacientes com necessidades especiais. Disponível em: <http://www.odontopne.com.br>. Acesso em 31 de maio 2015. OLIVEIRA, Luiza Maria Borges; SDH/PR; SNPD; Coordenação-Geral do Sistema de Informação sobre a Pessoa com Deficiência. Cartilha do Censo 2010 – Pessoas com Deficiência. Brasília: SDH-PR/SNPD, 2012. UNASUS; UFPE. Profissionais de saúde bucal são capacitados para o atendimento de pessoas com deficiência. Disponível em: <http:// http://www.manaus.am.gov.br/2014/02/24/profissionais-de-saude-bucal-sao-capacitados-para-o-atendimento-de- pessoas-com-deficiencias/>. Acesso em 03 de junho 2015. VARELLIS, Maria Lucia Zarvos. O Paciente com Necessidades Especiais na Odontologia: Manual Prático. 2ª Ed. São Paulo: Santos, 2013. OBRIGADO PELA ATENÇÃO !
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